Filho dirige-se a mim com ar grave e controlador:
- Estiveste a beber?!
Eu (surpreendida): Não! Porquê?!
- Vi-te a dançar malucamente...
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Tenho um exercício para vocês fazerem mas, como é muito difícil, é necessário que se concentrem!
Estão prontos? Ok! Então, vamos lá:
Vamos imaginar que este é o avesso do casaco de Maman
Vamos imaginar que este é o avesso do casaco de Maman
Já imaginaram? Boa...
Agora, vamos imaginar Cánis
Estão a conseguir? (esta é fácil! Até vocês conseguem)
Agora, vamos imaginar como Cánis vê o casaco de Maman
Estão a safar-se com esta difícil tarefa? (bem, bem! Qualquer dia, com tanta imaginação, até se tornam políticos...)
Para finalizar e porque sei que já devem estar com a cabeça em àgua, vamos imaginar Maman dentro do casaco... Já está? Agora, imaginem a interacção de Cánis com Maman e seu casaco. Estão a conseguir chegar à imagem? Sim? Então, parem... é demasiado aterrador...
Deverei chamar a polícia?
Vi agora um senhor muito bem posto que, depois de roubar as moedas todas de um pedinte e de lhe dar vários pontapés no queixo, disse:
- O quê?! Estás a dizer que não aguentas mais austeridade?! Ai aguentas, aguentas...
O pobrezinho ainda tentou acalmar o senhor, suplicando:
- Fernando pára! Não tenho mais para te dar...
O pobrezinho ainda tentou acalmar o senhor, suplicando:
- Fernando pára! Não tenho mais para te dar...
O senhor (que, aparentemente, se chamava Fernando) não ficou nada comovido com as súplicas e, depois de lhe dar mais uma biqueirada, acrescentou com desdém:
- Seu pobre nojento!
Oh pah… A criminalidade está, de facto, a aumentar… eu fiquei com tanto medo de andar com dinheiro na carteira, que entrei imediatamente numa agência do BPI e depositei, de imediato, os últimos vinte euros que me restavam…
Não tem nada a ver com este assunto, mas... vejam-me só ISTO...
Não tem nada a ver com este assunto, mas... vejam-me só ISTO...
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Eu tenho de ter um problema psicológico muito grave...
É que isto acontece-me sempre... ora vejamos:
É necessário fazer um qualquer handy-craft para a escola, neste caso concreto, fatiotas de fantasma para um grupo alargado de meninos. Algo inexplicável acontece em mim, e eu vejo o meu dedo a levantar-se e a minha boca profere as seguintes palavras:
- Eu faço!
A sério pessoas! Eu faço?! O que é que se passa comigo?! Como é que eu digo uma coisa destas?!
E pronto... as outras mães sentem-se a fazer-me um grande favor! Coitadinha, pensam elas, gosta tanto de fazer estas coisas... vamos deixá-la... e, lá está, cá estou eu a fazer inúmeros fatos e a pensar o que raio é isto?! O QUE RAIO FUI EU FAZER?! E, depois, penso nas outras mães, sentadinhas nos respectivos sofás a sentir-se deveras magnânimas por me terem DEIXADO ficar com esta tarefa! E reparem, a culpa é toda minha... é do meu próprio corpo, que ganha vida própria nestas situações e, contra a minha própria vontade, propõe-se a desenvolver tarefas ciclópicas.
Vá lá que, para a próxima, quando eu me oferecer (porque eu sei que isso vai voltar a acontecer! aparentemente, é mais forte do que eu...) as outras mães pensarão duas vezes antes de me fazer a vontade... é que, quando isso voltar a suceder, elas ainda vão estar recordadas do dia em que eu me ofereci para fazer fatiotas de fantasma e apareci com inúmeros trajes do ku-klux-klan...
Graças a Deus!
Graças a Deus que esta sex shop, em Times Square, se manteve aberta durante a passagem do furacão Sandy! Imaginem lá se alguém, no decorrer do furacão, tinha uma urgência súbita de aquisição de sex toys e não tinha onde ir?!
Temo o pior...
Se os repórteres portugueses assistiram, com atenção, aos directos dos jornalistas americanos sobre a passagem do furacão Sandy, no próximo Verão, vão fazer as reportagens dos incêndios directamente do interior das labaredas...
Pequena Cutxi Report
Pequena Cutxi selvaticamente abandonada no meio de uma auto-estrada de cinco faixas e imediatamente substituída por animal de última tendência! Vocês não julgavam que me iam apanhar novamente num revés de estilo, pois não?
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Sempre tive a mania das grandezas...
É, certamente, devido à colossal percepção que tenho de mim própria, que compro roupa dois números acima do meu…
Já não bastavam as sabrinas a cair-me dos pés (a que hoje resolvi voltar a dar uso), também tenho as calças a escorregar-me pela cintura abaixo…
Adenda: Fui buscar filha e quando estava a atravessar a estrada para voltar (a correr para fugir da chuva), perdi uma sabrina no meio da rua. Por sorte, consegui salvá-la do atropelamento iminente e de uma morte triste e prematura...
Adenda: Fui buscar filha e quando estava a atravessar a estrada para voltar (a correr para fugir da chuva), perdi uma sabrina no meio da rua. Por sorte, consegui salvá-la do atropelamento iminente e de uma morte triste e prematura...
Alguém me arranja um padre?
Juro que não sei o que se passa com as minhas manhãs... é um vodoo, só pode! Eu acho que até podia acordar às seis da manhã que não conseguia chegar à escola de filha antes das 9h20. Pffff... às seis da manhã... parece que estou parva… eu até podia acordar às quatro. Eu até podia passar a noite toda em claro a cirandar pela casa e a adiantar o pequeno-almoço para a manhã seguinte, que alguma coisa havia de acontecer para me impedir de chegar à escola às 08h55.
Ainda no outro dia, na reunião de pais, a professora disse para as mães (repararam que ela disse especificamente "mães"...) que costumam chegar atrasadas fazerem um esforço para chegar a horas... que era importante… e, apesar de eu me ter tentado esconder atrás de uma mãe perfeita e pontual, a professora inclinou-se na cadeira (correndo, inclusivamente, perigo extremo de queda) para olhar directamente para a minha cara. Era eu a inclinar-me para trás da mãe perfeita e ela a inclinar-se no meu sentido, a espreitar-me sem qualquer pudor. A sério pessoas! Desafiámos em conjunto e sobre aquelas instáveis cadeiras, a lei da gravidade!
E eu que tento, tento, tento, todos os dias tento com mais fervor e, cada dia, obtenho piores resultados... Ao contrário de vocês, que vão melhorando os vossos tempos nas corridas ou maratonas, ou lá o que é que vocês fazem, eu... vou piorando... chego sempre quando a porta da escola já está fechada e, nem hoje que mudou a hora e que ninguém se atrasou, eu consegui cumprir o horário.
Na realidade, as minhas manhãs são como aqueles pesadelos em que uma pessoa corre, corre, corre, corre, corre... corre sem parar e não sai do mesmo sítio. São forças ocultas que me impedem. São coisas diabólicas. Foi o próprio Lúcifer que, de certeza, tomou este assunto em mãos. Tive a certeza disso quando, hoje, a nossa passagem foi contínua e ininterruptamente impedida por centenas e centenas e centenas e centenas de autocarros que ostentavam na retaguarda estes dizeres:
A sério, pessoas, depois disto... pondero, mesmo, um exorcismo...
domingo, 28 de outubro de 2012
Onde é que ele vai buscar estas coisas?!
Filho apareceu aqui na sala, há dez minutos, a dizer que se tinha esquecido de fazer os trabalhos de casa de inglês. Disse-lhe que tinha tido o fim-de-semana todo para se lembrar (e que eu lhe tinha perguntado, por mais do que uma vez, se tinha algum trabalho...) e que agora já não eram horas para os fazer. Prometi que falaria com a professora para que o deixasse fazer os trabalhos no recreio da hora do almoço, já que só tem inglês à tarde. Acabou de me chamar do quarto, para me dizer o seguinte:
- Mãe... eu não quero questionar a tua liderança de fêmea, mas... achas que podes pedir antes para ser no recreio da manhã?
Sinal de frio...
É ter o ar condicionado do carro nos vinte graus e, pela primeira vez em muitos meses, em vez de sair frio, sai calor...
Ao acordar
Filho veio ter comigo e deu-me um abraço mesmo apertado, ao mesmo tempo que exclamou:
- Ohhhh... mamma Vitus...
Eu fiquei muito feliz perante aquela declaração de amor filial e abracei-o de volta com ardor. De seguida ele pergunta-me:
- Sabes quem é a mamma Vitus? E, sem que eu tivesse tempo de responder, esclareceu-me:
- É uma senhora dos desenhos animados, que tem um bigode enorme e preto...
sábado, 27 de outubro de 2012
Tudo tem uma explicação...
Ontem tive um pequeno jantar cá em casa. Como tal, e fazendo jus à minha sofisticação, adquiri, para os meus convidados, manjares extremamente requintados, que tinham como principal objectivo deslumbrar os meus convivas com a minha arte do bem receber. Uma das entradas, escolhida com o maior dos desvelos, foi um Foie Gras de Oca con Trompetas de la Muerte (não se enervem por eu vos estar a falar em estrangeiro e vocês não perceberem nada mas, acho que fica mais bonito e, assim, vocês sentem o quão cosmopolita eu consigo ser). Assim sendo, dispus todo um cardápio gourmet numa mesa, aí incluíndo o foie gras con sus trompetas, bem como as respectivas tostinhas.
No fim do jantar, reparo que o dito foie gras continuava intacto, pelo que me questionei imediatamente sobre a falta de gosto dos meus convidados, já que a minha escolha tinha sido, evidentemente, perfeita.
E, então, pensei:
- Olha... paciência... como eu amanhã...
Hoje, e tal como havia prometido a mim própria, fui buscar o pratinho de foie gras, levei-o para a mesa e, quando me preparava para o barrar nas tostinhas, eis que me apercebo... que o dito foie gras e as suas trompetas de la muerte, se encontravam (desde sempre) envoltos em película transparente...
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Já arrumaste a mochila para amanhã?
- Vou já...
- Já arrumaste a mochila?
- Já vou...
- Já arrumaste a mochila?
Com maus modos: Jáááá...
Esta é a mochila...
arrumada...
Não se suicidem, está bem?
Se o vosso blogue ainda não está ali a bailar na barra do lado, não é porque seja verdadeiramente mau! É só porque eu e o meu talento ainda não chegámos até vós. Não chorem, está bem. Eu, um dia, ainda vos hei-de ajudar, meus pobres e infelizes desconhecidos. Vá, pronto… tenham lá calma, não desanimem, continuem aí a escrever na obscuridade que, a seu tempo, ainda vos hei-de revelar ao mundo. Pode ser que, com o meu empurrãozinho, consigam vir a ter tanto sucesso como… ahahahahah que parvoíce… desculpem-me, ia dizer como eu, mas, claro que isso é totalmente irrealista. Vá lá, sentem-se aí num cantinho que eu ainda hei-de aí chegar e, tal como o Pai Natal, ofereço-vos um saco com um bocadinho do meu potencial.
Um beijo deste vosso ídolo que vos adora (coitadinhos... são tão queridos...),
Palmier
Telefonema de pai ao final da tarde
Anunciou-me que queria falar com meu consorte para resolver um assunto extremamente urgente - o corte de uns eucaliptos que, aparentemente, poderiam, caso não se tomasse uma decisão imediata, evadir-se do terreno em questão - ao que lhe expliquei que ele não estava em casa e que, só a partir de amanhã, é que terminava um trabalho que tinha em curso e que regressaria, então, aos horários normais. Acrescentei, inadvertidamente, que consorte, nos últimos dias, tem chegado por volta das duas da manhã.
Pai: Então, vou ligar-lhe para o telemóvel.
Eu: Não vale a pena, pai... ele está numa reunião...
Pai: Mas não tem cinco minutos? (pai não concebe que não se possa interromper tudo para falar com ele)
Eu: Amanhã, pai! Amanhã! Já não falta assim tanto tempo...
Pai: Já percebi... então telefono logo!
Eu: Logo?! Mas ele não vai estar em casa. Só deve chegar lá pelas duas da manhã...
Pai: Então!? Qual é o problema? Telefono às duas!
Presumo que existam fundados receios de debandada geral das árvores ainda no decorrer da noite de hoje...
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Vamos fazer aqui uma pequena suposição...
Se eu vos pedisse para me mandarem o link do vosso próprio blogue para que eu pudesse apreciar o respectivo conteúdo (com a promessa de os publicitar aqui na barra do lado, caso gostasse. Não que alguém tivesse algum interesse em aqui publicitar o seu próprio blogue mas, enfim, trata-se de uma mera hipótese académica) e, vocês, para isso, tivessem de se auto-elogiar, explicando-me por A mais B porque razão valia mesmo a pena ler-vos, porque razão vocês eram extremamente originais, diferentes e com inúmeros atributos que os outros não têm… vocês conseguiam fazê-lo?
Ora imaginem…
“Olá,
Aconselho-te a ler o meu blog porque considero aquilo que escrevo extremamente divertido. Eu, pela parte que me toca, rio-me imenso com os meus escritos! Eu, aliás, leio apenas o meu próprio blogue por o considerar o mais original de todos, e isso faz com que o mesmo tenha, pelo menos, um atributo que os outros não têm. Tem-me a mim como leitora. Não hesites! Lê-me! Tenho a certeza ficarás tão deslumbrado comigo, como eu própria me encontro!"
Conseguem imaginar? (???)
É que a mim parece-me que, se fossem capazes, isso era razão mais do que suficiente para, assim por alto, vos excluir, para todo o sempre, das minhas leituras diárias…
Anti-fashionismo
Ontem estive com pessoa-homem da minha família que me referiu a sua dificuldade em comprar roupa. Nesse âmbito, confidenciou-me que, aqui há pouco tempo, deslocou-se a uma loja que vendia roupa tanto para homem como para mulher, à procura de umas calças. Ao avistar o artigo pretendido, escolheu o tamanho correcto e dirigiu-se aos provadores, não sem antes notar olhares de soslaio por parte de vários elementos do sexo feminino que por ali se encontravam. Já nos provadores, familiar-homem vestiu as calças e, quando tentou apertar o botão, percebeu, repentinamente, que o modelo de eleição era de mulher. Ruborizado com o seu erro (e percebendo, de imediato, os olhares de reprovação de que fora alvo) vestiu a sua indumentária de macho, saiu do provador e atirou com as calças de mulher (que minutos antes tinha escolhido com tanto desvelo), com revolta, para cima de um monte de roupa, não sem antes sussurrar, com um ranger de dentes "que nojo!". Depois disto, disse nunca mais ter entrado numa loja assim. Que só entra em lojas que vendam apenas roupa de homem. Disse: Assim, posso escolher as calças à minha vontade e, quando as encontro, posso segurar-lhes sem medo e dizer calmamente enquanto lhes sinto o toque “estas sim… são umas boas calças!”
Depois disto (e de eu já estar, praticamente, a rebolar no chão a rir) familiar-homem, que queria que eu percebesse mesmo bem a situação por que passou, insistiu em esclarecer-me ainda melhor os seus sentimentos, pelo que acrescentou, para rematar:
- É que me senti tal e qual como quando o meu filho nasceu e, por engano, nos levaram para o quarto o bebé errado. Enquanto o avô observava o bebé, perguntando para o ar, "onde raio é que ele foi buscar este queixo", eu olhei para o berço e verifiquei que aquele, não era o meu bebé. Assim sendo, fiz um autêntico sprint com o berço pelos corredores do hospital e, chegado ao berçário, lancei o falso filho (no berço, entenda-se) em direcção à enfermeira, rangendo os dentes e sussurrando "que nojo!", ao mesmo tempo que perguntava "Afinal, onde está o meu bebé?". Quando me entregaram o bebé, senti-me bastante mais calmo e, depois de pedir desculpa ao falso filho pelas velocidades a que o submeti, suspirei de alívio e disse "este sim... é um bom bebé!".
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Porque é que eu fui acreditar em vocês?!
Fui nas vossas conversas e comprei esta porcaria desta camisa naquela loja que vocês adoram. A sério pessoas?! Como é que vocês vibram com aquilo?! O raio da camisa deve ser de terylene ou uma coisa qualquer parecida. Todo o dia a colar-se ao corpo e a produzir uma electricidade estática de tal ordem, que quase pereci electrocutada. Nunca mais, pessoas! Nunca mais... Antes o nudismo!
Hoje estou com imensas ideias!
No seguimento DISTO, estava aqui a pensar que podia escrever, eu própria, os meus próprios hate-comments, insultando-me violentamente numa base diária. Assim numa espécie de sado-masoquismo ao mais alto nível... Era sádica enquanto os escrevia e masoquista, depois... quando os fosse ler...
Estava aqui a pensar...
Que devia introduzir a moderação de comentários. É que, desta forma, vocês podem aperceber-se que eu não tenho hate-comments e, como tal, concluir que sou verdadeiramente insignificante…
Filha queria um telefone para brincar
Então, à falta de melhor, e de acordo com os critérios estéticos de filha, comprámos esta linda capa de iPhone (aquilo ali à esquerda com os ícones, é um cartão) para resolver o problema. No entanto, a verdade é que, desde que tenho este objecto em casa, deixei de me sentir segura… é que tenho fundados receios de, a qualquer momento, poder ser violentamente atacada pelo fantasma de Steve Jobs…
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
No carro
Filho: Mãe, empresta-me aí o telefone!
Eu (convencida que o queria para jogar): Para quê? Estamos quase a chegar...
Filho: Vá lá! Preciso de ver uma coisa...
Eu (ainda mais convencida que o queria para jogar): Qual coisa? Estamos mesmo a chegar...
Filho: Oh mãe... vá lá! Preciso de esclarecer uma coisa que me intrigou, hoje, na aula... sobre o algoritmo da multiplicação...
Telefone a voar imediatamente para o banco de trás.
- Oh meu pequeno Arquimedes! É para já!
Ainda sobre cães...
Estou verdadeiramente envergonhada por ter adquirido um canídeo cuja raça se encontra, claramente, fora de moda. Assim sendo, tenho tentado, por todas as formas, ocultar este aterrador deslize. Como forma de resolver esta intrincada situação em que (por minha exclusiva culpa) me vi envolvida, tive, ontem, esta maravilhosa ideia que me permite encobrir, de forma especialmente inteligente, a minha clara falta de estilo…
Não está mal, pois não?
Como acalmar Cánis, eis a questão!
É do conhecimento geral que Cánis é um cão extremamente agitado. Assim sendo, Maman, certamente inspirada pelo decorrer do julgamento de Renato Seabra, pretende proceder à castração do canídeo. Já Papai, sentindo essas dores como suas, recusa liminarmente a referida solução, alegando que Cánis se sentirá eternamente inferiorizado face aos seus semelhantes e propõe, em alternativa, um tratamento continuado com Lorenin.
Mantém-se, portanto, o impasse...
A história por detrás da fotografia do pino
Há já muito tempo (há por aí alguém - I.M. - que pode imaginar quanto) que tentava apoderar-me de um pino para vos brindar com mais uma belíssima fotografia. Tentei, até, comprar um, mas não consegui encontrar um tamanho que me servisse (eram todos pequenos). Ontem, parei o carro em frente ao Pingo Doce e, enquanto consorte foi comprar pão, eu fiquei no carro com filhos. Acontece que, de repente, vislumbro um pino perfeito ali mesmo, abandonado no meio do passeio e, literalmente, à mão de semear. Saltei do carro impelida por forças até então desconhecidas, apliquei um saco plástico na cabeça para não sujar os meus (não tão) lindos cabelos e obriguei filho (a troco de moeda de euro) a fotografar-me. Estávamos nós em plena sessão fotográfica, quando, de repente, avisto o segurança do Pingo Doce a dirigir-se a mim em passos rápidos e assustadores, dizendo de longe:
- Ei!!! Não pode mexer nisso! Isso é material do Pingo Doce!
Eu, a tremer de medo, atirei logo o pino para as mãos do senhor, que o agarrou como se de uma barra de ouro se tratasse e enfiei-me no carro trancando, de imediato, as quatro portas. Depois lembrei-me do que aconteceu àquele senhor que roubou um polvo no Pingo Doce e, ao aperceber-me que, à revelia daquela instituição, tinha tomado de empréstimo peça tão valiosa, até hiper-ventilei com aquele que poderia ter sido o meu destino.
Posto isto, resta-me, apenas, parabenizar Alexandre Soares dos Santos, pelo zelo dos seus funcionários na protecção da propriedade do grupo Jerónimo Martins.
domingo, 21 de outubro de 2012
As correrias
Eu sei que, a partir deste exacto segundo, serei definitiva e drasticamente excluída do blogo-mundo, No entanto e apesar de saber que estou a assinar a minha sentença de morte, sinto um desejo ardente de me confessar. Assim sendo, aqui vai:
- Eu não corro. Na realidade, nem sei correr. Quando tento, porque estou atrasada para qualquer coisa, as pernas vão assim para trás, de maneira estranha, quase a bater no rabo e os bracinhos ficam descontrolados e andam ao contrário das pernas e, depois, aquilo corre sempre mal.
Pronto... era isto... Ufffff.... Sinto que um peso enorme me saiu do peito, já que eu sou uma pessoa muitíssimo sincera e andava-me a custar enganar-vos desta forma. Para além do mais, é sempre bom dizer a verdade mesmo que isso traga consequências extremamente nefastas à nossa vida como, por exemplo, a saída, incentivada por um elemento da empresa de segurança privada do blogo-mundo, pela porta dos fundos. Mas, pronto, as coisas são como são e a verdade é para ser dita.
Posto isto, deixo-vos a vocês, bloggers de verdade (por contraposição a mim, blogger de pechisbeque), a minha derradeira pergunta :
- Quando vocês falam sobre as corridas em que já participaram, é normal afirmarem, como se tivessem estado numa festa divertidíssima, "O ambiente estava óptimo"?
Tio Pipoco! Francamente...
Eu acho muito bem que esteja aí, sentado na penumbra, a ler o Cemitério dos Pianos (se eu pudesse, estaria a fazer a mesmíssima coisa), mas... por amor da nossa senhora dos blogues... desde sexta feira que estou a solicitar o seu auxílio para uma resolução atempada deste gravíssimo problema que me deixou em mãos. É que eu já não sei o que hei-de fazer! Tenho ali o Ruben Patrick sentado no sofá do meu blog, a comer pastilha elástica e a fazer balões...
...
...
...
Peço desculpa pela interrupção, mas tive de lhe ir buscar uma mini e mudar o canal para a sport tv. Mas, continuando... Isto foi um fim-de-semana, absolutamente infernal. Eu já pedi uma série de vezes ao senhor Ruben Patrick para abandonar estas instalações e para se dirigir ao blog do tio Pipoco, que é onde ele realmente pertence, mas ele não parece fazer caso. Já lhe expliquei que isto é um blog sério, praticamente científico, onde se tratam assuntos extremamente complicados, que ele não tem capacidade para perceber. Mas... tio Pipoco, todas as minhas iniciativas foram destituídas de sucesso. Para além disso, tio Pipoco, peço humildemente desculpa, mas vou ter de lhe apontar inúmeras falhas na educação de Ruben Patrick... estou, inclusivamente, em crer que o tio Pipoco lhe deu demasiadas liberdades. É que, repare, ele julga-se um de nós! Veja bem tio Pipoco... insiste que aqui é que se está bem. E o pior, tio Pipoco, é que já o vi às voltas com o computador. E isso deixa-me extremamente assustada... é que, vejamos, eu demorei quase um ano para conseguir este ridículo número de admiradores e tenho um enorme temor que, com meia dúzia de palavras, Ruben Patrick destrua o profundo trabalho que desenvolvi... Espero bem que o tio Pipoco tenha um seguro de responsabilidade civil para fazer face a estas situações...
Para além do referido, tive já graves problemas conjugais, uma vez que o meu consorte está muitíssimo incomodado com a presença deste senhor no meu blog. Não parece acreditar em mim quando lhe digo que ele forçou a entrada e que eu não tenho a menor culpa do sucedido.
Assim sendo, tio Pipoco, e já que o meu apelo de Sexta-Feira foi, convenientemente, ignorado, agradeço que remova este senhor do meu blog o quanto antes. Caso já o tenha feito, rogo-lhe que ignore esta minha missiva.
Com os votos de excelentes leituras, apresento os melhores cumprimentos,
Palmier
Estou tão farta que me tapem a entrada da garagem!
Que resolvi tomar conta deste assunto pessoalmente!
P.S. Não estava era a contar que fosse tão cansativo...
Continuando o meu negócio das golas e aproveitando para enveredar pelareciclagem de artigos de vestuário
Se, porventura, tiverem um evento daqueles em que têm de se apresentar com uma cuidada indumentária, sem que, no entanto, possam despender inúmeros euros, deverão arrancar as saias de bailarina das bonecas das vossas filhas (mesmo que elas chorem incontrolavelmente) e... Voilá!
sábado, 20 de outubro de 2012
Aviso
Serve o presente para esclarecer os mais incautos que, Palmier... já não há só um. É triste eu sei... mas, calma. Não chorem! É que, tendo em conta o meu estilo inconfundível (tirando aquela vez do revés) e a minha meteórica ascensão no blogo-mundo, de imediato começaram a mover-se forças poderosíssimas no sentido de se aproveitarem do meu bom nome e reconhecido prestígio. Assim sendo, cabe-me esclarecer todos os equívocos e chamar a vossa atenção para o primeiro (de muitos) Palmier-Copy-Cat.
Nada disto teria relevância, não fosse o caso do Palmier-Copy-Cat vender serviços de estilo e eu, bem... eu não vos vendo nada porque, lá está... não tenho nada para vos vender. Eu sou um Palmier que nada comercializa (nem comercializará) neste local porque, convenhamos, vocês, para além de estarem extremamente afectados pela crise, vêm aqui para se cultivar, já que este é, obviamente, um espaço de intensa reflexão. Para além do mais, neste meu espaço de cariz profundamente intelectual só existem pessoas extremamente estilosas e eu... bem... eu jamais vos tentaria vender os meus abundantes saberes nesta matéria. Quanto mais não fosse porque uma das minhas principais aspirações é ser melhor (muito melhor) que os demais, pelo que nunca revelaria os segredos que me têm levado, dia pós dia, a conseguir sobrepor-me a todos vós.
Mas pronto... é sempre agradável que nos prestem este tipo de tributo (que eu desde já agradeço), mesmo que seja para tratar de assuntos tão triviais como a coordenação inesperada de peças de roupa...
P.S. Mais se afirma que o Palmier linkado em cima, não sabia, infelizmente, da minha existência... o que é deveras triste para mim, dado que estava convicta que era mundialmente conhecida...
Mas pronto... é sempre agradável que nos prestem este tipo de tributo (que eu desde já agradeço), mesmo que seja para tratar de assuntos tão triviais como a coordenação inesperada de peças de roupa...
P.S. Mais se afirma que o Palmier linkado em cima, não sabia, infelizmente, da minha existência... o que é deveras triste para mim, dado que estava convicta que era mundialmente conhecida...
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Tio Pipoco, tio Pipoco!
Tenho aqui o Ruben Patrick a bater-me à porta do blog, aos gritos, a dizer que, afinal, é aqui que ele pertence e eu, que não estou a perceber nada, já não sei o que hei-de fazer! Parece-me que ele está a falar de comentários de nível superior e assim...
É melhor o tio Pipoco falar com ele e tentar acalmá-lo! É que isto não se faz. Até estou assustada!
Hã?!
À esquerda a minha resposta ao convite, à direita a resposta subsequente da mãe do menino (???)
Como se criam os boatos ou, mais um bocadinho e sou raptada...
Como a carrinha da escola de filha não dá a volta junto de minha casa, contratei um senhor que passa pelo meu trabalho, leva o meu carro, apanha filha na escola, leva-a a casa e, depois, volta para me deixar o carro (uma espécie de motorista por uma hora). Acontece que, como a escola é muito perto do emprego, eu gosto de ir com ele para ver filha durante cinco minutos sendo que, de seguida e no caminho de casa, ele me deixa no trabalho.
A verdade é que saio todos os dias com ele às 16h00, hora em que termina um dos turnos aqui do estaminé e somos cuidadosamente observados por essas pessoas.
Até que podia ser (bem!) pior… mas, o boato que se criou foi o seguinte:
“As coisas estão tão más que a Doutora (conforme já tive oportunidade de vos dizer, é este o meu verdadeiro nome) até já tem de andar de guarda-costas”
E Deus escolheu o Alentejo...
para criar a vida...
com toda a calma.
P.S. E, afinal, segundo a NASA, tudo aconteceu numa pequena e pacata vila alentejana...
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Maternidade é ter a mala pejada de objectos estranhos...
Que decidem dar o ar da sua graça no momento em que nos estamos a despedir das pessoas, numa reunião que correu muitíssimo bem. Assim, ao puxar das chaves do carro de dentro da mala...
... tcharan! Observamos as restantes pessoas com o terror estampado no rosto, a dar um gigantesco salto para trás e a abrir uma clareira de metro e meio de diâmetro em nosso redor… porque não se aperceberam que o lagarto é de plástico...
Em situações como esta, deverão apresentar educadamente as vossas desculpas e explicar que é um amuleto... um espanta-crise... mesmo que ninguém perceba a graça e que arruínem toda a vossa recém-adquirida credibilidade…
Porque a vingança se serve gélida e porque os homens são tão fáceis de ludibriar...
Depois de ter sido abandonada pelo dueto cônjuge + colega de trabalho, eis que arquitectei um plano extremamente maquiavélico para o receber. Ora atentem, então, na minha elaborada estratégia:
Peguei num saco de uma sofisticada marca de lingerie que aqui tinha em casa e zás, atirei-o estrategicamente e de forma displicente para cima da cómoda do quarto. Depois... depois, foi só aguardar...
Hoje de manhã (que, ontem, nem dei pela chegada) enquanto se arranjava, cônjuge olhou em seu redor e, de repente, deu de caras com aquele saco do Demo. Confuso e praticamente com falta de ar, perguntou:
- O que é aquilo?
- Nada, nada... foram só umas coisas que comprei…
Pergunta expectável:
-Quando?
- Anteontem, acho…
-Porque é que foste comprar ESSAS coisas, se eu não estava cá?
- hã?… hum... porque… porque sim...
Cônjuge está, agora, furioso e eu… bem… eu estou feliz!
Coisa gira é...
Deixar filha na escola e trazer, por engano, o chapéu de chuva dela (minúsculo, portanto), deixando lá o meu...
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Quando estou sozinha em casa...
Aproveito para comer coisas inconfessáveis. Pão com manteiga e batatas fritas (de pacote) esmigalhadas é, apenas, um exemplo...
Coisas que podem acontecer a um(a) indivíduo(a)...
O(a) indivíduo(a) está a trabalhar e, do nada, cai-lhe, da sanca que se encontra a pairar sobre a sua cabeça, um insecto (que o(a) indivíduo(a) se recusa a ir confirmar, mas que tem fundadas suspeitas de ser daqueles pretos e duros) sobre o seu cabelo. O(a) indivíduo(a) salta da cadeira em histerismo e esfrega o cabelo de maneira descontrolada, assemelhando-se a um gorila atacado por um enxame de vespas.
O(a) indivíduo(a), com alguma esperança de se afastar da realidade, diz para os restantes indivíduos que o(a) rodeiam que não devia ser o tal insecto preto e duro, porque sentiu um bater de asas... Os outros indivíduos dizem-lhe que esses insectos pretos e duros também têm asas...
O(a) indivíduo(a) volta a sentar-se mas não consegue parar de olhar para a sanca que se encontra sobre a sua cabeça, revirando os seus olhinhos para cima em intervalos de três segundos. O(a) indivíduo(a) parece sentir ainda o insecto preto e duro no seu cabelo, pelo que passa a hora seguinte a mexer na cabeça de forma obsessiva. O(a) indivíduo(a) quase sente labaredas na cabeça. O(a) indivíduo(a) desiste e dirige-se ao lavatório do escritório, onde lava o seu cabelo...
Querido Vítor Gaspar,
Peço desculpa por ser tão insistente, mas, no seguimento do teu OE, queria dirigir-te umas parcas (que os tempos não estão para mais) palavras. Escrevo-te na qualidade de pessoa que tem uma empresa que dá trabalho a uma quantidade considerável de outras pessoas e que quer, apenas, que estejas consciente de como vai ser o próximo ano, para que, depois, não sejas surpreendido pela realidade. Assim e para que seja mais fácil para ti vou utilizar uma linda metáfora. Ora, então, cá vai:
Vamos imaginar que o ano de 2014 é uma espécie de viagem, que tem o seu início no ponto A (1 de Janeiro de 2013) e cujo objectivo é chegar ao ponto B (31 de Dezembro de 2013). Vamos imaginar que cada gestor tem de levar a sua equipa, de avião, do ponto A, para o ponto B. Vamos, agora, imaginar a equipa a entrar no avião, a sentar-se nos respectivos lugares, a apertar os cintos, cumprido escrupulosamente todas as normas de segurança. Vamos imaginar o gestor a sentar-se ao comando da aeronave. Vamos imaginar o gestor a verificar todos os botões e a assegurar-se com a torre que pode levantar voo. Vamos imaginar que o gestor descola o avião com razoável destreza e sobe em direcção aos céus até estabilizar nos nove mil metros de altitude.
Consegues agora a imaginar a vista? As nuvens gordas e fofinhas lá em baixo, o mar, lá longe, a reflectir o sol? A proximidade da morte caso alguma coisa falhe?
Sabes o que o gestor tem, agora, de comunicar à equipa? Não? Então eu digo-te. O gestor tem de pegar no microfone e dizer:
- Cara equipa, daqui fala o vosso gestor, ao comando da aeronave, tenho a comunicar-vos que, apesar de termos levantado voo, não estamos certos de ter combustível para chegar ao destino.
É isto…
Percebes o risco a que nos estás a submeter, querido Vítor?
Se precisarem de saber mais alguma coisa é só perguntarem-me... que eu sou uma espécie de Maya da política...
Já sei porque é que o Relvas se submeteu ao ultraje de ter uma educação tão rápida e barata... Porque se viu obrigado a contrabalançar a de Vítor Gaspar… extremamente demorada e caríssima…
Grande lançamento da Apple, em exclusivo para Portugal!
Tendo em conta as sérias dificuldades económicas que se avizinham, a Apple decidiu substituir, num exclusivo para Portugal, o seu famoso iPod, por uma tecnologia ligeiramente mais em conta. Apresento-vos o novíssimo:
- iGaspar
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Provavelmente, estarei prestes a ser abandonada...
Depois de vos ter exposto o meu grave problema, tenho a acrescentar que mandei uma mensagem a cônjuge há horas e ele só me telefonou agora.
Presumo que tivesse algum assunto "em mãos"...
Sinto que estou a perder uma fulgurante carreira militar quando...
Olho para a cara de um colaborador e não me lembro do nome... mas lembro-me do número de funcionário...
Então... se é só trabalho, deve estar tudo bem...
Ontem depois de me ter deitado e já com a luz apagada, o meu prezado cônjuge diz-me:
- Não te esqueceste que amanhã vou para Paris…
Eu, meia a dormir:
- Não…
Virei-me para o outro lado, para continuar o meu sono, quando, cônjuge acrescenta:
- Ah, ainda não te disse… desta vez não vou com o João… vou com a Mariana…
Eu, já em estado de alerta e com as orelhas arrebitadas:
- Quem?!
- É a responsável por esta pasta…
Já com a luz acesa e com a cauda a apontar, em posição de caça:
- E vão só os dois?!
Cônjuge a fingir um ar normalíssimo:
- Sim… porquê? É trabalho…
Eu, com o pêlo das costas todo eriçado e com os caninos de fora, pego no telefone, acedo ao site do escritório de cônjuge, procuro o nome da criatura, vejo a fotografia dela…
Esta sou eu, a seguir:
E hoje, foi assim...
Ontem, à hora de ir para a cama, filha, cheia de sono, decidiu fazer uma super birra. Ao zangar-me com ela, disse-me, furiosa:
- És feia!
Ao que respondi: Não... Eu não sou feia. Se está aqui alguém a ser feio, és tu!
Filha: Não! Eu não sou feia! Sou muito bonita...
E, quando eu penso que o assunto está terminado, filha remata, muito resoluta:
- Eu sou é má!
Já hoje de manhã, depois de ter insistido dez vezes para que desligasse a televisão e fosse lavar os dentes, sem que as minhas sucessivas chamadas de atenção surtissem qualquer efeito, peguei no comando e, zás, desliguei-a sem apelo nem agravo. Filha dirige-me, então, um olhar maléfico e atira-me as seguintes palavras:
- Tu... tu... tu és gira, mas és má!