tag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post6098145531052935487..comments2024-01-03T10:21:58.435+00:00Comments on Palmier Encoberto: Podem sacar da ponta e mola. Os contratos a termo (e vamos deixar de parte aquelas empresas que funcionam exclusivamente com base em trabalhadores Chiclete, que mastigam e chegam ao fim do prazo e deitam fora)Palmier Encobertohttp://www.blogger.com/profile/01689644506222012543noreply@blogger.comBlogger47125tag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-10188976551676822752015-04-26T11:31:24.721+01:002015-04-26T11:31:24.721+01:00:):)Palmier Encobertohttps://www.blogger.com/profile/01689644506222012543noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-59644087864004992822015-04-26T10:19:08.858+01:002015-04-26T10:19:08.858+01:00Mas alguém faz depender a sua vida profissional da...Mas alguém faz depender a sua vida profissional daquele emprego em concreto? Porque não aprender a lidar com a mudança naturalmente? Pois cá a mim ninguém me prende em nenhuma relação, seja ela de que natureza for, que não tenha saldo positivo e não me traga satisfação. Da mesma forma aceito e compreendo perfeitamente quando, por qualquer motivo, me dizem adeuzinho. <br />Se entender um despedimento realmente necessário, não quero ser um peso num posto de trabalho que já não faz sentido ou para o qual não me acham efectivamente adequada, portanto despedimento aceite. Se entender como uma jogada manhosa, também aceito pacificamente porque então sou eu que não quero colaborar com uma empresa que não saiba valorizar o seu capital humano. Portanto está tudo bem. E digo isto apesar de viver uma situação de desemprego prolongado... mas como considero que a relação laboral só pode ser uma relação em pé de igualdade, em que o trabalhador e o empregador têm que se olhar nos olhos, sei que a minha empresa-metade e eu ainda nos estamos para encontrar.Linha Rectanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-80558112567877110542015-04-24T10:46:29.188+01:002015-04-24T10:46:29.188+01:00O problema da lei é a sua interpretação. Sempre o ...O problema da lei é a sua interpretação. Sempre o foi. A intenção é boa, a intenção visa que haja o melhor para todos. No final há-de haver um sacana que se aproveita da lei com a sua chico-espertice. Se salvaguardarmos os contratos a termo surgem os tais trabalhadores pastilha elástica, se salvaguardamos os contratos duradouros fomentamos os presos ao casamento. Haja bom senso, de quem trabalha e de quem emprega. Vejamos os exemplos dos Estágios Profissionais que começam com meia dúzia de meses e podem ser prolongáveis 3 vezes, atingindo os 2 anos de contrato. É o "vira a porca e venha outra". As companhias de aviação que fazem contratos curtos e mandam a pessoa para casa um mês e contratam no mês seguinte para não as colocarem nos quadros. São só exemplos do que uma lei a este nível permiteAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-29346859650329724622015-04-24T10:05:32.803+01:002015-04-24T10:05:32.803+01:00Infelizmente, conheço bem de perto esta realidade....Infelizmente, conheço bem de perto esta realidade...<br />- Bulling, pressão psicológica, falta de ética. Enfim, verdadeiros Patrões (para não chamar esclavagistas)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-14151842903229935682015-04-23T23:48:58.716+01:002015-04-23T23:48:58.716+01:00Stantans, acho que nas empresas muito grandes, em ...Stantans, acho que nas empresas muito grandes, em que existem muitos trabalhadores, é mais fácil dispensar as pessoas sem qualquer peso na consciência. No fundo existem muitas pessoas que podem substituir um determinado trabalhador e a decisão é muitas vezes é tomada por alguém, num departamento de RH longínquo, para quem um determinado trabalhador não passa de um número. Nas PME as coisas são, muitas vezes diferentes. É que, em três anos, criam-se laços, as pessoas conhecem-se e essas decisões são mais ponderadas Palmier Encobertohttps://www.blogger.com/profile/01689644506222012543noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-72433582621954947062015-04-23T23:26:32.414+01:002015-04-23T23:26:32.414+01:00não, nem sempre. eu trabalho há mais de 3 anos com...não, nem sempre. eu trabalho há mais de 3 anos com contrato a termo incerto. e na minha empresa - que sim, é uma grande multinacional que nos paga uma miséria quando ganha milhões - 95% das pessoas é despedida passados 6 anos por não os quererem passar a efetivos, independentemente de serem competentes ou não. os outros 5% ficam porque por acaso não podem dispensar pessoas naquela altura e naquela áreastantanshttps://www.blogger.com/profile/01848104076552502742noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-49680958960883357582015-04-23T23:19:25.915+01:002015-04-23T23:19:25.915+01:00Quanto antes!Quanto antes!Pipoca Arrumadinhahttps://www.blogger.com/profile/15807300804954640796noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-55991676998235558922015-04-23T22:17:17.116+01:002015-04-23T22:17:17.116+01:00O problema das PME nem sempre são os trabalhadores...O problema das PME nem sempre são os trabalhadores. Às vezes são os trabalhadores. O Estado, os seus tentáculos (por todo o lado!), a legislação alucinante, os seus impostos e as suas taxas e taxinhas, são um problema constante.<br />Palmier Encobertohttps://www.blogger.com/profile/01689644506222012543noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-7191927951740917712015-04-23T21:59:11.864+01:002015-04-23T21:59:11.864+01:00O problema das PME não são os trabalhadores. É o s...O problema das PME não são os trabalhadores. É o seu sócio estado que as asfixia. As PME também recorrem aos maus trabalhadores que o Estado lhes subsidia. E vão rodando.SNhttps://www.blogger.com/profile/01336838862798469436noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-66367128447116128322015-04-23T20:27:55.230+01:002015-04-23T20:27:55.230+01:00Cuca, o que dizes é verdade mas... mas... ainda as...Cuca, o que dizes é verdade mas... mas... ainda assim, acho que, nos juízes, como na sociedade em geral, há um preconceito relativamente ao "patrão" (só a palavra é sinistra, não é?) e que esse preconceito se materializa na forma como se olha para os factos que aparecem vertidos nos processos e posteriormente nas decisões (da mesma forma que no tribunal de família se decide que os filhos ficam, a maior parte do tempo e das vezes, a morar com as mães). Há aqui uma componente muito cultural.<br /><br />(é que, no meu caso, não se põe a questão de desconhecimento da lei - é certo que, felizmente :D, já não me lembro de muitas coisas -, nos dois casos que me levaram a tribunal, eu sabia que tinha razão - punha-se a questão da prova, evidentemente -, e a lei estava do meu lado, mas, ainda assim, não me restou outra opção que não o acordo... tecla em que os meus advogados muito insistiram, dizendo inúmeras vezes aquele "já se sabe... o tribunal de trabalho é uma roleta russa"Palmier Encobertohttps://www.blogger.com/profile/01689644506222012543noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-82022659353915394842015-04-23T19:53:36.173+01:002015-04-23T19:53:36.173+01:00Palmier, em poucas áreas como na do trabalho a com...Palmier, em poucas áreas como na do trabalho a composição dos interesses das partes por acordo pode evitar as injustiças próprias do processo (que assenta na prova dos factos). Essa é uma razão para a tentativa de resolver os assuntos por acordo. A outro é porque é o típico processo de tudo ou nada (nos despedimentos com justa causa) e uma última é porque em mais de metade dos casos a sentença não serve para nada porque as empresas não têm património exequível. Tenta-se garantir, com o acordo, que as pessoas recebam qualquer coisa. <br />Se pensares bem, é na família e no trabalho - porque os interesses em causa têm um impacto brutal na vida das pessoas - que é mais importante tentar que as pessoas encontrem a solução entre elas em vez de lhes impor uma resolução técnica que pode não servir os interesses de ninguém. E acredito mesmo que essa teoria da parcialidade se deve ao facto de as pessoas terem dificuldade em perceber algumas soluções legais (resultam da simples aplicação da lei) que parecem injustas ao empregador porque lhe impõem o cumprimento de formalidades sem fim. Cuca, a Piratahttps://www.blogger.com/profile/12769870357163309539noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-37973269218159366452015-04-23T19:20:12.542+01:002015-04-23T19:20:12.542+01:00Hum... não sei bem se é assim... é certo que as mi...Hum... não sei bem se é assim... é certo que as minhas experiências no Tribunal de Trabalho não foram propriamente brilhantes, mas, em conversa com alguns dos meus colgas de curso que fazem, sobretudo, trabalho, a coisa não está propriamente circunscrita à minha experiência pessoal... é que acho que se faz alguma confusão entre proteccionismo e parcialidade... <br /><br />Não sei bem se isso é assim em todas as áreas do direito, porque, felizmente, não tive assim tantas acções a correr em tribunal, mas a verdade é que,sempre que há qualquer coisa, noto uma insistência muito maior por parte dos advogados do Trabalho para chegar a acordo (e presumo que a eles lhes interesse cobrar horas),que em qualquer outra área do direito... vem sempre aquela velha máxima à baila, aquela de que mais vale o mau acordo... :)Palmier Encobertohttps://www.blogger.com/profile/01689644506222012543noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-73796898147191063272015-04-23T18:37:38.099+01:002015-04-23T18:37:38.099+01:00Os juízes do tribunal do trabalho já antes eram ma...Os juízes do tribunal do trabalho já antes eram magistrados judiciais. Não houve qualquer alteração a esse nível com o movimento. Só a normal dança de cadeiras. <br />Eu discordo absolutamente dessa ideia de que os trabalhadores são favorecidos pelos juízes em detrimento dos empregadores. Bem sei que tiveste uma experiência desagradável mas tenho a certeza que haverão muitos trabalhadores a queixar-se de situações inversas. A lei - e não os juízes - é protecionista. E pessoalmente concordo com essa proteção. O princípio da estabilidade no trabalho é absolutamente essencial não apenas por razões sociais mas também económicas. <br />Em relação aos contratos a termo, acho que a lei atual é equilibrada e não deveria ser alterada.Cuca, a Piratahttps://www.blogger.com/profile/12769870357163309539noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-38755960648706912072015-04-23T18:25:39.288+01:002015-04-23T18:25:39.288+01:00Yap! é mesmo isso! Bute aí para o lock-out! :DYap! é mesmo isso! Bute aí para o lock-out! :DPalmier Encobertohttps://www.blogger.com/profile/01689644506222012543noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-63673571272707493542015-04-23T18:23:55.659+01:002015-04-23T18:23:55.659+01:00:):)Palmier Encobertohttps://www.blogger.com/profile/01689644506222012543noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-56849047625339544332015-04-23T17:01:56.423+01:002015-04-23T17:01:56.423+01:00As pequenas e médias empresas só são faladas para ...As pequenas e médias empresas só são faladas para enfeitar o discurso de empreendedorismo, porque quando chega a hora de legislar só se consideram as empresas de grandes dimensões. <br />Acho que os "patrões" das mais pequenas deveriam fazer uma greve, que não sexta-feira, por uma razão de princípios. ;)<br />Rolo Encravadohttps://www.blogger.com/profile/13488135136479481218noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-33577339948152086852015-04-23T16:05:40.887+01:002015-04-23T16:05:40.887+01:00Palmier para a presidência!
Palmier para a presidência!<br />Pipoca Arrumadinhahttps://www.blogger.com/profile/15807300804954640796noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-79089961752118554862015-04-23T15:59:39.305+01:002015-04-23T15:59:39.305+01:00É sempre bom saber, Godofredo :DÉ sempre bom saber, Godofredo :DPalmier Encobertohttps://www.blogger.com/profile/01689644506222012543noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-21419604984267183192015-04-23T15:59:18.720+01:002015-04-23T15:59:18.720+01:00Palmier eu amo-a!
(mesmo que seja a prazo!)Palmier eu amo-a! <br /><br />(mesmo que seja a prazo!)Godofredonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-68737750857665604442015-04-23T14:32:57.055+01:002015-04-23T14:32:57.055+01:00Nada obriga a que as renovações sejam por igual pe...Nada obriga a que as renovações sejam por igual período, só se nada for dito em contrário pelas partes. Ou seja, se no documento de renovação não se estipular um determinado período de duração dessa renovação, então assume-se que a mesma é feita por igual período que o Contrato inicial.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-47212707929699227532015-04-23T14:26:28.387+01:002015-04-23T14:26:28.387+01:00Mas a verdade é que é essa ideia existe. Os patrõe...Mas a verdade é que é essa ideia existe. Os patrões são sempre os maus da fita e os empregados competentíssimos e extremamente trabalhadores, explorados até ao tutano. <br /><br />Eu também sou a favor dos contratos a termo. Se o colaborador for competente, certamente que não o quereria despedir depois. Certo?Simplesmente Anahttps://www.blogger.com/profile/07037629100963073687noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-54067491417609645432015-04-23T14:19:39.959+01:002015-04-23T14:19:39.959+01:00Vinha perguntar isso mesmo, Mas estamos a legislar...Vinha perguntar isso mesmo, Mas estamos a legislar para os hipermercados, para os hospitais, ou estamos a legislar para todos?Mironehttps://www.blogger.com/profile/05395592732950908384noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-38360605545353415352015-04-23T14:07:56.433+01:002015-04-23T14:07:56.433+01:00Não se esqueçam que a maior parte das empresas Chi...Não se esqueçam que a maior parte das empresas Chiclete são grandes empresas. No entanto, as PME representam mais de 90% do tecido empresarial do país.<br />E as PME não conseguem suportar custos associados a maus casamentos. Porque há trabalhadores que querem sair das empresas, mas em vez de apresentarem demissão, numa atitude de plena cobardia, tudo fazem para ser despedidos pois só assim têm direito ao fundo de desemprego. Ah, e tal, e porque não abrem um processo disciplinar? Pois, e os custos associados a isso? E as decisões imparcias dos tribunais do trabalho, que invariavelmente pendem para o lado do trabalhador?Squawhttps://www.blogger.com/profile/13868351072996153660noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-2580149732276316792015-04-23T14:01:47.232+01:002015-04-23T14:01:47.232+01:00E ainda aproveito o tempo de antena que me é conce...E ainda aproveito o tempo de antena que me é concedido (desde já muito obrigada, Palmier) para dizer mais duas ou três coisinhas. Enquanto continuarmos a legislar por legislatura, passo a redundância, ou seja, enquanto as leis, seja em que área for, no domínio, laboral fiscal, económico, do ambiente, forem feitas para durar o tempo que durar determinada legislatura, porque o governo seguinte se encarregará de as alterar consoante o que lhe for conveniente, não há economia que resista. <br />(onde é que eu ouvi a expressão "Lei iogurte", com prazo de validade?)Mironehttps://www.blogger.com/profile/05395592732950908384noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7995644214054064446.post-91267738371251642562015-04-23T13:59:45.579+01:002015-04-23T13:59:45.579+01:00Na verdade, acho que uma medida deste tipo, limita...Na verdade, acho que uma medida deste tipo, limitar a contratação a prazo à substituição de trabalhadores, vai, na verdade e a curto prazo, aumentar o desemprego. As empresas vão tentar ao máximo evitar novas contratações... Palmier Encobertohttps://www.blogger.com/profile/01689644506222012543noreply@blogger.com