terça-feira, 30 de setembro de 2014

Palmier também fala de futebol

O Sporting está a jogar muitAAAA bem! Eu, à cautela e para amenizar o drama pós-jogo, aquele que envolve um bater de calcanhares pelo corredor fora, um voo picado para cima da cama que não sei bem como é que a pobre se mantém intacta e uns murros ao colchão, estou desde o princípio a avisar o meu filho que é um jogo muito difícil, que os jogadores não iam conseguir manter o ritmo até ao fim e, caramba, vamos nos 86 minutos e eles continuam ali, frescos como umas alfaces! Sim senhor! Só falta mesmo um golinho...

E depois dos actos de vandalismo perpetrados contra o meu amado blog

A Cuca veio aqui ao post abaixo brincar (como se isto fosse assunto para brincar, mas enfim...) e dar ideias aos meus inimigos da Blogo-Camorra, ah e tal, devias ter um outfit à lá Padrinho e toma lá uma musiquinha para te inspirares, e, lá está, hoje acordei com uma cabeça de cavalo na cama!


(mas nada temam, eu sei que o mundo dos blogs é muito competitivo e que, de vez em quando, é normal estas coisas acontecerem. A verdade é que, se quisermos ser bloggers de verdade, temos de estar preparadas para lidar com estas situações descontraidamente) 




segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Não julguem que estas coisas só acontecem na política

Na verdade, isto dos blogs é muito mais perigoso que a política! É que eu, no decorrer da semana passada, também recebi um mensageiro que me informou que, por me ter metido com determinada pessoa, o meu blog não ia durar muito. Eu bem sei  que existe um grande incómodo com as mudanças radicais que introduzi na forma de fazer blogs em Portugal e que, mais tarde ou mais cedo, teria de pagar pelo meu acto de coragem. No entanto, nunca pensei chegar aqui de manhã, abrir a porta do blog e encontrá-lo neste estado, nunca pensei que as forças ocultas por detrás destes recados fossem capazes de chegar ao ponto de me vandalizarem as paredes, de sabotar o regular funcionamento desta instituição, de me quererem daqui para fora. Eu percebo que afrontar o establishment tem os seus perigos e que o poder estabelecido é pouco aberto à inovação e hostil à partilha do poder... mas tudo bem, eu sou forte e não me deixo ir abaixo com simples ameaças. Agora é pegar no balde de lixívia, no esfregão verde e deitar mãos à obra! E amanhã cá estarei de novo, sem medo, para vos dar as melhores dicas sobre a colecção Outono-Inverno. Afina, essa é a minha missão! 



sábado, 27 de setembro de 2014

Se fizesse um post em tempo real

Era bem capaz de escrever sobre esta trovoada que deve pairar por cima do mar e da qual só oiço os trovões. Estalam lá longe e entram pelo vale aos encontrões, vêm a rolar pelos montes acima e só param em Mafra. Sente-se o som a passar, a rebolar com fúria por aqui fora, a rugir como se fossem carros potentíssimos numa auto-estrada voadora. Também oiço os cães a ladrar aos trovões, excitadíssimos com o medo, ladram para todos os lados sem perceber de onde vem o perigo.  E aqui, no meio do campo, com os trovões a passar e os cães a ladrar com medo, percebo bem por que razão se construíam tantas igrejas.

E então, Cutxi, o que fazes?

Olhem, p'rá'qui estou... numa situação deveras saloio-chic...

Vou agora ao banco

Só espero não dar de caras com uma conta desnuda, a fazer striptease. Não gosto nada dessas poucas-vergonhas!



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Infelizmente na altura ainda não tinha blog e, como tal, não pude brilhar


Uma vez também salvei, não um, mas quatro cachorrinhos abandonados. Foi no Algarve, numa noite entre o Natal e a passagem de ano, estávamos em casa, silêncio total como só no campo se tem, quando, de repente, oiço um choro agudo e aflito. Ainda pensei que fosse um dos meus filhos, mas os meus filhos estavam na cama e o barulho vinha lá de fora, era impossível ser um dos meus filhos. Abri a porta e confirmei o guincho aflitivo que vinha do escuro, lá longe, no meio do campo. E estava mesmo escuro, não havia luzes, nem lua, nem nada que me ajudasse a ver, mas fui por ali fora, o coração a bater, o guincho do animal em aflição, talvez fosse um cão que tivesse sido atropelado? à medida que me fui aproximando percebi que era mais do que um e, quando os consegui finalmente encontrar, verifiquei que eram quatro, quatro cachorrinhos que alguém entendeu abandonar ali, no meio do nada, à sua sorte. Caramba… o que é que eu ia fazer com quatro cachorrinhos?! Peguei num com uma mão, noutro com a outra, um terceiro entre os dois primeiros… mas depois eles mexiam-se e eu não conseguia pegar no quarto. Repeti a operação várias vezes, mas de todas havia um que se me escapava e eu não o podia deixar para trás, estavam com tanto frio, ‘tadinhos, molhados com o orvalho, assustados, impensável deixar alguns para uma segunda volta. Depois de várias tentativas resolvi mudar de estratégia, estiquei a camisola que tinha vestida até aos joelhos, até ficar completamente deformada, meti os cães todos lá dentro, numa espécie de saco salvador e levei-os para casa, dei-lhes papa, tapei-os com uma mantinha e ali estiveram durante uns dias, até conseguirmos arranjar donos para todos, já que, na altura, e depois da morte horrível da minha cadela Tonta, ainda não estava preparada para voltar a ter um cão.


(esta fotografia foi tirada uns bons anos depois, quando um dos cachorrinhos, já homem feito nesta coisa da vida de cão, em vez de me adorar, de me ficar eternamente agradecido, de me reconhecer como sua salvadora, de nos integrar a todos na sua matilha... tentou afogar a pobre Cutxi na piscina)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Porque eu sei que vocês se interessam por todos os aspectos da minha vida

Esta sou eu, no meu local de trabalho.


(como podem constatar, também eu analiso relatórios extremamente importantes e cheios de gráficos coloridos)

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Testemunho: "Desde que comecei o curso de blogs que as marcas não me largam!"

É que nem imaginam a diferença... desde que deixei de cometer aqueles erros básicos que afastavam leitores e marcas e que davam um ar bastante amador a este meu blog, a minha vida deu uma volta de cento e oitenta graus. É verdade! É que o novo nome do blog teve um impacto e uma aceitação tal, que as propostas não têm parado de cair! Eu bem sei que ainda tenho um longo caminho a percorrer mas, para já, posso dizer que a Rolls Royce, depois de muito pesquisar o mercado de blogs portugueses, entendeu a seriedade dos meus propósitos, o rigor dos meus conteúdos, a sofisticação do design do meu header e a arte que imprimo a cada uma das minhas palavras, e escolheu a pequena Cutxi como embaixadora da marca para o mercado Ibérico, por ter entendido que só através de mim conseguiria ter algum impacto no seu target, ou seja, em vocês, meus amados leitores! A previsão é que, com este post, se dê um aumento de cerca de oitenta por cento das vendas em território nacional. Eu bem sei que isto ainda é o começo e que não se pode ter tudo, mas, com sorte, pode ser que, numa próxima oportunidade, a Kia, a Seat ou até a Dacia se lembrem de mim! Sonhar não custa! 










Como vêem vale sempre a pena ter estudos!




domingo, 21 de setembro de 2014

Mãe, mãe! Anda cá depressa para veres uma coisa! Anda, rápido!

E eu fui. Esbaforida, muito depressa, a correr...


Vá lá que cheguei a tempo...


Viagem ao centro da terra



(palmas para mim, que consegui ser mais forte que as minhas fobias!)

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Pequena Cutxi também quer deitar a sua acha para a guerra da depilação Alexandrite

E a sua opinião, que passamos a citar, é:


"Não contem comigo para cenas dessas!" 






quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Trending - porque a moda não dá tréguas!

Há quem diga que neste Inverno se vai usar a manta. Mas eu, que acho que não devemos ter medo de arriscar, vou mais longe é aposto directamente no cobertor. Uma peça quente, confortável e prática, daquelas que "se atira para cima e já está"! Mais tarde poderei mesmo considerar a possibilidade de passar ao edredon mas, descansem, quando a altura chegar, serão devidamente informados. Só tenho pena que não consigam ver o meu brinco... 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A propósito daquele texto "Só para pais", do Eduardo Sá, que parece que virou a Bíblia de muitas escolas

Antes de mais e como bem sabem, não sou nem psicóloga nem professora, sou mãe de duas crianças que andam na escola e, portanto, só posso pensar a escola nessa perspectiva. E aquele texto, bem... se é inquestionável que contém afirmações verdadeiras, também é verdade é que o tom me incomodou. É que, muitas das vezes, quando escolhemos o dito jardim infantil, não estamos apenas a escolher o jardim infantil, estamos a escolher uma escola (e este texto só é válido se se puder efectivamente escolher), não estamos a escolher um local encantado e etéreo onde todos são felizes e se ensinam mutuamente, estamos a escolher um projecto educativo. E eu bem sei que, quando os nossos filhos são pequeninos, isso não parece assim tão importante. Mas acreditem, é! Não escolham uma escola porque A ou B vos disse que era muito boa, não escolham uma escola porque os meninos estão todos muito arranjinhos, com uma farda muito bonita e são todos muito bem educados, não escolham uma escola porque o parque automóvel às quatro da tarde é constituído unicamente por topos de gama, não escolham uma escola que vos mostre desenhos muito coloridos nas paredes mas que, estranhamente, sejam todos iguais entre si e, não se esqueçam nunca que, quando vão a uma entrevista, não é a escola que vos está a entrevistar a vocês, pais, mas são vocês que estão a entrevistar a escola. Somos nós que escolhemos a escola para os nossos filhos, não é a escola que nos escolhe a nós! E digo-vos isto porque é muito fácil cair na esparrela da felicidade, há muitas escolas que atiram essa rede para cima de nós, pais. E nós caímos, somos inexperientes, não temos pontos de referência nem termo de comparação e ficamos deslumbrados com as coisas bonitas que nos dizem. Queremos os nossos filhos felizes e estamos numa posição fragilidade, vamos, muitas vezes, deixá-los nas mãos de estranhos pela primeira vez e queremos acreditar em tudo o que aquelas fadas madrinhas nos prometem. A questão é que, normalmente, quando escolhemos o tal jardim de infância - que começa aos três anos - estamos a escolher a escola que os nossos filhos vão frequentar muitas vezes durante nove ou doze anos e, se as coisas até podem funcionar nos primeiros anos, porque não conseguimos descortinar diferenças já que os meninos andam todos muito felizes a fazer desenhos e plasticinas em todas as escolas, a verdade é que, nalgumas escolas, essas actividades têm um objectivo e estão inseridas num projecto a longo prazo, enquanto noutras não passam de actividades desgarradas. E o problema é que, muitas vezes (e isto aconteceu-me) só nos apercebemos das falhas (e podem ser bem graves) à posteriori, só com o passar do tempo; e aí mudar os nossos filhos deixa de ser uma coisa assim tão evidente. É que, nessa altura, entram outros factores em consideração... os nossos filhos já fizeram amigos, criaram laços e mudá-los deixa de estar unicamente dependente da nossa vontade. Ou melhor, está dependente da nossa vontade mas o facto dos nossos filhos terem criado laços afectivos com o mundo que os rodeia, nomeadamente com a escola, faz com que o nosso nível de exigência com quem está do lado de lá, vacile, que se desculpe uma coisa aqui, outra ali, que coloquemos em dúvida os nossos pensamentos "maléficos", que se calhar estamos a exagerar, que se calhar as escolas são todas iguais (e não são!) e até conseguirmos criar a convicção que, de facto, as coisas não funcionam bem, até termos a certeza absoluta, "perdemos" o primeiro ciclo. Ou seja, quando escolhemos a escola, não estamos a escolher um recreio de felicidade, estamos a escolher o futuro. É por isso que vos digo, para que não tropecem neste degrau, e que, em podendo escolher, escolham um projecto em que acreditem a longo prazo, escolham uma escola que ensine os vossos filhos a pensar (e há muito poucas...), e preparem-se para trabalhar a sério (eu acho que fico mais contente que os meus filhos quando as aulas acabam :), uma escola que vos prometa trabalho árduo e que saibam à partida que é difícil e exigente. É que só com uma escola difícil os nossos filhos poderão ter uma vida fácil.






terça-feira, 16 de setembro de 2014

Um dia histórico!

É que hoje, duas leitoras (não uma, mas duas! Ouviram bem? Duas) elogiaram o meu cabelo. E isto, meus amigos, não deve passar em branco! É que estes "pequenos nadas" devem ser pública e convenientemente celebrados! 




O Mega Brinco Tendência

Eu bem sei que vocês estão sempre à espera das minhas dicas experientes sobre moda e tendências, para poderem actualizar o vosso guarda-roupa. Também sei que, como leitoras fashion que são, já estarão certamente a par da questão do uni-brinco; já terão certamente conhecimento que, no próximo Outono-Inverno, terão obrigatoriamente de arranjar o vosso próprio brinco statement, "O", porque é só mesmo um mega-brinco XXXXL! O que vocês não sabem, porque não pensam nas coisas tão profundamente como eu, é que podemos aproveitar a generosa dimensão dos nossos novos uni-brincos para aliar a moda às nossas necessidades mais prementes. Assim sendo, eu cá escolhi um uni-brinco-clutch, que não só me enfeita a orelha (tornado-a belíssima e exuberante), como serve para transportar o porta-moedas, a chave de casa e o telemóvel! E então?! É ou não uma boa ideia? 

Eu cá já escolhi! Este vai ser o meu uni-brinco statement XXXXL 2014/2015


Ah... se não fosse eu... queria ver-vos para aí a passear os vossos uni-brincos statement  XXXL totalmente inúteis... 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Olha... salva-se a Cutxi...

Fui buscá-la agora à tosquia, estava lá um senhor muito bem parecido, fato, gravata, cheio de estilo, a menina da recepção bateu as pestanas e fez o seu sorrisinho mais lindo. Depois o senhor perguntou-lhe se o seu Brad Pitt também já estava tosquiado...


Já eu...

Tinha o sonho de fazer inúmeros posts sobre os meus pequenos-almoços. Acontece que a carcaça com manteiga é algo limitadora, a maldita! Ora, olhemos bem para ela, ali estendida no prato, sem jeito nenhum, sem fazer o menor esforço para ser estilosa e sexy, a canastrona. É que isto não se faz a uma pessoa! Sim, quantos posts pode uma pessoa fazer sobre uma carcaça?!  



Foi por isso que, pensei de mim para mim "Na, na, menina Palmier, não podes continuar a viver com este handicap, tu não és menos que as outras e tens direito a ter os teus próprios posts alimentares!" e foi nesse momento que resolvi ludibriar a carcaça e passei a falsificar os meus pequenos-almoços, podendo, finalmente, realizar o sonho de postar o meu pequeno-almoço de Domingo! Ei-lo! 







quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Pequena Cutxi também já está pronta para a VFNO!

Para hoje, pequena Cutxi criou um rabo-de-cavalo-lateral-esquerdo-baixo, super sporty e ultra-sofisticado:


Como imagino que nunca tenham visto uma coisa tão inovadora, e antes que me inundem a caixa de comentários com perguntas, vou antecipar-me e explicar-vos como se consegue este resultado absolutamente magistral! Tomem muita atenção porque aquilo que pode parecer fácil é na realidade muito complexo e envolve experiências cientifícas muito rigorosas! Ora então:
- Agarram no cabelo num todo;
- Puxam-no para o vosso lado esquerdo;
E a seguir, o grande segredo deste penteado!
- prendem-no com um elástico.

Fiquem atentas, uma vez que, já que nos próximos dias, hei-de vir aqui para vos ensinar a fazer um outro penteado que também criei, o muito sofisticado rabo-de-cavalo-lateral-direito-baixo!


Eu também já estou pronta para a VFNO!

Sapatos:
a) rasos: check;
b) fashion: check;
c) Impermeáveis: check!  



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Respondendo ao desafio da Picante (peço desde já desculpa pelo twist...)


Eu sei que estão à espera de uma coisa divertida, mas, calha que nestas coisas dos blogs, tal como na vida, nem sempre tudo é divertido; a verdade é que somos mais sensíveis às doenças que, por alguma razão, tocam o nosso quotidiano, porque lhes conhecemos as dificuldades, porque sabemos as limitações que provocam ao dia-a-dia daqueles que numa idade precoce se tornam portadores de uma doença crónica, porque temos consciência da enorme dificuldade que é manter equilibrada a balança dos “açucares”, porque sabemos que muitos pais são totalmente incapazes (não por não quererem, mas por não conseguirem, porque é de facto complicada) de perceber e lidar com a doença, porque as crianças e adolescentes precisam de saber que não estão sozinhos, porque muitas das escolas não estão preparadas (e não fazem o menor esforço para estar) para receber meninos diabéticos, porque os meninos têm de lidar com o preconceito e a ignorância natural dos que os rodeiam e precisam de ajuda exterior para encarar a sua condição com normalidade, e é por isso que, perdoem-me os familiares e doentes com esclerose lateral amiotrófica, gostaria de pedir que, em querendo, e mesmo sem balde de gelo, contribuíssem para a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal.


Eu, pela minha parte, agradeço :)

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O Toninho vai formoso mas não seguro

Estou a vê-lo agarrado a uma vassoura, com um avental verde-água com grandes flores salmão, encostado à ombreira da porta do terceiro esquerdo enquanto confidencia à dona Otilia com voz tremente e uma lagriminha marota a brilhar na menina do olho, ao mesmo tempo que vai dando uma varridela distraída que nada mais faz que levantar o pó:
- Ai dona Otília, nem imagina o que o doutor do segundo direito me disse! Então não é c'a Alzira, aquela ali do prédio à Praça do Município, foi falar com os condomínios - disse mesmo assim "condomínios"- para se candidatar a porteira aqui do prédio? Anda uma pessoa aqui há c'anos, escada acima, escada abaixo, a puxar o brilho ao soalho e a regar os vasos dos filodrendos da entrada, que estavam tão murchinhos, coitadinhos, e agora estão tão lindos, benz'ós Deus, e vem aquela traidora c'até se dizia minha amiga, uma vez até fomos no cacilheiro à Caparica e ela disse-me que eu tinha as escadas num brinquinho, e agora quer-me ficar com o lugar?! Não se faz, dona Otília, não se faz! Nós temos de ser umas p'rás outras, se ela tem o prédio dela não pode vir roubar-me o meu! Cada uma no seu prédio é que está bem!
E ao mesmo tempo que finca o queixinho para a frente, dá um passo atrás, agarra com uma mão no balde com os produtos, bate com a outra no peito e exclama:
- Só aqui entre nós, qu'isto é a gente a falar; não podemos tapar o sol com a peneira, dona Otília! Tem de haver honra entre as porteiras! Este prédio é meu e daqui ninguém me tira! Oiça o que eu lhe digo! 

E assim vai a política portuguesa.



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

E então, Palmier, conta lá, mesmo com isso do pneu, chegaram a horas?

Sim, claro! Pode até dizer-se que chegámos cedíssimo! Que fomos os primeiros! Até porque, afinal, e conforme estava escrito na circular que não li, as aulas só começam na quinta-feira.




E então, Palmier, acordaste bem cedinho para levar os meninos à escola?

Claro! Para isso e para mudar pneus! (Mãe... lembras-te do CABUM quando saltámos aquele passeio? Pois...)

domingo, 7 de setembro de 2014

Tinha obrigação de saber...

Já há uns anos que deixei de ir a almoços/jantares que envolvam conversa de circunstância. Não tenho paciência, não me interessa, não sei inventar assuntos, não tenho (nem quero ter) à vontade para dizer e perguntar as coisas absurdas que as pessoas são capazes de dizer e perguntar umas às outras. Acontece que hoje, não sei bem como, voltei a cair na esparrela. Ah e tal, também vão as mulheres, podias ir...  Erro! Mega erro! Erro crasso!

Confirmo que está tudo na mesma, o tema cri-cri continua em alta.

(conforme podem ver abaixo, fiz um pequeno intervalo na interessante conversa para me ir suicidar. Infelizmente ninguém quis saber, porque, na realidade, estão todas demasiado ocupadas a atropelar-se umas às outras para falar das suas vidas perfeitas e maravilhosas. Momentos houve em que pensei estar a viver num blog...)


sábado, 6 de setembro de 2014

Gadjets - achei isto tão fixe, mas tão fixe, que achei que vocês também poderiam gostar

Eu bem sei que antes do Verão comprei uma máquina fotográfica, daquelas que se levam ao ombro na respectiva bolsa preta, comprei-a num dia em que estava particularmente optimista, que sim, que ia andar com aquele mostrengo para todo o lado, que ia tirar imensas fotografias, queria lá saber das dores nas costas, do peso da carteira mais o peso da máquina, nesse dia eu ia ser uma fotógrafa pró e nada mais me interessava. Uns meses passados, e tal como esperado, verifiquei que tenho lá meia dúzia de fotografias, todas tiradas em casa, porque, lá está, era sempre um bocado estúpido ir com aquilo atrás quando podia perfeitamente tirar fotografias com o telefone. 

Acontece que um destes dias vi um amigo nosso sacar deste gadjet e... oh pah... tive de ir a correr comprar um para mim. E então o que é isso? Pois que é uma lente que é comandada com o telefone. O visor da lente é o do telefone, o botão de disparar é o do telefone, e as fotografias (com muito mais qualidade) ficam guardadas directamente no telefone. E pronto! É isto! Eu cá achei maravilhoso!





ESTE POST NÃO É PATROCINADO, OK! É SÓ MESMO UMA COISA FIXE!






sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O Estado Islâmico e o Califado

Quando tiverem um bocadinho, vejam ESTE documentário.

(isto tem qualquer coisa de ficção científica... uma espécie de blooper temporal, trata-se de uma cruzada da Idade Média que utiliza meios do século XXI e é tão assustador como incompreensível...)



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

De volta à actividade profissional

Pensei que gostassem de ver o meu local de trabalho e de tirar uma ou outra ideia para a decoração dos vossos. É que, como já devem ter ouvido dizer, para que o nosso trabalho seja produtivo e gratificante, é extremamente importante que nos sintamos bem e em harmonia com o espaço que nos rodeia. 


Assim sendo, façam como eu! Nunca descurem o feng-shui e atentem sempre, mas sempre, nos detalhes!




quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Se porventura também sofrem com o mesmo problema, Palmier está aqui para vos dar a solução

Eis que, depois de quatro meses de incómodo, consegui finalmente resolver de forma absolutamente profissional  o problema do cinto de segurança da minha viatura. 


Já que não posso agradecer à marca, que faz carros para uso exclusivo de homens (aposto que não têm uma única mulher no departamento de design!), deixo o meu agradecimento especial a esse acessório automóvel absolutamente indispensável: a mola para fechar pacotes de bolachas!




Eu bem sei que já estavam a ficar aflitos

Mas não se preocupem. Nós também temos novidades boas a caminho! 





segunda-feira, 1 de setembro de 2014

E eu que estou aqui para vos pôr a par das últimas tendências...

Queria apenas avisar-vos que o um de Setembro é o novo um de Janeiro.



Finito!




(não é por nada, mas está-me cá a parecer que tenho um passageiro ilegal...)