terça-feira, 9 de junho de 2015

Já eu, só consigo ver vitimização

É que integridade é tomar uma decisão sem pensar nas consequências e na reacção que vamos provocar nos outros, é fazer o que temos a fazer por uma questão de princípio. E esta decisão não é uma decisão de princípio, não é uma decisão honesta e íntegra, é uma decisão destinada a provocar uma determinada reacção nos outros, em nós, e que é exactamente essa, a de nos pôr a pensar que, do lado de lá, está alguém com espinha dorsal. E a isto, chama-se manipulação. 

Porque neste jogo muito mais do que ser, a única coisa efectivamente importante é parecer. Exactamente o mesmo mal de que padecem os tais, os que frequentam as salas onde se fazem as audições parlamentares.


(já para não dizer que, recusar uma pulseira, mesmo que electrónica, é um acto hostil e extremamente anti-fashionista!)



14 comentários:

  1. Eu diria mais, está a pôr o grande amigo, o que o socorreu nas horas de aflição, o que nunca lhe faltou com o que quer que fosse enquanto esteve a estudar, sem nada exigir de volta, no saco dos pouco íntegros? Afinal de contas ele aceitou a prisão domiciliária e com pulseira electrónica.

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  2. Concordo! Vítima? Lamentável a figurinha...

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  3. Faço exactamente a mesma leitura.

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  4. Subscreveria, se me metesse nessa coisas que não meto.

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  5. Não sei se já leste isto:
    http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/a-sindrome-de-evora-7460788

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  6. Passou de Palmier Encoberto a Iluminado, o Sócrates faz milagres!

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  7. É que nem mais ! Ninguém que possa sair para melhor do estado em que actualmente se encontra, poderá alguma vez abandonar o epíteto de coitadinho.

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