terça-feira, 22 de novembro de 2016

Há uma linha ínfima entre ser ultra-eficiente e disruptivo

 É paradoxal que, ao querer-se atingir o pináculo da perfeição, confrontando (ainda que inconscientemente) os outros com as suas imperfeições, se perturbe de tal forma o funcionamento normal de um grupo, que a produtividade, ao invés de aumentar, acabe por diminuir, causando assim mais inconvenientes que vantagens.


Explicar isto é praticamente impossível.


34 comentários:

  1. O problema é confrontar as pessoas com as suas imperfeições. Não se pode fazer.
    Elas depois levam muito a peito e ficam chateadas.
    :D

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    1. Não é bem... é serem tão perfeitas, tão perfeitas que, ao pé delas, todos os outros são imperfeitos. E depois o grupo implode!

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    2. Pipocante Irrelevante Delirante22 de novembro de 2016 às 15:14

      Corrija-me...
      Não se estará a referir a si própria na 3ª pessoa?

      (perfeitas, maravilhosas,... não me apraz assim de cabeça outra inivídua que não a...)

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    3. Ahahhaahhahahhahahahhahahahahaahahahahahahhahahahhahahhahahaha
      Sim, olhando agora com alguma atenção para essas palavras, revejo-me perfeitamente na descrição... :DDDDDDDDDDDDDD

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  2. Percebi perfeitamente. São os chamados "picuinhas", não avançam enquanto não está tudo perfeito....

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    1. É pior, são os que são tão maravilhosos em tudo que deixam todos os outros com um ódio de morte!

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    2. Então, aí, o problema é dos outros, não de quem faz tudo bem, não acha, querida? Não se vai fazer um trabalho menor do que aquilo que somos capazes, só porque os outros vão ficar "com um ódio de morte", a não ser que o patrão se satisfaça com trabalho medíocre e, se assim for, e se fosse eu, demitia-me. É só uma questão de princípio, julgo.

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    3. Talvez a boa Anónima não tenha reparado que me refiro à linha que separa uma pessoa competente de uma pessoa cujo comportamento (ultra-perfeccionista e que nunca se questiona) acaba por ter uma influência negativa num grupo de trabalho. Não estamos a pôr a fasquia entre medíocre e maravilhoso, estamos a pôr entre um grupo de trabalho competente e um elemento que tem de ser sempre melhor do que os outros todos - mesmo que isso não se justifique-e isso, boa Anónima, divide um grupo de trabalho e causa uma disrupção que leva à perda de produtividade, o que, em termos gerais é prejudicial para a empresa. Normalmente este tipo de pessoa tem um comportamento extremamente petulante e, de facto - paradoxalmente-, o melhor é que se demitam.

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    4. há bloggers assim. então a gente demite-se de as comentar e pronto.

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    5. (normalmente estas pessoas também têm sempre razão...)

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    6. (e depois os outros calam-se, porque efectivamente não vale a pena. Mas o mau estar, bom, esse lá fica a criar raízes...)

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    7. Resmas de paciência para estes seres iluminados, Palmy! Esqueceu-se de dizer que estas pessoas estão tão cheias de si que são mal educadas e não dão conta.

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    8. (cuidado que estas pessoas não podem ser contrariadas! :D)

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  3. Durante 2 anos aturei um chefe desses, entretanto reformou-se, com a graça de Deus.
    É dose.

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  4. Acho que se aplica aqui a contagem até dez, inspiração, expiração, momento de reflexão,depois a dita calma.

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  5. A face mais comum desse fenómeno social são aqueles casais tão aparentemente perfeitos que quando vão de férias com os amigos, as relações dos outros entram crise.

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    1. Ou então as nossas depressões quando nos confrontamos com as vidas perfeitas das pessoas dos blogs :DDDDDDDDDDDDDDD

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  6. O ótimo é inimigo do bom!

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    1. Yap! Mas que é muito difícil transmitir essa mensagem sem se ser mal-entendido, é. :)

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    2. Entendo lindamente o que diz! E em equipas compostas por elementos com estruturas familiares diversas...existem ainda elementos que nao tendo qualquer pratica familiar tendem a provar que tudo lhes é possivel em qualquer lugar e a qualquer hora! E agora ja noutro ponto, gosto especialmente do habito das reunioes as 6 da tarde...

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    3. Não aguento nem as reuniões ao fim do dia, nem a ideia das pessoas se arrastarem horas sem fim pelos escritórios, para mostrar que trabalham muito.

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    4. Esta ideia de que trabalha muito quem esta mais horas no escritorio é capaz de ser o maior dos mitos urbanos...uma vez, numa grande empresa, numa reuniao ao final do dia com o administrador este fez questao de me explicar porque estavam aquela hora pessoas no escritorio- ou existia excesso de trabalho e entao era pontual ou nao fizeram o seu trabalho no horario normal...e nas empresas ha tanto deste ultimo exemplo...pegando ainda nas reunioes sem objectividade e que chegam a ser o expoente maximo da falta de produtividade.

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    5. É isso... mas parece que é uma moda que veio para ficar...

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