segunda-feira, 15 de julho de 2019

Cutxi Report

Já percebi tudo. É medo!(??)... durante o fim-de-semana esteve óptima, normalíssima, a saltar, a ladrar, a brincar, enfim, como de costume. Hoje de manhã a minha ajudante de roupa e lar chegou, ela fez-lhe uma festa como sempre, depois, mal eu saí e começaram os barulhos (aspirador, uma porta que bateu com uma corrente de ar...) ela ficou aterrorizada e foi para a estante (???!) O que é estranhíssimo, porque nunca teve estes medos. E agora?! O que raio se faz a um cão espavorido?! Psicanálise numa chaise longue?! Lexotans?! Terapia ocupacional?!

(Entretanto tenho o meu filho a enviar-me vídeos culpabilizantes a dizer que ela está a tremer e que eu devo abandonar o meu posto de trabalho para ir para casa acompanhar Cutxi neste momento de aflição)

E pronto, estamos nisto:


quinta-feira, 11 de julho de 2019

(Junho e) Julho


Título: Tirar o cavalinho da chuva
Acrílico s/ tela
Dim:160x100cm


segunda-feira, 8 de julho de 2019

Qualquer semelhança com a realidade, é pura coincidência


Caniche Verde, o cão-de-loiça icónico:



Pequena Cutxi, o cão-de-loiça wannabe:


(e a primeira vez que ela escolheu este spot... o tempo que andámos a procura dela pela casa?!...)

terça-feira, 2 de julho de 2019

A situação


Tenho uma situação na rua do portão da garagem, uma situação que me deixa danada, danadinha, daquelas de enviar mails para a Câmara Municipal e Junta de Freguesia, um situação que me enfurece por antecipação, estou a duas ruas de chegar a casa e já estou a ferver de fúria, à espera de virar a esquina e verificar, mais uma vez, que o meu carro não passa, que há carros estacionados em cima do passeio, do lado contrário a uma obra que tem os tapumes praticamente no meio da estrada. É certo que durante os dias de semana, com a quantidade de mails que enviei, já quase consegui livrar a rua deste flagelo, é com riso maléfico que vejo os que se atrevem a estacionar ali com as fitas amarelas e as rodas bloqueadas, mas ao fim da tarde e aos fins-de-semana eles voltam, resilientes, tau, tau, tau, todos estacionadinhos  a seguir uns aos outros e eu lá tenho de ir dar uma volta gigante, sem alternativa senão a de entrar na rua em sentido proibido para assim aceder à garagem.
No outro dia, a espumar fúria, dei de caras com o dono da carrinha Volkswagen Passat azul - um habituée da situação- a estacionar sorrateiramente em cima do passeio. Parei, abri a janela e perguntei-lhe se achava normal estacionar o carro naquele sítio, impedindo os outros de passar. Ficou a olhar para mim durante uns segundos com olhos de carneiro mal morto até que me respondeu “então o que é que quer que eu faça… que leve o carro para casa?!”, caramba pessoas, não estão bem a ver a minha fúria a transformar-se em cólera, a vontade de sair do carro e andar à pêra com o senhor da Passat azul, e a dizer que não, que quero apenas que não estacione o carro em local proibido impedindo os outros carros de passar, os peões de andar no passeio, o carro de lixo de fazer a recolha à noite, uma eventual ambulância ou carro dos bombeiros de entrar na rua... mas o senhor não ficou contente e rematou a situação dizendo:
“Olhe, fique sabendo que a senhora é a única que se queixa, porque o seu marido, sim acho que é seu marido porque também entra ali para a garagem, nunca me disse nada…”

Moral da história: se os vossos maridos (têm carros mais pequenos e) não se queixam, vocês, olhem, aguentem.