terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Uma pessoa e o seu GPS

Uma pessoa investe uma viatura. 
Uma pessoa não se quer perder e, portanto, investe num GPS.
Uma pessoa faz uma viagem (que conhece de cor e salteado: Algarve-Lisboa) e experimenta o seu GPS.
Quando vai muito animada na A2, o seu GPS manda sair para Troia (?). Ora, aí, uma pessoa começa a magicar em várias hipóteses:
a) Que o seu GPS é de 1960 e julga que a única forma de chegarmos a Lisboa é atravessar o Rio Sado de barco;
b) Que o seu GPS vem equipado com uma aplicação CRISE e acha que já não podemos gastar mais dinheiro em portagens, pelo que devemos fazer o resto da viagem pela estrada nacional;
c) Que o seu GPS aprecia uma condução mais desportiva que não se pode obter nas auto-estradas;
d) Que o seu GPS é parvo.

Uma pessoa continua (casmurra) na auto-estrada e o seu GPS, que não gosta de estar calado, vai o resto da viagem a dizer que devemos continuar pela esquerda. E que não, não é para guinar à direita em TODAS as saídas entre Tróia e Lisboa.
No fim da viagem, depois de toda esta interacção, a senhora que vem dentro do GPS (que uma pessoa pagou), larga um monocórdico "chegou ao seu destino.". Assim, sem uma inflexão de voz, sem uma exclamação, sem NADA!
É que depois disto tudo, uma pessoa esperava que ao menos o seu GPS batesse umas palmas. o parvalhão...  




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