terça-feira, 3 de abril de 2012

Magia verde

Já regressada a terras do Algarve para as clássicas férias da Páscoa, dormi muito aninhada na minha caminha, com as minhas almofadas de bolinhas (as saudades que senti delas nestes dias) enquanto a chuva se ouvia lá fora (lírico, não?). Não!
Pelas 8h30 da manhã oiço grito lancinante de filho:
- Mãããããããããããeeeeeeeeeeeeee...
Salto de cama impulsionada por uma mola invisível, o coração explodir no peito, na cabeça, nos ouvidos. 
- O que é? Pergunto quase a chorar, tal foi o susto a que fui sujeita.
- Olha... - Filho encontra-se à janela de seu quarto, olhar incrédulo.
Olho e vejo isto:


Depois (uma Palmeira e dois Coqueiros)
- O que é? Pergunto baralhada, perscrutando o horizonte em busca (no mínimo) de um tsunami.
Filho:
- Não vês? Indignação crescente na voz.

Olho melhor e constato que, efectivamente, há qualquer coisa diferente. Naquele preciso local costumavam estar duas palmeiras e não uma. 


Antes (duas palmeiras)

Constato, entristecida, que mais uma palmeira de papai faleceu, devorada pelo esfomeado escaravelho (toda a história do escaravelho aqui). Verifico que foi substituída por dois ridículos coqueiros.
Filho, no entanto, viu algo diferente... e diz:
- Olha! Olha o que aconteceu àquela palmeira! (horrorizado) Dividiu-se em duas fininhas...!
Tive, portanto, que lhe explicar logo pela madrugada que não..., que não era um fenómeno de multiplicação de palmeiras. 


2 comentários:

  1. Agora vais ter que lhe explicar muito bem explicadinha aquela história da multiplicação dos pães!

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  2. Parece-me bem que sim... Chegou o momento ;)))

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