domingo, 30 de setembro de 2012

Novo momento de intenso amor

Eis que, depois de vos ter revelado informações extremamente íntimas sobre o meu casamento, regresso a este local com mais confidências extraordinariamente românticas que, estou segura, vos deixarão doentiamente invejosos. Em primeiro lugar e para que morram imediatamente nas vossas cadeiras, revelo-vos aqui e em primeira mão que cônjuge foi meu professor na faculdade (hã! e que tal esta robusta bofetada de romance? Ainda estão aí? Sobreviveram?), momento a partir do qual ficou totalmente subjugado pelo meu poderoso magnetismo. 
Pois que, tendo em conta a situação supra descrita e depois de afirmações proferidas ontem por ilustre figura do nosso país, foi assim que cônjuge acabou de se me dirigir:

- Oh minha empresariazinha ignorante, anda cá ao professor... já sabes que vamos ter de repetir o exame do primeiro ano, não é?

Assim sendo... António Borges... depois das minhas palavras amargas de ontem, venho aqui hoje redimir-me e agradecer-te publicamente por me apimentares a relação... 

Sir David Attenborough...

Isto será coisa para prisão preventiva ou pulseira electrónica? Ou, não é nenhuma das duas e devo, apenas, regar?

sábado, 29 de setembro de 2012

Oh António Borges... are you talking to me?

Eu sei que ficaste danado com a forma como eu falei da vossa medida AQUI  e AQUI, mas tu vê lá se dobras a língua quando te diriges a mim, que eu não gosto cá de intimidades!
Mas, se estás para aí virado, vamos, então, falar de ignorância, está bem fofinho? Ora, então, vamos lá fazer um pequeno teste de cruzinhas para ver se chegamos a alguma conclusão.

Ignorante é aquele que, apesar de estar absolutamente seguro dos efeitos benéficos de uma determinada medida, antes de a comunicar:
a) Ouve a opinião dos que o rodeiam e que podem ser afectados pela mesma, para a adaptar à realidade;
b) Age convicto e sem dirigir uma palavra a ninguém;
c) Canta o fado numa esquina do Bairro Alto.

Ignorante é aquele que, estando absolutamente seguro dos efeitos benéficos de uma determinada medida:
a) Atira a medida para o ar, de forma atabalhoada, antes do jogo da bola, à espera que ninguém dê por ela;
b) Explica detalhadamente e com tempo a razão de ser e os objectivos dessa medida;
c) Atira o gato pela janela do 9º andar para ver se ele cai de pé.

Ignorante é aquele que, estando absolutamente seguro dos efeitos benéficos de uma determinada medida que já foi posta de parte tendo em conta a reacção negativa de todo um país:
a) Insiste no assunto e convicto da sua superioridade intelectual, mantém a sua acintosa posição, contra tudo e contra todos;
b) Tenta (apesar de já ir tarde) perceber as razões da recusa e encontrar uma solução de consenso;
c) Vai ao Pingo Doce e insiste em pagar compras no valor de € 15,68, com o cartão multibanco.

Ignorante é aquele que, estando absolutamente seguro dos efeitos benéficos de uma determinada medida:
a) Conduz o seu carro em marcha atrás;
b) insulta aqueles que dela discordam apelidando-os de ignorantes e ameaçando-os com chumbos no primeiro ano da faculdade;
c) Aceita que os outros pensem de forma diferente, apesar de discordar.

Então pequeno António, já respondeste? Ora, então, diz lá... quem é, afinal, o ignorante?


E quando os mestres pasteleiros resolvem inovar...

... deparamos-nos com estas coisas... A chamada "cereja no fundo do bolo"...

Lá chegará o tempo...

Em que, para além da saudade da memória do paladar dos bifes, santificaremos os talheres e teremos saudades de usar o garfo e a faca. Comeremos com as mãos o arroz de atum, sem esquecer os gestos elegantes que fazíamos outrora. Guardaremos os talheres para quando os bifes regressarem às nossas mesas e, nessa altura, a faca e o garfo descerão dos céus onde ficaram a aguardar pacientemente a nossa chamada e nós voltaremos a usá-los com a mesma destreza de antes, trinchando a carne como se este longo intervalo de tempo nunca tivesse existido.

Interpretação livre (e um 
 pouco mais tenebrosa) do texto
de"O Pipoco mais Salgado",

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Peço, desde já, perdão aos funcionários públicos trabalhadores e diligentes, MAS…

Chegar a uma reunião com um técnico de um ministério que inicia a conversa dizendo (sic):
- Eu sei deste assunto pela rama, COMO É ÓBVIO…
E, mais à frente, depois de eu lhe explicar que o documento que me estava a pedir era impossível de obter (porque dependia de outro organismo público com tanto medo -búúúú- da sombra como este) e que, portanto, aquela solução era totalmente inviável, ele me dizer (sic):
- Então, se não me consegue esse papel, traga-me ALGO!
Mesmo depois de instado a concretizar esse “algo”, o técnico não foi capaz de especificar o que pretendia. É que uma pessoa fica assim a modos que confusa… Algo?! Mas algo o quê?! Um Ferrero Rocher?! Um salmão fumado?! Uma cabeça de porco com uma laranja na boca?!  Oh pah… ALGO é um conceito um bocadinho difuso, não?

Muito cuidadinho!

Sou a Palmiercop, a polícia do estilo!
Se não estiverem extremamente estilosas, serão abatidas sem dó nem piedade!

Vocês desculpem que eu sei que hoje estou um bocado (muito) chata...

Mas é que acabei de ver na Sic Notícias o Benjamin Netanyahu a explicar, na ONU, o perigo que deriva do enriquecimento de urânio pelo Irão... com um POSTER DOS IRMÃOS METRALHA?!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Ainda sobre os óculos

Depois das centenas de euros (centenas! Que umas lentes progressivas são coisa só para gente extremamente rica como eu) que investi no meu elegante par de óculos, acabei de ter a seguinte conversa com cônjuge: 
- Mas agora vais andar sempre com esses óculos? (carregou bem na palavra "esses" imprimindo-lhe assim... algum desprezo)
Eu: Sim... vejo muito bem e já não me doí a cabeça...
Cônjuge: Então, se calhar, era melhor arranjares outros...
Eu: Como assim, outros?
Cônjuge: ... não sei... é que, assim, pareces um personagem de desenhos animados...

Ahhhhhhhh... então, se calhar, era melhor ele ter-me avisado quando foi comigo à loja e me ajudou a escolher as armações... não sei... digo eu... assim de repente...

Esta coisa dos blogs é como os adeptos do futebol

Descobri esta verdade insofismável agora mesmo, enquanto estou aqui na piscina à espera que filhos acabem a natação. Esta clarividência deriva, certamente do calor insuportável que aqui se sente. Para além do vapor de água, que, claro, me embacia os óculos e que me faz lembrar a história de Tolan e Plaft no SPA (que é, talvez, a história que mais lágrimas de riso me provoca e que eu gosto de ler, pelo menos, uma vez por semana). Mas estava eu a falar sobre os blogs e o futebol e já me perdi... Como ia dizendo, os seguidores de determinados blogs, são sempre por esses blogs. mesmo que os blogs ganhem ou percam não interessa, os seguidores-adeptos dos blogs defendem-nos irracionalmente. Então se alguém ousa brincar com os blogs da preferência destes adeptos, aí JAsus que impropério! transformam-se em hooligans! Hooligans que não vêem, não pensam e não raciocinam. É que uma pobre pessoa como eu, com um blog ridículo, até se sente importante! Eu sou assim uma espécie de Futebol Clube de Freamunde que, de vez em quando, diz umas coisas sobre o Real Madrid. Ora uma pessoa não está à espera de receber qualquer atenção. só que, de repente, tem os jornalistas da Bola, do Record e de um qualquer jornal espanhol que não sei o nome, à porta e a colocarem-lhe questões sobre os seus maléficos sentimentos de inveja sobre aquele clube. Hoje, fui questionada, muito concretamente, sobre a minha inveja por tachas e coleiras (auf auf) que, claro, tive de confirmar de imediato, porque até parecia mal se a não sentisse.
Pronto... foi esta a minha visão que, por acaso, achei muito boa e que queria partilhar convosco, antes que se me escapasse.
Cumprimentos deste vosso Palmier (agora simples) que, com o calor que aqui está, se foi despindo e que agora já se encontra, praticamente em trajes menores...

Desespero!

Tendo em conta a quantidade inusitada de vezes que me telefonaram, na última semana, para me tentar impingir o Meo, estou tentada a colocar uma gravação (daquelas monocórdicas, com voz pausada e profissional) no meu telefone:
- A sua chamada é importante para mim. Se está a ligar para impingir o Meo, desligue imediatamente sob pena de graves consequências para a sua integridade física. Para qualquer outro assunto, prima a tecla 1.

Afinal...

... também resolvi aderir à moda das tachas e até já escolhi o modelo para me iniciar...

Continuando na linha automobilística.

Se ainda não aderiram ao pequeno e económico citadino que vos aconselhei ontem, deverão pensar noutras formas de poupança de combustível, para fazerem face aos tempos agrestes que aí vêm...
Deixo-vos, assim, uma sugestão para aplicarem nas vossas viaturas que escusam, claro, de agradecer. Sabem que é de coração que o faço...

Agradecia que me dessem as boas vindas à terceira-idade!

Apresento-vos... tcharan... os meus primeiros óculos progressivos!

Devo-vos dizer que estou muito feliz. Há todo um mundo novo perante os meus olhos de periquito. É evidente que ainda me estou a habituar e que a noção das distâncias ainda está um pouco deturpada. Terá sido, certamente, por isso que ontem, enquanto estava na fila do Multibanco, me cheguei demasiado perto da senhora que se encontrava à minha frente, deixando-a perturbada ao ponto de me deitar um olhar assassino (como se eu carregasse uma botija de gás debaixo do braço) e de tapar, com muito afinco, o código do seu cartão. Mas, reparem, eu achei bem. Se ela não o tapasse, eu conseguiria vê-lo com extrema facilidade, clareza e nitidez.
Para além disso, a escolha das armações também foi muito adequada. É que agora, e ao contrário do que acontecia antigamente (quando eu era uma insignificante sem-óculos), as pessoas olham para mim e riem-se (riem-se bastante, diga-se de passagem). Julgo que devo estar gira, com um ar simpático e... acessível... e que emano, talvez, uma ligeira comicidade. No fundo, a escolha foi feita, propositadamente, para animar o vulgar cidadão carrancudo.
Mas o que interessa é que vejo. Vejo as letras (talvez possa, finalmente, aventurar-me a ler o meu primeiro livro), vejo as pessoas, vejo as cores, vejo, inclusivamente, as meninas da escola de filha a rirem-se hihihihihihihi dos meus óculos... e também oiço. Oiço os meninos da escola de filha a dizerem-me, contentes e solidários:
- Ahahahahahahahahaha tens uns óculos muitÁ fixes!
Se as crianças gostam (e reparam), então é porque me devem ficar, realmente, extraordinariamente bem.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Entre, entre! Não se acanhe!

Vejam, vejam, como isto do fashionismo é uma espécie de isco de bloggers famosas!

Fome de literatura

A devorar Ulysses (literalmente)... e a pensar no título a dar ao seu blog (da linha snob-chic, claro está!)...

Tio Pipoco, tio Pipoco!

Eu sei que o tio Pipoco só aprecia veículos de alta cilindrada de marca alemã. No entanto, venho aqui, publicamente, fazer a apologia deste pequeno citadino que, para além de ecológico, é extremamente económico e com um design muito superior ao do Smart ou, até, do Cinquecento. Para além do exposto, tio Pipoco, e para que não restem quaisquer tipo de dúvidas, gostaria que confirmasse, com os seus argutos olhos, o estado de extrema limpeza desta minha viatura.




P.S. Não podendo transformar-me de um dia para o outro num homem, para singrar nesta coisa dos blogs, decidi, seguindo os seus conselhos, enverdar por esta linha automobilística, para dar um ar mais macho e credível. É boa ideia, não é?

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Pequeno Pedro,

Antes de nos subires (ainda) mais o IRS (altura em que deixarei de poder ter computador, aceder à net, que terei apenas um dente - o da frente - e voltarei à Idade Média, falando apenas em latim e gritando, uma só palavra: stupido, stupido), vou aproveitar esta última oportunidade para te dar os parabéns. É que, reparei hoje à noite, que já conseguiste encerrar quatro (QUATRO!) fundações e isso, pequeno Pedro, demonstra uma enorme eficiência da tua parte. 
Quanto ao novo pacote que vais anunciar amanhã, acho, sinceramente, que te devias poupar esse trabalho. Conforme já te sugeri há uns tempos atrás (tu estavas, com certeza, distraído a extinguir uma fundação e não reparaste), devias criar contas conjuntas com a totalidade dos cidadãos portugueses, que movimentarias à tua vontade. Seria bastante mais prático e evitaria estes constrangimentos de parte a parte. Seríamos uma espécie de casal desavindo, em que tu fazias o papel da mulher sôfrega e gastadora que-não-podia-entrar-na-Zara-sem-ultrapassar-numa-só-compra-o-limite-do-cartão-de-crédito e nós... bem... nós seríamos o marido prudente e ponderado, ou seja, o bonus pater familias...

O Palmier Encoberto + O acessório Perfeito

Há muito tempo que se pedia uma linha de luxuosas jóias com a minha griffe (não fosse eu a imperatriz do acessório). Assim sendo, e depois de anos de trabalho e aperfeiçoamento, e numa parceria perfeita com o pasteleiro José Joaquim, eis que vos deixo com a primeira de uma série de jóias absolutamente deslumbrantes. 
É um bocadinho cara (porque é feita de farinha, açúcar e margarina - mas, têm de perceber que essas matérias-primas estão pela hora da morte), no entanto e apesar do elevado preço, tenho a certeza que vão acorrer aqui à minha  loja on-line, para serem as primeiras a conseguir tão delicada peça...





segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Estou desesperada e preciso de ajuda!

Estou há horas a tentar resolver um problema gravíssimo, sem qualquer sucesso! 
Sem querer, bloqueei o acesso da App do Blogger às fotografias do telemóvel (e vocês sabem como eu dependo das fotografias do telemóvel... são, basicamente, a minha vida...) e não consigo reverter esta porcaria! Isto diz-me para eu activar o acesso nas definições de privacidade. Mas onde? Onde?
Estou quase a chorar... 

É isto que me aparece...

Podem parar de se esforçar (que eu sei que estão todos perturbadíssimos com o meu problema) e voltar aos vossos trabalhos, porque a EINSTEIN DOS BLOGS já me deu a solução…
 

Estes senhores terão consciência do perigo que estão a correr?

É que estão há horas a cantarolar debaixo da minha janela... e eu... bem... digamos que fico extremamente enervada com tunas...

Agarrem-me senão...

Momento cor-de-rosa

Ora uma pessoa vê este título e sente, de imediato, que forças poderosas a levam a observar o romantismo alheio, com toda a atenção.


Assim sendo, a pessoa abre o link.


E, agora, a pessoa pergunta:
- O que raio é que aquele caixote do lixo está ali a fazer?!

O presente envenenado

Aqui há uns tempos, Maman ofereceu-me estas duas obras de arte pintadas por si própria. Em cima, temos um lindo Boxer. Em baixo, apesar de parecer uma criança de 7 anos, temos a modelo preferida de Maman (eu própria).
Estando, então, na posse de tais oferendas, preparava-me para as pendurar na parede. Acontece que cônjuge olhou para os quadros e mostrou enorme revolta contra aquela arte. Ora eu pus-me a olhar para a arte algo desanimada mas, o crítico de arte que há em mim concluiu que, não sendo uns Lucien Freud, também não me pareciam assim tão maus, pelo que não via razão para aquele desprezo absoluto pela arte da sogra. Assim sendo, mesmo sabendo que ia contra a opinião de cônjuge, confiei no meu instinto e avancei com a exibição da arte nas paredes de nossa casa. Acontece que, sempre que se cruzava com as obras de arte, eu quase poderia jurar que cônjuge rosnava baixinho e arreganhava o dente...
Só mais tarde vim a perceber a razão de ser de tamanho desdém pela arte de Maman... É que cônjuge estava convencido que havia uma mensagem subliminar naquele díptico...
- Se, na tela de baixo, sou eu a retratada... então... o cão de focinho achatado, esparramado no sofá, na tela de cima, seria, inevitavelmente... ELE! 

domingo, 23 de setembro de 2012

Não me convidem para as vossas casas...

Quando vou a casa de alguém, gosto sempre de me escapulir, para experimentar uma ou outra peça de mobiliário...

sábado, 22 de setembro de 2012

Eu podia falar-vos sobre o Conselho de Estado... mas... vou antes falar-vos de cabeleireiros...

Encontrar um cabeleireiro, o NOSSO cabeleireiro, é uma coisa difícil. É uma busca tão complicada como a do marido perfeito. São anos a perscrutar o mercado, anos de tentativas falhadas, de cortes medonhos, de cores sinistras, de madeixas amarelo-esverdeadas, de nuances ruivas numa base castanho avelã... enfim, anos de penteados absolutamente traumatizantes. Até que, um dia, como num filme romântico, encontramos "o tal". A partir desse dia, "o tal" tem toda a nossa fidelidade e amor incondicional. Nunca o trocaríamos por outro. O tal, passa a ser tratado como "o MEU cabeleireiro", com aquele MEU a sublinhar todo o sentimento de posse que sentimos sobre ele. 
Este ano fui ao MEU cabeleireiro em Julho (antes de ir de férias) e, portanto, estava há praticamente dois meses sem o ver. Ontem, atingi o limite da trunfa e senti que não podia passar nem mais um dia (hora, minuto, segundo) sem o ver. Acontece que, quando cheguei ao salão (não sei se é assim que se chama o local), o MEU cabeleireiro não estava. O MEU cabeleireiro está no hospital, de onde não vai sair tão cedo e, quando sair, terá um longo percurso a percorrer até voltar a trabalhar. 
Uma pessoa fica em estado de choque. Em primeiro, pelos laços de amizade que 16 anos de felizes penteados em comum nos trouxeram, em segundo... tenho uma certa vergonha em admiti-lo mas, enquanto me iam contando o que tinha sucedido, havia um luz vermelha num ponto recôndito do meu cérebro que acendia e apagava, ao mesmo tempo que um alarme sonoro perguntava incessantemente:
- E agora? E agora? 
Agora, olha... agora, é este o meu futuro...


Vlad, Vlad, my love!

Vlad Choo, my sweet love... daqui fala a tua Louboutin, a tua princesa! Tenho um plano para nós, meu querido minorca! Repara... é muito simples... deveremos contrair o matrimónio o quanto antes! Juntos seremos mais fortes e poderemos dominar o blogo-mundo canino! Seremos o casal de referência. Ditaremos a moda em todas as suas vertentes.  Seremos procurados por marcas de artigos caninos que publicitaremos sem qualquer pudor. Seremos, imensamente, felizes e, claro... manter-nos-emos, inabaláveis, na crista da blogoesfera...
Vlad Choo, will you marry me? 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Falam da publicidade encapotada das bloggers famosas...

Mas eu ainda estou para saber quanto é que a Microsoft pagou ao Vítor Gaspar para que ele fizesse esta publicidade toda ao Power Point...

O Desperdício

O meu avô era médico numa cidade pequena. Como tal, era conhecido como “O Senhor Doutor” e respeitado como só um Senhor Doutor pode ser.
Um belo dia, o Senhor Doutor, a Senhora (a minha avó) e a netinha do Senhor Doutor (eu própria) fomos meter gasolina porque íamos fazer uma longa viagem (para aí de 50 km). Uma viagem de 50km implicava preparativos de vária ordem. Para além da gasolina, era necessário verificar o ar dos pneus, o nível do óleo, da água, entre outras coisas. Para além disso, o senhor da bomba de gasolina, como estava a lidar com “O senhor Doutor”, mostrava-se sempre muito solícito e reverencial. Fazia inúmeras vénias ao Senhor Doutor, à Senhora e até à netinha do Senhor Doutor, que era tão linda. Assim, e para que o Senhor Doutor ficasse satisfeito com o serviço prestado, o senhor da bomba ofereceu-se de imediato para lavar o vidro da frente do carro. Afinal… sempre era uma viagem longa e era necessário que o Senhor Doutor conseguisse ver bem a estrada. O Senhor Doutor aquiesceu pacientemente naquela lavagem pelo que, o senhor da bomba foi, de imediato, buscar o seu balde de água preta com um enorme desperdício a boiar (sabem o que é um desperdício? Uns panos que havia antigamente e que eram feitos de fios e linhas? Pronto… era um desses). Assim, e mostrando-se eficiente, lavou o pára-brisas (lavagem que consistia num ensopar do desperdício na água preta, lançando-o depois e com força contra o vido do carro, espalhando água por todo o lado) o melhor que podia e sabia. Mas… afinal… tratava-se do Senhor Doutor… e ficava mal não lavar os outros vidros... Assim sendo, o senhor da bomba avançou, com firmeza, para uma correcta higienização dos restantes vidros. Toda aquela operação demorou o seu tempo. Tempo que o Senhor Doutor não tinha, porque se encontrava com pressa. Quando faltava, apenas o vidro do lado do Senhor Doutor, este resolveu desistir daquela operação de limpeza e abriu a janela para comunicar tal facto ao senhor da bomba. Acontece que o senhor da bomba não se apercebeu que o Senhor Doutor tinha aberto o seu vidro… pelo que, no momento em que o Senhor Doutor ia transmitir a sua urgência de partir, o senhor da bomba, para finalizar a lavagem da última janela em grande estilo, saca do gigantesco desperdício ensopado e a escorrer água preta e… lança-o, com todas as suas forças… chlap... contra as ventas do Senhor Doutor…

"O PS é referencial de estabilidade"

Oh Cachorrinho*, 'migo, não vamos exagerar, tá? Tu modera lá nos psicotrópicos...
* Se calhar e para ser mais gentil, em vez de o tratar por Cachorrinho, devia tratá-lo antes por Manolo...

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Coisas parvas de meninos da 4ª Classe

Pedro e Paulo eram dois meninos que frequentavam a 4ª classe de um mesmo colégio. Pedro e Paulo gostavam de brincar aos Pokémons. Pedro era o líder e Paulo o seu Picatchu. Ambos tinham o seu grupo de ajudantes que, nem sempre, estavam de acordo. No entanto, Pedro, Paulo e os respectivos grupos conseguiram, durante um ano lectivo, brincar em sintonia e com um objectivo comum: Salvar o universo Pokémon. Acontece que um dia, sem que nada o fizesse prever, Pedro e Paulo zangaram-se. A zanga foi feia e Pedro e Paulo discutiram, no recreio, à frente de todos os meninos da escola. Paulo lançou um Attack a Pedro, e Pedro, mostrou uma defense à altura. No entanto, nenhum dos golpes resolveu a situação. O impasse mantinha-se e a medição de forças intensificou-se. Não se vislumbrava nenhuma evolution para o imbróglio. O panorama estava feio. A sobrevivência do universo Pokémon estava a ser posta em causa. Assim sendo, a escola em peso resolveu unir-se e protestar contra aquela luta infantil que destabilizava a vida escolar no seu conjunto. Perante aquela situação, Pedro e Paulo encontraram-se a sós, na casa de banho do rés-do-chão, para discutir  o assunto. Já os respectivos os grupos, tendo em conta a dimensão da luta, resolveram reunir-se no campo de futebol, sem os seus líderes, para tentar fazer as pazes. Acontece que a rivalidade já tinha tomado proporções tais, que o Director da escola, apesar de não se pronunciar directamente sobre a situação e de não dirigir uma palavra ao apoquentado grupo de alunos, estava de olhos postos em Pedro e Paulo. Sentindo-se impotente para os convencer a retomar a amizade, o Director resolveu convocar uma reunião de pais (esses seres sábios que têm resposta para tudo), para que estes lhe dessem a solução para o problema. 
E pronto... a reunião é amanhã... às 17h00, no Palácio de Belém...

Bem vindos. Este espaço é, neste preciso momento, um HATE-BLOG

Ódio. Sinto ódio. Muito ódio. Destilo ódio.
Aí se eu apanho o inventor da Via CTT... posso mesmo cometer crimes. Crimes bárbaros, com facas, pistolas, sangue. Múltiplas facadas, tiros desnecessários. Muito líquido vermelho a escorrer das artérias. Plasma, leucócitos, eritrócitos e plaquetas por todo o lado!
O que é que é isto?! Quem é que ganha dinheiro com esta PORCARIA? Porque não um simples e-mail, hã? Porque é que não nos mandam uma cópia das notificações directamente para o e-mail, hã? Digam lá, se tiverem resposta! Pagavam mais por isso suas alcachofras podres?
Julgam que não percebemos?! É feito de propósito para nos esquecermos. Para pagarmos juros, muitos juros. Fortunas em juros... é o que é!
Já agora... não querem também levar também o galão e a carcaça do meu pequeno almoço? Não? É que se quiserem... estejam à vontade!

O meu plano falhou… (Maman... tranquila! Não é o que parece…)

Como sou pessoa muito precavida, tinha um plano para o caso de ser assaltada, em casa, durante a noite. O meu plano consistia em, por mais barulho que os meliantes fizessem, fingir-me profundamente adormecida. Assim, uma espécie de Bela Adormecida da intrusão. Acontece que hoje à noite, estando eu a praticar o meu angélico repouso ao abrigo da escuridão da madrugada, sinto movimento no quarto. Agora pergunto:
- O que é que era suposto eu fazer?
Ressonar com mais intensidade e deitar um pouco de baba pelo canto da boca, certo?
E, agora, vocês perguntam:
- E o que fizeste tu, na realidade, meu Palmier estaladiço? E eu, então, respondo, algo envergonhada:
- Elevei-me do meu leito e, com um salto absolutamente assustador, pus-me em pé em cima da cama, ao mesmo tempo que fazia gestos de karaté e perguntava com voz grossa e ameaçadora – “Quem está aqui?”
A sorte é que o intruso, apanhado de surpresa, ficou estarrecido e encostado a uma parede a tremer com uma intensidade de grau 10 na escala de Richter…
Convém acrescentar que o intruso, na realidade, era cônjuge que, certamente influenciado pela novela Dancin’Days, tinha ficado a trabalhar no escritório, até altas horas da madrugada…

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Hoje, deu-me para isto!


Queria apresentar-vos a Louboutin!

Louboutin, querida, não faça essa cara feia e diga olá ao Manolo!

Coisas que só me acontecem a mim...

Parei no supermercado para comprar iogurtes. Enquanto estava a escolher, ouvi uma bebé de, para aí, dois ou três anos, dizer repetidamente à empregada (que não ligou nenhuma) que queria fazer xixi.
De repente, sinto um borrifo nos pés, olho para trás e a bebé tinha resolvido o seu problema de forma muito eficaz. Fez xixi logo ali... no chão... e em cima dos meus pés, claro está...

A NOSSA nossa sorte é que eu tenho uns filhos empreendedores...

Ontem, quando cheguei a casa, fui presenteada por filha com arte na barriga (dela). Fiquei logo bastante satisfeita porque vislumbrei um futuro risonho para mim própria. Com a proliferação de tatuagens que por aí anda, soube, naquele momento, que não precisaria de me preocupar com a minha velhice. O meu futuro estaria garantido. Acontece que eles não cessam de me dar alegrias. Hoje de manhã, quando a fui tirar da cama, deparo… tcharan… com uma técnica apuradíssima! No lençol da cama estava, não um, mas dois decalques perfeitos da tatuagem da barriga… e isto, pessoas, mostra visão, aproveitamento de recursos e produtividade. Podemos deixar de nos preocupar com a crise, pois se filha continuar a investir em formações adequadas na área, muito em breve, terá tudo para ser uma das pessoas mais influentes do País (do mundo, da galáxia e do universo) sobre este assunto.
Vitor Gaspar, ouve-me bem que eu sou boa nestas coisas! Portugal será o centro nevrálgico das tatuagens. Uma mega tatoo-shop, virão turistas de todos os cantos do mundo para colorir o seu corpo, passaremos a ser vistos como a meca da marca física. Á semelhança do Allgarve, poderemos mudar o nome do país para Tatoogal e isso, como sabem, trar-nos-á riqueza e prosperidade a todos...
E pronto… é isto… escusam de me agradecer que eu, ao contrário de vocês, necessito de dar uso aos meus neurónios… 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Tio Pipoco, tio Pipoco!

Não sendo um Lamborghini roxo, também não estou assim muito mal servida, pois não?


Há por aí algum sniper?

Estou há duas horas numa reunião de pais e precisava de ajuda para calar um paizinho orgulhoso, que não pára de falar da sua própria filha.

Oh júbilo, gáudio e regozijo! Fui promovida!

Vocês nem calculam o quão difíceis e traumáticos têm sido os últimos tempos. A pressão sádica a que tenho estado sujeita é inimaginável. Estar sob vigilância é muitíssimo penoso. Uma pessoa sabe que tem de dar o melhor de si para conseguir cumprir as metas do blogo-mundo e, como tal, trabalha como uma moura. Debita textos, interessantíssimos, atrás de textos interessantíssimos, com método, rigor e disciplina. A pessoa sente os olhos vigilantes cravados na sua nuca sem, no entanto, conseguir obter qualquer feed-back do principal credor. Não são feitas quaisquer avaliações periódicas, pelo que não temos ideia se estamos a corresponder às expectativas.
Até que um dia, quando a pessoa se encontra praticamente à beira de um esgotamento nervoso, é ultrapassada pelos acontecimentos e, apesar de não ter direito a uma palavra, a um discurso, a uma cerimónia de entrega de prémios, ou até a uma pequena medalha, a pessoa vê os seus esforços recompensados. Assim sendo, a pessoa tem direito ao seu pequeno ataque de exibicionismo ("muito em breve, terei tudo para ser uma das pessoas mais influentes no País sobre este assunto do exibicionismo") e, aproveita, para deixar a prova para que todos possam observar o prémio recebido por meses de intenso esforço e dedicação. Tcharan!
Ficam, portanto, a saber que, neste blog, acabou-se a austeridade! Agora que fomos promovidos, podemos voltar aos mercados e começar a endividar-nos como dantes. Preparem-se para o desperdício, para a dilapidação, para a prodigalidade e para o esbanjamento!