Estava eu tomar o pequeno-almoço, a minha carcaça e o meu galão, quando, de repente, irrompe pelo café uma excursão de chineses que se espalham, como formigas, pelas mesas disponíveis. E eu, sem nada melhor para fazer, observava, entretida, aquela azáfama. Acontece que as mesas não eram suficientes e os chineses deviam ter muita fome pelo que, sem que nada o fizesse esperar e sem me dirigirem uma palavra ou um olhar, se sentaram na minha mesa. Mas não se sentou um, nem dois, nem três, sentaram-se cinco. Abanaram a mesa, entornaram-me o galão, mas não se importaram, instalaram-se bem instalados e deixaram-me encurralada num cantinho. Depois puseram-se a olhar com os seus olhinhos pequeninos para a minha carcaça, e eu dava dentadas na carcaça e os olhinhos olhavam para mim, e levava o copo à boca e eles seguiam o meu movimento, muitos olhinhos, dez olhinhos, dez olhinhos atentos, e diziam palavras tua tau xi hua e olhavam mais um bocadinho. Depois... bem, depois eu fiquei intimidada e engasguei-me; e os chineses tiraram máscaras das suas malas e puseram na cara.
O que eu adorava ter visto a cena :D
ResponderEliminarContaminaste aquela gente toda, se por acaso se houve sequer falar de uma epidemia de carcaças a culta vai ser toda tua.
ResponderEliminarAhahahahah
ResponderEliminarGrande cena!!! :)
Hihihi..
ResponderEliminarah!ah!ah! Arrependeram-se logo de terem te ocupado a mesa :D
ResponderEliminarA ver. Muito vago, impreciso; tudo muito subjectivo e manifestamente insuficiente para se tecerem grandes considerações, ou moderadas, pelo menos.
ResponderEliminarUma carcaça! Uma carcaça e um galão! Nem um croissant, nem uma bola de Berlim, nem ao menos mais uma para acompanhar aquela. Uma carcaça, apenas. E com quê? Manteiga, margarina, ou era tão pobrérrima que a barrou com banha? Pois, devia ser, claro. Daí a explicação para o mistério dos olhinhos incrédulos de cada vez que dava uma trinca nela.
Depois e conjugado com o suspeitoso pequeno-almoço, o carro estacionado lá fora lavado pela última chuva, também não era de molde a induzir grandes probabilidades de segurança sanitária perante os senhores. Daí as máscaras.
Ah ah Ah ah ah haveria de ter começado a tossir mais cedo, acabando por cair com estrondo em cima de um deles, era fuga na certa. com os gracinhas no ar e tudo. Se não for o suficiente aconselho enfeitá-los com uns bonitos laços e mostrar-lhes umas fotografias que traz sempre no IPad.
ResponderEliminarCom os "gracinhas" no ar?! Talvez Freud possa explicar.
Eliminar(Ahahahahhahahahahhahahahahahahahahahahahhahahahahaahhahahahahahhahahahahahahaahahhahaha)
ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah eu não sei se Freud explica, a porra do tm dá nisto, é que não há um comentário que saia sem erros, caramba! Eu queria dizer bracinhos!
EliminarÉ melhor deixar as gracinhas em paz antes que rebente por aqui uma bomba antónia.
Ahahahahahahahahahahah
ResponderEliminarImpagável!
O que eu gostava de ter assistido!
Ahahahahahahahahahah
A punch line das mascaras é assim maravilhosa
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