A pedido de muitas famílias (na verdade foi só da Mirone mas pronto) aqui ficam as sequelas d'o estranho caso dos personagens que desapareciam da história
(Incrível o que algumas pessoas são capazes de fazer só para chamar a atenção! Até são capazes de furtar os títulos dos seus próprios posts para criar alta confusão... :D)
A flor, Senhor Ministro. Fará parte do tirocínio. Uma secretária competente tem se saber servir o pequeno almoço. Para o Senhor Ministro é um galão com dois pacotes de açúcar e uma sandes de queijo sem manteiga. Para mim é um chá e uma fatia de pão integral com queijo fresco, flor. Não se atrase.
Não se apoquente, flor. Eu darei os beijinhos repenicados ao Senhor Ministro e a flor fica a ver e a tirar notas. Se quiser depois treina nas costas da mão, ou à noite, na almofada, como preferir. Mas o importante é que não desista do estágio.
Já não há volta a dar, os contratos não têm de ser escritos e perante os comentários supra o Estado investiu tempo e recursos a preparar-lhe o estágio. Agora tem mesmo que ser!
(sou primo direito do Professor, somos pessoas do novo tempo, pessoas de afectos que gostam de abraçar e desejar o próximo. Para além disso tínhamos uma história de amor que ficou pendente no blog da Dra. Capitã Pirata)
Senhor Ministro, faço isto a pensar em si. Suponhamos que é ventilado para a comunicação social que exige às estagiárias que o beijem a contragosto? Sabe como é, as paredes têm ouvidos e de qualquer buraco pode surgir um gnomo esquerdalha e bufo disposto a distorcer os factos e a servi-los de bandeja a jornalistas sem escrúpulos para gáudio da oposição. Deixe que eu mesma o beijo. Para quê ser beijado por alguém inexperiente é contrariado quando me tem a mim, que o beijarei de boa vontade e com tanto profissionalismo?
Porra (desculpe Dra. Palmier), ó Maria Alice, não vê que isso é uma hipótese meramente teórica? Olhe bem para mim! Acha realmente que alguém me beija a contragosto?!
De facto, Senhor Ministro, é dificil olhá-lo sem sentir de imediato o impulso de o beijar, mas há riscos que não devemos correr. Faço questão de ser eu a beijá-lo.
Estou a falar da nossa história de Amor, Flor, aquela em que íamos escrever posts românticos um ao outro! Francamente...
(Não?! O Presidente Marcelo também anda no blog da Dra. Pirata?! Eu sabia que esta minha ideia de trazer a política para a net era uma coisa com futuro!)
Que D. Juan, Senhor Ministro! Estou impressionada. Eu ainda me pergunto para que precisa o senhor dos meus conselhos. Está visto que sozinho se safa muito bem.
Maria Alice, não fique triste, vai ver que é uma aventura passageira (são sempre, não são?), daqui a nada o Senhor Ministro vai querer acordar com os seus beijos e cafunés.
Bom dia, flor. Não devia sequer estar a dirigir-lhe palavra, atenta a desconsideração desta manhã. Vim apenas dizer-lhe que o Senhor Ministro está desolado com a sua deserção. Devia ter percebido que não é flor que se cheire. Não se faz, flor! É uma pena, flor, desperdiçar uma oportunidade de ouro como está para ingressar na carreira política. Reconheço-lhe talento na arte de prometer e não cumprir, seria uma estagiária de valor. Não sei se alguma vez se abrirá uma janela como esta. Não sei mesmo.
Estava chuva, um dia de nevoeiro cerrado. Ninguém daria pela sua presença na rua. As janelas, outrora cuscas, que perscrutavam toda a rua, não teriam a possibilidade de a ver de forma nítida… apenas uma sombra que entrava na porta 8, o oito deitado, gravado na pedra gasta pelo tempo. Um oito, que já adivinhava as infinitas histórias que albergariam aquelas paredes, e que sempre seriam ali deixadas e esquecidas. Entrou pela penumbra da porta, respirou fundo e sentiu uma nostalgia que lhe trespassou todo o corpo, culminando com um brilho nos olhos, resultante das lágrimas que teimaram em fazer-se notar. Subiu a escadaria, passou o corredor e entrou finalmente na sala… no canto, continuava o piano, que de forma alucinatória movia as teclas brancas, produzindo um som que mais parecia um feitiço… com passos nostálgicos aproximou-se e sentou-se ao piano que esperava ansioso por aqueles dedos que tanto afago lhe dera. Uns dedos que sabiam sempre escutar a alma e expressá-la de forma tão bela, um som que revelava sempre o interior daqueles dedos finos e macios. Pousou as mãos sobre as teclas e acariciou-as… pela janela, a perder-se no nevoeiro, saia o som pesaroso das infinitas conversas, das promessas, das saudades dos momentos não vividos, dos risos ouvidos do outro lado, das lágrimas sentidas e nunca olhadas, dos olhos nunca vistos e a dor sentida após o impacto com uma realidade ilusória e o inevitável adeus, àquela voz, do outro lado do telefone. Um adeus que sempre fora adiado… hoje, do som do piano, já tinham saído todas essas saudades e promessas e era chegado o momento há tanto tempo adiado, o momento do adeus. Levantou-se, aproximou-se do telefone e desligou. Antes de sair pela porta, do 8 deitado, e perder-se no nevoeiro… ouviu o som incansável do telefone. CM
Dra Palmier, dá-me licença? O Senhor Ministro pede-me para lhe entregar este ramo de flores e um embondeiro que arrancou com as próprias mãos na última viagem que fez a África. Pede-lhe muitas desculpas por não ter podido estar presente no seu aniversário, mas foi sequestrado por uns gnomos sinistros quando ia ao seu encontro. Mais afirma que, como desagravo, pretende levá-la a jantar esta noite.
Dra Palmier, agora sou eu, Maria Alice, que lhe falo, de mulher para mulher. Por favor, dê sinal de vida, a Dra está para mim como o Dr Pipoco está para o Senhor Ministro. Duas blogo-ausências de peso na mesma semana abalam o estado de espírito de qualquer pessoa. Sim, falhei, não consegui formar a flor e torná-la sua assistente, mas apresento-me aqui, disposta a fazê-lo eu mesma, a ser assistente da Dra Palmier, por forma a aliviá-la da carga laboral e burocrática que a mantém afastada do blog. Dê-nos um sinal, Dra, não nos deixe órfãos de loucura.
Sou sua admiradora,
Maria Alice A Secretária do Senhor Ministro
(Também vai precisar de foto de rosto e em fato de banho?)
Muito e muito obrigada! Vou mergulhar nas histórias. Se desaparecer, já sabes...
ResponderEliminar:DDDDDDDDDD
EliminarO texto do Tio Pipoco está genial.
ResponderEliminar(é porque o post não tem título, sabes como são estas gajas com manias blogocinzentas)
ResponderEliminarhttp://afacanaocortaofogo.blogspot.pt/2016/05/martinica-bufa-escondida-atras-da.html
pronto, agora que já chamei a atenção (e ganhei porradas de visualizações, já posso ir fazer o meu post do skip sensitive... adoro aquele cherinho...)
Ahhahahahhahahahahahhahahahahahahhahahahhahahahahahhahahahahahhahahahhahahahahahhahahahahah
Eliminar(Incrível o que algumas pessoas são capazes de fazer só para chamar a atenção! Até são capazes de furtar os títulos dos seus próprios posts para criar alta confusão... :D)
marketing digital, minha cara.
Eliminar:)
Humpf! Aposto que já tens a tua própria Maria Alice!
Eliminarachas?! nada disso, vou é fazer uma formação com a grande Maria Alice e depois ser a tua Maria Flor :)))
Eliminarhá um mundo inteiro para os teus filhos venderem aqui no blog.
Ah bom! Assim está bem! :DDDDDDDDDDDD
EliminarAceita, flor?
EliminarQue bom, não há tempo a perder, amanhã mesmo começaremos a formação.
Às oito no meu blog. Que lhe parece?
minha querida Maria Alice, às 8?!? tão tarde??
Eliminarlá estarei, por volta das 7h.
grata :)
Às sete no meu blog, então.
EliminarE então quem é que me vai servir o pequeno-almoço?!
EliminarA flor, Senhor Ministro. Fará parte do tirocínio. Uma secretária competente tem se saber servir o pequeno almoço.
EliminarPara o Senhor Ministro é um galão com dois pacotes de açúcar e uma sandes de queijo sem manteiga. Para mim é um chá e uma fatia de pão integral com queijo fresco, flor. Não se atrase.
(já a avisou que ela tem que me acordar com festinhas e meiguices?)
EliminarEssa função estava a pensar reservá-la para mim, Senhor Ministro. Depois a Dra Palmier escolherá a forma como deseja que a flor a acorde.
Eliminarahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahahaha!
Eliminar(acho que estou a ficar meio engripada, Maria Alice :) termos de deixar o estágio lá mais para o Verão)
Sr. Ministro, tenha tento!
Lamento, Flor, mas já assinou o contrato de estágio. Sabe com certeza que o IEFP é muito rigoroso com estas situações.
Eliminar(beijinhos repenicados na testa e festinhas no cabelo. Tem de treinar para quando chegar a vez de servir a Dra. Palmier)
como assim, sr. Ministro, se eu ainda não assinei a papelada?! por acaso, falsificou a minha assinatura?!...
Eliminar(quer me parecer que o sr. Ministro é pupilo do Presidente Marcelo, sempre pronto em dar afecto(s) :)
Não se apoquente, flor. Eu darei os beijinhos repenicados ao Senhor Ministro e a flor fica a ver e a tirar notas. Se quiser depois treina nas costas da mão, ou à noite, na almofada, como preferir. Mas o importante é que não desista do estágio.
EliminarJá não há volta a dar, os contratos não têm de ser escritos e perante os comentários supra o Estado investiu tempo e recursos a preparar-lhe o estágio. Agora tem mesmo que ser!
Eliminar(sou primo direito do Professor, somos pessoas do novo tempo, pessoas de afectos que gostam de abraçar e desejar o próximo. Para além disso tínhamos uma história de amor que ficou pendente no blog da Dra. Capitã Pirata)
Fónix (desculpe Dra. Palmier), ó Maria Alice, eu tinha a coisa bem encaminhada!
EliminarSenhor Ministro, faço isto a pensar em si.
EliminarSuponhamos que é ventilado para a comunicação social que exige às estagiárias que o beijem a contragosto? Sabe como é, as paredes têm ouvidos e de qualquer buraco pode surgir um gnomo esquerdalha e bufo disposto a distorcer os factos e a servi-los de bandeja a jornalistas sem escrúpulos para gáudio da oposição.
Deixe que eu mesma o beijo. Para quê ser beijado por alguém inexperiente é contrariado quando me tem a mim, que o beijarei de boa vontade e com tanto profissionalismo?
Porra (desculpe Dra. Palmier), ó Maria Alice, não vê que isso é uma hipótese meramente teórica? Olhe bem para mim! Acha realmente que alguém me beija a contragosto?!
Eliminarmuito bem pensado, Maria Alice.
EliminarDe facto, Senhor Ministro, é dificil olhá-lo sem sentir de imediato o impulso de o beijar, mas há riscos que não devemos correr. Faço questão de ser eu a beijá-lo.
EliminarMaria Alice, isso é que é falar! para secretária, está-me a sair uma verdadeira Dominatrix.
ResponderEliminarsr. Ministro, como assim, tinha uma história de amor com o Presidente Marcelo?!.... conte-nos tudo.
Estou a falar da nossa história de Amor, Flor, aquela em que íamos escrever posts românticos um ao outro! Francamente...
Eliminar(Não?! O Presidente Marcelo também anda no blog da Dra. Pirata?! Eu sabia que esta minha ideia de trazer a política para a net era uma coisa com futuro!)
????? a "nossa" história de amor???!!! impossível! nunca me esqueceria de uma história de amor, especialmente com uma cartola tão queirosiana :)
Eliminar(deve ter sido quando ela passou pelas costas de moçambique. o homem estava imparável!)
Já viu isto, Maria Alice? Uma história de amor tão bela como a nossa renegada desta forma...
Eliminar(mande um grande ramo de rosas vermelho-sangue para o blog da Dra. Flor, por certo depois de um gesto assim não mais me resistirá!)
(é caso para dizer: uma flor para a minha flor)
Eliminarnão se atreva ao cliché!
Eliminarse quer mesmo cair nas boas graças desta concidadã, envie-me meia dúzias de maracujazeiros.
grata :)
Maria Alice, arranque as sete nespereiras do jardim e mande entregar no blog da Dra. Flor!
Eliminar(tenho a certeza que a vou surpreender!)
meta as mãos na terra (e não na massa, como deve ser costume) e, como prova de boa vontade, arranque-as o sr. Ministro.
Eliminarmaravilha de presente. agradecida.
Caraças, sou mesmo um conquistador!
Eliminar(veja Maria Alice, veja bem como se fazem as coisas!)
Que D. Juan, Senhor Ministro! Estou impressionada. Eu ainda me pergunto para que precisa o senhor dos meus conselhos. Está visto que sozinho se safa muito bem.
EliminarMaria Alice, não fique triste, vai ver que é uma aventura passageira (são sempre, não são?), daqui a nada o Senhor Ministro vai querer acordar com os seus beijos e cafunés.
Não percebo espanto. É claro que o professor Marcelo frequenta o meu blogue!!!!
EliminarBom dia, flor. Não devia sequer estar a dirigir-lhe palavra, atenta a desconsideração desta manhã. Vim apenas dizer-lhe que o Senhor Ministro está desolado com a sua deserção. Devia ter percebido que não é flor que se cheire. Não se faz, flor!
EliminarÉ uma pena, flor, desperdiçar uma oportunidade de ouro como está para ingressar na carreira política. Reconheço-lhe talento na arte de prometer e não cumprir, seria uma estagiária de valor. Não sei se alguma vez se abrirá uma janela como esta. Não sei mesmo.
Estava chuva, um dia de nevoeiro cerrado. Ninguém daria pela sua presença na rua. As janelas, outrora cuscas, que perscrutavam toda a rua, não teriam a possibilidade de a ver de forma nítida… apenas uma sombra que entrava na porta 8, o oito deitado, gravado na pedra gasta pelo tempo. Um oito, que já adivinhava as infinitas histórias que albergariam aquelas paredes, e que sempre seriam ali deixadas e esquecidas.
ResponderEliminarEntrou pela penumbra da porta, respirou fundo e sentiu uma nostalgia que lhe trespassou todo o corpo, culminando com um brilho nos olhos, resultante das lágrimas que teimaram em fazer-se notar.
Subiu a escadaria, passou o corredor e entrou finalmente na sala… no canto, continuava o piano, que de forma alucinatória movia as teclas brancas, produzindo um som que mais parecia um feitiço… com passos nostálgicos aproximou-se e sentou-se ao piano que esperava ansioso por aqueles dedos que tanto afago lhe dera. Uns dedos que sabiam sempre escutar a alma e expressá-la de forma tão bela, um som que revelava sempre o interior daqueles dedos finos e macios.
Pousou as mãos sobre as teclas e acariciou-as… pela janela, a perder-se no nevoeiro, saia o som pesaroso das infinitas conversas, das promessas, das saudades dos momentos não vividos, dos risos ouvidos do outro lado, das lágrimas sentidas e nunca olhadas, dos olhos nunca vistos e a dor sentida após o impacto com uma realidade ilusória e o inevitável adeus, àquela voz, do outro lado do telefone.
Um adeus que sempre fora adiado… hoje, do som do piano, já tinham saído todas essas saudades e promessas e era chegado o momento há tanto tempo adiado, o momento do adeus. Levantou-se, aproximou-se do telefone e desligou.
Antes de sair pela porta, do 8 deitado, e perder-se no nevoeiro… ouviu o som incansável do telefone.
CM
<3
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ResponderEliminarDra Palmier, dá-me licença?
O Senhor Ministro pede-me para lhe entregar este ramo de flores e um embondeiro que arrancou com as próprias mãos na última viagem que fez a África.
Pede-lhe muitas desculpas por não ter podido estar presente no seu aniversário, mas foi sequestrado por uns gnomos sinistros quando ia ao seu encontro.
Mais afirma que, como desagravo, pretende levá-la a jantar esta noite.
Dra Palmier, agora sou eu, Maria Alice, que lhe falo, de mulher para mulher.
Por favor, dê sinal de vida, a Dra está para mim como o Dr Pipoco está para o Senhor Ministro. Duas blogo-ausências de peso na mesma semana abalam o estado de espírito de qualquer pessoa. Sim, falhei, não consegui formar a flor e torná-la sua assistente, mas apresento-me aqui, disposta a fazê-lo eu mesma, a ser assistente da Dra Palmier, por forma a aliviá-la da carga laboral e burocrática que a mantém afastada do blog.
Dê-nos um sinal, Dra, não nos deixe órfãos de loucura.
Sou sua admiradora,
Maria Alice
A Secretária do Senhor Ministro
(Também vai precisar de foto de rosto e em fato de banho?)
Ai Maria Alice, o meu sonho é ser Ministra! Para não ter de trabalhar! :DDDDDDDDD
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