Os livros da Porto Editora alimentavam e fortaleciam estereótipos de género, permitindo que os rapazes treinassem capacidades cognitivas associadas ao sexo masculino - por exemplo, o pensamento espacial, enquanto os problemas equivalentes para as meninas eram, sem razão alguma, mais fáceis.
O labirinto era um dos exemplos.
Espero que a Palmier não acredite que há uma tendência genética para as meninas gostarem de princesas e os meninos de barcos.
Enfim, quando é para gozar com a esquerda, vale tudo, não é? Só espero não ler a Palmier a apoiar o Trump, a negar do aquecimento global e a alucinar que só há atentados terroristas na Europa.
Anónima, eu ía explicar-lhe que não temos todos de estar de acordo, que isso é saudável e normal, que podemos brincar às princesas e aos foguetões, que, tenho quase a certeza -ainda não estou em Lisboa e não consigo confirmar-, a minha filha comprou uns livros de colorir - que ela escolheu - que diziam na capa "para menina" e daí não veio mal ao mundo, que não sou nem do Bloco nem do PCP, já que, ao que julgo saber, ainda não são partidos únicos, mas depois vem o último parágrafo, em que a Anónima faz o paralelismo entre quem não apoia a retirada de um livro de actividades dos 4 aos 6 anos do mercado = Trumpista e bem... I rest my case...
Anónimo, é mentira. Simplesmente mentira! Que o livro das meninas fosse mais fácil que o dos meninos e este foi um triste episódio para a nossa democracia.
Mas depois de tudo o que se chafurdou neste tema ainda há gente a pensar como esta anónima? No inicio da polémica, que algumas pessoas (infelizmente muitas) não tivessem prestado a devida atenção e dissessem uma patacoadas, ainda se percebe, mas agora? Ó balhamedeus!
A anónima certamente comparou os exercícios (além daquela tal página do labirinto) certo?
(Fico sempre de pé atrás com fundamentalismos em que tudo é levado a peito).
Enquanto criança cresci no meio de irmãos, mas sempre brinquei mais com meninas porque me identificava com as brincadeiras (saltar à corda, ao elástico, às professoras, às cozinheiras), também corria com os rapazes, mas não jogava à bola com eles. Querem ver que a minha mãe me devia ter imposto experimentar ser de outra forma só porque sim? O meu filho não gosta de jogar à bola. Nenhum brinquedo lhe foi negado (fundamentado no é de menino/é de menina), mas sempre demonstrou apreço pelos típicos carrinhos, legos, ogres, super herois... Escolhe livros mais de rapaz. Tem as brincadeiras mais brutinhas de rapaz. Sim, existe uma tendência genética. Isa
Sim Palmier, mas uma coisa são as carneiradas do costume, outra completamente diferente é haver orientações estatais e um ministro embarcar nesta brincadeira....
Ah ah ah ah ah ah. Proibiam logo os blogues! E o facebook! E a Internet! Proíba-se tudo! Prendam estas malandras, sempre a estereotiparem tudo o que encontram pela frente! Proíba-se! Prenda-se! Desculpe, palmier. Entusiasmei-me.
Não percebo tanta exaltação, muito sinceramente! As pessoas exasperam-se por tudo. Ok, não concordo com diferenciação por género, mas daí a aconselhar a retirada de um livro, facultativo, por diferenciar as capas? Quem não gosta, não compra. Os que muito se exaltaram por essa internet foram os que, não raras vezes, alertam os seus meninos de que não é bom chorar em público e alertam as meninas de que não é bonito arrancar os laçarotes e desatar a jogar à bola nas festas rosinhas. Caramba, cresci num meio social muito modesto, tenho 2 irmãs e 2 irmãos e não senti qualquer veto na minha orientação de brincadeiras, livros, cores. Sempre fui uma menininha, nada de carrinhos, os rapazes eram estúpidos. Já a minha irmã mais velha, dispondo de mil brinquedos só queria bolas e carrinhos, não aceitava saias nem laços. Não deixa agora de ser e de se sentir feminina. Por sua vez, os meus irmãos rapazes, nunca ligaram a futebol, deixavam que as irmãs lhes vestissem as suas roupas, brincavam às casinhas, ao mesmo tempo que adoravam motas e bicicletas. Espante-se, são rapazes seguros de si. Mais, a divisão de tarefas sempre foi feita de forma igualitária, rapazes e raparigas têm mãozinhas e cabecinhas desenvolvidas o suficiente para ajudar. As pessoas ficam tão focadas nas polémicas que não percebem que as diferenças existirão sempre. A questão não é a oferta que se dá, mas sim a educação! Se educarmos para a igualdade de oportunidades, igualdade de circunstâncias, os brinquedos, as cores, os exercícios diferentes, não trarão mal nenhum ao mundo.
vou lá deixar-lhes uns links...
ResponderEliminarÉ melhor não! Ainda nos fecham a blogosfera!
EliminarQue género de pessoa seria desalmada ao ponto pulverizar os blogs com outra coisa que não Chanel 5 ?
ResponderEliminar( por acaso detesto Chanel 5)
Antes darem-nos cabo de isto tudo! Chanel nº 5 é que não! Brrrrrrrrrrrr! :DDDDDDDDDDDD
EliminarProibam-se blogs de princesas!!!! Proibam-se!!!
ResponderEliminarNo mínimo! Vamos banir as princesas da face da terra!
EliminarFicava tudo escangalhado! Tínhamos de ir buscar a vassoura e a pá e pedir ao Pipoco para colar os cacos!
ResponderEliminarÉ triste ver esta gozação por parte da Palmier.
ResponderEliminarOs livros da Porto Editora alimentavam e fortaleciam estereótipos de género, permitindo que os rapazes treinassem capacidades cognitivas associadas ao sexo masculino - por exemplo, o pensamento espacial, enquanto os problemas equivalentes para as meninas eram, sem razão alguma, mais fáceis.
O labirinto era um dos exemplos.
Espero que a Palmier não acredite que há uma tendência genética para as meninas gostarem de princesas e os meninos de barcos.
Enfim, quando é para gozar com a esquerda, vale tudo, não é? Só espero não ler a Palmier a apoiar o Trump, a negar do aquecimento global e a alucinar que só há atentados terroristas na Europa.
Anónima, eu ía explicar-lhe que não temos todos de estar de acordo, que isso é saudável e normal, que podemos brincar às princesas e aos foguetões, que, tenho quase a certeza -ainda não estou em Lisboa e não consigo confirmar-, a minha filha comprou uns livros de colorir - que ela escolheu - que diziam na capa "para menina" e daí não veio mal ao mundo, que não sou nem do Bloco nem do PCP, já que, ao que julgo saber, ainda não são partidos únicos, mas depois vem o último parágrafo, em que a Anónima faz o paralelismo entre quem não apoia a retirada de um livro de actividades dos 4 aos 6 anos do mercado = Trumpista e bem... I rest my case...
EliminarAnónimo, é mentira. Simplesmente mentira! Que o livro das meninas fosse mais fácil que o dos meninos e este foi um triste episódio para a nossa democracia.
EliminarNê, formar opiniões inabaláveis com base em punch lines, é a pedra basilar desta nova forma de estar...
EliminarMas depois de tudo o que se chafurdou neste tema ainda há gente a pensar como esta anónima? No inicio da polémica, que algumas pessoas (infelizmente muitas) não tivessem prestado a devida atenção e dissessem uma patacoadas, ainda se percebe, mas agora? Ó balhamedeus!
EliminarA anónima certamente comparou os exercícios (além daquela tal página do labirinto) certo?
Eliminar(Fico sempre de pé atrás com fundamentalismos em que tudo é levado a peito).
Enquanto criança cresci no meio de irmãos, mas sempre brinquei mais com meninas porque me identificava com as brincadeiras (saltar à corda, ao elástico, às professoras, às cozinheiras), também corria com os rapazes, mas não jogava à bola com eles.
Querem ver que a minha mãe me devia ter imposto experimentar ser de outra forma só porque sim? O meu filho não gosta de jogar à bola. Nenhum brinquedo lhe foi negado (fundamentado no é de menino/é de menina), mas sempre demonstrou apreço pelos típicos carrinhos, legos, ogres, super herois... Escolhe livros mais de rapaz. Tem as brincadeiras mais brutinhas de rapaz. Sim, existe uma tendência genética.
Isa
Sim Palmier, mas uma coisa são as carneiradas do costume, outra completamente diferente é haver orientações estatais e um ministro embarcar nesta brincadeira....
EliminarNê, o problema começa logo em termos que chamar ministro ÀQUELE ministro... a partir daí é sempre a descer.
EliminarNa verdade, Nê, não é coisa que me surpreenda. Não espero muito deste "Estado"...
EliminarAi, credo! A sério? Ainda?
EliminarAh ah ah ah ah ah. Proibiam logo os blogues! E o facebook! E a Internet!
ResponderEliminarProíba-se tudo! Prendam estas malandras, sempre a estereotiparem tudo o que encontram pela frente! Proíba-se! Prenda-se!
Desculpe, palmier. Entusiasmei-me.
:DDDDDDDDDD
EliminarNão percebo tanta exaltação, muito sinceramente! As pessoas exasperam-se por tudo. Ok, não concordo com diferenciação por género, mas daí a aconselhar a retirada de um livro, facultativo, por diferenciar as capas? Quem não gosta, não compra.
ResponderEliminarOs que muito se exaltaram por essa internet foram os que, não raras vezes, alertam os seus meninos de que não é bom chorar em público e alertam as meninas de que não é bonito arrancar os laçarotes e desatar a jogar à bola nas festas rosinhas. Caramba, cresci num meio social muito modesto, tenho 2 irmãs e 2 irmãos e não senti qualquer veto na minha orientação de brincadeiras, livros, cores. Sempre fui uma menininha, nada de carrinhos, os rapazes eram estúpidos. Já a minha irmã mais velha, dispondo de mil brinquedos só queria bolas e carrinhos, não aceitava saias nem laços. Não deixa agora de ser e de se sentir feminina. Por sua vez, os meus irmãos rapazes, nunca ligaram a futebol, deixavam que as irmãs lhes vestissem as suas roupas, brincavam às casinhas, ao mesmo tempo que adoravam motas e bicicletas. Espante-se, são rapazes seguros de si. Mais, a divisão de tarefas sempre foi feita de forma igualitária, rapazes e raparigas têm mãozinhas e cabecinhas desenvolvidas o suficiente para ajudar.
As pessoas ficam tão focadas nas polémicas que não percebem que as diferenças existirão sempre. A questão não é a oferta que se dá, mas sim a educação! Se educarmos para a igualdade de oportunidades, igualdade de circunstâncias, os brinquedos, as cores, os exercícios diferentes, não trarão mal nenhum ao mundo.
Yap... é isso mesmo.
Eliminar