quinta-feira, 21 de março de 2013

Desespero

Ganhei um novo seguidor no blog. Mas não é um seguidor qualquer. Não... é um seguidor fervoroso, um seguidor frenético, devotado, zeloso, veemente, activo, um seguidor que disseca todos os vossos comentários, um por um, um seguidor que exige explicações sobre tudo o que aqui é dito. Um seguidor que nem sempre vos percebe mas que exulta de contentamento de cada vez que há uma nova mensagem, um seguidor que grita de satisfação de cada vez que o e-mail dá sinal, que se passeia com o computador, nervoso, à espera de novidades. É o meu primeiro blog-stalker.
Olá filho... tudo bem? 
Beijinhos da mãe!

23 comentários:

  1. Olá Folha de Papel! Gostei muito da tua composição. Vais ser um grande escritor! Beijinhos

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  2. Seguidor!? Então vou já ver o blog dele qual é???

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    1. Por enquanto, ainda é um seguidor sem blog... se se portar bem, pode ser que se trate desse assunto... :)

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    1. Claro!
      http://palmierencoberto.blogspot.pt/2013/03/como-eu-nao-tenho-um-baby-blog.html

      http://palmierencoberto.blogspot.pt/2013/01/este-e-um-aviso-muito-serio.html

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  4. Olá filho lindo! A esta hora está toda a gente a tratar do jantar... ninguém deixa comentários, ok?
    Vamos também jantar?

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  5. Querido Palmier em Miniatura:
    Por favor, faz-nos um favor. Apodera-te do computador de Palmier em Grande e diz-nos lá: Cutchi (agora não sei como se escreve) é coisa para respirar e ter pulsação?

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  6. Quando eu tiver o blog é bom que sejam meus seguidores e não da Palmier minha mãe :DDDDDDDDDDDDDDDDD

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  7. Eu aviso quando nascer o Folha de Papel (Palmier Júnior) o melhor blog do mundo :DDDDDDDDDD

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  8. Eu cá vou ser seguramente Filhodependente. Beijjnho, lindo ! XoXo

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  9. Nem pensava escrever nada, mas vem mesmo a calhar. Só passei para ver se havia novidades e deparei-me com uma coisa tão agradável, que não resisto a contar a minha experiência literária.
    Mas como é de improviso, desculpa se for tudo mal.
    Foi por volta dos meus 13 anos, quando desiludida e amargurada arrastava a minha horrorosa fealdade por este mundo, que a ideia chegou explosiva catapultando num ápice a minha esperança na crença humana para níveis muito elevados. Decidi que ia ser escritora.
    Secretamente já me via uma escritora de sucesso, reconhecida e invejada por todos, com a minha imeeeeeeeeeea secretária atafulhada de papéis. E nem sei porque digo secretamente porque eu arrasava a paciência de todas as pessoas que tivessem a infelicidade de falar em literatura à minha frente.
    A mãe disse, com um trejeito do mais puro desdém, que duvidava muito que dali saísse alguma coisa de jeito, mas o pai incentivou-me muito e apoiou-me incondicionalmente. A mãe queria ver, mas eu nunca lhe mostrei nada e para não correr riscos desnecessários devido à sua indesejável curiosidade, à noite guardava os meus escritos debaixo da almofada e no dia seguinte levava-os comigo para o colégio.
    O pai apresentou-me a um amigo dele que era o director do jornal da terra, e também era editor, e ele mesmo já publicara uns contos, sem grande sucesso, e deixou-me lá a falar com ele. Entreguei-lhe o meu bestseller que iria revolucionar o mundo da literatura, que era uma história onde Deus e o Diabo discutiam acerca de uma esposa frígida e de uma amante de coração puro, e vim para casa radiante da vida.
    Uma semana depois ele chamou-me lá, olhou muito admirado para o meu rosto jovem e inexpressivo, e parecia muito embaraçado.
    Esta história tem um ponto de vista muito complicado – disse ele.- É difícil compreender como uma menina da tua idade já sabe tanto com respeito à vida. Nem eu escreveria isto, - rematou olhando-me como se eu fosse um ET..
    Saí com um sentimento de indulgência por esse homem amável e calmo que a fama tinha esquecido e esperei pela hora do jantar para entrar em casa, mas a mórbida curiosidade da mãe quis saber o resultado da entrevista e eu passei logo ao ataque acusando-a de ser a causadora do assassínio do meu Jean Pierre, o meu galo de estimação, desgraçadamente assassinado por um malvado homem lá do sítio para, juntamente com mais três, fazer um coq au vin no meu aniversário dos dez anos. E enquanto ela procurava argumentos sem compreender o motivo da minha fúria, eu justifiquei a minha saída da mesa por estar justamente indignada.
    Alguns dias depois quando entrei na biblioteca do pai, as estantes estavam todas protegidas por vidro e cadeado.
    Esfumou-se o meu grandioso sonho de ser escritora e voltei para o futebol com os rapazes.
    Muita sorte para o teu menino, de todo o coração e com um beijinho.

    Matilde.

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    1. Ainda vais a tempo :)
      (Ás vezes é complicado para os pais deixarem os filhos crescer -eu que o diga. Se calhar foi isso que aconteceu. Ficaram assustados... será?)
      Beijos e obrigada pela partilha :)

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  10. Pelo que estou a ver a Matilde ia plagiar na biblioteca do pai.

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