sábado, 30 de novembro de 2013

Algo nefasto se passou com a minha capacidade de percepção espacial...

É que aquilo que ali está ao canto da sala não é uma árvore de Natal, aquilo é uma sequóia! Caramba... estou praticamente na floresta tropical!





sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Apesar de nunca ter visto qualquer referência a esta particularidade

Estou em crer que, pior que ter o carro desarrumado, pior que pôr açúcar no café tirado directamente da máquina das cápsulas sem cuidar de saber se se trata de uma mistura equilibrada de arábica ou robusta, pior que, volta e meia, me atrapalhar com o teclado e quase prantar um smile no fim de um comentário, pior que tudo isso, deve ser mesmo esta coisa que faço aos livros...


(em minha defesa posso acrescentar que só faço isto aos livros de que realmente gosto)



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Quase podia tratar-se de uma cena da Criada Malcriada...

Pessoa das minhas relações pediu à empregada para levar os cães ao veterinário. Esta foi a conversa que tiveram no regresso:
Pessoa das minhas relações: Então, correu tudo bem, fizeram as vacinas todas?
Empregada, vacilante: Sim… mas o doutor veterinário disse que estes cães não têm chifres…
Pessoa das minhas relações: …? Pois claro que não! Mas… e então?
Empregada, já mais segura: Então, têm de ir pôr chifres!
E perante o ar incrédulo da pessoa das minhas relações, rematou:
- Eu também não sei, também achei muito esquisito, mas o doutor veterinário disse que agora era proibido os cães andarem sem chifres! 

(Eu cá já fui tratar do assunto! Não vá o diabo tecê-las... )

Por acaso, mas só por acaso...

Não estariam a pensar que pequena Cutxi não tinha direito a uma capa de revista... pois não?


Já nas bancas!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

E as minhas visitas vindas de Angola duplicaram de repente...

I wonder why...


(Assim sendo, deito mão a este sofisticado meio de comunicação para informar que... hum... como é que hei-de dizer isto... olha, cá vai: Querido, mudei a casa!)



Aposto que vocês estão todos nas vossas casinhas...

Com os aquecedores a bombar, as lareiras acesas, mantinhas sobre o colo, meias daquelas grossas com torcidos, camisolões de lã branca, as luzinhas da árvore de Natal a acender e a apagar em pano de fundo, enquanto a vossa cara metade (é assim que se diz?) vos entrega um copo de vinho tinto e vai preparar um daqueles jantares que as caras-metade (é assim que se diz?) gostam de preparar.
Eu? Eu estou com a casa vazia e a fazer eco e de janelas abertas de par em par... a ver se me livro do cheiro a tinta...

Não se preocupem... apesar de tudo o que me tem acontecido, eu estou bem...

Tudo começou no decorrer do dia de ontem e a partir do exacto momento em que anunciei que pretendia tomar o segmento dos give-aways de Natal de assalto. A verdade, é que, a partir desse exacto segundo, a minha vida nunca mais foi a mesma... desde uma quantidade inusitada de trabalho que desabou sobre mim, vinda do nada, até às ameaças veladas da fantasmagórica Saia da Neuza que, subrepticiamente, me tentou dissuadir dos meus intentos, a realidade é que o universo parecia conspirar contra mim, afastando-me do meu amado blog, como se de uma cabala se tratasse, uma intrincada teia urdida contra a minha pessoa... Ontem deitei-me bem disposta e decidida a dar continuidade à minha luta mas, hoje... hoje acordei neste estado! Alguém, numa clara tentativa de me calar, introduziu-se na minha habitação e entreteve-se, durante toda a noite, a manietar-me com este crochet! Inicialmente ainda pensei que tivesse sido a Joana Vasconcelos, mas rapidamente percebi que isto era trabalho com a clara assinatura da Máfia dos blogs! Eu sabia que, desde que assumi esta postura comercialmente mais agressiva,  o meu caminho não ia ser fácil, que o facto de desequilibrar os mercados era perigoso, no entanto, nunca imaginei que pudéssemos chegar a este ponto. Mas não se inquietem, eu sou forte e, quando conseguir sair deste outfit, prometo retomar a minha batalha. Só espero é que seja antes do Natal... 


Olha... ao menos, estou quentinha...



terça-feira, 26 de novembro de 2013

Oh meu Deus!

Viram?! Viram?! Logo hoje, no dia em que a pessoa se prepara para fazer um take-over hostil da blogosfera, eis que a Saia da Neuza faz uma aparição relâmpago, apareceu e desapareceu, em jeito de ameaça, só assim para mostrar quem manda!
Mas não… não julguem que eu me fico, que tenho medo, que me acobardo! Nem pensar numa coisa dessas, o blogo-mundo há-de ser meu! We are now officially at war! May the force be with me!


Logo hoje...

Que eu ia ficar famosa e ascender ao topo da blogosfera, aconteceu-me esta coisa terrível de ter de trabalhar. A sério pessoas, isto não se faz… é impossível ser uma mega-blogger em part-time! É por demais evidente que o meu primeiro passo para o estrelato vai ser a entrega da carta de despedimento!

O triunfo

Depois de vos ter iludido ao ponto de vocês estarem praticamente convencidos que eu era uma Deusa imaculada, senti que me encontrava finalmente em posição de desferir o meu ataque final à blogosfera, de a dominar, de ascender ao topo, ao cume da montanha do sitemeter! Assim sendo e depois de muitas análises estatísticas, escolhi propositadamente o dia de hoje, um dia em que sei vocês estão aí, tolhidos pelo frio, capacidade de discernimento particularmente diminuída, para dar este novo e aguardado passo, por rentabilizar este blog, para me vender ao betão do blogo-mundo: os giveaways de Natal! Para que estejam preparadas, aconselho que apertem os cintos de segurança e liguem o air bag das vossas cadeiras de escritório… é que, aviso já, estou a preparar uma coisa espectacular, uma coisa que me vai tornar para todo o sempre no Luís de Matos dos giveaways! Daqui a muitos anos, os historiadores desta coisa dos blogs ainda se hão-de referir ao dia de hoje como um marco, os tempos dividir-se-ão entre AP e DP, o Palmier Encoberto tornar-se-á uma religião, serão construídas igrejas, templos e até pirâmides. Multidões rezarão aos céus pedindo o regresso da messias dos giveaways. Estou ansiosa por mostrar o que vos preparei, mas têm de esperar mais um pouco, até que tudo esteja perfeito.  Prometo que, no decorrer do dia de hoje, cumpro a minha palavra. Tenho a certeza que vão a-d-o-r-ar!... Stay tuned! 




segunda-feira, 25 de novembro de 2013

E depois do drama da sombra no header da Filipa...

Apeteceu-me escrever um post em Comic Sans. Só para perceber se este tipo de letra me fazia sentir realmente mal, se desmaiava com o horror desta font ou se me jorravam lágrimas de sangue perante esta visão do Demo…
Mas não. Estou aqui a olhar e, na verdade, sinto-me bastante bem... uma pessoa à espera de uma experiência radical e depois não lhe acontece rigorosamente nada… uma desilusão, é o que é…

(se calhar o efeito é ao retardador e em chegando à noitinha dá-me um fanico...) 





Afinal...

Aquela coisa das associações de protecção dos animais não se quererem associar às fashion bloggers, é uma decisão que visa apenas a protecção da integridade física das mesmas!


(ahahahahahhahahahahhahahahahahahahhahahahhahahahhahahahhahaha e o susto pessoas, o susto que eu apanhei! Até dei um gritinho!)

E quando chega a época do Natal...

A blogosfera transforma-se numa gigantesca feira popular, em todas portas há alguém de ementa na mão a ver se convence uns clientes a entrar, usam-se todas as armas, olhá pulseirinha linda, olhó kit de biberões, olhá massagem de chiclate e azeite, ólh'ó bilhete grates para a roda gigante, é entrar freguês, é entrar! E a pessoa a fazer um gesto de recusa com a mão, olhos fixos lá à frente, no horizonte, ao mesmo tempo que muda de passeio, o receio estampado no rosto, o temor de se raptada para dentro de um destes estabelecimentos e obrigada a comer uma cavala grelhada com uma saladinha de pimento a agudizar-se a cada segundo. A sério... às vezes quase me apetecia expor na minha vitrina frigorífica um belo de um cherne fresquinho, um peixe em bom... só para ver se criava alguma blogo-instabilidade, para ver qual era a reacção dos mercados às iniciativas de um blog emergente, quais as contra-iniciativas de defesa a que lançariam mão os blogs instalados, quais as blogo-yields que subiam e as que desciam, como é que as blogo-acções se comportavam nas blogo-bolsas. No fim e para termos noção das consequências fazíamos um stress test ao blogo-mundo no sentido de determinar a estabilidade das várias entidades perante este cenário adverso. Isto sim, isto era serviço público, uma iniciativa de valor, a concorrência a funcionar, empreendedorismo ao mais alto nível...





domingo, 24 de novembro de 2013

Eu sou tão querida e fofa que, às vezes, até fico derretida comigo própria...

É evidente que, para fazer isto, tive de passar a manhã inteira de volta dos tachos...
Vá, vá, Filipinha... saiu agora do forno, é aproveitares enquanto está quentinho!



P.S. Aviso já que tirei este boneco da net... tirei-lhe umas letras e mudei-lhe as cores. Acho que não deve fazer mal... manda-me para palmierencoberto@gmail.com o teu endereço de e-mail para te poder enviar esta fotografia e a da assinatura. Muit'agradecida.



Sem sombra, para a Ana Sofia...



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

E depois há aqueles dias...

Em que a pessoa olha para os seus próprios sapatos e pensa que, em vez de estar aqui a fazer o que está a fazer, devia estar a fazer aquelas coisas difíceis que só os homens de fato às riscas estão capacitados para fazer, aquilo de negociar o Brent, o Dólar, os Futuros, a reunir na sala de crise, a tomar a decisão certa no último segundo, ar grave, perfil taciturno, camisa imaculadamente branca, calças do fato Ermenegildo Zegna impecavelmente vincadas, botões de punho desapertados, nó da gravata ligeiramente torcido... mas depois a pessoa pensa melhor e a pessoa sabe que a man's gotta do what a man's gotta do... e então a pessoa dedica-se, com novo fulgor, à sua excitante profissão de contabilista!



Eh pah... isto não é um post sobre sapatos!...

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Ontem encontrei esta fotografia minha...

E percebi que tinha a obrigação de a partilhar convosco... no fundo, serve para que tenham consciência que estão a lidar com uma pessoa que é hippie-chic desde os dois anos de idade.


Respect!




quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Ele há pessoas capazes de tudo para aparecer...

Não fosse o caso de ter desencantado uma irmã gémea de pequena Cutxi, e ninguém sabia quem era esse tal José Luís Peixoto...

Obrigada Pedagogia... sempre pronta a identificar copycats (ou, neste caso, copydogs!)

E à Smelly... que conseguiu antever toda uma trama digna de telenovela da TVI com este comentário:

Ahahaha! Gémeas separadas à nascença! Ah... já estou a imaginar o reencontro das duas! Que emocionante... Mas que tipo de gémeas serão elas? Boa/má? Rica/pobre? Cidade/campo? Já sei!... Fashionista/Intelectual! Pequena Cutxi vai ter que lhe fazer um "extreme makeover"!

Eu julgava que vocês eram meus amigos...

Pfffff... que erro crasso...
Uma pessoa vem aqui, expõe-vos um problema e aguarda pacientemente uma mão cheia de strokes positivos, e o que é que vocês fazem, hein? Sim, digam-me! Apanham-me no chão e, em vez de me darem uma mão para me ajudarem a levantar, de me sacudirem a poeira, de me darem um beijinho na testa e dizerem "pronto, pronto, já passou!", organizam-se, qual matilha sedenta de sangue, e desferem um ataque mortal à minha auto-estima! Sim... vêm a auto-estima de uma pessoa ali, inerte, na calçada, um farrapo sem eira nem beira e, não contentes com isso, ainda lhe assentam umas valentes biqueiradas, daquelas certeiras! E, pior, a coisa é feita com requintes de malvadez! Não se bastam com o enxovalhamento público... não... fazem questão de me enviar links cheios de provas do meu péssimo gosto! Agora ponham-se no meu lugar e digam-me em que estado ficariam depois de ver isto:

 
Pois... foi exactamente nesse estado de suprema humilhação em que eu própria fiquei! Enrolei-me sobre mim própria em posição fetal e chorei lágrimas silenciosas. E a situação foi de tal forma grave que até a Saia da Neuza me entrou pela casa dentro com o objectivo de avaliar este caso flagrante de bullying blogosférico! Disse-me que ia abrir um inquérito, apurar responsabilidades, julgar os culpados (vocês, portanto)! Mas... pronto... tal como na vida, estes momentos acabam por ter o seu lado positivo... fiquei a saber que a minha única amiga é mesmo a Saia da Neuza, que, aflita com o meu estado catatónico, limpou-me as lágrimas, deitou-me na cama e sentou-se numa cadeirinha à minha cabeceira, afagando-me a mão pacientemente de cada vez que que era acometida por mais um ataque de pânico! O lado negativo é que passei uma noite em branco... ou, melhor dizendo, em amarelo. É que a Saia da Neuza brilha no escuro!  




terça-feira, 19 de novembro de 2013

A saga do sofá - O desfecho

E depois de vários dias de alvoroço e ansiedade, eis que os senhores da Area caíram finalmente em si... (ou isso ou tiveram receio que eu cumprisse o prometido e passasse o fim-de-semana com um cartaz à porta da loja...)  

O drama do casaco – sondagem on-line

Fellow fashionistas, têm aqui a oportunidade perfeita para demonstrarem os vossos amplos conhecimentos adquiridos em inúmeras pós-graduações e workshops de consultoria de imagem e arte do bem vestir! 

Tudo começou no final de Setembro quando, com medo de ser apanhada desprevenida por uma severa intempérie, adquiri, de imediato, um casaco para os dias mais agrestes. A coisa iniciou-se logo de forma algo estranha… ora, encontrava-me eu numa grande superfície comercial de origem espanhola a experimentar o dito casaco, quando, do nada, fui abordada por senhor de idade que se encontrava sentado num banquinho e me perguntou se sempre o ia comprar. Achei aquilo um bocadinho estranho (ainda olhei em volta para ver se o senhor estaria a falar com outra pessoa que não eu… mas não, eu era a única ali) e lá respondi que sim, que o ia levar… claro que o ia levar!... se alguém parecia interessado no meu próprio casaco (e reparem que, para este efeito, era irrelevante que o interessado fosse um octogenário do sexo masculino) era evidente que ele tinha de ser meu! Eis senão quando, e no momento em que já me encontrava agarrada com unhas e dentes ao meu novo-futuro casaco, arreganhando os dentes a coisa nenhuma, o senhor me dá os parabéns, que fazia muitíssimo bem, que o casaco me ficava lindamente! Ora eu fiquei satisfeitíssima, afinal o meu lendário bom gosto estava a ser corroborado por aquele gentil idoso e, em tratando-se de um octogenário, o elogio só podia ser sincero e sem segundos sentidos.
Pois que o casaco foi adquirido, guardado e o episódio da compra esquecido... até hoje... pois que agora que o frio finalmente chegou, fui buscar o casaco… e fui de imediato brindada com o seguinte comentário por parte do meu querido filho: Argggghhhhhh…. o que é isso?! Por que é que estás com esse casaco?! Pareces uma VELHA!

E, de repente, tudo se encaixou... aquela opinião do meu filho fez-me perceber que, se calhar, quando experimentei o casaco na loja, fiquei com a aparência de uma jovem e sensual idosa e que o comentário do nosso octogenário terá sido tudo menos inocente... a verdade é que me encontro desde as primeiras horas da manhã a olhar desconfiada para mim própria, pelo que agradeço que que me informem se o raio do casaco é da Vovó Donalda (de forma a providenciar um give-away restrito a séniors - comprovadamente com mais de 75 anos), ou se o posso continuar a usar tranquilamente e sem correr o risco de ser compulsivamente acomodada num lar da terceira idade...



P.S. Ainda pensei enviar um e-mail para Estocolmo, para que me ensinassem a vestir o casaco de forma mais jovial... mas, depois, tive receio que me aconselhassem a coordená-lo com uma saia de gaze amarela...



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Palmier não quer ficar para trás e também fala da Mimosa!

Mas, como não tem nenhum familiar intolerante à lactose, optou por uma bonita Acácia Mimosa!

Também é um bom post, não é? 

(e, para que não me acusem de falta de transparência, declaro, desde já, que este post é patrocinado pela Organização Mundial de Botânicos!)

Projecto Gorro - Blog da Palmier

Quem me conhece sabe que vivo para criar, para lançar tendências e que adoro desafios (sou como o Senhor Faísca, aquele personagem do Noddy: Um desafio? Gosto disso!), por isso mesmo lancei-me de cabeça quando me pediram para criar a peça-chave para esta colecção Outono-Inverno. A verdade, e tendo em conta a minha própria popularidade, não fiquei minimamente surpreendida por me terem escolhido... é que todos sabem que sou a única com capacidade de vos influenciar ao ponto de, daqui a meia dúzia de horas, a "Irmandade do Gorrinho" se ter tornado numa realidade com milhares de fervorosos adeptos! Mas, como ia dizendo, na minha cabeça começaram de imediato a formar-se ideias e, depois de três minutos e vinte e quatro segundos, soube imediatamente o que queria fazer: Uma linha de Gorrinhos Matchy-Matchy top! Uma coisa sóbria, hiper-chic e super simples que se possa usar em qualquer ocasião... um amor de gorrinhos, portanto! Para mim... easy stuff! E pronto, agora que o frio chegou, cá estamos nós e os nossos gorrinhos, prontos para vos alegrar os dias! E então? Estão lindos, ou quê?! 


Tenho a certeza que vão adorar!

sábado, 16 de novembro de 2013

Eu já andava desconfiada...

Mas agora tenho a certeza... sempre que os meus filhos me chamam, "mãeeeeiii", pequena Cutxi vai a correr, convicta que está que esse é o seu nome...

Eu já andava desconfiada...

Mas agora tenho a certeza... é que os outros pais chegam, deixam os meninos, perguntam a hora a que a festa acaba e vão-se embora tranquilamente... e eu... eu sou a única que estou aqui feita parva... a achar que uma festa na piscina é coisa para requerer uma certa supervisão...

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A Saia da Neuza esteve aqui ontem e... glup... foi terrível!

Aparentemente cometi um crime muito grave... a Saia da Neuza acusou-me de ter usado o blog como um veículo de vingança! A sério... eu ainda tentei argumentar que não, que foi apenas uma forma de demonstrar a minha indignação por ter sido alvo de uma burla... ainda tentei explicar, disse-lhe: "Meritíssima Saia da Neuza, por favor, olhe para mim, aqui sentada neste sofá esburacado... por pouco não sou engolida por este buraco negro aqui do cantinho... levada para uma dimensão desconhecida... Mas a justiça da Saia da Neuza não me deu ouvidos e determinou que mostrar fotografias de sofás danificados identificando a loja que os vendeu ou de crianças rechonchudas para com elas angariar blogo-publicidade, era exactamente a mesma coisa e, assim sendo, aplicou-me a mais pesada das penas! A pena que toda a fashionista de renome, como eu própria, teme... Vestir um fofo saco da Area durante toda uma semana! A justiça da Saia da Neuza é assim... tarda, mas não falha! 



E pronto... a Justiça da Saia da Neuza decidiu, está decidido!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A caminho das Amoreiras

(Pronto. Confesso... ainda não ultrapassei a situação...)

A saga do sofá - AREA STORE uma loja que trata os seus clientes excepcionalmente... mal!

Juro que é a penúltima vez que vos falo da saga do sofá (a última será para dizer que me vieram, finalmente, trocar os sofás - porque garanto-vos que mos vão trocar!). Pois que depois de me terem entregue um sofá rasgado, e depois desta reclamação, a resposta da AREA STORE foi esta:
Exma Senhora,

Temos presente a reclamação de V. Exa., que mereceu a nossa melhor atenção.
De  acordo,  porém,  com  a  nossa  experiência  e  com  as informações que
recebemos  do  fornecedor,  o  artigo  em questão – em condições normais de
utilização  e  manutenção – não é susceptível de apresentar os defeitos que
são  invocados  por  V. Exa. que, assim, só poderão ficar a dever-se ao uso
inapropriado ou a uma deficiente manutenção.

Nessa  medida,  lamentamos  não  poder  satisfazer  a pretensão de V. Exa.,
mantendo-nos,  contudo,  ao  inteiro  dispor para quaisquer esclarecimentos
adicionais que tenha por convenientes.
Com os melhores cumprimentos,

Serviço Após-Venda
phone:  808 201 116
mail : sav@areastore.com

Ora analisemos então esta curiosa resposta:

Uso inapropriado: Parece que, de acordo com a AREA STORE, eu e a minha família somos tidos como um agregado familiar das cavernas que, perante a visão de um sofá novo, e durante as duas primeiras horas de permanência do mesmo na habitação, nada mais nos ocorre senão destruí-lo. Arreganhamos os dentes, damos-lhe umas dentadas para arrancarmos o estofo, saltamos-lhe para cima aos pinotes, fazemos uma fogueira no meio da sala para acompanhar uma sessão de vodoo que inclui não só o sacrifício do objecto, como uma pintura rupestre a carvão num dos cantos.

Manutenção (ou falta dela): Este é um ponto extraordinariamente importante! Fiquem sabendo que, de acordo com a experiência da AREA STORE e de acordo com as informações prestadas pelo seu fornecedor, nós não fizemos a manutenção adequada do sofá! Atentem bem nisto para não cometerem o mesmo erro quando receberem em vossas casas os vossos próprios sofás da AREA STORE! Aparentemente os sofás da AREA STORE necessitam de manutenção imediata, a partir do exacto momento em que cruzam a porta de entrada! São uma espécie de cassete da Missão Impossível (this tape will self-distruct in five seconds! Good luck Dan!) que, no caso de não serem alvo dos procedimentos de manutenção adequados, iniciam imediatamente um processo de auto-destruição irreversível! Será provavelmente esse o caso do meu sofá... estou em crer que hoje à tarde, quando chegar a casa, o processo já terá terminado e, no lugar do sofá, estará uma pilha de escombros fumegante! Um problema, é o que é...

E agora, para finalizar, gostaria apenas de vos mostrar o cartão que me entregaram na AREA STORE das Amoreiras:



Ahahahhahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahahahah
Não é hilariante?!

De facto, trata-se de um serviço de excepção! Esta forma de tratar os clientes é, felizmente, uma excepção à regra!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A saga do sofá - ponto de situação



(só uma pequena explicação para o facto de não tratar o meu consorte por "tu"... ele era meu professor, ok? E o temor reverencial é uma coisa muito bonita... depois, bem... depois já não dava jeito tratá-lo de outra maneira... mas ele trata-me por tu, ok! Somos fixes na mesma! pronto... queria apenas explicar a razão de ser de tão estranha situação... agora vou só ali sentar-me num sofá completamente podre e respirar fundo cerca de quinhentas vezes)



São dezasseis horas e trinta e nove minutos...

O serviço Pós-Venda, que encerra às 18h00, ainda não me contactou...
Só para avisar que já estou de MÃO NA ANCA!



Vocês não me provoquem!

Quero lá saber do sol escaldante que se faz sentir! Se é para mostrar o nosso próprio chapéu-de-chuva transparente e redondinho... olhem... cá está ele! Elaborado nos melhores materiais e inspirado nessa Diva blogosférica que dá pelo nome de pequena Cutxi! 



Porque, de repente, parece que a minha vida se passa dentro de caixas de e-mails...

Ontem enviaram-me um e-mail para a caixa de correio do blog (yeah!), a propor uma qualquer parceria publicitária (búú) e a pessoa, porque é bem educada, agradeceu o contacto e recusou. Essa parte é fácil, a pessoa sabe responder a essas coisas, a pessoa nos últimos anos aprendeu a dizer que não e gosta muito de dizer que não. Antigamente a pessoa tinha dificuldades em recusar coisas e dava por si a dizer que sim a coisas a que queria dizer que não. Mas, como ia dizendo, a pessoa recusou essa tal parceria porque a pessoa não é parceira de ninguém. Aliás a pessoa fica algo enfastiada com a ideia de parcerias. Agora, de repente, são todos parceiros uns dos outros e isso a mim soa-me a... hum... promiscuidade?! É que isto das parcerias parece-me que está a atingir níveis praticamente idênticos aos do hamburger gourmet (que eu, também, por mero acaso, provei um destes fins-de-semana ali para os lados de Santa Apolónia e ainda estou a tentar refazer-me da experiência - mas hey... a vida é feita para se ter "experiências", não é? Voltámos ao Renascimento e o experimentalismo é coisa top!). Mas, voltando ao assunto, que já me perdi outra vez, ia eu dizendo que recusei alegremente a dita parceria quando, de repente, se colocou uma questão de primordial importância: Tratando-se do e-mail do blog, e não sendo esta uma troca de mensagens entre pessoas blogosféricas com quem, de quando em vez, troco e-mails, como raio é que havia de me despedir?! Agradeço o contacto, ponto final? Sem mais nada? À papo-seco?! Agradeço o contacto. Hasta la vista baby?! Com os melhores cumprimentos, ponto final?! Com os melhores cumprimentos, Palmier?! Não... Palmier é demasiado íntimo... e olha... depois de muito pensar, optei por me despedir de maneira séria e formal, com nome próprio e apelido, como manda o figurino...

Com os melhores cumprimentos, 

Palmier Encoberto

P.S E depois a pessoa fica a olhar para o e-mail e verifica que sim, que afinal é verdade, que, de facto, nos habituamos a tudo... até a assinar e-mails com nome de bolo...

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ai loja, loja... e a vontade que eu tenho de dizer o teu nome...

Exmos. Senhores,

1.       Na passada Sexta-Feira, dia 8 de Novembro, entregaram em minha casa os sofás referentes à V/ encomenda nº ----------;
2.       A minha empregada recebeu os sofás e assinou a guia de remessa (onde terá atestado, sem se aperceber, que os ditos sofás estavam em perfeitas condições);
3.       Quando cheguei a casa, umas horas depois, verifiquei que um sofá estava rasgado num dos cantos;
4.       Fiz imediatamente um e-mail para a V/ loja (anexando fotografia) dando nota do sucedido;
5.       Recebi um e-mail da loja a acusar a recepção do meu e-mail e a dar nota que o mesmo seria reencaminhado para os V/ serviços pós-venda;
6.       De seguida e tendo em conta o dito rasgão fui verificar os sofás com mais atenção;
7.       Verifiquei que ambos (tanto o grande como o pequeno) estavam mascarrados num dos cantos;
8.       Considerei, no entanto, que a sujidade do mais pequeno (apesar de visível) não era muito grave e que, como tal, não carecia de ser substituído;
9.       Considerei ainda que, uma vez que já tinha reclamado do rasgão – e que isso era condição mais que suficiente para que o sofá fosse trocado – não era necessário enviar fotografia da dita sujidade;
10.   No entanto, no Sábado, dia 9, desloquei-me à V/ loja das e mostrei as fotografias a duas das V/ funcionárias (o nome de uma delas é ********, a outra desconheço o nome);
11.   Aproveitei ainda a minha deslocação à V/ loja para adquirir mais um sofá de um lugar (nota de encomenda ------------);
12.   Tendo em conta o sucedido com o sofá de três lugares, a Sra. D. ********** disse-me para não agendar a entrega do novo sofá de um lugar, já que, quando falasse com o serviço Pós-Venda, deveria solicitar que o mesmo me fosse entregue aquando da substituição do sofá de três lugares;
13.   Fiquei a aguardar o contacto do dito serviço Pós-Venda. Que não aconteceu…
14.   Assim sendo, hoje, contactei eu própria o serviço Pós-Venda…

E se, até este momento, estava perfeitamente tranquila e, apesar do percalço com o sofá grande, confiante nos V/ serviços (realço, aliás, a simpatia com que o Senhor ********** e a Sra. D.************* me atenderam), confesso que, neste momento, me encontro em “ebulição”…

15.   Atendeu-me do Serviço Pós-Venda a Sra. D. ######### que me disse que a reclamação estava a ser analisada e que não tinha uma previsão para a resposta, já que o assunto era complicado, uma vez que os transportadores garantiam que tudo tinha sido entregue em perfeitas condições, conforme atestava a assinatura (pela minha empregada) da guia de remessa;
16.   Depois de muito insistir, lá consegui “arrancar” que me responderiam entre hoje e amanhã;
17.   De acordo com o que me indicaram na V/ loja, referi o assunto da entrega do terceiro sofá;
18.   A Sra. D. ############## mandou-me ligar para a loja, “que ali no Pós-Venda, tal como o nome indica P-ó-s-v-e-n-d-a” – foram estas as suas palavras- não tinham nada a ver com isso – ora... uma vez que eu já paguei o dito sofá, parece-me que Pós-Venda é o serviço certo para me tratar dos assuntos (sobretudo quando foi isso que me foi indicado na V/ loja)…

E foi assim que chegámos a este e-mail…
Têm aqui deste lado uma Cliente verdadeiramente descontente. Uma cliente que comprou três sofás (primeiro dois sofás e, de seguida, comprou um terceiro) e que quer apenas que os mesmos lhe sejam entregues em “estado novo”. Porque, para velhos, tinha os antigos que, curiosamente, estavam em melhor estado do que o que me entregaram na passada Sexta-feira…
Aliás… nem percebo qual é a questão… será possível que considerem que, entre o meio da tarde (altura em que entregaram os sofás) e o fim da tarde (altura em que cheguei a casa e enviei o e-mail) estive entretida a destruir um sofá?! Com o estranho intuito de… tcharan!... receber outro exactamente igual?!

Apresento os melhores cumprimentos e aguardo a V/ resposta no mais breve espaço de tempo,


A pessoa recebe um e-mail do seu consorte...

Com uma fotografia do próprio, com indicações de utilização da dita e com a sugestão de pesadas sanções em caso de incumprimento.


E a pessoa, que quer ver o seu consorte satisfeito, acha que o seu pedido é extremamente modesto e, para complementar, já preparou umas t-shirts para a família toda (Cutxi incluída)*! 

P.S. Agora só estou à espera que me devolvam o carro com a fotografia de consorte devidamente estampada no capot!

* Tendo em conta o número de interessadas, comunico desde já que mandei imprimir t-shirts para todas vocês!   




Ainda estou para perceber aquilo...

De se escrever um post ou de se deixar um comentário que finaliza com "é a minha opinião" ou "eu acho". É que, em excluindo aqueles casos excepcionais em que as pessoas estão possuídas por Belzebu ou que a sua escrita foi subitamente tomada pelo síndrome de La Tourette e aqueles outros em que se abriram aspas para fazer uma citação, todos nós partimos do princípio que sim senhor, que aquela, é a opinião de quem escreve... Seria talvez mais fácil fazer a contrario e avisar no caso de não se concordar com o que se escreveu. Assim uma coisa no género: "atenção que eu escrevi isto mas estou em total desacordo com as minhas próprias palavras!" Seria mais simples, digo eu...

Olhem, é a minha opinião!




segunda-feira, 11 de novembro de 2013

E agora que já sou a feliz possuidora da bota da moda...

Sinto-me imensamente estúpida por, em vez de ter trazido o meu Puro-Sangue Lusitano, ter vindo trabalhar de carro...

Eu acho que devia existir uma entidade reguladora dos eventos de moda infantil!

É que, caramba, nós temos o direito de saber qual é, afinal, o maior evento de moda infantil blogo-patrocinado! É que isto assim é indecente! A pessoa quer saber qual é efectivamente o evento Coca-Cola e o qual é o evento Pepsi, porque, como é evidente, a pessoa só se tem interesse em deslocar-se ao melhor dos melhores e, depois, fica confusa! É que isto não é a terra de ninguém, isto não é uma selva! Não basta a pessoa chegar aqui e dizer que o seu evento é o maior e o melhor! Temos de ter provas, senhores! Provas! Afinal em que ficamos?! Digam-me! Eu cá acho que temos de tirar isto a limpo! E quanto antes, melhor! E, já que a DECODEMI (Defesa do Consumismo Desenfreado dos Eventos de Moda Infantil) não toma as medidas adequadas, eu proponho uma cuidada contagem dos visitantes à boca de cada um dos eventos, para cabal esclarecimento da verdade. Fica desde já determinado que, em caso de empate, as bloggers patrocinadoras dos eventos a concurso poderão utilizar como "kicker" a soma do peso (em quilos) de todos os laços das crianças participantes. Assim sendo, aconselha-se ao uso dos maiores laços existentes no planeta já que, em caso de empate, aquela que conseguir reunir o cabaz de laços mais pesado, sagrar-se-à vencedora!
Boa sorte!




sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Ele dá erros ortográficos, sim! Ele dá erros de pontuação, sim! Mas, caramba, às vezes também tenho direito de exibir o meu filho!

Um grande escritor

Era uma vez Vasco, um grande escritor. Ele tinha escrito centenas de livros, muitos deles vencedores de prémios! Um dia, ia a meio de um dos seus livros quando, de repente, se lembrou:
- Escrevo livros há vinte anos! Para quê? Eu ganho dinheiro, sim! Eu ganho prémios, sim! Mas para quê? Afinal eu não quero nada disto! Eu só quero que mais pessoas leiam! Apenas as pessoas "soft" é que lêem os meus livros! Eu quero que toda a gente os leia! Não para ter fama mas para as pessoas apreciarem as preciosidades que são os livros!

Sendo certo que até à penúltima frase pensei que isto pudesse ser uma reflexão da Margarida Rebelo Pinto sobre o seu trabalho, quando cheguei à última frase percebi que era demasiado profundo e não tive dúvidas que, afinal, se tratava de uma composição do meu próprio filho de dez anos.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ontem Palmier chegou a casa...

... pensou, pensou, e decidiu que aquele era o momento ideal para aplicar no seu belo rosto uma máscara de hidratação profunda, por forma a que hoje estivesse ainda mais bela que ontem. Assim pensou, melhor o fez. Palmier dirigiu-se aos seus aposentos, trocou de roupa, abriu a embalagem, retirou as películas embebidas em creme, aplicou-as na cara e, num momento verdadeiramente SPA, deitou-se na cama para aguardar os dez minutos indicados nas instruções. Eis senão quando Palmier começa a ouvir o alarme da casa da sua vizinha de cima a tocar. Palmier achou estranho uma vez que é do seu conhecimento que a vizinha está ausente em país estrangeiro. Palmier ainda pensou encetar uma perseguição aos ladrões... imaginou de imediato a sua imagem na notícia de abertura do telejornal da TVI, antevendo a história de coragem, de heroísmo, a popularidade, a fama, a glória... No entanto, Palmier olhou-se ao espelho e considerou que o seu estilo não era o mais adequado para uma perseguição daquela natureza. Assim sendo, Palmier deixou-se ficar deitada no seu leito até que... tocaram à campainha. Nesse momento Palmier decidiu que tinha de agir, levantou-se num salto e dirigiu-se ao hall para impedir que os seus filhos abrissem a porta a possíveis meliantes. Acontece que os seus filhos já estavam à porta e, apesar da mesma se encontrar fechada, entabulavam animada conversa com um grupo de vizinhos que se havia juntado no patamar. Os vizinhos queriam saber se eu tinha o número de telefone da vizinha de cima, já que o alarme, no decorrer do dia, tinha disparado várias vezes sendo, por isso, imperioso pedir-lhe para o desligar. Que sim, que tinha o número, respondia eu por de trás da porta bunker, ao mesmo tempo que pensava que o melhor era arrancar a máscara da cara para poder falar com aquelas estimadas pessoas mas, caramba, aquilo é material de primeiríssima água, caro p'ra burro e a pessoa tenta resolver a questão do lado de dentro... mas era necessário dar o número de telefone, eles não me conseguiam ouvir bem e era cada vez mais estranho estar aos gritos por de trás de uma porta fechada e.... e... e... lá acabei por rodar a chave na fechadura... 

Ora, sendo certo que hoje estou muito mais bela e que a minha pele está ainda mais sedosa e macia, mais certo é que passarei, inevitavelmente, a ser conhecida como o Hannibal Lecter do segundo andar...




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Estou em crer que as Páginas Amarelas são possuidoras do segredo maisbem guardado da história!

A dieta perfeita!

Páginas Amarelas em 2005

Páginas Amarelas ao dia de hoje
Esqueçam lá isso da dieta dos 30 dias e marquem já a vossa consulta nas Páginas Amarelas, SA!

Já para a noite e para evitar resfriados...

Pequena Cutxi desaconselha o uso da camisa de noite sexy e, como método primordial de combate à intempérie, propõe o uso do bom pijaminha felpudo!


Cutxi também dá sábios conselhos às friorentas!

Para combater as temperaturas polares que se fazem sentir no nosso país, nada melhor que usar e abusar do pêlo! Cutxi é, de facto, uma adepta fervorosa do pêlo natural, seja Verão ou Inverno! Assim sendo, para esta época do ano e antes que se transformem todas em perigosas estalactites, Cutxi  aconselha ao uso imediato de, pelo menos, duas layers de pêlo: uma camisola interior em tons de cinzento mesclado, com um tiger-jumpsuit a compor o look exterior! E então?! Gostam? Acham moderno? Super tendência? Top? Vão conseguir sobreviver ao mês de Novembro? Digam-lhe tudo!     


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O que estás a fazer neste momento, Palmier?

I'm running through the woods!

Logo eu... que tinha tudo para ser uma blogger tão jeitosa...

Foi-me acontecer uma coisa destas! Não há direito...
É que eu não tenho uma receita de um batido verde para beber logo às oito e meia, nem a de um pequeno-almoço com um pão de passas e alpista para debicar a meio da manhã enquanto me sento tranquilamente à janela com um camisolão de lã branca com torcidos e umas meias grossas oriundas da Serra da Estrela, nem mesmo uma receita para um almoço, uma coisa light servida numa mesa de madeira decapada mas cheia de estilo, já para não falar de uma receita para o lanche, assim umas waffles com Nutella acompanhadas de um chá verde, gengibre & menta servido num tête-à-tête de prata e, muito menos, uma receita para um jantar, qualquer que seja o jantar. Na verdade sou basicamente uma sem-receitas. Uma come-qualquer-coisinha-que-lhe-apresentem-desde-que-já-esteja-pronta. E o pior, pessoas, o pior é que eu sou portadora de um gene que corre desde há gerações na minha família e que nos impede de cozinhar… somos acometidos de um estado extremamente nervoso com a simples visão de um trem de cozinha. Sim…  isto é muito grave… trata-se de uma patologia hereditária!
Posso aliás adiantar que, em consequência desta questão genética, o meu pai alimentou-se durante anos a Bovril (um extracto salgado e pastoso com sabor a carne que se mistura com água quente) acompanhado de umas carteirinhas de pó que se diluíam em leite, mais vulgarmente conhecidas como o alimento dos astronautas. E a minha mãe… pfff… a minha mãe… a minha mãe tratou-me muito mal, é o que vos digo! É que a minha mãe, com a sua relação maníaco-depressiva com a culinária, ora cozinhava imenso, imensas coisas diferentes, todos os dias, a toda a hora, ora comíamos frango cozido com batatas fritas e marmelada durante um ano. Juro pelos blogo-Deuses que, durante um ano inteiro, 365 dias da minha vida, o meu jantar foi uma perna de frango cozida com batatas fritas e marmelada! E, reparem, a marmelada não era sobremesa! A marmelada fazia, mesmo, parte do prato. E o que é que uma pessoa pode fazer com um prato destes, hã?! Tirar-lhe umas fotografias?! Só se as usasse como prova para fazer queixa à Comissão Nacional de Protecção de Menores! Nã… eu nunca poderia contar isto a ninguém, uma vez que não quero que ninguém saiba que eu fui submetida à tortura do regime alimentar repetitivo! Mas a coisa não fica por aqui… ah pois não… a coisa vem de trás! Vem da minha avó, que se recusava a entrar na cozinha, excepto para fazer a prova dos nove, aquela operação misteriosa que ela fazia naquela agenda grande de capa verde-água e que acabava com aquela palavra mágica "novesforanada", palavra que fazia com que quem tivesse ido às compras respirasse de alívio e que significava que o troco das compras estava certo. Sim… a minha avó entrava na cozinha (e entrar é aqui uma metáfora, porque ela ficava à porta) apenas e só para garantir que ninguém a enganava com a conta do supermercado. Eu, aliás, pensava que a cozinha era uma espécie de gabinete de contabilidade rodeado de agradáveis aromas. De resto, e como a minha avó nunca sabia o que se passava dentro das panelas, quando estávamos à mesa e como forma de ocultar a sua ignorância sobre a composição do almoço ou do jantar, mandava servir, não o rosbife com salada russa, nem os folhadinhos de carne com arroz... mas sim: “o que segue”. O que me induziu em erro durante anos... já que, até à minha adolescência, achei que o segundo prato se designava pela excelsa palavra proferida em língua estrangeira “oqueseg”.

Enfim… tudo isto foi escrito com o intuito de me antecipar às más-línguas e , antes que me venham acusar de nunca, NUNCA, nem uma única vez, aqui ter postado aqui uma receita, eu própria me apresento voluntariamente, dou o peito às balas e confesso publicamente que o sangue que me corre nas veias é o de uma falsa blogger. Uma blogger a quem estão e estarão para sempre fechadas as portas do Walhalla blogosférico! 


Demorei o fim-de-semana inteiro...

Mas, caramba Spicy, isto está ou não está uma categoria?



sábado, 2 de novembro de 2013

Pobre Dostoiévski...

Deve estar neste momento às cabeçadas no túmulo...
(a sério... quem é que arquitectou este nonsense?!)

Aquele momento...

Em que entras na sala com um salto de garça e dás os bons-dias de forma jovial e carinhosa aos teus filhos... e só depois reparas que, na sala, se encontra apenas o senhor da Zon a arranjar a box...