segunda-feira, 1 de abril de 2013

Este fim-de-semana, para além de carraças, trouxe-nos outras coisas…

Tudo começou com a preparação da ida.
Em que carro vamos? Pensava eu que, esta, era uma pergunta meramente retórica pois, como toda a gente sabe, o homem desloca-se sempre em viatura melhor e mais potente que a da mulher e é sempre essa a viatura utilizada para cobrir grandes distâncias. Mas… tcharan!... a estrada era má, logo… a viatura a utilizar deveria ser, evidentemente, a minha. Não interessava minimamente que a luz da revisão estivesse acesa há mais de duas semanas. Não… isso não interessava mesmo nada. Interessava apenas que o meu carro fosse mais “alto”. E não! Não é um jipe, não é um SUV… é, apenas, um carro ligeiramente mais alto, logo o mais adequado para cruzar montes, vales e riachos (e ficar cheio de lama, e imundo - esta parte ele não disse, claro!). Mas… mas… e se se avaria? Avariar?! Claro (?!) que não se avaria… está decidido, vamos no teu!
Posto isto, lá fomos. Eu de co-piloto segurando firmemente dois mapas nas minhas mãos. Um enviado por e-mail (o que deveríamos seguir e que nos levaria directamente à casa, por via terrestre), outro que imprimi do site do local (muito mais simples e, portanto, o eleito por este vosso maravilhoso co-piloto). Claro que nos perdemos. Claro que o meu GPS está desactualizado, claro que não havia rede em lado nenhum, claro que parámos em mil localidades perguntando aos habitantes o caminho, claro que eles não sabiam, claro que nos davam indicações contraditórias, claro que já era de noite, claro que estava a chover, claro que filhos choravam pedindo-nos para regressar a casa, claro que comeram um pacote de bolachas e sujaram o carro todo de migalhas (perdão Tio Pipoco… já providenciei a lavagem), claro que se batiam, claro que eu gritava enquanto continuava agarrada ao mapa, porque é do conhecimento comum que as mulheres têm um sentido de orientação muito mais apurado. Quando, finalmente, acertámos com a estrada eu fui debitando com toda a segurança e um brilhozinho de vitória nos olhos, as últimas orientações eis que chego à última indicação e deparo-me com… isto:
É claro que ninguém nos ia buscar de barco, claro que nada disso estava combinado… claro que estávamos, apenas e só, na margem errada da barragem…
P.S.  E quanto àquilo do carro não se avariar, é por demais evidente que, hoje de manhã, a luz do óleo acendeu…

8 comentários:

  1. Zorro, o aconselhador.1 de abril de 2013 às 15:03

    Cara senhora.
    Se a luz do óleo acendeu e se a vareta indicar que tem óleo no motor, pare imediatamente o seu carro e nem mais um metro percorrido, a menos que esteja a pensar comprar outro.
    Por outro lado. Lama e chuva não é desculpa para andar com um carro sujo. O seu Discreto colar amarelo ligado a uma torneira resolve o problema.
    Espero ter podido ajudar.

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  2. Bem não sei que carro é, mas se andares assim pode gripar, sei lá se é assim que se escreve, pelo menos é assim que se diz, mas no minimo compreendes-me, não é.

    Por aqui é precisamente o contrário, quando os percursos são grandes vamos sempre no 300 cavalos já que o meu só tem 150.

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    1. Pois... normalmente por aqui também é assim... só que, como a estrada era má, o melhor é destruir o meu carro! :DDDD

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  3. Ai mulher... entre carraças, lama, carro avariado e chuva...
    ainda bem que fiquei em casa! :p

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  4. Oh mulher, que desilusão... isso do barco era tão promissor!

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