Eu também não! :DDDDD mas acho isto sinistro! E aliás, pergunto-me como é que a CML que tem tantos pruridos com tantas coisas (por ex. Com o nosso clima, não aprova terraços nos topos dos edifícios, porque temos de preservar a telha lusitana) depois permite estas coisas... Toda a praça do Saldanha é um verdadeiro atentado arquitectónico...
Deram cabo dessa praça. Ainda ontem aí estivemos, de boca aberta, a olhar para esse coiso. Mais uma gaiola de vidro, a juntar aos centros comerciais e à taveirada da outra esquina. :(
Porquê a "Mão Esquerda"?! Porquê, "Deus"?! (caro amigo Salgado)
Até me parece bem, a mão-esquerda-atrás-do-arbusto. A direita está ocupada, segurando a mala das notas. Muito actual. E sempre é melhor que ver "a parede do cárcere".
Eu tenho um ódio visceral pelo que fazem continuamente ao Saldanha!! É cada fachada a "gritar" pela atenção, aquilo é uma kitsh central que dá dó!! Eu por mim, fico mesmo parva que se permita que façam coisas deste género e outras! Essa porcaria contribui 0 para a cidade, daqui a 15 anos tiram isso porque está antiquado. Porque sabe-se que o formalismo não tem longevidade, é simplesmente espalhafato, é superficial, estapafúrdio medíocre. Não percebo mesmo, como é que a câmara permite... há uma equipa de arquitectos lá! A fazer o quê, não sei!
Enigma? Não, só foi necessário "uma mãozinha". Na construção é assim, há muitas mãozinhas. Por vezes sobra alguma. Eu cá acho clássico e intemporal. Recorda-me Rodin, mas com um prédio.
Existe um artigo no Regulamento Geral das Edificações Urbanas que fala de estética e bom gosto... ou qualquer coisa do género, altamente subjectiva. Pergunto-lhe eu, porque é que o bom gosto de um arquitecto de uma câmara há-de ser melhor do que o do arquitecto que projectou? E como se mede o bom gosto? Isso é o quê? E quem é o arquitecto de uma câmara que vai dizer a um que fez o projecto que o seu projecto é, basicamente, uma merda? Não existe na lei (e quem aprecia projectos só pode fundamentar indeferimentos com base na lei ou, caso não o faça, cai meio-mundo em cima e seria fácil de rebater) nada que diga que uma mão a agarrar um prédio é feio, é hediondo, é inaceitável. Quem diz mão diz outras coisas. Pessoalmente, colide mais com os meus princípios estéticos as tão portuguesas marquises. Mas, lá está, a maioria das pessoas nem pensa nelas. Mas voltando à mão: aquela mãozinha marota não é arquitectura, é uma escultura. E aí se tem a eterna discussão sobre os limites de cada uma das disciplinas. Mas, sobretudo (e prometo que me calo já), acho que o problema não está na lei, nem na mão, está na formação que (não) nos é dada desde o berço. Nós, simplesmente, não fomos educados e formados para sermos sensíveis a determinadas disciplinas. Fomos habituados a ver um arquitecto como o tipo que desenhas casas mas nunca como um criativo. E fomos habituados a ver as casas com a finalidade de ser habitadas mas nunca como uma ferramenta para nos elevar. Mas isto dava pano para mangas... já estou no ir.
Sendo a estética evidentemente subjectiva, há coisas que, agradando a uns, colidem violentamente com o conceito estético de outros. Julgo que esta mãozinha (ou manápula :) é um bom exemplo disso... e fica bem patente nos comentários.
Quanto ao dito regulamento... pois... não se pode avaliar a estética, mas... antes da construção deste edifício estavam lá julgo que dois ou três prédios que, tenho ideia, tinham umas fachadas bem bonitas. E a verdade é que a CML é muito apegada a estas fachadas (mesmo as fachadas horrorosas e sem qualquer interesse histórico são quase sempre para manter e preservar...). Não percebo, portanto, por que razão a Praça do Saldanha escapou a estes princípios... É certo que, tendo em conta aquilo que lá foi construído, este prédio, de facto, não destoa... mas na minha opinião e segundo os meus critérios estéticos (que valem o que valem :), não destoa porque são todos muito feios (sem história, sem marca, sem algo que os caracterize. Podiam estar em mil cidades e não brilhariam em nenhuma. Daqui a 30/40 anos ninguém olhará para eles e pensará que, sim senhora, isto é coisa para preservar)... :/
Já no que respeita ao papel dos arquitectos, julgo que hoje em dia grande parte das pessoas já não vêem o arquitecto como alguém que faz uns desenhos de umas casas... para isso tínhamos os engenheiros :))) que, em tempos, faziam o papel de arquitectos. Eu, pelo menos, tenho um grande apreço pelo papel dos arquitectos. Aliás, se não fizesse o que faço, podia bem ser feliz a desenhar casas :))))
Ahahhahahhahahhahahahahhahahahhahahhahahhahahhahahhahahahhahahhahahahhahaahhahahhahahahaha A mãozinha clássica e intemporal é um must! :DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD
Eu não acho assim tão mau, um (pretenso) laivo de rebeldia e fuga ao óbvio. Mas um nadinha sinistro... :P De qualquer modo, não é nada a minha cara, que eu adoro prédios antigos, a preservação das linhas arquitectónicas antigas e de prédios recuperados! Vivi num prédio assim na minha cidade académica e adorava :) Gosto de medidas que preservem o tradicional (sem exageros, claro).
Desde que não sejam em zonas de referência histórica, acho muito bem que se inove. Porque não colocar a criatividade ao serviço do urbanismo? Prédios recentes e completamente cinzentões agridem muito mais do que pormenores dinâmicos e surpreendentes.
Eu gosto!
ResponderEliminarA sério?! Oh pah.... abomino estas espécies de trompe l'oeil arquitectónicos... :DDDDDDD
EliminarJá tinha visto e acho o prédio todo muito feio! Mas eu não sou arquitecta
ResponderEliminarEu também não! :DDDDD mas acho isto sinistro! E aliás, pergunto-me como é que a CML que tem tantos pruridos com tantas coisas (por ex. Com o nosso clima, não aprova terraços nos topos dos edifícios, porque temos de preservar a telha lusitana) depois permite estas coisas... Toda a praça do Saldanha é um verdadeiro atentado arquitectónico...
Eliminarai.
ResponderEliminarEu gosto! Acho bonito e muito original, para fugir sempre ao mesmo que nunca saimos da cepa torta.
ResponderEliminarEstá-se mesmo a ver que o prédio estava ali quase a desfalecer e precisava de mãozinha...
ResponderEliminarhahahahhahahahahahahhahahahahahahahahahahahahhahahahahahahahahahhahahahahahahhh
EliminarÉ mesmo isso! :DDDDD
Esse prédio é uma abominação.
ResponderEliminarComo é possível?!
EliminarDeram cabo dessa praça. Ainda ontem aí estivemos, de boca aberta, a olhar para esse coiso. Mais uma gaiola de vidro, a juntar aos centros comerciais e à taveirada da outra esquina. :(
EliminarTudo abaixo da crítica... :/
EliminarAcho engraçado!
ResponderEliminarInspiração walking dead
ResponderEliminarAhahhahhaahhahahhahahhahahahhahahhahahhahahahahahahahahahahhahahhahahhahahaha!
EliminarOh yeah! :DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD
Porquê a "Mão Esquerda"?!
ResponderEliminarPorquê, "Deus"?! (caro amigo Salgado)
Até me parece bem, a mão-esquerda-atrás-do-arbusto.
A direita está ocupada, segurando a mala das notas.
Muito actual. E sempre é melhor que ver "a parede do cárcere".
Ahahhahaaahahhaahahahhahahhahhahahahhahhahahhahahahahahahahhahahahah
EliminarDeve ser uma homenagem à Longa Manus da justiça! :DDDDDDDDDDDDDDDD
Eu tenho um ódio visceral pelo que fazem continuamente ao Saldanha!! É cada fachada a "gritar" pela atenção, aquilo é uma kitsh central que dá dó!! Eu por mim, fico mesmo parva que se permita que façam coisas deste género e outras! Essa porcaria contribui 0 para a cidade, daqui a 15 anos tiram isso porque está antiquado. Porque sabe-se que o formalismo não tem longevidade, é simplesmente espalhafato, é superficial, estapafúrdio medíocre. Não percebo mesmo, como é que a câmara permite... há uma equipa de arquitectos lá! A fazer o quê, não sei!
ResponderEliminarIsso é que é para mim um enigma! São tão rigorosos numas coisas que a pessoa não deixa de se perguntar como é que estes projectos passam... como?!
EliminarEnigma? Não, só foi necessário "uma mãozinha". Na construção é assim, há muitas mãozinhas. Por vezes sobra alguma. Eu cá acho clássico e intemporal. Recorda-me Rodin, mas com um prédio.
EliminarExiste um artigo no Regulamento Geral das Edificações Urbanas que fala de estética e bom gosto... ou qualquer coisa do género, altamente subjectiva.
EliminarPergunto-lhe eu, porque é que o bom gosto de um arquitecto de uma câmara há-de ser melhor do que o do arquitecto que projectou?
E como se mede o bom gosto? Isso é o quê?
E quem é o arquitecto de uma câmara que vai dizer a um que fez o projecto que o seu projecto é, basicamente, uma merda?
Não existe na lei (e quem aprecia projectos só pode fundamentar indeferimentos com base na lei ou, caso não o faça, cai meio-mundo em cima e seria fácil de rebater) nada que diga que uma mão a agarrar um prédio é feio, é hediondo, é inaceitável. Quem diz mão diz outras coisas. Pessoalmente, colide mais com os meus princípios estéticos as tão portuguesas marquises. Mas, lá está, a maioria das pessoas nem pensa nelas.
Mas voltando à mão: aquela mãozinha marota não é arquitectura, é uma escultura.
E aí se tem a eterna discussão sobre os limites de cada uma das disciplinas.
Mas, sobretudo (e prometo que me calo já), acho que o problema não está na lei, nem na mão, está na formação que (não) nos é dada desde o berço. Nós, simplesmente, não fomos educados e formados para sermos sensíveis a determinadas disciplinas. Fomos habituados a ver um arquitecto como o tipo que desenhas casas mas nunca como um criativo. E fomos habituados a ver as casas com a finalidade de ser habitadas mas nunca como uma ferramenta para nos elevar.
Mas isto dava pano para mangas... já estou no ir.
Dias,
EliminarSendo a estética evidentemente subjectiva, há coisas que, agradando a uns, colidem violentamente com o conceito estético de outros. Julgo que esta mãozinha (ou manápula :) é um bom exemplo disso... e fica bem patente nos comentários.
Quanto ao dito regulamento... pois... não se pode avaliar a estética, mas... antes da construção deste edifício estavam lá julgo que dois ou três prédios que, tenho ideia, tinham umas fachadas bem bonitas. E a verdade é que a CML é muito apegada a estas fachadas (mesmo as fachadas horrorosas e sem qualquer interesse histórico são quase sempre para manter e preservar...). Não percebo, portanto, por que razão a Praça do Saldanha escapou a estes princípios... É certo que, tendo em conta aquilo que lá foi construído, este prédio, de facto, não destoa... mas na minha opinião e segundo os meus critérios estéticos (que valem o que valem :), não destoa porque são todos muito feios (sem história, sem marca, sem algo que os caracterize. Podiam estar em mil cidades e não brilhariam em nenhuma. Daqui a 30/40 anos ninguém olhará para eles e pensará que, sim senhora, isto é coisa para preservar)... :/
Já no que respeita ao papel dos arquitectos, julgo que hoje em dia grande parte das pessoas já não vêem o arquitecto como alguém que faz uns desenhos de umas casas... para isso tínhamos os engenheiros :))) que, em tempos, faziam o papel de arquitectos. Eu, pelo menos, tenho um grande apreço pelo papel dos arquitectos. Aliás, se não fizesse o que faço, podia bem ser feliz a desenhar casas :))))
Quiescente,
EliminarAhahhahahhahahhahahahahhahahahhahahhahahhahahhahahhahahahhahahhahahahhahaahhahahhahahahaha
A mãozinha clássica e intemporal é um must! :DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD
Eu acho que se lhe cortarem o pulso aquilo cai tudo.
ResponderEliminarE alguém que corte o pulso a esta gente, há?
Ahhahahhahahahhahahahahhahahhahahhaahahahhahahhahahhahaahhaha
Eliminar'bora lá com uma serra? :DDDDDDDDDD
Os construtores já nem se preocupam com as não-conformidades : usam tudo o que vem à mão....
ResponderEliminar:DDDDDDDDDDDDDDD
EliminarTudo mesmo!
Eu não acho assim tão mau, um (pretenso) laivo de rebeldia e fuga ao óbvio. Mas um nadinha sinistro... :P De qualquer modo, não é nada a minha cara, que eu adoro prédios antigos, a preservação das linhas arquitectónicas antigas e de prédios recuperados! Vivi num prédio assim na minha cidade académica e adorava :) Gosto de medidas que preservem o tradicional (sem exageros, claro).
ResponderEliminarPalmier, quando puderes passa lá no meu tasco se fizeres o favor. Quero-te apresentar uma pessoa.
ResponderEliminarQue estranho!!! O que acontece se tirarem a mão???
ResponderEliminarGosto, muito. Arrojada a mão, o prédio parece ser de qualidade. Não percebo o porquê de tanta celeuma!
ResponderEliminarLeitura obrigatória: Nelson Goodman
Desde que não sejam em zonas de referência histórica, acho muito bem que se inove. Porque não colocar a criatividade ao serviço do urbanismo? Prédios recentes e completamente cinzentões agridem muito mais do que pormenores dinâmicos e surpreendentes.
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