A chibatinha é claramente para a caso de entornares água no tapete de lã. Vai que o cágado faz um movimento mais brusco e não tens reflexos suficientemente rápidos para o deter?
(A perspectiva deixa-me na posição desconfortável de quem olha de cima para baixo para a criada. O “opressor” é o observador e não “o Master”. O desconforto leva-me a imaginar como seria o quadro pintado na perspectiva inversa, de baixo para cima, num movimento “aspiracional”, de quem olha para cima, de quem acredita que o céu é o limite. Agora ficava aqui a manhã toda a pensar em coisas que sinto quando olho para o quadro. É sinal de que gostei muuuuiiiiiiiittttttoooooo. Parece-me que a mobilidade social acontece a bom ritmo, em certos casos como uma lebre ou uma chita :DDDD)
eu cá não concordo! Acho que o olhar safado da Palmi..ai, da criada, mostra muita cumplicidade para ser um opressor, o opressor para mim está mesmo sentado na poltrona, ou então não estava com os sapatos atados. Já agora, poder-se-ia até sugerir que..é uma opressora e não um opressor por causa das mãos femininas...e quiçá...a criada e o "opressor" sejam a mesma pessoa mas com dupla personalidade...daí não se ver a cara. Ou então é só feio/feia. Adoooro o pormenor random do balde e do cágado. Sara
Não sei se aquele olhar da criada é de cumplicidade. Ela estará zangada (talvez porque descobrimos a maldade que está a fazer ao Master - que não está nem aí para ela, ter quem lhe até os sapatos é natural, nem sequer se coloca a questão da opressão) e contrariada, pelo que, tendo que atar os sapatos do Master vai atá-los, uma última vez, espera (espera-se?), mas um ao outro.
Mirone, eu acho que o observador é o mordomo, já o conhecemos do quadro do crocodilo. Um mordomo precisa de estar hirto, com boa postura, porém, é capaz de partilhar a cumplicidade daquela expressão, mesmo que lá no alto, e até sentir um certo alívio no deboche, agradecido por saber que não será entregue como cúmplice e já com um pingo de saudade da criada. Eu agora queria até um quadro só com a expressão do mordomo.
Estamos todas de olho em si, Mirone, Relações Públicas de Palmier Encoberto.
-Ana-, vamos lá desenvolver a novela, just for fun. Pois eu acho que o mordomo não gosta assim tanto da criada. O leal mordomo há de pigarrear ou por alguma forma alertar o Master para o perigo que corre se tentar levantar-se com os sapatos atados. Se fosse para fazer mal já há muito tempo viria a despejar uma gota mínima de veneno na sua bebida, suficientemente pequena para não ser detetada, contudo capaz de, com o passar do tempo, causar danos (li isto não sei onde, de alguém que envenenou outro às prestações). E sim, gostava de ver a expressão do mordomo.
Mas continuo a achar que o observador somos nós e o olhar da criada tem tanto de súplica (não me denuncies) como de ameaça velada (se dizes alguma coisa faço-te o mesmo).
Mirone, sim, agora vejo! (Refiro-me ao caso do mordomo, como a Mirone o descreve). E agora só penso: que podre do mordomo esconde a criada, para que este seja obrigado a ficar calado?! E imagino um novo quadro, com a empregada atrás da porta, enquanto o mordomo experimenta tangas rosa-choque, aos folhos rendados, no seu quarto dos fundos. Fosse eu rica, encomendava-o à Palmier por uns bons milhares.
Nahhh nahhhh Mirone, não estou convencida com a sua tese. Cá para mim o olhar da moça não denuncia nem súplica nem ameaça. Continuo a achar que é de cumplicidade...ela está com olhar safado de riso, de gozo, quase que se consegue ver a sorrir... mas concordo que o observador somos nós. No fundo, se isto tivesse legendas era do estilo: - criada: "Olha, olha o que estou a fazer ao parvo ihihih" - observador "ihihih que máximo! faz faz...oh pá, de génio" -criada: "Xiu, não fales tão alto ihihihi" sara
Quando fiz a exposição ainda não tinha contratado a Mirone como minha Relações Públicas! Daqui para frente tudo será diferente! Ela agora trata-me da publicidade e tudo e tudo! :DDDDDDDDDDDDD
(oh páaaaa... tive vergonha... :S de chegar aqui e dizer olhem eu!, olhem eu! :DDDDDDDDDD)
Eu percebo que não quer mostrar a cara e que, se avisar, lá se vai o anonimato, mas os quadros são tão bons... Gostava mesmo!! (sou a anónima das 11.58! ;) )
Querida Palmier, A D O R E I! E estou de beicinho como a sua leitora lá acima. Se eu tivesse sabido, em tempo, do CCB, não faltaria lá! Fiquei mesmo triste quando soube e já tinha passado... Na próxima oportunidade não se acanhe de dizer... por favor... Obrigada! :)
Hoje de manhã já tinha visto e tinha adorado mas só agora que voltei para ver melhor é que reparei que o senhor tem os atacadores dos dois sapatos presos um ao outro, que isto cada um luta com as armas que tem à mão e as armas dela são a esperteza.
Ah! Que boml!!! Estava na dúvida se esse ponto - que é o principal do quadro - estava perceptível ou se passaria despercebido! Ainda bem que se percebe! :D
Mesmo um zero à esquerda como eu a arte consegue perceber a evolução que está a ter. As feições da criada estão muito bem desenhas, as sombras bem colocadas e transmite na perfeição as emoções da personagem. Se me permite a intromissão, sempre pintou? Ou está a aprender agora?
Sempre pintei (por vezes de forma intermitente), no entanto pintava coisas muito diferentes, nunca me tinha aventurado no figurativo e afinal é mesmo no figurativo que me sinto em casa :)
Nunca comentei antes, queria só lhe dizer, querida Palmier, que tem mais uma fã. Os seus quadros estão cada vez melhores e este é provavelmente o meu favorito. Um grande beijinho! Sara
Maman, também quer comentar. O melhor de todos! Agora já não posso comentar como Maman. Tem de ser como anónimo. Será que posso comentar como “ mãe da artista” ou como D. Dolores das artes?
Também ainda estou zangada com essa coisa de ter feito uma exposição no CCB e não ter dito nada aqui...mas está quase perdoada dado o brilhantismo desta luta de classes! ~CC~
Ahahahahahahahahahahahahaha, fantástico cara Palmier! E com óculos para o trabalho ficar bem feito, sob supervisão da tartaruga!
Alas, as minhas desculpas. Confirma-se, Consorte não é Pipoco.
Pipoco é Anão, a julgar pelo ângulo das tele objectivas das câmaras dos fotógrafos à sua chegada à India (India de India, não foi à índia que o homem chegou, salvo seja...).
Adoro. Uma espécie de "sair do armário" mas para o mundo dos fetiches. O fato de empregada, a chibata, a personagem do homem poderoso e da mulher submissa, a tartaruga a pedir para que tudo seja bem lento.... Amei.
os sapatos são de onde?
ResponderEliminarErrrrrr... acho que tenho de esquecer a pintura e dedicar-me ao design de sapatos... :D
EliminarCada vez melhor! :D
ResponderEliminar<3
EliminarA chibatinha é claramente para a caso de entornares água no tapete de lã. Vai que o cágado faz um movimento mais brusco e não tens reflexos suficientemente rápidos para o deter?
ResponderEliminar(A perspectiva deixa-me na posição desconfortável de quem olha de cima para baixo para a criada. O “opressor” é o observador e não “o Master”. O desconforto leva-me a imaginar como seria o quadro pintado na perspectiva inversa, de baixo para cima, num movimento “aspiracional”, de quem olha para cima, de quem acredita que o céu é o limite. Agora ficava aqui a manhã toda a pensar em coisas que sinto quando olho para o quadro. É sinal de que gostei muuuuiiiiiiiittttttoooooo.
Parece-me que a mobilidade social acontece a bom ritmo, em certos casos como uma lebre ou uma chita :DDDD)
Quando for preciso dizer coisas inteligentes sobre os meus quadros, chamo-te a ti! :DDDDDDDDDDDDDDDDD
EliminarUma criada ao seu dispor, salvo seja :DDDDDD
Eliminar:DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD
Eliminareu cá não concordo! Acho que o olhar safado da Palmi..ai, da criada, mostra muita cumplicidade para ser um opressor, o opressor para mim está mesmo sentado na poltrona, ou então não estava com os sapatos atados. Já agora, poder-se-ia até sugerir que..é uma opressora e não um opressor por causa das mãos femininas...e quiçá...a criada e o "opressor" sejam a mesma pessoa mas com dupla personalidade...daí não se ver a cara. Ou então é só feio/feia. Adoooro o pormenor random do balde e do cágado. Sara
EliminarSuper teoria da conspiração! :DDDDDDDDDDDDDDD
EliminarNão sei se aquele olhar da criada é de cumplicidade. Ela estará zangada (talvez porque descobrimos a maldade que está a fazer ao Master - que não está nem aí para ela, ter quem lhe até os sapatos é natural, nem sequer se coloca a questão da opressão) e contrariada, pelo que, tendo que atar os sapatos do Master vai atá-los, uma última vez, espera (espera-se?), mas um ao outro.
EliminarMirone, eu acho que o observador é o mordomo, já o conhecemos do quadro do crocodilo. Um mordomo precisa de estar hirto, com boa postura, porém, é capaz de partilhar a cumplicidade daquela expressão, mesmo que lá no alto, e até sentir um certo alívio no deboche, agradecido por saber que não será entregue como cúmplice e já com um pingo de saudade da criada. Eu agora queria até um quadro só com a expressão do mordomo.
EliminarEstamos todas de olho em si, Mirone, Relações Públicas de Palmier Encoberto.
-Ana-, vamos lá desenvolver a novela, just for fun.
EliminarPois eu acho que o mordomo não gosta assim tanto da criada. O leal mordomo há de pigarrear ou por alguma forma alertar o Master para o perigo que corre se tentar levantar-se com os sapatos atados. Se fosse para fazer mal já há muito tempo viria a despejar uma gota mínima de veneno na sua bebida, suficientemente pequena para não ser detetada, contudo capaz de, com o passar do tempo, causar danos (li isto não sei onde, de alguém que envenenou outro às prestações). E sim, gostava de ver a expressão do mordomo.
Mas continuo a achar que o observador somos nós e o olhar da criada tem tanto de súplica (não me denuncies) como de ameaça velada (se dizes alguma coisa faço-te o mesmo).
Mirone, sim, agora vejo! (Refiro-me ao caso do mordomo, como a Mirone o descreve). E agora só penso: que podre do mordomo esconde a criada, para que este seja obrigado a ficar calado?! E imagino um novo quadro, com a empregada atrás da porta, enquanto o mordomo experimenta tangas rosa-choque, aos folhos rendados, no seu quarto dos fundos. Fosse eu rica, encomendava-o à Palmier por uns bons milhares.
EliminarAhahahhahahhahahahahahahahahahahahahhaahhahahahhahahah
EliminarXiiiii, a volta que isto já deu! De membro de uma classe explorada a criada passou a chantagista pérfida.
Eliminar:DDDD
Nahhh nahhhh Mirone, não estou convencida com a sua tese. Cá para mim o olhar da moça não denuncia nem súplica nem ameaça. Continuo a achar que é de cumplicidade...ela está com olhar safado de riso, de gozo, quase que se consegue ver a sorrir... mas concordo que o observador somos nós. No fundo, se isto tivesse legendas era do estilo:
Eliminar- criada: "Olha, olha o que estou a fazer ao parvo ihihih"
- observador "ihihih que máximo! faz faz...oh pá, de génio"
-criada: "Xiu, não fales tão alto ihihihi"
sara
Gosto tanto dos seus quadros!!
ResponderEliminarQuando fizer uma exposição, avise. Adorava mesmo ir ver!!
São brutais!!!
<3
EliminarAnónimo das 11:58,
EliminarNão fique à espera que nossa Palmier avise! Houve uma exposição no CCB e NÃO DISSE a n.i.n.g.u.é.m.
Quando fiz a exposição ainda não tinha contratado a Mirone como minha Relações Públicas! Daqui para frente tudo será diferente! Ela agora trata-me da publicidade e tudo e tudo! :DDDDDDDDDDDDD
Eliminar(oh páaaaa... tive vergonha... :S de chegar aqui e dizer olhem eu!, olhem eu! :DDDDDDDDDD)
De beicinho aguardo. :3
Eliminar(Não há maneira de alguma vez a Palmier surgir dessa forma. Mas fico de olho na Mirone!)
Combinado! :D
EliminarEu percebo que não quer mostrar a cara e que, se avisar, lá se vai o anonimato, mas os quadros são tão bons... Gostava mesmo!! (sou a anónima das 11.58! ;) )
Eliminar<3
EliminarHoje devo ter acordado marota...
ResponderEliminarDe relance: Palmier encoberto vestida de criada (pode escrever-se criada?) sexy... Consorte com umas mãos tão sexy...
(Pronto já passou).
Neste caso não se pode, neste caso deve-se mesmo dizer criada! :DDDDDDDDDDDD
EliminarAnónima, francamente! Não é a criada, é "a senhora lá de casa".
EliminarHum... That naughty look! :DD
ResponderEliminar(Adoro! :))
:DDDDDDDDDDDDDDDD
EliminarQuerida Palmier, A D O R E I!
ResponderEliminarE estou de beicinho como a sua leitora lá acima. Se eu tivesse sabido, em tempo, do CCB, não faltaria lá! Fiquei mesmo triste quando soube e já tinha passado...
Na próxima oportunidade não se acanhe de dizer... por favor...
Obrigada! :)
<3
EliminarJá sabe que adoro a sua arte ! No entanto queria mesmo saber é como ficou a situação da tv na sala :)
ResponderEliminarAinda não tenho televisão aqui na sala! Sou uma infeliz! :DDDDDDDDDDD
EliminarQuerida palmier se os quadros sao baseados em retratos creio que ja me cruzei consigo noutro canto da internet :D e que fiel é nesse caso ao original
ResponderEliminar:DDDDDDDDDDDDD
Eliminar(eu sou a tartaruga! :DDDDDDDDDDDDDDD)
Hoje de manhã já tinha visto e tinha adorado mas só agora que voltei para ver melhor é que reparei que o senhor tem os atacadores dos dois sapatos presos um ao outro, que isto cada um luta com as armas que tem à mão e as armas dela são a esperteza.
ResponderEliminarAMO!
Ah! Que boml!!! Estava na dúvida se esse ponto - que é o principal do quadro - estava perceptível ou se passaria despercebido! Ainda bem que se percebe! :D
EliminarSe houvesse dúvidas nos atacadores, uma pessoa olhava para aquela expressão e ficava logo esclarecida. Haha Percebe-se muito bem, sim!
EliminarADORO, ADORO, ADORO. Parabéns, Palmy!!!!
ResponderEliminar<3<3<3<3
EliminarGiro, o anel do Tio Pipoco :) :)
ResponderEliminar:D
EliminarMesmo um zero à esquerda como eu a arte consegue perceber a evolução que está a ter. As feições da criada estão muito bem desenhas, as sombras bem colocadas e transmite na perfeição as emoções da personagem. Se me permite a intromissão, sempre pintou? Ou está a aprender agora?
ResponderEliminarSempre pintei (por vezes de forma intermitente), no entanto pintava coisas muito diferentes, nunca me tinha aventurado no figurativo e afinal é mesmo no figurativo que me sinto em casa :)
EliminarNunca comentei antes, queria só lhe dizer, querida Palmier, que tem mais uma fã. Os seus quadros estão cada vez melhores e este é provavelmente o meu favorito. Um grande beijinho! Sara
ResponderEliminarObrigada, Sara! <3
EliminarMaman, também quer comentar. O melhor de todos!
ResponderEliminarAgora já não posso comentar como Maman. Tem de ser como anónimo.
Será que posso comentar como “ mãe da artista” ou como D. Dolores das artes?
Afinal o enquadramento sempre funcionou bem! :D
EliminarVem a propósito duma notícia de um qualquer jornal online de hoje.
ResponderEliminar"Mulheres portuguesas :cansadas, infelizes e mais mal pagas"
Subscrevo!
Hum... as minhas mulheres são fortes e espertas, não são infelizes e mal pagas (e, se forem, dão cabo de quem lhes fizer maldades!)
EliminarTambém ainda estou zangada com essa coisa de ter feito uma exposição no CCB e não ter dito nada aqui...mas está quase perdoada dado o brilhantismo desta luta de classes!
ResponderEliminar~CC~
Obrigada! :))))))
EliminarAhahahahahahahahahahahahaha, fantástico cara Palmier!
ResponderEliminarE com óculos para o trabalho ficar bem feito, sob supervisão da tartaruga!
Alas, as minhas desculpas.
Confirma-se, Consorte não é Pipoco.
Pipoco é Anão, a julgar pelo ângulo das tele objectivas das câmaras dos fotógrafos à sua chegada à India (India de India, não foi à índia que o homem chegou, salvo seja...).
ahahahhahahhahahhahahhahahahhahahhhahhahahhahahahhahahhahaha
EliminarLá se vai o rumor da estatura agravar ainda mais! :DDDDDDDDDDDD
Adoro. Uma espécie de "sair do armário" mas para o mundo dos fetiches. O fato de empregada, a chibata, a personagem do homem poderoso e da mulher submissa, a tartaruga a pedir para que tudo seja bem lento....
ResponderEliminarAmei.