terça-feira, 27 de dezembro de 2016

E tu, Palmier, o que tens a dizer sobre o Hotspot?

Que desde que descobri que tem rodas o levo para todo o lado, seja para o campo, para a cidade ou para a praia, para onde eu vou o Hotspot vai comigo! Nunca imaginei que tivesse o poder de aquecimento que tem, a pessoa nem dá pelas temperaturas negativas. Enfim, foi uma enorme surpresa!


(vejam bem como aquela pessoa desconhecida, atrás, à direita, vive uma vida gélida e inclemente por ainda não ter descoberto o Hotspot)


quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Tudo mudou desde que me tornei afectuosa

Até a minha orquídea, obnubilada pelo novo ambiente carinhoso que a rodeia, resolveu florescer em pleno Inverno.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Palmier Encoberto, um blog afectuoso

Foi ontem que, perante este comentário "Bom dia cara Palmier! (só passei para ver se a Lady Kina estava por aqui) ((tinha um beijo para lhe dar. vou acabar por me engasgar com ele))" constatei que devido à inexistência de um canal próprio, havia por aí muito bom afecto a ser completamente desperdiçado. Ora, nos tempos que correm, se há coisa que não se pode desperdiçar é o afecto, motor da nossa sociedade. Perante esta constatação, compreendi que também nós, os dos blogs, se quisermos sobreviver nesta nova era, temos de mudar de estratégia e abrir a porta dos nossos blogs à ternura e à meiguice! Foi por isso que, aproveitando a época de Natal, decidi mudar a linha editorial do blog, transformá-lo num blog conforto, um blog de que o leitor se possa socorrer num momento de carência, um blog onde possam acorrer para que eu vos pegue ao colo e vos beije dezassete vezes na fronte, um blog-cafuné onde se sintam estimados e acarinhados, no fundo este blog passou a ser um blog-ternura. Assim sendo, saibam que, para além de estar aqui pronta a recebê-los com amor, também andarei por aí na minha rena, distribuindo beijos e elogios afectuosos, que vocês, coitadinhos, bem precisam.


(à saída deverão soprar nos afectómetros disponíveis, para garantir que todos receberam ternura em igual quantidade. Não quero que ninguém fique prejudicado)


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

E depois a Lady Kina veio ali para baixo com aquela conversa, a dizer que os meus posts andam mesmo chatos

E a pessoa fica logo aqui a correr de trás para a frente e de frente para trás no corredor central da blogosfera, com incríveis demarcações verticais em profundidade, movendo-se pelo relvado do feed a tentar aproveitar os momentos de transição ofensiva, a jogar num passe curto e num passe longo, consoante as ocasiões, a esbracejar na grande área, aqui, aqui, estou aqui!, à procura da baliza e, no fim de todo este esforço, a pessoa recebe a bola, salta para as alturas e remata para as nuvens, verificando aquilo que já se suspeitava: que se encontra com o síndrome do ponta de lança que não marca golos. Acho que vou ter de arranjar uma mental coach, é o que é.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Estou aqui sentada num banquinho junto ao rio...

(Em caso de dúvida sou a que tem o blog "Palmier Encoberto" aberto no monitor. Tenho o brilho do ecrã no máximo, tipo farol, por causa do nevoeiro. Não quero que nada vos impeça de me admirar)



segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Problemas é o que é

Não sei que raio de jeito dei ali entre o pescoço e a omoplata esquerda durante esta noite, que não consigo arranjar posição para trabalhar no computador, mais a mais que tenho de conjugar o ângulo do pescoço com as lentes progressivas, já tentei a cadeira toda para cima, qual gigantone de pés no ar, mas depois tenho de baixar a cabeça para acertar com o meio das lentes, caso contrário não vejo nada, já a deixei a meia altura, mas parece que tenho uma agulha espetada entre as costelas, agora optei por a baixar toda, ficando praticamente sentada no chão, uma espécie de gnomo liliputiano bastante laborioso, e a coisa até vai mais ou menos, não fora o caso de, quando alguém entra no meu local de trabalho, se deparar apenas com um cocuruto da cabeça e umas mãozinhas em cima do teclado a aparecer por detrás da secretária.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Quid iuris

E vocês, se tivessem conhecimento de uma página na internet que pudesse prejudicar um trabalhador no seu dia a dia, uma coisa de teor sexual alternativo, uma página relativamente à qual vocês não têm qualquer direito a dizer seja o que for, uma vez que, fora do horário e local de trabalho, cada um tem direito a fazer da sua intimidade o que bem entende, mas se de repente a página tivesse chegado ao vosso conhecimento e vocês tivessem a percepção que, num fósforo, os restantes funcionários iam acabar por saber, se vocês soubessem que isso o iria prejudicar gravemente do ponto de vista relacional e entre os seus colegas, que há pessoas bem menos tolerantes e até bastante preconceituosas que, seguramente, o irão massacrar até à medula, falariam com ele? Não para tecer juízos de valor, evidentemente, mas para o avisarem que a coisa estava presa por um fio, que se ele estivesse preparado para enfrentar o furacão, tudo bem, mas, se não estivesse, ainda ir a tempo de, por exemplo, apagar a dita página...

É que, enquanto eu acho que o devia avisar, há quem considere a minha ideia enfim... paternalista.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Mais difícil de domar que a comentadora-secretária

Só mesmo a comentadora entusiasta.

Lembro-me bem, quando era pequena, das pessoas velhinhas me dizerem para olhar para as árvores, que lindas que estavam

E eu olhava para elas enfadada, afinal não passavam de árvores, um tronco, uns ramos e umas folhas, já tinha visto mil iguais, o que é que aquelas tinham de diferente?, ah, e tal, que sim, que eram muito bonitas, e agora aconteceu esta coisa curiosa, desde Setembro que olho para as árvores e ando desde essa altura a pensar que estão mesmo bonitas, primeiro estiveram frondosas como não me lembro de ter visto, os verdes de todos os tons mesmo, mesmo verdes, as copas gigantescas, as folhas de veludo macio, depois começaram a amarelecer, a explodir em mil cores, encarnadas, amarelas, douradas, cor de fogo, e eu a olhar para elas e achar que estão mais bonitas do que o costume, que deve haver uma explicação para isto, que deve ser por ter estado muito calor até muito tarde, mas depois instala-se a dúvida e pergunto-me: será que as árvores estão mesmo mais bonitas ou sou eu que me estou a transformar numa vetusta anciã?


Semanário de obra


terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Já me tinha olvidado deste flagelo...

A pessoa põe a árvore lá no cantinho da sala, para ficar fora do ângulo de visão, uma coisa estudada especificamente para que os meus velhos olhos não sejam incomodados por aquela profusão de luzes e cores, mas a pessoa esquece-se que a sua Auxiliar de Roupa e Lar fica possuída pelo espírito da época e vê a árvore de Natal como um mero tiro de partida para um hardcore Christmas Decor, uma coisa mesmo da pesada, todas as decorações de Natal acumuladas por gerações e gerações de devotos natalícios são retiradas das caixas e expostas em qualquer recanto mais apetecível, a pessoa entra em casa e tem tem de se segurar a uma parede, tolhida pelo choque de se deparar com uma exorbitância de Natal por todo o lado, de tal forma que chega a pôr a hipótese de ter confundido a morada e ter entrado por engano numa loja do gato preto...

Deixo aqui um singelo exemplo da situação que me rodeia...     


E mais outro, para que não me julguem exagerada...


E só mais um... 


E, pessoas... não julguem que isto é tudo. Eles estão por todo o lado!


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Vida (ir)real

Estava eu a tomar o pequeno-almoço, a minha torrada com o sumo de laranja, sentadinha numa mesa, muito quietinha, ainda meio a dormir, o frio a entrar-me pelas mangas do casaco que não despi, quando entram dois homens que se sentam à minha frente, numa outra mesa, um deles estava muito zangado, falava muito alto, era por causa das escalas, que não eram rotativas, ou lá o que era, e ele ia dizer ao chefe, e esbracejava, e virava-se na cadeira, e jogava os braços ao alto, e batia no tampo da mesa e gesticulava mais um bocadinho, e eu lá ia seguindo aquela fúria, assarapantada, como se estivesse a ver uma série emocionante na televisão, pá, 'tás a ver, eu não 'tava a contar com esta merda e já tina combinado as minhas cenas c'a Sónia e vem o gajo e diz-me isto , f***-se..., mas nisto chega o pequeno-almoço, o homem zangado saca do telefone, junta a sua cabecinha à cabecinha do seu amigo, fazem ambos um sorriso de de felicidade celestial e etérea, eles e o galão e as torradas todos juntos numa bela selfie, repetiu a coisa várias vezes, não fosse dar-se o caso das torradas serem apanhadas num ângulo que não as favorecesse, postou a coisa lá na rede social das vidas perfeitas e retomou de imediato e instantaneamente a vida real . Irado e aos gritos.