quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Vai dar (praticamente) ao mesmo

É que agora fiquei muito preocupada com estas coisas da moda, e então decidi que, também eu, me deveria inteirar das tendências e trazer-vos todas as novidades, isto porque vocês, já se sabe, são pessoas capazes de gastar um dinheirão para andarem para aí todas mal vestidas. Assim sendo, passemos imediatamente ao que importa:




Bonito par de Porquinhos da Índia





quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Atenção, pessoas, venham cá, rápido!

Tenho a comunicar-vos que temos cá uma delas, uma das nossas arqui-inimigas, uma comentadora-defensora, que, já se sabe, elas não perdoam e andam por aí, sempre vigilantes, verdadeiros ciclopes, perscrutando minuciosamente a selva blogosférica em busca de alguém que não siga os cânones da estação. Vá, venham até mim, tragam as vossas lupas e analisemos esta espécime raro, que saiu do seu habitat natural e se aventurou por estas longínquas paragens do inimigo. Este vai ser um episódio  do National Bloggraphic dedicado ao lado mais violento da vida selvagem blogosférica, em que nós, o exército das sereiopótamas, o conhecido exército das sereias-hipópotamas, temos a grande oportunidade de mostrar que somos da facção anti-calças e daquilo que somos capazes para defender as nossas convicções! Venham Sereipótamas! Vamo-nos a elas! En garde! Atacaaaaaaaaaar! 

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

E tu, Palmier, porque és mais tolerante com os bloggers que aprecias?

Porque, no fundo, os bloggers, os tais que escrevem os blogs de que gostamos, funcionam como os amigos imaginários das crianças - na sua versão adulto -, os amigos invisíveis com quem falamos, rimos e ocasionalmente nos zangamos - coisa de pouca dura, evidentemente- , que estimulam a nossa imaginação e que levamos no bolso para todo o lado.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Bem sei que não se interessam nada pelos meus problemas das pinturas

Mas não quero saber, talvez se falar sobre ele o consiga exorcizar, logo se vê, mas estou a ser atacada por um problema de perfeição. Caramba, nas primeiras pinturas ficava apenas maravilhada por ser capaz de fazer qualquer coisa e agora parece que nunca estou satisfeita, que podia fazer um bocadinho melhor e mais um bocadinho e ainda mais um bocadinho e outro bocadinho, sem saber parar no momento certo. E depois as pessoas dizem-me, em jeito de elogio - sobretudo com aquela pintura do meu pai-, ah, está tal e qual, parece uma fotografia, e eu encolho um bocadinho por dentro, que tudo o que não quero é pintar fotografias, que a velhaca da perfeição dá cabo da espontaneidade das pinceladas. Mas a coisa está, neste momento, incontrolável.

Devia haver um comprimido para este mal... 

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

E então, quando eu já estava prontíssima para arrancar para o Lidl, iuuuuuuúuuuuuuu, Lidl aqui vou eu

Recebo um telefonema da escola, ah e tal, é melhor vir buscar o seu filho, que ele magoou-se e não consegue mexer a mão, e a pessoa fica logo em barata tonta, onde está a carteira, as chaves do carro, adeus, adeus, já não devo voltar hoje, arranca por ali fora, coração nas mãos, chega à escola em cinco minutos, sobe as escadas de três em três degraus, entra por ali dentro e lá está ele, cabisbaixo, mão direita no colo, então o que aconteceu? ah, não interessa..., bem, então vamos lá, vamos ao hospital para fazer um rx, mas diz lá, como é que te magoaste? e então ele lá explica que dois colegas se zangaram, começaram a lutar e ele foi separá-los. Mas quando os foi separar um deles deu-lhe um estalo e ele vá de retribuir com um murro, um murro que, lá está, só magoou o esmurrante e não o esmurrado. Com a história esclarecida, e uma lição, como vês não se resolvem as coisas ao murro, lá chegámos ao hospital. Triagem, consulta, rx, ortopedista, e de todas as vezes lhe perguntaram o que lhe tinha acontecido, e de todas as vezes o meu lindo filho, o meu bebé - com a sua mummy assobiando para o ar em pano de fundo, estou aqui por acaso, que não o conheço de lado nenhum -resolveu abreviar a história e respondeu sempre e só:

- Então, desentendi-me com uma pessoa e dei-lhe um murro.

Assim, à papo-seco, sem mais nada, sem uma explicação, mesmo à homem das cavernas, do estilo, não se metam comigo que este é o meu método. 

Felizmente era só uma contusão. 

domingo, 17 de setembro de 2017

Agora a sério

Esta renda está mal feita? 

É que eu estava a achar-me um autêntico Rembrandt, quase pronta para ir bordar o nome do meu consorte no interior dos seus casacos, quando o meu filho entra no aposento e me diz: ei, essa renda está péssima! Tira isso daí! 

E a pessoa ainda olha para ele a rir, a achar que era uma piada. Só que não.

(nem vou referir há quantas horas estou aqui a fazer uma penitência de joelhos, em cima de uma almofadinha, com as pernas dormentes, a pintar isto, para não influenciar a vossa apreciação)




sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Pensam pequeno e depois dá nisto

É que em vez de proibirem o jogo da bola no dia das eleições, deviam era organizar um campeonato nas assembleias de votos por esse país fora. A malta ía com o equipamento dos partidos, formavam-se logo ali as equipas, fazia-se o sorteio, PS contra PSD, CDU contra BE, CDS PP contra PEV, uma coisa em duas mãos e, no fim, quem ganhasse, levava como taça a Junta de Freguesia. É que se dava cabo da abstenção em três tempos.




Por acaso não vi se também havia chaves busca-polos

Eu também fui à loja chinesa, foi em Agosto, logo no primeiro dia de férias, depois de uma manhã de praia, fui a correr com os meus filhos e a minha Maman comprar duas telas, das grandes, que já se sabe que o meu estilo artístico é o megalómano, podia ser uma artista impressionista, conceptual ou surrealista, mas logo me calhou este estilo tudo em grande e agora tenho de carregar esta cruz. E assim foi, munida com duas telas baratíssimas, menos de vinte euros, de metro e vinte por metro e vinte, saímos da loja e começámos a nossa luta. Enfiar as telas no carro. Foi bonito de ver, quatro almas a tentar todos os ângulos possíveis e imaginários e as telas baratíssimas, mas teimosas como tudo, a recusarem-se a entrar. Nem no porta-bagagem, nem no banco de trás, nem em lado nenhum. E nisto já havia um ajuntamento de populares, cada um dava o seu palpite, desconhecidos introduziram-se no carro e desmontaram-lhe o interior, retiraram uma barra que eu nem sabia que saía, rebateram os bancos, que aquilo já parecia uma camioneta de caixa aberta, e depois, finalmente, lá houve um jeitoso que encontrou o ângulo certo, o único ângulo possível para as telas entrarem, e entraram mesmo, e a seguir pôs-se um novo problema: com as telas lá dentro só cabiam duas pessoas e calhava nós sermos quatro, então tive de deixar a minha mãe e a minha filha na loja chinesa e fui com o meu filho levar as telas a casa, para só então voltar e resgatar as duas familiares abandonadas, e tudo podia ter corrido bem e esta ser uma história de sucesso, mas depois acabaram as férias e com os meus filhos e as malas, a segunda tela, ainda a meio, não cabia no carro, e apesar de ainda ter posto a hipótese de deixar os meus filhos para trás para me poder fazer acompanhar da minha arte macro, lá optei por fazer seguir a dita numa transportadora, afinal o transporte só custava outros vinte euros, ainda estava a ganhar face ao preço de uma tela das portuguesas, comprei cinco rolos de papel de bolhinhas na loja do mesmo chinês, enrolei a tela muito bem enroladinha, vim para Lisboa e aguardei. A tela chegou uns dias depois, com a grade toda partida, que já se sabe que as telas dos chineses têm uma grade tão leve, tão leve que mais parece de cartão, por alguma razão são tão baratas, e então liguei para a loja portuguesa a com o meu drama, e eles, tão prestáveis, foram-me buscar a tela a casa, para a engradar novamente, agora em madeira também ela portuguesa, daquela que não se parte com um suspiro mais forte, e enviaram-me o orçamento: cem euros para engradar a tela, porque afinal as medidas não são standart, não é um metro e vinte por um metro e vinte, é um metro e vinte por um metro e vinte e três, e, claro, as travessas têm de ser feita à medida. E pronto, resumindo e concluindo, feitas todas as contas, vou pagar pela minha tela baratíssima do chinês o preço de duas boas telas portuguesas.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

A grande obra - e pronto, andamos nisto...

Armários e mais armários...

As caixinhas adoráveis para os aquecedores 

Portadas invisíveis 

Despensa...

Proteção da escada...


Ficar pronta é que nada....

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

O estranho caso do homem que bordava o nome completo no interior do casaco

A voz tremente de Catarina Constança de Abigail e Melo Vasconcelos de Paes Gouveia Albuquerque, saía em catadupa do outro lado da linha, o seu estado de aflição era perceptível, Porfírio ouvia-lhe os saltos dos sapatos trotando no chão de madeira enquanto ela andava, atormentada, de um lado para o outro. Ao mesmo tempo que falava ao telefone, Catarina Constança de Abigail e Melo Vasconcelos de Paes Gouveia Albuquerque, armada de uma agulha Tapestry e de uma comprida linha de seda vermelho-sangue, bordava o nome completo de Porfírio no bolso interior de um casaco de homem, era sempre o que fazia quando estava desesperada, de alguma forma, bordar em Ponto Médici usando, evidentemente, a  técnica de Holbein, o nome de Porfírio Manuel da Cunha Lencastre e Silva de Almeida Gonçalves Azeredo Mascaranhas era a única coisa que a acalmava naqueles momentos decisivos. Quando levantou os olhos para a grande sala preenchida com centenas de casacos bordados e devidamente pendurados em dezenas de varões organizados em linhas simétricas, Catarina Constança de Abigail e Melo Vasconcelos de Paes Gouveia Albuquerque, parou, petrificada.



Para continuar a saga do casaco misterioso, Palmier nomeia NM.



quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Curiosamente…

Muito mais que preconceito de género ou discriminação por ser mulher, hoje em dia o que sinto na pele é, isso sim, a pressão, a quase obrigatoriedade, de aderir a determinadas correntes de pensamento…

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Mãeeeeeee, já chegaram! Olha-me esta loucura!!!



(há quem fique histérico com encomendas de livros, de sapatos, de roupa... depois há os maluquinhos das tintas)


E então uma pessoa chega de férias, a achar que, cinco semanas volvidas, já pode mudar de casa e.... errrr.... pois...

Ponto de situação dos interiores: praticamente na mesma  (ah, meu querido mês de Agosto...)






Exteriores




E agora uma gracinha, que eu gosto muito destas coisas.

Sala fechada


rufar de tambores e palmas para o meu ajudante neste perigoso número de magia:



Tcharan! Hall aberto para a sala!


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

E aqui há tempos fui com a minha filha a uma livraria e ela quis comprar este livro:



Deveria tê-la proibido?

Depois - fui ver agora - para rapazes, havia este. Assim com uns desenhos mais grandalhões e simplórios, que toda a gente sabe que os rapazes têm dificuldade na motricidade fina e pintam tudo por fora...


Nem percebo como é que ainda não apareceram os bombeiros do Farenheit...