sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

terça-feira, 19 de novembro de 2019

O que estás a fazer, Palmier?

Então... estou aqui a olhar para este presente que acabei de receber...




Mas estou um bocadinho triste...



(...)

(...)

(...)

(...)



O gosto é irrepreensível, o tamanho está impecável, mas... e o outro, hã?! 




É que estou tentada a telefonar ao senhor para lhe dizer que se esqueceu de me dar o par! 




sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Mau Maria

E então, derivado ao problema exposto no post anterior, a pessoa vai ao instagrã tentar perceber o que fazer para ir para mais nova em vez de para mais velha e.... errr... então e agora?! desloco-me à Skinlife Beauty Clinic , à Up Clinic, à Clínica Milénio ou à Clínica Wells?! É que cada influencer diz a sua coisa e assim ninguém se entende!

Onde raio andam as campanhas concertadas quando uma pessoa precisa delas?! 


terça-feira, 5 de novembro de 2019

Não julguem, lá por não aparecer aqui, que estas coisas não me continuam a acontecer...

Estava eu muito bem aqui sentada na minha mesa a fazer cenas várias, quando entra um senhor aqui no escritório, um senhor que volta e meia vem cá tratar de coisas, e diz ali à nossa secretária "quem é aquela senhora?", e eu continuei impávida e serena aqui no computador, mas de orelha arrebitada, à escuta, que eu cá estou sempre com o radar ligado, enquanto ela explicava "então não vê?!, é a Dra. Palmier...!" Ah, disse o senhor, e depois de uma pausa dramática, remata: está mais velha. 

E então a pessoa comenta para o lado, olha que agradável, é sempre uma excelente maneira de começar o dia, deixa-me cá googlar clínicas de cirurgia estética. 

E quando pensávamos que a coisa já se tinha dado, que o apogeu tinha sido atingido, quando já estávamos todos a rir disfarçadamente, o senhor acrescenta:

- Está mais velha mas muito mais civilizada.

Civilizada?! Mais civilizada?! Muito mais civilizada?! Por oposição a quê?! A incivilizada?! A selvagem?! A primitiva?!

E então a pessoa faz um throwback ao seu passado e relembra os seus tempos de Filinstone, em que se apresentava com um perónio no cabelo (sempre o cabelo...), vestida com uma pele de tigre e com uma marreta na mão para solução rápida de todos os problemas...

E é isto a minha vida. 

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

E então, porque me vieram aqui dizer que Agosto é o mês das aventuras de Canis e eu nada relatei...


Venho aqui contar que numa das tardes em que estava tranquilamente a pintar, senti que Canis irrompia pelo atelier andando de um lado para o outro, tic, tic, tic, com as suas unhinhas pelo chão, mas a pessoa estava ali muito concentrada nas pinceladas e nem repara, aquelas andanças de Canis estavam lá muito longe, noutra dimensão, até que, de repente olha em volta e vê-se envolta num mar de sangue, gigantescos pingos de sangue por todo o lado, um cenário de horror que o cérebro da pessoa não assimila, mas, mas, mas… então assassinaram aqui uma pessoa ao meu lado e eu não dei por nada?! Onde está o cadáver?! Levaram-no?! Então a pessoa dá um gritinho de filme de terror, corre para o ensanguentado e bem disposto Canis ,“Canis, Canis, meu lindo bebé, o que se passa contigo?! De onde vem todo este sanguinho?!” E então a pessoa percebe que é um minúsculo corte numa orelha, uma coisa quase invisível mas que, ainda assim, em termos de caudal, parece uma mangueira de pressão, a pessoa agarra a orelha para fazer um garrote, mas Canis não gosta, escapa-se, abana a cabeça no atelier, sanguinho pelos ares, a aterrar em todo o lado, na própria pessoa, nas paredes, nos sofás, Canis corre para a piscina, abana a cabeça, sanguinho por todo o lado, a pessoa corre atrás dele, ela própria cheia de sanguinho, mais pessoas aparecem, ficam estáticas a olhar para aquela carnificina, a pessoa consegue voltar a agarrar Canis, mas Canis não pára de abanar a cabeça naquela chuva infernal, de cada vez que a coisa parecia estar a estancar ele voltava a dar a sua refrescante sacudidela, pusemos água oxigenada, betadine, pensos em spray, nada estancava aquele riacho…
Duas horas depois, e quando tínhamos a casa e os nossos próprios outfits prontos para filmar a sequela do Shining, conseguimos finalmente fechar a torneira.


(o corte era minúsculo mas numa destas veias)

domingo, 11 de agosto de 2019

Em calhando devia pôr aqui aquele même do Abel



E dizer que, como boa Manipulencer que sou, também passo o Verão no Instagrãaaa.
E agora, se soubesse como se faz, punha aqui o link.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Cutxi Report

Já percebi tudo. É medo!(??)... durante o fim-de-semana esteve óptima, normalíssima, a saltar, a ladrar, a brincar, enfim, como de costume. Hoje de manhã a minha ajudante de roupa e lar chegou, ela fez-lhe uma festa como sempre, depois, mal eu saí e começaram os barulhos (aspirador, uma porta que bateu com uma corrente de ar...) ela ficou aterrorizada e foi para a estante (???!) O que é estranhíssimo, porque nunca teve estes medos. E agora?! O que raio se faz a um cão espavorido?! Psicanálise numa chaise longue?! Lexotans?! Terapia ocupacional?!

(Entretanto tenho o meu filho a enviar-me vídeos culpabilizantes a dizer que ela está a tremer e que eu devo abandonar o meu posto de trabalho para ir para casa acompanhar Cutxi neste momento de aflição)

E pronto, estamos nisto:


quinta-feira, 11 de julho de 2019

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Qualquer semelhança com a realidade, é pura coincidência


Caniche Verde, o cão-de-loiça icónico:



Pequena Cutxi, o cão-de-loiça wannabe:


(e a primeira vez que ela escolheu este spot... o tempo que andámos a procura dela pela casa?!...)

terça-feira, 2 de julho de 2019

A situação


Tenho uma situação na rua do portão da garagem, uma situação que me deixa danada, danadinha, daquelas de enviar mails para a Câmara Municipal e Junta de Freguesia, um situação que me enfurece por antecipação, estou a duas ruas de chegar a casa e já estou a ferver de fúria, à espera de virar a esquina e verificar, mais uma vez, que o meu carro não passa, que há carros estacionados em cima do passeio, do lado contrário a uma obra que tem os tapumes praticamente no meio da estrada. É certo que durante os dias de semana, com a quantidade de mails que enviei, já quase consegui livrar a rua deste flagelo, é com riso maléfico que vejo os que se atrevem a estacionar ali com as fitas amarelas e as rodas bloqueadas, mas ao fim da tarde e aos fins-de-semana eles voltam, resilientes, tau, tau, tau, todos estacionadinhos  a seguir uns aos outros e eu lá tenho de ir dar uma volta gigante, sem alternativa senão a de entrar na rua em sentido proibido para assim aceder à garagem.
No outro dia, a espumar fúria, dei de caras com o dono da carrinha Volkswagen Passat azul - um habituée da situação- a estacionar sorrateiramente em cima do passeio. Parei, abri a janela e perguntei-lhe se achava normal estacionar o carro naquele sítio, impedindo os outros de passar. Ficou a olhar para mim durante uns segundos com olhos de carneiro mal morto até que me respondeu “então o que é que quer que eu faça… que leve o carro para casa?!”, caramba pessoas, não estão bem a ver a minha fúria a transformar-se em cólera, a vontade de sair do carro e andar à pêra com o senhor da Passat azul, e a dizer que não, que quero apenas que não estacione o carro em local proibido impedindo os outros carros de passar, os peões de andar no passeio, o carro de lixo de fazer a recolha à noite, uma eventual ambulância ou carro dos bombeiros de entrar na rua... mas o senhor não ficou contente e rematou a situação dizendo:
“Olhe, fique sabendo que a senhora é a única que se queixa, porque o seu marido, sim acho que é seu marido porque também entra ali para a garagem, nunca me disse nada…”

Moral da história: se os vossos maridos (têm carros mais pequenos e) não se queixam, vocês, olhem, aguentem.

terça-feira, 11 de junho de 2019

sexta-feira, 24 de maio de 2019

terça-feira, 14 de maio de 2019

´Tadinhos...

Lá foram os meus bebés, sozinhos, a caminho do Museu da Carris.

E foram mesmo assim à maluca, nem sequer levaram um casaquinho nem nada. Snif.


segunda-feira, 13 de maio de 2019

Estamos todos aqui há horas a rir com o Tobogan de Estepona

Oh pá é que era tão evidente... quem terá sido o artista que pensou/desenhou...

ISTO?! 


Custou vinte e oito mil euros!...

...
...

(ahahahhahahhahahahhahahahhahahahahhahahahahhahahhahahahahhahahahaahahahahahhaha)







No funda trata-se de um produto exclusivo...


O GPS do meu carro é claramente um GPS de categoria. Para começar a senhora que está dentro do meu GPS tem sotaque do Nuorte (sempre que ela começa a falar penso "olha, que estranho!..., a NM aqui dentro do carro?!", o que só por si seria suficiente para tornar o meu GPS num GPS especial, depois, porque é um GPS neo-liberal, que, para marcar o seu ponto, volta e meia manda-me virar à direita e nós a ver no mapa que a seta está a indicar a esquerda, mas o GPS não desarma e insiste que é para a direita, que para a direita é que é o caminho e não há bloquista que o demova; por fim o meu GPS é extremamente raro porque não nos manda, como outros GPS corriqueiros que para aí andam, virar à esquerda ou à direita… não, o meu GPS, alterna entre mandar-me virar suavemente à direita, ou subitamente à direita (deixando-me na dúvida se, para lhe obedecer, tenho de fazer curvas larguíssimas sobre piso de algodão ou se, ao invés, tenho de fazer curvas em ângulo recto com o travão de mão, rodas a chiar e a deitar fumo…)

terça-feira, 7 de maio de 2019

Como da outra vez fiquei muito caladinha e se zangaram imenso comigo

Informo V. Exas. que vou participar na JustMad Art Fair (no Museu da Carris), de 16 a 19 de Maio, através da Galeria Arte Periférica.

Com os melhores cumprimentos,

A Influencer

domingo, 21 de abril de 2019

Louvre

Qualquer semelhança com o Centro Comercial Colombo em dia de jogo do Benfica, é pura coincidência.





sábado, 20 de abril de 2019

Acho que não vos vou poder levar presentes...

É assim que, à sexta-feira, Paris se equipa para os coletes amarelos. Lojas vazias, entaipadas, stock todo retirado, polícia em modo Transformers a passear de metralhadora dentro do hotel... 

Vamos fugir para Montmartre e ter esperança que ao fim da tarde já seja possível voltar para o hotel.



































quinta-feira, 18 de abril de 2019

My friends!

Sobrevivi! Cheguei drogada, mas cheguei! Quinze anos depois, consegui voltar a meter-me num avião e sair da península ibérica (não que tenha ido muito mais longe, mas já foi um começo)!

Palmas para mim!






segunda-feira, 8 de abril de 2019

É que, depois, ver-me ao espelho é um autêntico tédio!

Gostava mesmo de saber por que raio sou a única blogger que tem exactamente a mesma cara, semana após semana?! 


Isto só pode ser discriminação!

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Calma, bloggers desalentados, a mãe está aqui para resolver

E então Palmier Encoberto riscou o chão com a vara de negrilho e todos os bloggers, que sofriam de uma inexplicável mudez, começaram a bloggar, e graças a esse risco que ela fez com a sua vara de negrilho, tudo ocorreu.




quinta-feira, 4 de abril de 2019

Kafka


E então, numa obra que fizemos aqui no meu trabalho, chegámos ao fim e pedimos o ramal de electricidade à EDP, já na Grande Obra a coisa não tinha sido pacífica, foi preciso esperar e desesperar, falar com A, B, C e D, pedir, suplicar, requerer. Basicamente foi preciso implorar por electricidade no centro de Lisboa. Um ano depois do pedido inicial lá tivemos direito ao ramal. Pensei que tinha sido pouca sorte, que a culpa fosse de alguma forma do empreiteiro mas, afinal, bem vistas as coisas, parece que correu impecavelmente. Vejo isso agora, quase dois anos depois de termos pedido um novo ramal para essa tal obra aqui do trabalho. Pedimos, voltámos a pedir, e voltámos a pedir, por favor senhores da EDP, vendam-nos electricidade. Nada. Entretanto a cave do edifício - totalmente renovado – inundou, estragando chão, rodapés, portas… isto tudo porque não havia electricidade para activar as bombas de extracção de água. Já para não falar do prejuízo que é ter um edifício pronto há meses e meses sem o poder utilizar porque não tem energia eléctrica. E nós a pedir à EDP, por favor, senhores, por favor, por Deus, pela Nossa Senhora de Fátima e pelos três Pastorinhos, vendam-nos um bocadinho de electricidade… nada. Depois de ano e meio nisto, recebemos uma carta a dizer que a obra estava concluída e que podíamos pedir o contador. E então a pessoa olha para a carta e pergunta-se… concluída?! Mas ninguém deu por nada, não houve qualquer obra, ninguém abriu qualquer vala, não nos disseram nada… lá falámos para a EDP, hei, senhores, é engano, não há cá ramal nenhum, com certeza, minha Senhora, vamos tomar nota e um técnico irá entrar em contacto com urgência. E assim se passaram mais um par de meses. Em desespero e já que nada resultava, decidimos pedir o dito contador, na esperança que disparasse um alarme qualquer lá na EDP. E assim foi. Claro que a EDP mandou cá um senhor, que chegou com o contador, cofiou a barba e comunicou-nos que não o podia colocar porque – tal como desconfiávamos – não havia ramal. Tirou fotografias, escreveu relatórios e disse-nos que ía passar a informação, para ver se nos vinham finalmente fazer o ramal. Tivemos um bonito momento de esperança. Uma semana depois recebemos um telefonema para reagendar a colocação do contador. Como assim, do contador?! Mas então vocês não têm a informação que nos falta o ramal?! O Ramal?! Nem pensar, nós temos aqui indicação que a obra está concluída e que o ramal está pronto.

Depois recebemos esta carta da EDP, que é digna de ser vista por muitos olhos. Quantos mais, melhor (e que continua a pressupor que o ramal está feito... SÓ QUE NÃO):



terça-feira, 2 de abril de 2019

Palmier é amiga e faz belas recomendações


E já agora aproveito para vos perguntar se sou eu que estou maluca ou se vocês, quando lêem, também ouvem "a voz do escritor". Não sei bem explicar isto, mas a verdade é que há uma cadência na escrita que forma uma voz / um ambiente  na minha (nossa?) cabeça, e isso é mais perceptível nuns escritores do que noutros. Diria que o Javier Marías é o que tem a voz mais constante e consistente; mal começo a ler um livro dele, pumba, aquela "voz" entra logo de rompante na primeira página...

sexta-feira, 29 de março de 2019

A vida de uma blogger de sucesso no centro da cidade de Lisboa

O drama começou pela ausência de caixote. Meses. Foram precisos meses para a Câmara Municipal me disponibilizar o meu próprio caixote do lixo, tantos meses que tive de pedir emprestado um caixote a pessoas generosas de caixotes do lixo, pessoas que, mesmo sabendo que estavam na posse de bem valiosíssimo, abriram mão dele para me salvar a vida. Mas desenganem-se se pensam que o drama do lixo é só a obtenção do caixote. Não. Conseguir o caixote é apenas o primeiro passo de uma longa jornada. Uma vez na posse do caixote do lixo a pessoa percebe que tem de o estimar, mais, tem de o acarinhar, melhor ainda, tem de o guardar com a vida. Ter um caixote do lixo na cidade de Lisboa é um sinal exterior de riqueza, é praticamente a mesma coisa que ter um Bentley. Todos querem o nosso Bentley do lixo. Os vizinhos cobiçam-nos secretamente o nosso Bentley e estão sempre à coca a ver se o tiramos da garagem, porque são uns pobres sem-bentley, capazes de tudo para enfiar os seus sacos do lixo imundos no luxuoso Bentley de uma pessoa. É por isso que só retiro o meu Bentley do lixo da garagem a altas horas da noite, camuflada pelas trevas. Abro o portão e, sorrateiramente, arrasto o meu Bentley para o passeio e depois rezo para que lá esteja na manhã seguinte. De preferência vazio. Acontece que, como os carros estacionam em cima do passeio e a rua é estreita - já fiz queixa à Junta de Freguesia, que por sua vez fez queixa à CM mas, em vez de colocarem pinos como tinha pedido, a CM pediu à EMEL para ir lá durante o dia rebocar os carros. Claro que à noite, que não há reboques, os automóveis estão todos em cima do passeio e não há carro do lixo que lá consiga passar), na manhã seguinte, de madrugada- que a recolha do Bentley tem de ser feita ao nascer do sol pois que se uma pessoa se atrasa o seu Bentley já está cheio de cascas de batatas alheias- há dois cenários possíveis:

-  O Bentley do lixo continua cheio de lixo, com mais lixo do que aquele que lá tínhamos posto, o nosso lixo e o que os vizinhos indigentes sem-bentley lá foram colocar, o que obriga esta pessoa a fazer uma triagem antes de recolher o seu Bentley à Gáráge, como dizem as pessoas rycas que têm luxuosos Bentleys do lixo;

- A pessoa abre a gáráge e o Bentley-do Lixo não está na rua, foi arrastado para paragens longínquas - onde o carro do lixo consegue aceder - situação em que a pessoa tem de calcorrear o bairro, frenética - onde está o caixote, onde está o meu caixote?!Oh Deuses, roubaram-me o caixote! Aposto que mo levaram para sempre!... para depois o encontrar abandonado numa qualquer esquina e ter de o arrastar carinhosamente pelas ruas, de volta ao seu reduto.

E pronto, é assim a vida glamourosa de uma pessoa que ostenta ser a orgulhosa possuidora de um contentor do lixo.


segunda-feira, 11 de março de 2019

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Ah e tal, os vestidos, os vestidos...

E entretanto, vai-se a ver, roubaram os pés a estas senhoras todas e, sobre isso, nem uma palavra?!  






segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019