sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Alguém tem uma Bimby que me empreste?





Temo que, para acompanhar a profusão de talheres da mesa do réveillon preparada por filha, tenha de passar o resto de 2011 na cozinha... 

P.S. Só em consommés, vai ser uma fortuna...

Filha esquimó?







Dias lindos de Inverno, no Algarve.
Esta tarde decidimo-nos por uma caminhada até à praia. Quando já estávamos a sair de casa, filha voltou para trás a correr e regressou indignada. "oh mãeeeeee....!! Estavas a esquecer-te das minhas braçadeiras!!!"

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Três vezes SALOIOS.







Fui só eu que fiquei deprimida com os nossos jornalistas atrás do senhor chinês das três gargantas? Juro que, por momentos, achei que os jornalistas eram Norte-Coreanos só que, em vez de chorarem pelo Querido Líder, babavam pelo senhor Cao GuanJing. Com tanta deferência e excitação, aposto que o senhor pensou que se tinha transformado na nova Lady Gaga do oriente e lá os presenteou com um (verdadeiro) sorriso amarelo. coitado... Amanhã já vai saír do hotel com uns sapatos de plataforma, um sutiã dourado e um vestido de carne de vaca. Só para não desiludir os jornalistas. 

SALOIOS!

Gata Borralheira




Filha: Mãeiiiiiii.... queres brincar às princesas?
Eu (muito contente): Quero!
Filha: Então, tu eras a criada!

Ok. Passem-me lá a esfregona sff...

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

布 希斯 伊普苏伦 贼

阿贝    色 德 饿 艾非 阿  嘎 阿什伊 柔塔 卡 艾力 艾米 艾尼  哦佩 克 艾和艾   丝 特 维 大  布 希斯  伊普苏伦 贼
Assim sendo, vou aprender a falar chinês...



P.S. Não sei porquê, mas acho que vou precisar... quanto mais não seja, para pagar a conta da electricidade e para perceber o extracto do banco...

Street Art in Lagos - Algarve



Adoro.
Adoro Graffitis bem feitos e bem pensados.
Adoro este aproveitamento de espaços degradados.
Se me dessem um spray e umas horas livres, era verem-me de capuz na cabeça a atacar umas paredes por este país fora.
E há tantas...

P.S. Nunca confundir estes graffitis com riscos e borradelas absolutamente sinistras e inconsequentes que assassinam paredes (às vezes bairros e até mesmo cidades), em vez de acrescentarem e reconstruírem. Esses, são alarvidades, estes (os das fotografias) são arte.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Abecedário

Hoje ouvi a seguinte conversa: Pois, pois, ela sempre teve muitos problemas de saúde... sim, sim, e até já lhe deu um ABC e essas coisas assim...

Bimbalhada



Porque é que alguém compra coisas numa loja chamada BIMBA&Lola? Comigo, não contam!


bimba (bim-ba)

s. f.
Pop. Parte superior da coxa.
Bras. Pênis de criança.
Pênis pouco desenvolvido.

bimba
(origem duvidosa)

adj. s. m.
1. [Portugal, Informal]  Que ou quem tem gosto considerado pouco sofisticado ou pouco evoluído. = PACÓVIO, PROVINCIANO                                                                                                                                                                                                    

domingo, 25 de dezembro de 2011

Anti-Rides

Ao almoço. Filho (8 anos) contou que determinada menina da sua aula, agora, gostava dele. Perguntei se ele também gostava dela. Resposta: "Não! Achas... Ela tem imensas rugas!"
Pelo sim, pelo não, já marquei consulta de cirurgia plástica...

Christmas Morning


Peço desculpa, foi engano.





Depois da entrada fingida do Pai Natal (que consiste no apagar do quadro eléctrico, abrir e fechar a porta da rua, gritar oh oh oh e abanar umas campainhas) passámos à distribuição de presentes. Filho ia lendo os nomes até que chegou a um que dizia "Hussel". Disse então: "este não sei para quem é... diz "Hussel". Filha (super rápida): "Então veio enganado! Não era para nós!"

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Publicidade encapotada



Como parece que blog que é blog tem de ter uma publicidadezinha assim à laia de quem não quer a coisa, vou dar, desde já, início a essa brilhante (e nada óbvia) prática.

Este Natal, esqueçam o Colombo, as Amoreiras e o El Corte Inglés e venham (venham todos) ao Centro Comercial 10 Estrelas. Deixem-se levar pelo glamour e dêem ao vosso Natal uma nova dimensão!


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Espírito de Natal




Chega esta época e começa drama de agendas para marcação de (inúmeros) jantares de Natal. É ver a troca de e-mails permanete com alternativas de datas, horas e restaurantes. É ver os restaurantes todos cheios e não se conseguir marcação de mesa. É ficar convicto que a palavra crise "não assiste" ao ritual dos jantares de Natal.
Mas vamos lá a ver. E o espírito pergunto eu? Onde anda o espírito de Natal?
Eu cá, e por causa das coisas, adoptei decoração natalícia que transporto ao pescoço para todos estes eventos (só para que não restarem dúvidas quanto ao propósito dos mesmos).

Absolute fail




É preciso muito, muito cuidado com o que se pede ao Pai Natal. Pedir um Christmas Tale com má pronúncia, pode dar numa... Christmas Tail.
Pois...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

ménage à trois

Filha quer levar empregada de férias. 
Expliquei-lhe que era difícil, que não cabia no carro. Disse-me que podia ir atrás, entre a cadeira dela e a do mano. Expliquei que a viagem era longa, que ela iria muito desconfortável e que, para além disso, quando chegássemos ao nosso destino, ela não iria ter onde dormir. 
Resposta imediata: "Dorme na vossa cama!"

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sadismo de Natal

Temo a noite de 24 e o momento em que tenho de começar a TENTAR tirar os brinquedos de filhos de dentro das respectivas caixas.
Temo o momento em que começo a lutar contra os elásticos, arames e parafusos que prendem os brinquedos, de forma absolutamente absurda e irracional, às respectivas caixas.
Temo o momento em que tento desesperadamente arrancar com as unhas (arruinado de imediato o verniz) um carrinho da sua caixa, para satisfazer filho, ao mesmo tempo que tenho de salvar uma boneca do enforcamento, dado que filha se encontrar a puxá-la do embrulho e a infeliz está presa por uma anilha de plástico inviolável.
Temo o momento em que desisto e tenho de ir buscar a mala de ferramentas (coisa que deveria ter feito logo no início) para prosseguir com este trabalho.
E pergunto-me, vezes sem conta, porque é que as indústrias de brinquedos nos fazem isto? 
Logo a nós! Nós que as alimentamos com as compras de todos os brinquedos que passam na publicidade do canal Panda, Nikelodeon e Disney Chanel! Nós que temos de de gastar pilhas de dinheiro em brinquedos (inúteis)!  
Não contentes, as referidas indústrias obrigam-nos a lutar contra os seus brinquedos, numa tentativa vã os tirar daqueles malditos cartões onde vêm acondicionados.
Julgarão os senhores das indústrias de brinquedos que todas temos um técnico de manutenção dentro de uma gaveta da cozinha? 
Não se terão dado conta que esta época já acarreta stress suficiente?  
Julgarão, por acaso, que as crianças não estão sufucientemente excitadas na noite de Natal e que é necessário criar aquela pausa de duas horas entre o rasgar do papel e, finalmente, conseguir chegar ao ambicionado brinquedo?
Depois de ponderar sobre todas as vertentes da questão, não posso deixar de concluir que esta conduta das indústrias é uma forma de sadismo natalício contra os pais.
É que, aparentemente, acondicionar brinquedos não é, pura e simplesmente, brincadeira de crianças.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Hot stuff




No hiper-mercado Continente. 
Filho (um bocado assustado): "Aiáááááá..!!! Mãe, não podemos ir para ali!". Porquê? pergunto eu. Resposta: "Olha para lá!! Ali é o sítio onde se vendem drogas!"

sábado, 17 de dezembro de 2011

Sol e sombra - feijão manteiga e feijão encarnado

Filha gosta de feijão encarnado mas não gosta de feijão manteiga. 
O jantar tem os dois feijões misturados. 
Para ver se a coisa fluia, expliquei que os feijões eram todos iguais, só que tinham ido à praia e uns tinham apanhado mais sol do que outros.
Resposta de filha: 
"então não gosto dos feijões que ficaram à sombra!"

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Caleche de Natal?


Carro está velhote.
Marido falou com senhor que trata de troca de carros e deu-lhe o meu contacto.
Senhor foi muito gentil e trouxe-me carro para experimentar.
Senhor mandou-me vários e-mails a tratar dos detalhes da troca mas sempre com conhecimento a marido.
Depois de esclarecida, informei senhor que ficava com carro.
Senhor, disse-me que sim, sim senhora, com certeza e, não foi de modas, mandou e-mail para marido a pedir a confirmação da compra.
No dia seguinte, falei novamente com senhor, que me disse como devia fazer para proceder ao pagamento, mas que não me preocupasse porque falaria com marido.
Expliquei a senhor que, apesar de estarmos perto do Natal (e de marido ser muito generoso), marido não me ia oferecer carro, pelo que era melhor que me explicasse a MIM como deveria proceder a pagamento.
Senhor riu imenso e disse que sim, sim senhora, com certeza e, não foi de modas, mandou conta para marido.
E agora pergunto eu: Sendo este um negócio (claramente) do século XVIII, será que, em vez de carro, senhor me vai entregar uma caleche com cocheiro e dois cavalos?

Ostentação levantada à décima potência

Hoje fui à festa de Natal da escola de filho. Melhor. Julgava eu que ia à festa de Natal da escola de filho. Isto porque, quando lá cheguei e me deparei com visons, saltos agulha de verniz, brilhos, transparências e mais coisas fascinantes do mesmo calibre, constatei que estava numa premier do Scala de Milão.
Amanhã, pela manhã, tenho festa de Natal da escola de filha. Tendo em conta a experiência hoje adquirida, pondero vestido comprido, saltos vertiginosos, cristais Swarovsky, brincos de diamante, tiara de ouro e pedras preciosas, pulseiras de platina, colares de pérolas, gargantilhas de metais preciosos e, por cima, 3 casacos de peles (vison, raposa e arminho porque sempre estão 18º, e há que aproveitar estas temperaturas glaciares). 

Sim... depois da noite de hoje, qual crise, qual quê... recuso terminantemente voltar a ser a mãe que menos ostenta!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sigilo absoluto

Pobre filho sportinguista... aproveita as ausências de pai para comprar a Mística (revista do Benfica).

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Constatação

Na altura do Natal, a televisão tem mais anúncios a perfumes, do que o actual número cidadãos portugueses.

Orientação espacial

Telefonema de filha acabada de sair do banho: 
Mãeeeee... a Mia (empregada) faz o risco do cabelo para o lado da cama, ou para o lado do roupeiro?
Isso depende para onde tu estás virada. Olha, diz à Mia que é da tua esquerda para a tua direita.
Oh mãe (impaciente)... diz lá... É para o lado da cama ou para o lado do roupeiro?

Figura Pública

Este fim-de-semana fui apresentada a uma pessoa que me disse: "Já a conhecia (e, agora, acrescento eu: daqueles 30 segundos) da televisão!" Perante tal declaração fui a correr ver-me ao espelho, não fosse ter-se dado o caso de, sem saber, me ter transformado na Oprah Winfrey.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Isolated

Depois desta cimeira e do abandono do David Cameron, veio-me à memória um episódio que se passou numa altura que estava em Londres e, tendo havido um qualquer problema com os telefones, não havia comunicações entre o Reino Unido e os restantes países da Europa. Em vez de se preocuparem com o facto de estarem incomunicáveis, os títulos dos jornais ingleses faziam a surpreendente leitura da situação: "Europe Isolated".

sábado, 10 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

À cautela...

Filhos escreveram hoje a carta para o Pai Natal. 

A de filha reza assim (pediu-me para soletrar o que queria escrever): Querido Pai Natal, traz-me um OVELHA (?), um anjo (?) e uma cadela com um laço."

A de filho, pede, para além de um brinquedo e uns cromos, uma cadela da raça Bulldog Francês. Acrescentando prudentemente no fim deste pedido: SÓ UMA! 

Ainda bem que ele avisa, não fosse dar-se o caso do Pai Natal satisfazer todos os nossos pedidos e trazer-nos uma matilha na noite de 24...





Street Seating is my Radical Sport

                                                             
                                                      Street Seating in Lisbon

             
                                                 Street Seating in the country side


                                 Street Seating in cadeira auto

All by myself




Estou a ponderar aderir ao meu próprio Blogue, porque estou extremamente interessada naquilo que eu própria escrevo.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Mamma Mia...

Ontem veio cá a casa uma pessoa que eu não conhecia (pessoa que vinha falar de assuntos profissionais com marido). Decidi adormecer filha (ao colo) um pouco mais cedo. Quando pessoa chegou, filha tinha acabado de adormecer. Fui deitá-la muito devagarinho para que não acordasse. Filho, que já estava na cama, teve de ir à sala ver quem era. Quando regressou ao quarto caiu (diria mais que teve um ruidoso acidente rodo-ferroviário) no corredor que, claro, acordou filha. Filhos ficaram, portanto, acordados e, como sabiam que pais estavam ocupados, foi disparate até mais não. Eu estive 1h30 na sala a fingir que aquilo era normalíssimo (qual é a casa que não tem dois selvagens à solta num quarto?). Tive de deixar de fingir quando filha (4 anos) gritou altíssimo (e soletrando todas as letras): Mããããeeeeeeeee.... O MA-NO CHA-MOU-ME PU-T#! 
Pessoa foi-se embora no minuto seguinte.

Merkozy

Será que sou só eu que fico nauseada com as reuniões do Merkozy?

Aposto que hoje, ao almoço (entre um cacho de uvas e uma tostinha com paté de ganso), já combinaram a nova redacção para o Tratado de Lisboa, introduzindo as tão esperadas sevícias a aplicar aos países incumpridores. Assim:

a) Déficit entre 3% e 4% - Palmadas no rabo do Primeiro-Ministro do país incumpridor até que este fique bem rosadinho;


b) Déficit entre 4% e 5% - Peeling químico do Primeiro-Ministro e aplicação de botox (em excesso) nos lábios do Ministro das Finanças do país incumpridor;


c) Déficit acima de 5% - Pauladas na nuca do Primeiro-Ministro do país incumpridor até que este caia inanimado. O mesmo tratamento deve ser aplicado a, pelo menos, mais sete membros do Governo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

What?


Por que raio as senhoras da farmácia resolveram humilhar os clientes com este saco?

Pragmatismo

Depois de mau comportamento de filho, comentário de filha: "Mãe, telefona ao pai Natal e diz-lhe que O MANO DA TUA FILHA não merece presentes este ano!"

domingo, 4 de dezembro de 2011

Porquê



Mas porque raio, sempre que passo pela TVI está um tipo sentado, de pernas abertas, a falar com a Teresa Guilherme?

sábado, 3 de dezembro de 2011

Arribas urbanas


Ás vezes acho que estou a alucinar. Hoje, tive um desses momentos quando realizei a forma extraordinária como a CML resolve o problema dos prédios em risco de derrocada. Coloca-se uns sinais de trânsito e já está! As simple as that!

O enigma da cueca desaparecida



Na passada terça-feira, a minha vizinha de cima tocou-me à porta, à espera de ser recebida pela minha empregada. Acontece que, quem abriu, foi o meu consorte. Ora, a minha vizinha, muito atrapalhada (muitooooo católica apostólica), disse-lhe que tinha deixado cair uma “peça de roupa” do estendal e pediu-lhe para dizer à nossa empregada para a pendurar na rede das traseiras que ela, depois, iria lá buscá-la. O meu consorte, muito solícito, prontificou-se, de imediato, a ir apanhar a dita peça de roupa, ao que a vizinha, corada atá à raiz dos cabelos, respondeu com uma recusa veemente e foi dizendo, já as arrecuas: “que não valia a pena… que não se incomodasse… que pedisse à empregada para pendurar a peça de roupa na rede das traseiras… que (muito baixinho e já a entrar no elevador) eram umas cuecas da filha”. Perante tal aflição,  o meu consorte lá fechou a porta, deixando a vizinha recolher à sua habitação sem a ambicionada e vergonhosa "peça de roupa". Ainda assim, consorte, muito prestável, foi lá fora apanhar as “cuecas”, pôs num saquinho e foi muito silenciosa e secretamente até ao 4º andar, aí deixando o saquinho pendurado numa das portas. Ontem a minha vizinha bateu de novo à porta a pedir à minha empregada as “cuecas” da filha. Ora, a minha empregada não sabia da “cueca”, empregada nunca tinha visto “cueca”! A vizinha ficou muito zangada com a minha empregada, acusando-a inclusivamente de ser uma refunde-“cueca”. A minha empregada telefonou-me, então, muito aflita, a relatar a situação e a perguntar-me pela “cueca” da senhora do 4º andar. Ora, eu não sabia do paradeiro da “cueca”da senhora do 4º andar! Aguardei, então, que consorte regressasse a casa para o inquirir sobre o paradeiro da “cueca” da vizinha, mas o meu consorte tinha perdido o rasto da "cueca" no dia anterior. Resolvemos, então, analisar todos os passos da “cueca” e percebemos que consorte pendurou o saquinho com “cueca” na porta errada. Agora, pergunto:
Como vou explicar à vizinha do quarto direito que, provavelmente, a vizinha do quarto esquerdo se apoderou da “cueca” alheia?
E como explico a vizinha do quarto esquerdo que o meu consorte lhe pendurou um saquinho com "cueca" na porta, mas que não tem más intenções?
É impressão minha ou isto parece saído da “Relíquia” de Eça de Queirós?


Madeixas?



E agora pergunto: 
Como é que a Associação Nacional de Municípios pode ser levada a sério, se se faz representar por um cavalheiro com cabelo e bigode pintados de Preto Asa de Corvo? 
Ao menos, que fizesse umas madeixas...

Oops

Filhos brincavam com amiga aos detectives. A brincadeira consistia em tomar apontamentos de pistas de um crime num pequeno bloco. Filho apoderou-se do bloco e tomou, ele próprio, todos os apontamentos. Quando amiga de filhos conseguiu, finalmente, reaver o bloco, iniciou a leitura das pistas com um ar muito compenetrado e profissional quando, de repente, exclama indignada:
- Eiiiiii... Isto está cheio de erros GEOGRÁFICOS!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Lisbon Taj Mahal?








Ontem fui com filhos tratar do clássico (até este ano do Senhor de 2011) programa de dia 1 de Dezembro. Fomos ao Horto do Campo Grande, comprámos a nossa árvore de Natal, os cinco ou seis enfeites anuais (temos a árvore mais eclética do país) e voltámos para casa via Av. da República. A meio da avenida avistámos, por entre as árvores, as cúpulas da Praça de Touros do Campo Pequeno. Filho exclamou em êxtase:
- Olha mãeeeeeeee.... o Taj Mahal!  

Strangest Love




Ás vezes pergunto-me que tipo de droga tomam as pessoas que escrevem os títulos das capas das revistas cor-de-rosa. 

Dizer que a princesa Letizia está muito magra porque descobriu que o príncipe Filipe a ia trocar pelo TRONO (?) é, sem margem para dúvida, prova cabal do consumo de drogas alucinogéneas nas redacções destas revistas.
Quando me deparei com esta capa, fixei (estava sem óculos) as letras pequeninas à espera de ver que a princesa tinha sido trocada por uma bomba loira importada da escandinávia, ou uma ex-miss mundo venezuelana ou, na pior das hipóteses, por um segurança músculado mas... não. Nada disso. Letizia foi trocada pelo TRONO! O príncipe Filipe é, portanto, um objectosexual, com tendência a apaixonar-se perdidamente por... objectos.
Não consegui deixar de imaginar o príncipe Filipe deitado no leito real, com lençois de cetim e, ao seu lado, o TRONO a fumar um cigarro. E, no meio, disto entra a princesa Letizia que, tal qual personagem de Almodovar, ameaça o príncipe, não com uma arma, mas com um estado de extrema magreza.
Pessoas destas revistas. Que tal uma cura de desintoxicação, heim?

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Álgebra



Estavam filhos a brincar no jardim de casa do avô quando, de repente, se deparam com essa criatura absolutamente selvagem chamada Bicho de Conta. Ora aquilo deu pano para mangas. Primeiro fugiram, depois gritaram, depois pediram socorro e depois, lentamente, lá se foram aproximando daquele animal exótico. Tocaram-lhe com um pauzinho e: Voilá! Criatura do demo enrolou-se. 
A avó, que se encontrava por perto, fez o favor de informar estas pobres crianças de alcatifa, que se encontravam perante o conhecido espécime "Bicho de Conta".
E eles ali ficaram a observar a natureza no seu estado mais selvagem. Ás tantas, filho olha muito sério para filha e pergunta-lhe: "Sabes porque é que se chama bicho de conta?" filha, em suspense, responde que não. Filho então explica: "Porque é muitA bom a matemática!"



Afinal ainda há escravatura.

No Verão passado estava na praia com filhos e amigos de filhos e, a páginas tantas, oiço um grande sururu no grupo dos mais pequenos. Quando percebi que a coisa ia em crescendo, aproximei-me e perguntei o que  se passava. A resposta de filho (apontando para o amigo) foi a seguinte: "Ele não pode brincar connosco porque ainda não está habituado a ser escravo!"