terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Presumo que, em vossas casas, à meia-noite, saltem rolhas das garrafas de champanhe...

Já nós, que sempre tivemos muita mania e gostamos de ser diferentes, preferimos cães a saltar de dentro dos sofás.



Descrição a cargo do meu filho, mundialmente conhecido como Folha de Papel:

Estávamos nós muito tranquilos sentados no sofá a ver a telenovela quando de repente a Cutxi começou a arranhar o sofá. Entretanto o sofá começou a abanar!
-Mas que se passa?-perguntei eu intrigado-Será um terramoto?
Ouviram-se latidos abafados. A minha irmã exclamou:
-OMG este sofá está vivo!
Tirámos as almofadas e, como se fose um milagre, Canis saltou do sofá!

***FELIZ 2014 E BEIJOS DA FAMÍLIA PALMIER***

By:FolhaDePapel


segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Posto isto, parece-me que, também eu, tenho de fazer um balanço...

Este ano, fui de bicicleta com a Vera a Santiago de Compostela, perdi o medo à Izzie e comi uns  pastéis de bacalhau lá no tasco retro-chic, ri-me com as alfinetadas da Mais Picante e com a aflição das Donas Joaquinas que se multiplicaram em progressão geométrica, entrei pela primeira vez na Primark pela mão da Mais Doce e, caramba, fui parar ao hospital, que aquele cheiro tóxico a loja do chinês levantado à décima potência não é coisa para qualquer um, tropecei no blog da Filipa através do da Picante e inteirei-me de todas as dúvidas cor-de-rosa, acompanhei a S. João mas ainda tenho medo lá deixar comentários, adormeci vezes sem conta a ler o Aprumadinho, desculpem, só de dizer o nome tive mesmo de voltar a bocejar, é mais forte do que eu, fui à Arábia Saudita, à Yolanda e a Ibiza com a Sexinho e falámos com todas as pessoas com que nos cruzámos, que o sorriso da Sexinho tem esse poder de atracção, senti com a Pedagogia os maus momentos por que passou e fiquei feliz por a ver aguentar-se e recompor-se, vi coisas pela janela do Pipoco e continuei a assistir à sublimação do conceito de mulher perfeita, tão exigente que, à escala mundial, não devem lá caber mais de dois ou três exemplares, tornei-me pirata e naveguei com a Cuca, que, não tendo mudado a minha vida, me tocou, por ser a capitã mais sensível e com o sentido de humor mais delicado de que há memória nos mares revoltos, admirei a capacidade da Ursa juntar palavras como numa sinfonia, senti saudades do Tolan e da Plaft (que entretanto já têm outros nomes que não dão jeito nenhum) que estão embevecidos a olhar para a sua forminhas-roupinhas e que fazem muita falta ao blogo-mundo e tive uma maravilhosa notícia de última hora (bem-vinda NM).

Obrigada a estes e aos outros, os que aqui vêem deixar os melhores comentários de sempre e que me fizeram rir todos os dias sem excepção. Dois mil e treze foi um bom ano.

O que vês da tua janela, Palmier?


domingo, 29 de dezembro de 2013

Escusado será dizer que fui obrigada a comprar um casaco novo...

É que já não aguentava a pressão de ser o coelho na mira do cão de caça...


(Acho que, com este padrão étnico, não há perigo de ser confundida com um animal...)

sábado, 28 de dezembro de 2013

Huston we have a problem!


Ora, agora que já chegámos, deparo-me com uma situação deveras nefasta. Canis, depois de dar as boas vindas a Cutxi, sua eterna noiva, deixou-a abandonada a um canto, como um brinquedo velho, e aparentou encantar-se com com a minha pessoa. Tratou de me atacar, de me saltar para cima da cabeça, de me dar pequenas mordidelas, numa excitação totalmente despropositada. No momento em que me tentou arrancar o casaco à força, percebi que tamanho amor não me era destinado. Canis, um fashionista de renome, encontrava-se encantado com o meu casaco, enlouquecido com o pêlo à volta do capucho, mirava-o com olhos lânguidos, saltavam-lhe corações encarnados das pestanas, considerando que este era o verdadeiro must-have dos casacos. 
Agora está ali... enamorado, beijando o animal que habita o capuchinho, fixando-o, olhos nos olhos, enquanto Cutxi me deita olhares enciumados e acusadores, como que dizendo que fui eu a culpada do fim de uma relação tão promissora, que introduzi uma amante dentro da nossa própria casa. Eu? Eu já pedi desculpa, disse-lhe que aquela era certamente uma paixão passageira e que, em breve, os chakras se voltariam a alinhar, que eu não voltaria a vestir uma peça de roupa tão devassa... 




A questão, pessoas... a questão é que, este, foi o único casaco que trouxe...


On the road



Cutxi tem de ir sempre à frente. Para ser a primeira a chegar...

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O hábito faz o monge e, aparentemente, o casaco faz o...

Hoje, consorte, imbuído do novo espírito Boutique Law Firm, desprezou o fato e a gravata e foi trabalhar de camisa e casaquinho de malha. Quando chegou a casa, filho, confuso, perguntou-lhe:
- Foste trabalhar assim?
E, não contente com a resposta, veio pedir-me a confirmação:
- Oh mãe... o pai foi mesmo trabalhar assim?!
- Acho que sim...
- Mas oh mãe - e, ligeiramente assustado, finalizou - então ele não levou o casaco de advogado?!

Coitadinho... aposto que, com o traje errado, pobre consorte não conseguiu distinguir o Código Civil do Código Comercial.

É com muito pesar que informo que este blog também tem um objectivo comercial

É que, tal como todos os outros, nós também preparamos o lançamento de um livro para o ano de 2014. Uma obra escrita por Palmier-Filha, aos seis anos de idade, que a eleva à categoria de um Mozart da literatura e que nos oferece uma visão no feminino dos predicados indispensáveis para se ser giro, uma condição absolutamente essencial para sobreviver nos dias de hoje e que fará com que este livro passe a ser leitura obrigatória para todos os jovens do sexo masculino a nível mundial. A obra já está na gráfica mas, como eu sou vossa amiga, deixo-vos, em primeira mão, um vislumbre da extraordinária encadernação e do cuidado design da capa. Ei-lo, o em breve vencedor do prémio Nobel da literatura, o: 

 "Tu não és giro!"


by Palmier-Filha

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Erro crasso

Como é possível que me tenha esquecido daquilo que é verdadeiramente importante no Natal?! É que... glup... esqueci-me de fotografar os kits especiais dos meus filhos, esqueci-me de gravar para a posteridade as nossas conversas, os nossos sorrisos, os pratos deliciosos, os bons vinhos que os acompanharam, os doces que eram uma tentação, a nossa felicidade a abrir os presentes, esqueci-me de fotografar todos os nossos novos brinquedos, de filmar as manigâncias para perpetuar a crença no Pai Natal, essa Grande Mentira, que, já no ano passado me fez plantar de véspera os presentes debaixo da árvore, acompanhados com uma cartinha do Pai Natal a dizer que, por uma questão de agenda, tinha tido de vir mais cedo, que as renas estavam cansadas, que os elfos eram uns preguiçosos, que o trenó, não sendo alemão, estava na oficina por causa de uma luz que tinha acendido no tablier. Já este ano, modernizámos, deixámos os presentes à porta, do lado de fora, o que me fez testar as minhas capacidades auditivas no sentido de garantir que ninguém passava nas escadas e os roubava, depois tivemos de distrair a criançada, tocar à campainha e gritar: "Não abram a porta! Primeiro perguntem quem é!", e, perante a ausência de resposta, deixá-los abrir a porta devagarinho, deixá-los ver os embrulhos e reparar que o meu filho, o grande demolidor da Grande Mentira, o ateu do Pai Natal, foi a correr espreitar lá para baixo, na esperança de ainda ter direito a um vislumbre do velho das barbas. Caramba... tanto material top e nem um único registo fotográfico! E o peru (!), meu Deus, o peru... esqueci-me de fotografar aquele maravilhoso galináceo, logo eu que sou uma especialista em aves! Vá lá que tirei uma fotografia à mesa de Natal. Caso contrário ser-me-ia impossível provar que a quadra passou lá por casa. É que, tenho a certeza, ninguém ia acreditar na minha simples palavra.




quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

I ♥ Christmas

Se precisarem de alguma informação sobre o Olho-dourado-de-touca, o Painho-de-cauda-forcada, o Borrelho-pequeno-de-colar-ruivo, também conhecido como Charadrius mongolus, ou ainda sobre as aves de Portugal e da Europa em geral, já sabem... falem comigo. Palmier, uma ornitóloga ao vosso dispor.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Let the games begin!

Feliz Natal!


(hum... pensando bem, acho que também vou passar a dar-vos umas dicas de decoração...)


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

E como em qualquer outra Casa Real...

Também eu vesti as minhas roupas mais natalícias, pus os meus acessórios mais festivos e, à semelhança do ano passado, fiz uma sessão fotográfica para vos desejar um Natal 
muitooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo,
muitooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
feliz.


Um grande beijinho virtual,
Palmier


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

E assim se faz magia na caixa de comentários

E foi assim que, de uma penada, Onónimo fashionalizou o mundo do Direito! Obrigada! Temos filme! E com direito a Oscar! :D

Ah, mas é tão fácil cara Palmier:

1.º plano: amigo Salgado (vulgo Pipoco - Tio) sem qualquer necessidade de efeitos cénicos

2.º plano: amigo Salgado (vulgo Pipoco - Ruben), barba de dois dias, comigo a abrir a porta do automóvel, ao estilo do Ambrósio daqueles chocolates...

3.º plano: amigo Salgado de kilt, argumentando em tribunal, espada à cintura e gaita-de-foles cingida ao peito ... cai a saia no momento do sopro

Créditos:
Realizadora: Palmier
Assistente de realização (o gajo que vai buscar café para toda a gente): onónimo
Argumento: Palmier assessorada por onónimo fortemente dopado 
Actores Principais: Amigo Salgado como Tio, Ruben e Escocês (no melhor estilo Peter Sellers)
Actores Secundários: onónimo como Ambrósio (chapéu de comandante de marinha e luva branca)
Actor Convidado: Vale e Azevedo como Juiz, com peruca encarnada
Câmara: drone parrot 2 com video integrado, controlado pelo iPhone da Realizadora
Apoios: CMLisboa, Brigada de Trânsito (o amigo Salgado passa metade da sua vida na A1), Ministério da Cultura Fartura e Psicopatologia (ou lá como se designam estas coisas que temos por ministérios)

penso ficar tudo orientado... é um golden raspberry garantido! 

Afinal Palmier engole o orgulho e sugere, ela própria, um presente de Natal!


Eu sei que já estamos um bocadinho em cima do acontecimento mas a verdade é que, desde que ingressei no blogo-mundo, que identifiquei a praga e a correspondente necessidade deste produto. Foram anos e anos de investigação, pesquisas, experiências e poções, até encontrar a fórmula certa, um segredo que guardo a sete chaves e que me levará (finalmente) à glória. É que, aparentemente, em nenhum outro local existem tantas invejosas como na blogosfera pelo que, presumo, todas vocês queiram estar munidas do único produto 100% eficaz para vos livrar das cidadãs detentoras desse sentimento pueril que grassa entre nós e que ameaça o nosso estilo de vida, o, em breve famoso, Repelente de Invejosas. Por isso, já sabem, se se cruzarem com:
a) Alguém que deseje apoderar-se do vosso lugarzinho ao sol;
b) Alguém que deseje que vocês sejam feias;
c) Alguém que deseje que vocês sejam mais gordas (ou, no meu caso específico, um bocadinho menos magra);
d) Alguém que deseje que vocês sejam mais pobres (ou, no meu caso específico, um bocadinho menos rica);
e) Alguém que deseje que vocês sejam verdadeiramente infelizes ou,
f) alguém que deseje que vocês sejam burras hiiiii-hoooo:

Não hesitem! Pffffffffffffff. Basta uma pulverização e o vosso problema estará definitivamente resolvido!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Finalmente... o giveaway!

Uma pessoa lê as coisas do Aprumadinho e, caramba, uma pessoa até fica inspirada. É que eu cá também acho que os escritórios de advogados, nos moldes em que hoje existem, deviam acabar, deviam ser implodidos, erradicados, banidos deste mundo. No fundo, devíamos substituir estas sociedades, autênticos anacronismos dos anos 30 do século XX, por um novo conceito: As Fashion Law Firms (doravante referidas como as FLaF).
E, com este novo conceito em mente, até já me ofereci ao escritório do meu consorte como realizadora pro-bono da curta metragem que os vai fazer sair das trevas e trazê-los para o maravilhoso mundo das FLaF. No fundo, a curta-metragem que os fará sair do segmento de escritórios de velhos do Restelo extremamente infelizes, directamente para a modernidade. Lamentavelmente, e apesar dele já me ter confidênciado que anseia exibir os seus atributos físicos no site do escritório, sinto-os algo renitentes, arreigados a valores absolutamente secundários, como o conhecimento, a competência, técnica, seriedade, eficiência e know-how, tudo coisas que não nos interessam rigorosamente nada no momento de escolher um advogado. Nesse momento crucial o que nos interessa saber é se os nossos advogados são bonitos (e não têm problema em mostrá-lo), elegantes, bem vestidos, se são bem resolvidos e se estão felizes e de bem com a vida. Isso sim, é informação de relevo, coisa que nos salvará de todas as aflições legais. Assim sendo, e porque estou extremamente impaciente para introduzir esta novo espírito na advocacia portuguesa, proponho desde já um guião:

Primeiro plano: 
Advogado extremamente belo (tipo Richard Gere... blargh... desculpem) a caminhar na Av. da Liberdade dirigindo-se com passos firmes e seguros ao Rosa&Teixeira onde é aguardado pelo alfaiate para a última prova do seu fato cinzento de lã e seda, ao mesmo tempo que ajeita o nó da sua gravata Hermès, e nos dá um breve vislumbre do punho da camisa branca com botões de punho Bvlgari. 

Belo (e sem problema em mostrá-lo), elegante e bem vestido - check

Segundo plano:
Advogado de camisa branca e calças azuis escuras, plano de corpo inteiro, seguido de zooooooom aos bíceps, segurando a Agenda Jurídica (ainda existe?) com os seus braços fortes e másculos, enquanto o motorista lhe abre a porta do Audi A8 e ele agradece com uma pancadinha nas costas, entrando na viatura com a agilidade de um ginasta. Momento em que se fará novo zoooooooom para que todos possamos apreciar o rabiosque do nosso advogado-atleta.

Ora um advogado que mostra o seu rabiosque é, sem dúvida, um advogado bem resolvido. Bem resolvido - check!

E, para o Grand finale:

Advogado saltitando no tribunal, envergando uma toga (para ser mais vistosa e contemporânea, e para afastar de vez o mofo dos velhos do Restelo, podia ser de lantejoulas e plumas encarnadas) sem nada por baixo (hey... cada um usa a roupa com que se sente melhor, não é? E, para além disso, não se vê nada, pelo que não pode ser considerado indecoroso), uma espécie de Highlander dos tribunais, ar sério mas com um sorriso a bailar no olhar, sorriso que mostra apenas a felicidade que advém da prática da profissão.

Feliz e de bem com a vida - check!


Isto sim, isto era alargar, finalmente, o conceito dos fashions blogs a uma profissão! Era o início de um longo processo! De seguida podíamos fashionalizar contabilistas, arquitectos, talhantes e caixas de supermercado, fashionalizar as árvores e os pássaros, fashionalizar os peixinhos e o sol e depois, quem sabe fashionalizar o mundo, o universo! Ahhhh que alegria, que mundo perfeito!

Mas, voltando ao poderoso argumento que tenho em mãos, tenho a certeza que ninguém resistiria a uma FLaF com um introduction film desta categoria! Por isso, aqui estou eu, pronta a oferecer a minha ideia! O primeiro escritório de advogados a comentar este post, ganha o guião!




quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Somos cada vez mais!

A Açoteia, desesperada que está com a quantidade de sugestões de Natal a que tem sido sujeita, acabou por sucumbir à pressão e foi avistada a passear em sua própria casa com um abat-jour na cabeça, numa tentativa infrutífera de se escapar a mais um estojinho de make-up, uma mala da Furla ou a uma sobremesa instantânea. Em boa hora a sua própria filha lhe deu a mão e encaminhou-a para o local certo: "O Grupo de Apoio às Traumatizadas das Sugestões de Natal". 

Assim... se és blogger, se estás desesperada com a quantidade de sugestões de Natal a que tens sido submetida, se estás à beira de de um breakdown nervoso por excesso de publicidade, junta-te a nós! O Grupo de Apoio às Traumatizadas das Sugestões de Natal está aqui para te ajudar! Juntas vamos conseguir ultrapassar esta quadra! 




Eu ia fazer um headerzinho temporário para animar a época natalícia...

Mas depois tomei substâncias alucinogénias, fiquei com a cabeça muitA crazy e saiu-me isto! A sério pessoas, acho que vou ter de saltar directamente para a Páscoa. Problemas, só problemas...


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O que fazes tu, Palmier?

Schhhhhhhh! Não vêem que estou escondida? Provavelmente fico aqui até dia 26 de Dezembro. Provavelmente, não. De certeza. De certeza que fico aqui até dia 26 de Dezembro. É que não aguento ver nem mais uma sugestão de presente de Natal! OUVIRAM? NEM MAIS UMA!







segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O quê, a febre da Gap voltou em grande?!

Então o meu filho deve estar top neste seu kit Cebola!
Declaro desde já que não tive qualquer intervenção na conjugação deste outfit. 
(Mas é por demais evidente que o fashionismo lhe está nos genes!)

Então pequena Cutxi, conte-nos...

Muitas coisas interessantes a acontecer no blogo-mundo?


Ah... ok., obrigada. Estamos esclarecidos.


domingo, 15 de dezembro de 2013

Agradeço que...

Aquele, de entre vocês, que lançou um vodoo à sola dos nossos sapatos, não se deixe ficar aí escondido nas trevas e tenha a coragem de assumir os seus actos!

Assinado: Palmier, a mancar desde as três da tarde.

Palmier também celebra o aniversário da Timberland!


sábado, 14 de dezembro de 2013

Banda sonora

Em vez do "Jingle Bell Rocks" ou do "All I Want For Christmas is You", acho mesmo que os centros comerciais deviam adequar a banda sonora à realidade da época. É que, com os clientes cheios de calor a arrastar casacos e cachecóis, olhos em alvo, determinados a despachar os presentes de Natal o quanto antes,  a lutar com os seus pares pela posse dos objectos de desejo, fazia mais sentido que a banda sonora fosse uma coisa mais ao estilo do "It's The Final Countdown".



Só para dizer que sou muito bem mandada

Vocês mandam, eu obedeço. 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

É tráfico senhores, é tráfico!

Juntam-se discretamente nos cantinhos da escola, cada uma com a sua caixinha, olham em volta desconfiadas, para terem a certeza que ninguém as observa, as negociações são longas e complicadas, verificam a qualidade do produto e, no fim, tiram as tampas e traficam os cereais com gestos rápidos e eficientes. A minha filha é a cabecilha do famoso Cartel do Chocapic...





quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Post dirigido apenas a advogados... e a curiosos, vá...








Fiquei a olhar, convencida que se tratava de um restaurante trendy...

Afinal não.


(mas aposto que servem uns rolinhos de sushi enquanto o cliente escolhe o Pantone do caixão)


(e depois, ainda pergunto... "meios"?! Como em: "utilizou todos os meios para atingir o fim"?)



É Natal, é Natal, lai, lai, lai, lai, lai.

Já estavam com receio que Palmier não viesse a público dar conselhos sobre os melhores presentes para oferecerem este Natal, certo? Nada temeis! Palmier não falha e está sempre aqui para vos ajudar! Ora bem, para oferecerem às vossas caras-metade (é assim que se diz, não é?) nada melhor que... relógios! Uma perdição para muitos homens que gostam de coleccionar modelos e que gastam pequenas fortunas em acessórios de pulso. Tal como na roupa, a indústria dos relógios está cada vez mais diversificada e é cada vez mais fácil encontrar diferentes tipos de modelos aos mais variados preços. Depende, claro, da qualidade que se procura e do tipo de máquina que se deseja ter no pulso. Deixo aqui duas sugestões diferentes no preço e no estilo, mas sem nunca comprometer o requinte.  




(e se eles não gostarem, sempre dá para fazer uma sopa!)


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Problemas, só problemas!

Uma pessoa a querer ouvir a novela e ali de dentro, do escritório, vem aquele barulho terrível, Wagner parece, mais precisamente Tristão e Isolda, de tal forma que a pessoa já nem consegue perceber se é a Laura que vai casar com Tristão, se a Isolda compra a Boheme, ou se o Rei Marcos deve dois milhões às finanças. Uma trapalhada, é o que é. Ainda se fosse a éme-oitenta...



Por que estás aí nesse canto escuro e frio, sentada sobre uma pedra, a chorar, Palmier?

- Porque descobri que não poderei continuar a ser snob-chic...
- Como assim, Palmier? Uma menina tão bonita, com tão bom gosto, um nível cultural mundialmente reconhecido que vem de há dezassete gerações, a dizer uma coisa dessas?
- Mas é a verdade fada-madrinha, é a mais pura das verdades... é por causa daquela coisa...
- Qual coisa, Palmier? Nada pode ser assim tão grave?! Disse a fada-madrinha com voz doce.
- Nem queira a fada-madrinha saber, é que nem tenho coragem para revelar... é demasiado terrível.
- Vá, vá Palmier, minha linda, vamos secar essas lágrimas, respirar fundo e esclarecer essa questão, vai ver que não passa de uma simples confusão. 
E, para secar as lágrimas de Palmier, a fada madrinha transformou de imediato o seu chapéu-de-chuva transparente com nuvens azuis, num lenço de linho branco com o monograma de família.
- Mas é a verdade fada-madrinha... é que eu tenho a mania de fazer aquela coisa...
- Qual coisa Palmier? Vá, minha querida, não me assuste...
- É aquilo, quando saio do escritório...
- Palmier, minha linda, tem de ser mais clara...
- Aquilo da éme-oitenta...
E a fada-madrinha, com olhos arregalados, inspirou o ar em golfadas rápidas e curtas e, prendendo a respiração, perguntou aterrorizada:
- Éme-oitenta, Palmier?!
- Sim, sim, fada-madrinha - diz Palmier, rebentando numa torrente de lágrimas enormes e redondas que rapidamente se transformaram num riacho e depois num rio, um rio largo de águas rápidas e cascatas assustadoras. E, como que abrindo um dique, Palmier revelou mais, revelou tudo!
- Sim, fada-madrinha! Quando saio do trabalho, entro no meu carro, o alemão, aquele que a fada-madrinha me ofereceu quando transformou aquele eisbein com chucrute numa viatura topo de gama, lembra-se?  Pois então, ele liga-se logo na éme-oitenta e eu, não contente com isso, fada-madrinha, ponho a música muito alto. Tão alto que os vidros vibram, pum, pum, pum, e tão alto que não oiço a minha própria voz enquanto canto. E como eu canto alto, fada madrinha...
E a fada-madrinha, mãos sobre o coração, tenta proferir algumas palavras, mas o som, o som teima em não sair.
- É que eu sei as letras de todas as músicas de cor fada-madrinha e, pior, faço uma pequena dança de acompanhamento enquanto conduzo...
E a fada madrinha, olhar horrorizado, boquinha aberta, prestes a desfalecer.
- Mas não é tudo...
- Como assim, não é tudo?! Não é possível haver mais, Palmier! A menina é a experiência de uma vida! O meu case-study de total makeover! disse a fada-madrinha enquanto recuava uns passos, tal a magnitude do choque.
- Mas há fada-madrinha, há! E agora que comecei, tenho de confessar toda a extensão do meu pecado...
- Nãoooooo... não consigo ouvir mais, gritou a fada-madrinha, girando sobre si própria e correndo em bicos de pés para longe, com passinhos de fada-madrinha ao mesmo tempo que tapava os ouvidos com as suas mãozinhas de fada-madrinha.
- Tem de me ouvir, disse Palmier, correndo atrás dela, perseguindo-a com aquela revelação ruinosa. Deixe-me terminar, por favor... É que às vezes chego mesmo a ter pena que o trajecto trabalho-casa demore apenas sete minutos e, então, para prolongar aquele momento, dou umas voltas pelo meu bairro, escolho as ruas que sei que têm colégios e que, àquela hora, estão entupidas, que sempre demora mais um bocadinho, e, caramba fada-madrinha, aquilo é catártico, é melhor que um SPA!
E, perante aquela revelação, a fada madrinha, não suportando o choque, mergulhou no rio de lágrimas, sucumbiu às correntes e o encantamento que pairava, havia anos, sobre Palmier, quebrou-se. O topo de gama transformou-se de novo numa travessa de eisbein com chucrute, os óculos de massa pretos transformaram-se nuns óculos de metal dourado com arabescos, as roupas top em artigos duvidosos da Primark, os livros do Philip Roth em simples livros de Paulo Coelho e as fotografias do seu blog... as fotografias do seu blog transformaram-se naquilo que sempre haviam sido... fotografias de gatinhos com corações.




terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Só uma perguntinha...

As iluminações de Natal da Avenida da Liberdade são uma obra de arte conceptual?


 É que, assim de repente, parecem-me uma homenagem aos semáforos...  



A cada dia que passa…

O temor de me ver submersa pela literatura adensa-se…

(é que se esta complexa obra de engenharia, elaborada pelas minhas próprias mãos, resolve cair durante a noite... deve ser coisa para me soterrar)





domingo, 8 de dezembro de 2013

A carteirinha

A pessoa compra uma mala ou carteira (vai dar ao mesmo) por cada ano civil. A pessoa não tem tempo, nem paciência, para trocar de mala ou carteira (vai dar ao mesmo) todas as manhãs. Por isso a pessoa usa a mesma mala ou carteira (vai dar ao mesmo) todos os dias, durante 365 dias. Ora acontece que, desde Setembro, que a mala ou carteira (vai dar ao mesmo) da pessoa, estava a pedir reforma e, desde essa altura, que Palmier palmilhava loja atrás de loja, em busca da mala ou carteira (vai dar ao mesmo) perfeita para a acompanhar nos próximos 365 dias. Acontece que Palmier só usa malas ou carteiras (vai dar ao mesmo) de ombro e a única de que gostou era feita numa pele que, por se encontrar em estado natural, se manchava com a chuva. Ora Palmier não queria uma mala ou carteira (vai dar ao mesmo) que a impedisse de sair à rua em dias de intempérie e, vai daí, adiou a compra... até ontem. Ontem Palmier foi acometida de um repente e teve mesmo de ir comprar a sua mala ou carteira (vai dar ao mesmo) nova e, não encontrando uma mala ou carteira (vai dar ao mesmo) de pendurar ao ombro, vá de inovar e comprar uma carteirinha (já não vai dar ao mesmo) de mão. Palmier veio contente para casa, admirou a sua carteirinha durante a noite e achou-a bela. Hoje Palmier tirou dois minutos da sua atarefada vida e fez a trasfega dos objectos para o próximo ano. Palmier saiu à rua e ia orgulhosa da sua nova aquisição. Agora, depois de um dia passado no exterior, Palmier chegou a casa e, sentindo o braço dormente, sentiu-se impelida a verificar uma suspeita que a acompanhou sensivelmente a partir do meio da tarde...

Carteirinha vazia
Carteirinha cheia

Palmier teve então oportunidade de verificar que, para transportar 834 gramas de objectos, adquiriu uma carteirinha de quilo e meio... 

(Ora, tendo em conta que só consigo carregar a carteirinha com a mão direita -e garanto-vos que hoje bem que tentei passá-la para a esquerda- e que terei de a amortizar no decorrer dos próximos 365 dias, temo que, daqui a um ano, o meu braço direito possa ser confundido com o braço do Hulk...)




sábado, 7 de dezembro de 2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Agradeço a vossa máxima atenção, já que este é um assunto muitíssimo sério!


Palmier pensou, pensou, aguçou o seu olhar de águia e, como mascote do espírito empreendedor português, detectou uma oportunidade de negócio, um nicho de mercado por explorar, aquilo a que, em estrangeiro, se chama de "once in a lifetime opportunity", uma espécie de euromilhões empresarial! 
Ora, generosa como é, Palmier está aqui, em busca das sócias perfeitas, empresárias que não tenham medo de arriscar e que estejam dispostas a apostar todas as fichas nesta grande ideia! É que, em registando a patente, o franchising será o passo natural e o estatuto de multinacional o horizonte. A ideia, como todas as ideias deste gabarito, é extremamente secreta mas, como eu sei que vocês são pessoas sérias e reservadas, vou levantar a pontinha do véu que cobre este investimento com retorno absolutamente garantido! Pessoas, pessoas… preparadas? Ok! Cá vai! O nome da empresa e respectivo slogan, vão ser:

Necklace Savers

 A desembaraçar colares desde 1901


E então? Digam-me! O que acham? Vamos a isso?


Eu amo isto de ser empresária! Trabalho de grupo é mesmo isto! A NM numa verdadeira sessão de brainstorming do departamento de marketing da nossa nova empresa apresentou a sugestão:


Necklace F%cking Savers

 A desembaraçar os cabr%#s dos colares desde 1901

E agora? Digam-me? Em que ficamos? Are you all in? 

Meia hora com Palmier

Eu podia falar sobre a minha manhã, mas depois vocês eram capazes de ficar cansados e eu não vos quero cansar. Mas, se vos quisesse realmente cansar, era capaz de vos contar que acordei às 6h20 (seis e vinte!), arranjei-me, acordei dois filhos, dei pequenos-almoços, vesti-os, e estava à porta da garagem às 7h30, com tempo mais que suficiente para chegar à escola calmamente, sem stress de cada vez que um sinal fica encarnado, com disposição para apreciar o nascer do sol junto ao rio, para pensar que amanhã já é Sábado e esboçar um sorriso.

Mas as coisas nunca são assim tão simples, pois não?

A pessoa chega à porta da garagem às 7h30 e a garagem, que é suposto abrir às 7h00, estava fechada. A pessoa fica ali à porta com duas mochilas peso-pesado e uma carteira peso-pluma (perfeitamente adequada ao seu estilo, estatura e penteado), dois filhos cheios de frio e sono, e pensa que o senhor deve estar mesmo a chegar, que são só uns minutinhos. Mas não, os minutinhos passam e o senhor não chega, a pessoa pega então nas mochilas, na carteira e nos filhos e vai pedir ao senhor do café do lado (que tinha a chave) para abrir o portão, mas o senhor revela que a fechadura foi mudada e que não lhe entregaram cópia. A pessoa ainda mantém a calma porque está em crer que tem uma cópia da chave da garagem em casa. A pessoa arrasta então as mochilas a carteira e os dois filhos, regressa a casa, procura a chave, volta a pegar nas mochilas, na carteira e nos filhos, e volta a descer, chega à porta da garagem e insere a chave na fechadura. Acontece que a chave não entra. Acontece que aquela já não é a chave da porta da garagem. A pessoa apercebe-se então que não há chave para abrir a porta da garagem, a pessoa percebe que há carros no interior da garagem, mas não há forma de lhes aceder, a pessoa olha para o relógio, a pessoa sabe que o seu filho tem teste de matemática, a pessoa sabe que a escola só dá dois (DOIS!) minutos de tolerância, a pessoa começa a sentir o stress, a pressão, a pessoa sente calores numa manhã gelada de Dezembro, a pessoa pega nas mochilas e na carteira atravessa-as às costas em viés, a pessoa dá as mãos aos seus filhos e voa numa correria desenfreada para a praça de táxis mais próxima, a pessoa dá as indicações e, sem tirar os olhos do relógio… consegue chegar à escola às 8h02… com a sensação que já tem o dia feito…

(Acabaram de me ligar da garagem... a fazer um giveaway de uma lavagem...)

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Só uma dúvida... é que estou aqui numa inquietação...

Vocês digam-me, por favor, se esta carteira é a mais adequada à minha estatura, estilo e, sobretudo, ao meu penteado! 

(É que, depois do flop do casaco, não consigo descansar se vocês não me confirmarem se o raio da carteira vai bem com o meu cabelo!)

Calma, calma!

Não vai ser necessário deslocarem-se ao Colombo! A Bota d'Oiro está aqui para vos ajudar a lidar com o desafio do lenço! Se és daquelas que luta todas as manhãs com essa dificuldade, se, por mais que tentes, o teu lenço parece um colar cervical, se te confundem amiúde com um Lobito ou até com Billy the Kid, nada tendes a temer, A Bota d'Oiro está aqui com o workshop "Como usar um lenço sem se limitarem a atá-lo ao pescoço e vamos embora"! É que, como todos sabemos, usar um lenço ao pescoço é um assunto delicado, que só deve ser tentado se acompanhado por profissionais com formação específica na área. Assim, e para evitar os perigos decorrentes de uma utilização inadequada do lenço de pescoço, a vossa Bota d'Oiro deixa-vos este esclarecedor PowerPoint que deverão imprimir e colar nas portas dos vossos closets! Eu sei que isto é extremamente difícil (eu até já pensei em contratar um duplo para as minhas aparições com lenços) , mas vá lá... ânimo! Vocês vão conseguir!


É que isto é ciência, pessoas! CIÊNCIA!
Mais alguma dúvida?



quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A Bota D'Oiro, o Sr. Garcia e o Pedregulho do Big Bang

Esta manhã tive a rara oportunidade de entrevistar o Sr. Garcia, que está em Lisboa para o lançamento do Pedregulho do Big Bang, uma peça única, uma relíquia, feita da matéria criada pela Grande Explosão que deu origem ao universo! Trata-se de uma gargantilha produzida numa intrincada parceria estabelecida entre mim e o Sr. Garcia, numa clara invocação da arte rupestre. O Sr. Garcia ainda me tentou convencer a fazer uma gargantilha com os restos da bancada da cozinha que a sogra lhe partiu, mas eu achei que, apesar do granito ser uma pedra extremamente linda, o Pedregulho do Big Bang sempre era uma coisa mais rupestre-chic. Trata-se uma edição limitada (apenas um exemplar), feita de cabedal e completada pelo delicado Pedregulho do Big-bang, que o Sr. Garcia, um homem com olho para os pedregulhos, alega ter encontrado numa ravina ali para os lados da Serra dos Candeeiros. Esta peça, de custo elevado (preço sob consulta), estará disponível para venda aqui no blog d'A Bota D'Oiro e o lançamento será feito aqui mesmo, pelas 17h00 (às 17h00 no meu blog!). Já sabem, vistam uma roupinha decente e apareçam por aqui, que A Bota D'Oiro vai estar à vossa espera  para vos receber com um porto de honra e uma cabeça de corvina cozida! Já para não falar do Pedregulho do Big Bang, que, apesar da lordose provocada pelo peso, aqui ostento para vosso gáudio!


Agora digam lá se isto não é o must-have dos amuletos!


Pffff....

Afinal ser uma àhoracertista não deu resultado nenhum. É que uma pessoa está à espera do conhecido efeito borboleta, aqule efeito fofucho em que a pessoa veste a pele de ovelhinha felpuda, e vocês, verdadeiras borboletas inocentes, vêm, esvoaçantes, enredar-se na minha teia maléfica de psicologia positiva, ficando reféns do meu blog para todo o sempre. Mas a triste verdade é que, nem mascarada de méeeee-méeeee branquinho das montanhas geladas consegui angariar um único seguidor que fosse! Tratou-se daquilo a que podemos chamar um verdadeiro flop estratégico! Assim sendo, voltei à minha megalomania habitual e, se uns têm ténis, eu sou melhor e tenho bota! A verdadeira Bota D'Oiro! Vou ser o Cristiano Ronaldo dos Blogs e não há Blatter que se interponha entre mim e o sucesso! Assim, e como única blogger galardoada com A Bota D'Oiro -esse reputado fashion award da blogosfera -, e fazendo jus aos meus dotes de melhor do mundo, já engendrei um plano para captar a vossa atenção. Regresso dentro em breve para vos apresentar uma surpresa espectacular, um must-have que só está acessível aos melhores dos melhores! Fiquem por aí... Bota D'Oiro will be back!





terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Fogo! Fogo! Fogo! Caramba! Caramba! Caramba! São quase 17h00!

E agora, alguém me explica o que é que eu faço com isto?!


(isto de ter de cumprir obrigações blog-zen é coisa para me estar a  deixar num profundo estado de ansiedade!)

Estou muito triste convosco...

Então uma pessoa depena a sua própria árvore de Natal e corre o sério risco de furar ojolhos com as agulhas do pinheirinho e depois vocês, que estão aí sem fazer nada, nem se dignam a elogiar o resultado de mais uma sessão fotográfica top?! Não têm nada a dizer?! Nem um comentáriozinho, nada de nada?! Fiquei muito magoada, essa é que é essa. Mas pronto, já percebi que vocês anseiam por outro tipo de assuntos e que, para alcançar o sucesso, tenho necessariamente de fazer cedências, de dar um volte face ao meu blog, mudar de rumo e de estratégia! Ora, tendo em conta que fui impedida de lá chegar por via dos giveaways, pensei que podia, por exemplo, mudar o nome do blog para... deixa cá ver... já sei, "Às 17h00 no meu blog"! E esta, pessoas, é claramente uma excelente ideia! É que isto é coisa para dar assunto para imensos posts! Todos os dias posso falar, por exemplo... pensa Palmier... pensa... olha, já sei, do meu lanche! E este, em sendo um segmento de mercado completamente inexplorado, garante-me desde logo o monopólio dos lanches! A sério, estou tão contente com esta minha decisão, que vocês nem imaginam! É que eu e a minha sande de mortadela temos em mão uma estratégia garantidamente ganhadora! Nem sei como é que ninguém se tinha lembrado de tal coisa! Olhem, para começar, vou fazer uma análise, um balanço, testar a minha capacidade de resiliência, de enfrentar novos desafios, encarar a mudança de frente, dar as mãos aos que têm a coragem de trilhar este novo caminho ao meu lado, abraçar a vida e agradecer aos céus esta ideia maravilhosa que me iluminou e a motivação que me faz ir todos os dias mais longe.

(já está a resultar, não está?)



segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ai estão todos a mostrar as decorações de Natal, é?!

Então eu também mostro a minha!

Que nós aqui levamos estas coisas muito a sério.
(se me pagarem bem, posso fazer aparições de Natal nas vossas casas!)

domingo, 1 de dezembro de 2013

Matilha-Sleeping: Noções básicas

O Matilha-Sleeping é uma prática ancestral que acontece sobretudo no Inverno ou sempre que as mães se deitam nas suas enormes camas geladas e vazias e, sentido-se tremendamente desconfortáveis, se dirigem, pé ante pé, ao quarto dos seus filhos, acordando-os com a inocente pergunta: "por acaso não queres ir para a minha cama, não?"e, sem esperarem pela resposta, arrastam a sua prole de olhar estremunhado para o aconchego dos seus lençóis. O Matilha-Sleeping tem grandes vantagens para a mãe que fica quentinha e confortável, não se conhecendo até hoje qualquer contra-indicação para a prole. O matilha-Sleeping deve ser efectuado em forma de galheteiro -um filho de cada lado- para evitar contendas nocturnas que poderão arruinar aquilo que poderia ter sido uma boa noite de Matilha-Sleeping. 

Para mais informações sobre Matilha-Sleeping, por favor contactar palmierencoberto@gmail.com.

E enquanto vocês estão aí...

A comer panquecas e bolos de maçã acompanhados de chá em canecas de Natal, a ver filmes românticos dentro das vossas mantinhas, a ler livros filosóficos nas velhas poltronas de couro ou a passear de mãos dadas à beira mar, Palmier está aqui, olhos-nos-olhos com o berbequim, a enfrentar os seus medos!

Uma das minhas maiores mágoas...

É a de ter medo do Black&Decker. Não fora essa tragédia e eu seria um perfeito handyman...