A pessoa compra uma mala ou carteira (vai dar ao mesmo) por cada ano civil. A pessoa não tem tempo, nem paciência, para trocar de mala ou carteira (vai dar ao mesmo) todas as manhãs. Por isso a pessoa usa a mesma mala ou carteira (vai dar ao mesmo) todos os dias, durante 365 dias. Ora acontece que, desde Setembro, que a mala ou carteira (vai dar ao mesmo) da pessoa, estava a pedir reforma e, desde essa altura, que Palmier palmilhava loja atrás de loja, em busca da mala ou carteira (vai dar ao mesmo) perfeita para a acompanhar nos próximos 365 dias. Acontece que Palmier só usa malas ou carteiras (vai dar ao mesmo) de ombro e a única de que gostou era feita numa pele que, por se encontrar em estado natural, se manchava com a chuva. Ora Palmier não queria uma mala ou carteira (vai dar ao mesmo) que a impedisse de sair à rua em dias de intempérie e, vai daí, adiou a compra... até ontem. Ontem Palmier foi acometida de um repente e teve mesmo de ir comprar a sua mala ou carteira (vai dar ao mesmo) nova e, não encontrando uma mala ou carteira (vai dar ao mesmo) de pendurar ao ombro, vá de inovar e comprar uma carteirinha (já não vai dar ao mesmo) de mão. Palmier veio contente para casa, admirou a sua carteirinha durante a noite e achou-a bela. Hoje Palmier tirou dois minutos da sua atarefada vida e fez a trasfega dos objectos para o próximo ano. Palmier saiu à rua e ia orgulhosa da sua nova aquisição. Agora, depois de um dia passado no exterior, Palmier chegou a casa e, sentindo o braço dormente, sentiu-se impelida a verificar uma suspeita que a acompanhou sensivelmente a partir do meio da tarde...
 |
| Carteirinha vazia |
 |
| Carteirinha cheia |
Palmier teve então oportunidade de verificar que, para transportar 834 gramas de objectos, adquiriu uma carteirinha de quilo e meio...
(Ora, tendo em conta que só consigo carregar a carteirinha com a mão direita -e garanto-vos que hoje bem que tentei passá-la para a esquerda- e que terei de a amortizar no decorrer dos próximos 365 dias, temo que, daqui a um ano, o meu braço direito possa ser confundido com o braço do Hulk...)
Se Palmier tivesse ido ao workshop da outra, aprender coisas sobre malas ou carteiras (vai dar ao mesmo), com certeza que não teria feito uma asneira destas...
ResponderEliminarOlha, estudasses!
Oh pah, Oh pah! Qual foi o workshop que falhei?! É que até já estou nervosa!
EliminarEntão a outra não ia dar conselhos sobre carteiras para o Colombo?! Não é bem workshop, mas vai dar (quase) ao mesmo!
EliminarAhahahahahahahhahahahahahahahahhaahhahhahahahahahahaha
EliminarPois era! Ai, ai, este Alzheimer... :DDD
Mas é um charme.... Eu não usava , gosto de kits mãos livres, mas que gosto, gosto, sim.... E ainda por cima fortifica o tónus muscular !!
ResponderEliminarEu prefiro as de ombro, mas essa é mesmo elegante!
ResponderEliminarMeninas, o workshop era sobre como colocar lenços, enquanto a Furla publicitava champôs.
Tchii, quilo e meio! Já estava marreca, que desconfio que o recheio da minha pese mais que 800 gr. Quando compro malufas sigo uma série de regras, tais como ser leve, poder ser transportada ao ombro, e pontos extra para as que trazem mais uma tira para tiracolo. Só as carrego do lado direito, manias, e acho que vou chegar à velhice com a alcunha de quasimodo.
ResponderEliminarEu é mais uma mala (sempre me perguntei como é que as pessoas que lhes chamam carteiras, chamam às carteiras - aquela coisa para colocar os cartões, notas e moedas) para o outono/inverno e outra para a primavera/verão. Mudo a tralha duas vezes por ano.
ResponderEliminarPensava que era só eu que não passava a vida a trocar de mala/carteira. Sinto-me mais feliz ao saber-me acompanhada
ResponderEliminarProponho a compra de uma carteirinha nova e essa... Giveaway com ela! Mas daqueles em bom onde os participantes têm que deixar um comentário bonito e inspirador no blog + like na página do face do blog + like na página da loja/ marca da carteirinha + foto a fazer o pino, em cuecas, numa qualquer superfície comercial a meio da tarde + juramento de sangue que serão sempre fiéis à Palmier. Ou então organizar um Palmier, friends and stuff: Let's declutter and pretend we are charitable, evento fino e super exclusivo, onde 0,001% dos lucros serão doados a uma organização de ajuda a pobrezinhos e desgraçadinhos.
ResponderEliminarExcelente!
Eliminarpalmier, palmier, também tu caíste no logro da mala de mão?!
ResponderEliminarvais adorar o momento em que tens que tirar qq coisa da mala ou abrir a porta de casa ou do carro e tens a dita malita malita na mão + mochilas + casacos + um ou outro saco de compras.
ah, acresce a vontade de fazer xixi, sim pq nestas alturas ou estamos aflitas p fazer xix ou temos comichão no nariz.
mas neste momento uma temática mais séria e importante nasce na blogosfera, uma proposta visionária para todos nós, numa primeira fase para os lisboetas, posteriormente para o mundo, começa a ganhar forma. e estamos a falar de malas?!
vá, vamos lá a concentrar-nos e atentar no que é efectivamente importante, a calçada portuguesa, ou não...
Sofro do mesmo problema!
ResponderEliminarTu és a minha heroína. Então tu compras uma mala de 1.5kg? Logo à partida? Isso é que é coragem. Eu não sei se aguentava 1 dia com a tua mala vazia, quanto mais cheia...
ResponderEliminarNão me diga que se arrependeu de ter comprado uma Prada?! Não posso crêr!
ResponderEliminarEpá! Que grande capacidade de dedução! E eu que tive tanto cuidado para não deixar transparecer a marca! :DDD
Eliminar(não a consegui voltar a usar... é verdadeiramente incómoda...)