quinta-feira, 26 de junho de 2014

E depois aparecem estes comentários para confirmar que sim, que, de facto, ainda há empresas de cocó...

Leia-se que sou mulher, trabalhadora, 24 anos.


Não sou patroa, apenas mera empregada, mas tenho em meu poder o recrutamento de novos colaboradores para a empresa.

E a 2ª pergunta que faço numa entrevista é se a pessoa é casada e tem filhos.

Porque esse é o perfil da pessoa que não me interessa. Não quero uma senhora que tira baixa de Apoio à Família porque o marido está doente. Não quero um Homem que tira a tarde de todas as sextas feiras de final de aulas par ir assistir à festinha da escola da criancinha. Não quero uma pessoa que impreterivelmente se levanta da cadeira todos os dias às 18h para ir buscar o filho à escola.


Aqui fica-se até tarde (20h ou 20h30 são horas perfeitamente normais para se sair do escritório). Aqui fazem-se viagens ao estrangeiro. Aqui existem reuniões a horas impróprias, desde ao jantar até ao brunch de sábado. Aqui recebem-se chamadas às 3h da manhã.


Portanto, não. Não quero uma pessoa que está constantemente com a cabeça "lá fora", seja porque a criancinha está com febre, porque não sabe o que vai fazer para o jantar ou porque começou a chover e o equipamento de futebol do Duartezinho está estendido, oh-meu-Deus-e-agora-que-ele-tem-jogo-amanhã-de-manhã.

Segundo os critérios de algumas pessoas aqui, discrimino. Até pode ser, mas aquilo que eu quero é uma pessoa adequada ao trabalho. Da mesma maneira que se tivesse que recrutar um segurança de uma discoteca, preferiria sempre um Homem a uma Mulher e alguém encorpado a um lingrinhas. Discriminação ou ter noção do que é apropriado às funções que temos para preencher ?! 



Cara Mulher, Trabalhadora, 24 anos,

Fiquei tão chocada com este seu comentário que demorei quase um dia a pensar na resposta que lhe daria. Ou melhor, a escolher a resposta que lhe daria, porque passaram-me muitas pela cabeça... quase todas extremamente desagradáveis. Posto isto, a única coisa que tenho a dizer é:

Espero que tenha consciência que, de acordo com a ausência de princípios dessa sua espécie de empresa, quando a cara Mulher, Trabalhadora, 24 anos, ficar grávida, as mesmas pessoas que lhe delegaram esse POOOOOODER (que deslumbramento essa coisa do POOOOOODER, não é?) de recrutar, vão ser as mesmas que o vão usar (ao POOOOOODER; aí já não tão deslumbrante, evidentemente) para a pôr na rua. Desejo-lhe a maior das sortes para essa altura...




131 comentários:

  1. Na espécie de empresa em que a Cara, Mulher, Trabalhadora, 24 anos trabalha vai mesmo precisar de muita sorte.

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  2. Tão novinha e já tão estragada...

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  3. É tão difícil dar resposta a comentários destes sem usar, no mínimo, a palavra "cocó"...
    Respondeste-lhe bem, Palmier. Obrigada!

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    1. Pois eu acho que lhe respondeu muito pouco, ou nada. Desejar-lhe boa sorte, de uma forma que nem irónica conseguiu ser, é muito pouco , para quem sabe fazer muito melhor.

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    2. Diz-me a experiência que, nestes casos, as pessoas só aprendem quando batem com a cabeça na parede...

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    3. Mesmo assim acho que um dia a pensar na resposta foi excessivo para essa resposta, sabendo inclusivamente que as pessoas só aprendem quando batem com a cabeça. Deixou aos leitores os comentários, ok. Mas ninguém me tira da cabeça que essa trabalhadora poderosa é alguém a "fazer humor" sem graça.

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  4. Alguém que se manifesta desta maneira, não quer formar família, de certeza absoluta. Não nos preocupemos com a (menina)Mulher trabalhadora. Deixemo-la crescer.

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  5. Posso dizer asneiras no teu blog??
    Vou tentar não dizer...mas não vai ser fácil...
    è por essas e por outras que eu digo sempre que a maior crise que o nosso país atravessa é MORAL e não (só) económica.
    è por essas e por outras, é que em vez de haver bons profissionais em certos cargos, não, temos miúdos armados em gente grande, a brincar aos adultos, so porque têm um "canudo" na mão e duas dúzias de anos ...
    E para a autora do comentário...minha "querida" olhe o seu futuro...
    Das duas uma, ou fica para tia, tem uma carreira de sucesso, e um dia morre na cadeira da sala, sozinha agarrada ao comando da tv (nessa altura já nem deve haver comandos mas enfim), sem filhos e sem ninguém, e infeliz pois nunca soube o que é CONSTRUIR um familia...
    Ou então...se de facto decidir que sim, que quer ter filhos...terá uma lambisgoia no seu lugar, a fazer-lhe exactamente as mesmas perguntas, e a dar-lhe um valente pontapé no rabo...
    Sejam Humildes!!
    Hoje estão "lá em cima" amanha estão na merda como muitos outros...
    E tenho dito.

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  6. Eu ia comentar o outro post, mas já que o comentário virou post, fica aqui, mesmo.
    Empresa de merda, mesmo. Nunca terá gente sênior, que qualquer pessoa gosta de ter uma vida, ninguém está disposto a atender eternamente telefones a desoras ou a conviver ao sábado com os coleguinhas. Provavelmente com mais homens que mulheres, é dos livros que as mulheres humanizam a empresa, possuem características diferentes das dos homens, que as empresas têm a ganhar com a mistura de sexos.
    24 anos e responsável de recrutamento diz tudo. Ninguém, aos 24 anos sabe "ler" pessoas, interpretar expressões corporais, fazer as perguntas certas. Aliás, como se vê por esta declaração de cocó. Não, reformulo. Declaração de merda.

    Anónima se precisar de consultoria eu ensino. A sério. Tanta pobreza é confrangedora.

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    1. É estranho, não é? Que raio de empresa dá uma responsabilidade destas a uma garota com 24 anos, cuja licenciatura não deve sequer ter durado mais do que 3 anos?!??!?! Quanto mais experiência de vida...que falta de moral, bolas!

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    2. É tão estranho que só se pode concluir por um comentário falso. Se tirarmos de lá os 24 anos, o comentário passa por ( quase ) vulgar, junto de tantos outros que no primeiro post denunciaram situações equivalentes. E creio que não seria dada importância, tanto mais que apareceu fora de prazo. Mas....aqueles 24 anos foram o barril de pólvora.

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    3. Confesso que, a mim, não foram os 24 anos que me despertaram aversão...
      (Que é estranho uma pessoa com 24 anos ter essa responsabilidade, é. Mas, se fosse a gozar... não iria querer dar credibilidade à coisa?)

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    4. E deu !! Tanta credibilidade deu, que a Palmier lhe dedicou um post, e repare-se no numero enorme de comentários sinceros, revoltados, bem intencionados, cheios de valores morais.

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    5. Certo, o que queria dizer é que, de facto de a pessoa dizer que tem 24 anos é o que leva a duvidar da veracidade do comentário, certo? Julgo que, se se está a mentir, evita-se esse tipo de contradição...

      (mas é evidente que o comentário pode ser falso... conforme disse ali em baixo, nunca o saberemos...)

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    6. Peço desculpa, mas estou a escrever no Tm....

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    7. O que eu disse é que os 24 anos é que provocaram a maior indignação ( e com razão , evidentemente), o mais chocante da carta. Quanto a mim, que sustento sem poder provar, que este comentário é falso, tanto me faz que esteja 24 ou outro número qualquer. Mas, tal como já dissemos ambas , ....nunca o saberemos, a menos que a jovem trabalhadora lhe enviasse um email devidamente credível. O que não me parece cenário ....
      Uma boa noite, que este assunto já me fez teclar demasiado.
      Ate amanhã, espero noticias da kida Cutxi.

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    8. Palmier, depois do meu post, fiquei a pensar em coincidências. Este comentário é por demais parecido com o post da Ursa. Lá ninguém lhe bateu... Às tantas pode ser uma maneira muito subliminar e retorcida de a desancar. Se foi resultou em cheio.

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    9. De início nunca tal hipótese se me colocou mas, depois do teu post (e de alguns comentários que lá li), também fiquei na dúvida...

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    10. Pois. Eu também só pensei nisso quando comecei a ver comentários a dizer que aquilo era falso. E, ao ler o que por aqui vai, não pude deixar de pensar que o post dela era muito semelhante a este comentário.
      Na altura, tal nem me ocorreu mas a atitude descrita é bastante semelhante.

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  7. Eu ainda estou a digerir o que li.
    24 anos e já é um nojo de pessoa. Vai dar muitas cabeçadas, e das grandes. O problema é que depois não vai um ombro amigo para chorar.
    AB

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  8. Fico parva com essa trabalhadora de 24 anos.
    Não tem a mínima cultura e/ou capacidade de raciocínio.
    Não sabe o que é a Declaração Universal dos Direitos do Homem nem tem consciência de Estado Social.
    Vê-se a si e à empresa de que fala num mundinho pequenino e isolado em que o que interessa é ela própria mais e o seu poder pequenino nessa empresa pequenina. Só me resta sentir pena, muita pena e "vergonha alheia".

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  9. Olha que graça que tem a miúda, hein, cheia de si! Sim senhora, com 24 aninhos e já tão poderosa, tão cheia de experiência de vida! Menina, daqui a uns anos, se o seu relógio biológico despertar para a maternidade (o que pode nunca acontecer, é um facto), venha aqui e mostre-nos se ainda continua a ser tão assertiva. Tenha juízo e ganhe maturidade. Muito sinceramente tenho dificuldade em entender as escolhas de algumas empresas sobre quem põem a recrutar, mas isso sou eu que devo ser uma "anormal".
    Palmier, desculpe o desabafo. Nem costumo cometar em blogs, mas esta irritou-me.

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  10. Viagens ao estrangeiro? Brunchs de sábado? Na minha terra chama-se deslumbrada de merda.

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    1. Na minha por acaso chama-me qualquer coisa pior de m____

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  11. Que terá para oferecer ao país e ao mundo uma empresa em cujos quadros pontuam low lives, sem vida própria ? É até anti-natura , anti-social e anti- religião, qualquer religião. Lá fora o mundo é cão, mas tem sido um cão semi-civilizado. São este tipo de agiotas da vida alheia que nos atiram permanentemente aos bichos.
    Seria triste se não metesse nojo.

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  12. 24 anos?? É muito boa idade para se ter juízo sim senhora... E isto é tão triste senhores...

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    1. Pois. Com essa idade eu já era mãe.
      E trabalhava.
      E não era estúpida.
      Confere, Nê!

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    2. Ora é isso mesmo ! Também eu já trabalhava, era mãe e de estúpida tinha muito pouco.
      Posso dizer agora á luz da sabedoria que a antiguidade me conferiu, que era um bocado "verde" , inexperiente...
      E antigamente tornávamos-nos mulheres rijas com 14 ou 14 anos.
      Ó para mim com 24 anos a fazer de Deus no futuro de tantas famílias... Não sei se o meu conhecimento académico e empírico me qualificaria para tal.
      Com 24 anos não se tem background para avaliações e decisões relevantes, principalmente se é o primeiro ou o segundo emprego.
      Tem-se é a mania.

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    3. Ena ! 14 ou 14, qual é a sua escolha ?
      * 13 ou 14 anos.

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    4. M D Roque eu acho que não é uma questão de antigamente vs actualmente mas sim experiência de vida. Há pessoas actualmente que aos 17/18 anos têm grande maturidade e sentido de responsabilidade. Só que se antigamente era mais habitual sê-lo, actualmente é mais habitual não o ser. Daí a meter todas no mesmo saco também é mau. Conheço muito "boa gente" nos vinte com mais conhecimento, mais empatia, mais maturidade que essa trabalhadora de "24". Mas lá está, na vida não subiram na horizontal, nem tiveram sempre tudo dado de mão beijada.

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    5. Ei, ei, ei!!!! Não é uma questão de antigamente... Espero!!!
      Olhem aqui pra mim com 27 anos, a trabalhar há mais de 6, mãe e competente, nada cócó.
      Bolas, nem me digam que isto é uma questão do antigamente. O que será da minha filha então!?!
      Isto é sim é uma questão de estúpidez. E muito cócó na cabeça.
      Ps. E também já fui filha de patroa!!! Fogo, era pior do que ser empregada.

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    6. Não é só uma questão de idade e maturidade, minhas senhoras.
      24 anos. Recrutadora. Multinacional. Não faz sentido. A não ser que a empresa seja da família... Aí já pode fazer sentido.

      É o equivalente a um recém licenciado em medicina, a começar a especialidade em oftalmologia por exemplo ser nomeado diretor do serviço de oftalmologia do hospital de São João. Quer dizer... Há coisas que não fazem sentido.

      É fazer as contas. Mesmo que a menina tenha tirado uma licenciatura de 3 anos, licenciou-se aos 22 anos, tem 2 anos de experiência? E já à frente dos RH? Quer dizer...

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    7. É uma boa alternativa da ficção: empresa de Família, uma mera empregada, uma mera parente cheia de poderes. Mesmo assim, para uma empresa de família, é um pouco radical, ou não ?

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    8. Já vi de tudo anónimo. Já nada me espante acredite. Há muito boa gente (conheço gente assim) que canudo + sobrenome = ter todas as competências necessárias para ocupar um lugar de topo.

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  13. Este cometário está-me a dar voltas ao estômago...
    Gostava de saber, como tinha sido, se os pais desta menina, tivesse a sorte de apanhar pela frente, uma pessoa como ela...
    A mãe obviamente ficava desempregada porque na empresa, e usando as palavras dela: "Não quero uma senhora que tira baixa de Apoio à Família porque o marido está doente."
    O pai igualmente desempregado porque, e mais uma vez usando as palavras dela:
    "Não quero um Homem que tira a tarde de todas as sextas feiras de final de aulas par ir assistir à festinha da escola da criancinha. Não quero uma pessoa que impreterivelmente se levanta da cadeira todos os dias às 18h para ir buscar o filho à escola."
    Com os pais, ambos desempregados, pois decidiram ter uma filha...e certamente a viver dos rendimentos do estado, hoje a menina em vez de estar sentada a uma secretária de uma empresa, Com o "poder" de recrutamento de novos colaboradores para a empresa, era certamente mais humildezinha...e estava a limpar retretes!!
    Tanta ignorância meu DEUS!!!!!!!

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  14. Percebe-se a sua demora. Não há questão tão difícil de se responder como aquela em que a resposta era óbvia - o silêncio desprezível. O poder aos 24 anos não tem qualquer magnanimidade. Mas, acrescenta estupidez ... isso acrescenta.

    ( O seu blogue tem deveras muita graça)

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  15. Nojo! também tenho 24 anos e não teria coragem para vomitar tamanha barbaridade!
    A idade não é, de facto, a questão, mas a falta de consciência, de descernimento!
    É por estas e por outras que as empresas estão muito mal habituadas, com gente sem escrúpulos com "o poder" de recrutar! porque é muito bonito dizer-se que aos 24 anos se tem "o poder!", mas é triste perceber que tendo "o poder" não tem "a consciência social" que tanto lhe faltava!

    Só espero que um dia não sofra na pele as acções do que agora tanto vangloria!

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    1. Pois eu tenho 25 anos e acho-a uma mimada sem noção. Na volta a empresa é do papá.

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  16. A moçoila é uma espécie de Poderosa, como no Show das Poderosas, tem trabalhos no estrangeiro - os espectáculos junto das comunidades - a más horas e aos fins de semana.

    https://www.youtube.com/watch?v=8EtLHos-kcU

    Prepara
    Que agora
    É a hora
    Do show das poderosas

    Que descem
    Rebolam
    Afrontam as fogosas
    Só as que incomodam

    Expulsam as invejosas
    Que ficam de cara quando toca

    Prepara

    Se não tá mais a vontade sai por onde entrei
    Quando começo a dançar eu te enlouqueço eu sei
    Meu exército é pesado a gente tem poder
    Ameaça coisa do tipo você

    Vai

    Solta o som que é pra me ver dançando
    Até você vai ficar babando
    Para o baile pra me ver dançando
    Chama atenção a toa
    Perde a linha fica louca prepara
    Que agora
    É a hora
    Do show das poderosas

    Que descem
    Rebolam
    Afrontam as fogosas
    Só as que incomodam

    Expulsam as invejosas
    Que ficam de cara quando toca

    Prepara

    Se não ta mais a vontade sai por onde entrei
    Quando começo a dançar eu te enlouqueço eu sei
    Meu exército é pesado a gente tem poder
    Ameaça coisa do tipo você

    Vai

    Solta o som que é pra me ver dançando
    Ate você vai ficar babando
    Para o baile pra me ver dançando
    Chama atenção a toa
    Perde a linha fica louca

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  17. Acabei o meu curso com 21 anos e já nessa altura trabalhava numa empresa onde não tinha horários nem fins de semana. Na altura com 21 anos queria apostar na minha carreira e não queria casar nem ter filhos, aliás sempre apregoei isso com muito orgulho. Eu era a trabalhadora de 24 anos.
    Hoje tenho 35 anos, não fiquei para tia porque casei há 8 anos, mas infelizmente ainda não tenho filhos. E digo à trabalhadora de 24 anos, que era eu, há 11 anos atrás, nunca me arrependi tanto na vida de não ter tentado bem mais cedo. Porque aprendi, da pior maneira, que não é uma empresa que me define.

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  18. Com 24 anos saíste há quê, 1 ano, do curso de Gestão de Recursos Humanos? Que óptimo nome esse, do teu curso, Recursos Humanos, como se nos referissemos ao minério ali da mina da Aljustrel. Olha garota, a tua empresa é extraordinária, também gostava de aí trabalhar. Quantas vezes é que metes óleo nas juntas dos teus colegas? Áh desculpa, não trabalhas com máquinas de costura? Aquilo que tu queres não é uma pessoa adequada ao trabalho, aquilo que tu queres é um pano encharcado, ou em alternativa um mutalão (ou um lingrinhas com força nas canetas) que te levasse às costas de volta para a infância. Darias uma nova hipótese à tua mãe - que concerteza te pariu ao mesmo tempo que atendia dois clientes - de te educar. Recursos Humanos só em Auschwitz, mas isso tu não estudaste.

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    1. Eu espero Uva Passa que esta pessoa não tenha saído do curso de Psicologia. Isso seria ainda mais vergonhoso.

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    2. uva passa, podia explicar a frase que diz " como se nos referissemos ao minério ali da mina de Aljustrel" ?

      É que sou alentejana e de Aljustrel com muito orgulho e qdo se fala da minha terra fico com os pelos em ponta.

      Mt Obg

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  19. Boa sorte, tudo de bom, feliz burnout aos 30, fantástico avc/enfarte aos 40, é o que lhe desejo.
    (não tenho filhos, mas deumalibre de trabalhar num sítio desses)

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  20. Tadinha da criança... precisa é que lhe passem a mão no pêlo, sabe lá o que é a vida. Triste!

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  21. Agora a sério, "mulher, trabalhadora, 24 anos", Acredita mesmo no que está a dizer? Acredita que a produtividade da sua empresa só tem a perder com pais que vão às festas dos filhos, mães que precisam de sair às seis para ir buscar os meninos à escola, que precisam de faltar porque estão doentes?
    Acredita que a empresa só tem a ganhar se contratar autómatos sem vida própria, dispostos a abdicar da sua vida pessoal e familiar?
    Acredita mesmo que esses autómatos vão ser leais à sua empresa? Acredita que não se venderão a uma outra que lhes pague mais?

    Com 24 anos já tem essas certezas todas? Falta-lhe um bocado grande de mundo, não falta?

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  22. Comentando o não comentável:

    “...E a 2ª pergunta que faço numa entrevista é se a pessoa é casada e tem filhos” – Todos sabemos que as mulheres após a maternidade ficam lerdas e não conseguem ter mais nada na cabeça que os filhinhos queridos e fofos, não é verdade? Logo não interessa o que dirá o CV das candidatas, afinal colocamos um risco por cima e escrevemos – LERDAS!

    “Não quero uma pessoa que impreterivelmente se levanta da cadeira todos os dias às 18h para ir buscar o filho à escola”- Mesmo que essa pessoa seja mais produtiva do que quem fica até às 20:30, pois não, afinal o que interessa é fingir que se trabalha grande parte do dia e depois ficar até mais tarde, porque afinal até nem se tem nada para fazer em casa e a net no trabalho até é de borla. Paletes de trabalhadores esforçados que eu já vi, que ficavam até às 21h, mas simplesmente a encher chouriços para patrão ver.
    “Aqui fazem-se viagens ao estrangeiro... reuniões a horas impróprias, desde ao jantar até ao brunch de sábado...” – Ah afinal é uma empresa de p*tas, existem empresas de recrutamento para isso??

    Imagino que uma pessoa que trabalhe nesta empresa não possa adoecer ou até mesmo sei lá, pensar em tirar férias ... que infamia, poder faltar ao trabalho por 22 dias.

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  23. Esperem lá! Esta "menina! só disse a verdade! Isto é o que ela espera encontrar, vamos lá ver se tem sorte! Se calhar tem! Ela só faz aquilo que lhe pedem...

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    1. Parece-me que a questão vai muito além do dizer a verdade ou se se limita a fazer o que lhe pedem ou não. Acredito que tenha mais a ver com o facto de concordar ou conformar-se com essas práticas.

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  24. Vou contar com mt orgulho uma coisa a menina dos 24 anos; tive um linfoma e pq era mae solteira fazia quimio e ia trabalhar fiz uma fuga para a frente queria ver a minha filha crescer a minha empresa ate a data devolveu tudo o que lhe tenho dado...

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    1. Antes deste comentário "tentei" por duas vezes por outro que dava consistência a este, pelos vistos não o consegui.

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  25. Mais vale pôr logo no anúncio que pretende uma pessoa sem vida própria. E é obvio que a menina não vai engravidar, nem namorar nem f.. só viver para a empresa. O mais incrivel em Portugal continua a ser a mentalidadezinha de merda que só quem trabalha muitas horas é eficaz no seu trabalho. Qual é o problema de eu ter de sair mais cedo para ir buscar um filho se o meutrabalho fica feito, se não sobrecarrego ninguém com ele. Se estamos a falar de disponibilidade para viajar uma pessoa que quando vai uma entrevista se afirma disponivel para viajar, tem estar disponivel quer tenha filho ou não. Por causa de acéfalas como estas é que muitas mulheres adiam e adiam a maternidade. Tenho uma prima que adiou constantemente a gravidez porque a empresa a ia aliciando com um cargo de chefia, finalmente fartou-se e aos 35 engravidou, está de baixa de alto risco, porque a empresa quando soube, fez-lhe a vida negra e fez os possiveis para que ela se despedisse. E o que se faz a cabrões destes hã?

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  26. Mas é ilegal perguntar se tem filhos!!! Ainda tem o desplante de vir dizer isto... É nestas alturas que tenho vergonha de ser mulher! Mas a vida encarregar-se-á de lhe devolver a m**** que faz.

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    1. A Sonae e PD têm essas perguntas nos formulários de candidatura. TODAS as empresas para as quais fui entrevistada perguntam isso; tive Recrutamento na uni - é uma pergunta da "praxe" mas, por norma, em teoria aprende-se a não excluir alguém por ter filhos... bem pelo contrário. Mas lá está, talvez dependa de onde se estude... ou talvez só dependa se somos seres humanos ou bestas quadradas.

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    2. Mas penso que não será obrigatório responder a esse tipo de perguntas! Anyway, não deviam sequer ser usada para algo mais do que "small talk".
      Gentinha.

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  27. Por acaso acho bem. Acho ainda que não há necessidade de ter folgas, assim a carreira constrói-se mais depressa. E 20h? 20h no verão ainda é dia! Até as 22 ou 23 não é pecado. Pessoas com filhos,criaturas nojentas...

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  28. Acho triste pensar-se, mesmo que aos 24 anos, que a vida se resume a vida profissional.
    Calculo que a Sra. também nao goze férias( credo, que horror 22 dias sem trabalhar) e aos feriados tb vá trabalhar.

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  29. Amori, mulher trabalhadora 24 anos, chega-te aqui à minha beira; podes vir sem medo porque mesmo com esta vontadinha que tenho de (ná, aqui não s´aplica o pano encharcado na tromba) te dar um abre olhos, a.k.a par de chapadonas ou lóstibias para os mais amigos, não tos vou dar; e sabes porquê? porque será a vida a dar-tas e em grande, acredita; eu só te quero dar uma palavrinha.
    Volto a ler-te e fico cheia, mas cheia de pena de ti…falta-te comer tanto, mas tanto pãozinho ainda… a continuares assim não auguro nada de bom para o teu futuro...
    Só para que saibas também, uma das empresas que referi no comentário de dia 23 como tendo sido uma daquelas que me facilitaram a vida ao máximo para poder acompanhar o meu filho, uma delas, onde estive muitos anos, era uma empresa de produção de televisão; sabes o que é que isso quer dizer? Eu explico, quer dizer que não há horários, nem dias, nem noites, nem fins-de-semana, nem férias, nada disto é ou pode ser programado. Tinhamos nos ar 3 pgms em directo, cada um de 3 horas. Era extenuante! Tinhamos que correr o país a recolher matérias, a confirmar informações, deslocarmo-nos ao estrangeiro para negociar contratações, etc, etc, etc.
    Os brunchs eram sandochas, pizzas e o que houvesse deglutidas em conjunto por uma equipa que DAVA O LITRO, e sabes porque é que dava o litro? Porque era bom trabalhar ali! Porque todo e qualquer um de nós era valorizado e as nossas familias eram importantes para todos; desde o patrão até à empregada de limpeza.
    Tu não vais ter gente desta a trabalhar contigo (e muito menos para ti).
    O mercado está mau, muito mau mas cada pessoa tem, e é imperativo que não abdique dela, uma coisa que se chama DIGNIDADE (sabes o que é? ouviste falar? falaram-te dela em casa ou na faculdade? Não? Anda, vai ver ao google o que é) e é esta coisa que falará sempre mais alto do que qualquer outra.
    Prepara-te para gastares muito dinheiro em formação, tempo, esforço, dinheiro, em recrutamentos, selecções e o diabo a quatro (já para não falar nos desempenhos medíocres) porque a rotação de pessoal vai ser imensa e nessa altura, quando o departamento financeiro lançar o alerta, vai sobrar para ti, porque não soubeste nem escolher os talentos e menos ainda formá-los e conservá-los.
    Como ainda és novinha, vou contar-te um segredo, pode ser que o aproveites; é um segredo simples mas presta bastante atenção: quando estiveres a subir sê gentil com todos, porque serão esses mesmo que encontrarás quando vieres a descer.

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    1. Belíssima resposta! Espero que a trabalhadora, mulher 24 anos, leia muitos destes comentários com atenção, que tenha inteligência e humildade de saber ver que está a errar e aprender com eles.

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  30. Ufa, estamos safos! Na empresa da leia-se-que-sou-mulher-trabalhadora-24-anos, não se recruta pessoas mas coisas!! O problema é que a inteligência artificial ainda é um campo de estudo teórico, logo, na empresa da leia-se... só trabalham coisas tolas.

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    1. Certamente a Menina, Mulher, quererá uma sociedade como no "Admirável Mundo Novo" (do escritor Aldous Huxley)?
      Mas penso que esta Mulher é ainda muito novinha, e daqui a uns anos vai pensar de outra maneira.

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  31. Miúda, boa sorte para a tua vida. Vais precisar...e muito!
    O essencial já está dito nos diversos comentários. O que me preocupa é a displicência com que estas barbaridades são ditas e sobretudo por ver que à conta da crise, vale quase tudo nos processos de recrutamento. Na última entrevista que fui, curiosamente a segunda pergunta foi também se tinha filhos (eras tu, jovem mulher trabalhadora?). Hoje apenas me arrependo de não ter saído logo porta fora nessa altura. Se uma entrevista começa logo por aí, está que visto que não procuram pessoas, mas sim máquinas, de preferências que não precisem de dormir, comer ou… enfim.

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  32. A criaturazinha não deveria estar a trabalhar? É que produzir comentários às 16h01 deve ser contra a política da empresa.
    Realmente a menina não tem a noção do que é produtividade nem a noção de direitos do trabalhador... Vivam os estereótipos de que mulher com filhos não consegue fazer mais nada para além de pensar na roupa do treino para o filho, do tutu para a filha e do jantar... Essa menina noutra encarnação foi homem e não consegue ser "multi task".
    Aos 24anos somos os donos da razão, com experiência de vida perto de zero.
    Só posso esperar que cresça, que evolua, porque se se mantiver assim é preocupante.

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  33. Enfim, é por estas e por outras que tenho receio ao entrar no mundo do trabalho, gente mesquinha. Mas adorei a sua resposta palmier eheh POOOODER.

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  34. palmier, a ver pelo email da "mulher", trabalhadora, de 24 anos, o que ainda há é muitas pessoas de cócó.
    esta "mulher", trabalhadora, de 24 anos, teve muita sorte em ter uma mãe/pai que não se cruzaram com uma "mulher", trabalhadora, de 24 anos, como ela própria...ou se calhar cruzaram, e então isso explica tudo...coitada!

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  35. Uhm... eu leio o comentário e a mim soa-me a "segunda geração"...

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    1. Eu diria mesmo primeira geração.
      Deve ser a primeira geração na família a conseguir tirar um curso superior e, portanto, sente-se "empowered/entitled" e faz questão de o mostar a toda a gente, vejam, vejam, agora sou eu que mando, que importante que eu sou.
      Não me admiraria nada se fosse daquelas pessoas que depois de ocuparem uma posição com alguma visibiliade têm vergonha dos familiares mais modestos, em vez de se retirar ensinamentos da sua realidade.
      Encaro o comentário da jovem de 24 anos como uma extensão do dizer "dinheiro novo gosta de se mostar", uma espécie de "poder novo gosta de se fazer notar".
      Ainda é nova, espero que entretanto abra os olhos.

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    2. Eu acho que é segunda geração no sentido de "filha do patrão" e pensei o mesmo.
      Aliás conheci uma assim que hoje deve ter 24 anos (espero que seja ela porque é mau demais haver tantas) que dizia que o pai jamais contrataria mulheres casadas (nem sem filhos!) porque elas iriam querer engravidar e davam prejuizo.
      A p***. ups, a menina tinha 17 anos na altura. Quando lhe perguntaram se ela queria ter filhos ela disse que sim mas que sabia que não ficaria desempregada por ser filha do patrão... alguém, nesse dia, lhe disse que esperava que o pai abrisse falência. Concordámos todos. Se fores tu, Sara, espero que um dia a vida te mostre o que é o verdadeiro mundo.

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    3. Seja a Sara ou outra qualquer, o meu único conforto quando me deparo com gente reles é acreditar com todas as forças que a vida tem um retorno. Tem de haver um retorno para as tuas acções, sejam boas ou más. Que o retorno de gente como esta seja, por exemplo neste caso concreto, algo do género: será sempre, sempre aquele 1% de mulheres que engravida, seja qual for o método contraceptivo que use, e no mínimo de trigémios!!

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  36. Infelizmente esta mentalidadezinha de merda ainda existe. Sabes o que te digo a ti mida trabalhadora de 24 anos? Quando tiveres um azar na vida não é a empresa que te vai dar a mão, seria a tua família, aquela que tu terias construído.

    Já trabalhei num sitio assim, onde disseram para quem quisesse ouvir que quem mandava nas nossas vidas eram os nossos clientes. Vim-me embora porque não compactuava com as reuniões a horas impróprias e meetings ao fds, é que se um dia eu morrer a empresa substitui-me em 3 tempos e esquece-me, já o meu filho...

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  37. não sei se alguém aqui para cima já disse, mas provavelmente já, mas cá vai o que me parece óbvio: para empresas com tão poucos escrúpulos como parece ser a empresa onde esta rapariga de 24 anos trabalha, não admira que escolham para responsável de RH alguém que nitidamente não está ainda preparada para ter a capacidade crítica que um cargo desses lhe exigiria, numa empresa que obedecesse a padrões de responsabilidade social coadunados com a sociedade moderna e civilizada de que nós Portugueses fazemos parte, quer alguns desses portugueses o queiram, quer não.

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    1. digamos que dá muito jeito a este tipo de empresas ter à frente das contratações alguém que se limita a seguir as instruções que lhe são dadas, seguindo a política da empresa com duas palas de cada lado dos olhos, sem levantar onde nem questionar a correcção dos critérios de selecção.

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  38. "Aqui fica-se até tarde. Aqui fazem-se viagens ao estrangeiro. Aqui existem reuniões a horas impróprias, desde ao jantar até ao brunch de sábado. Aqui recebem-se chamadas às 3h da manhã."

    Acho que isto bem poderia estar nas páginas centrais do correio da manhã. [sou um especialista nesse tipo de classificados. como sou especialista não vale a pena a visada vir com ofensas acerca da minha mãe que eu não vou ligar]

    Palmier, achei a tua resposta interessante, mas infelizmente tem um erro.

    "as mesmas pessoas que lhe delegaram esse POOOOOODER" - penso que na última palavra, a primeira letra não está correta.

    "que deslumbramento essa coisa do POOOOOODER, não é? - penso que sofre do mesmo erro. é a letra F, em vez da P, não será? e corrigindo, posso-lhe dizer que pode existir deslumbramento.

    Um forte abraço.

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  39. e dizer aliás que nem leio no comentário desta rapariga que ela seja algo mais que alguém que veste a camisola pela empresa onde trabalha, o que é perfeitamente natural dada a idade (se for primeiro emprego após o curso será ainda mais natural). Duvido que esta mesma pessoa com o passar do tempo não crie também a habilidade para sentir empatia pelo próximo, e entenda que das decisões dela depende algo importante, que não apenas critérios que até podem vir a mudar na empresa, o que pode perfeitamente ocorre, caso as chefias mudem, por exemplo.
    Muito embora, do contacto que tive e de relatos de pessoas amigas, em geral os departamentos de RH de muitas empresa são compostos por pessoas muito fraquinhas, sem bases, o que se calhar também será propositado. Escolhe-se à partida certo tipo de perfil de pessoas para os RH precisamente para serem facilmente treinadas e influenciadas. Faz sentido. Não queremos funcionários de RH espertos, que vão pôr pedras no caminho e criar problemas, não esquecer que estas pessoas estão na posse de de informações de certo modo privilegiadas em relação ao que se passa na empresa, e que os outros trabalhadores desconheçam.
    haverá excepções, claro, haverá muitos bons profissionais na área de RH e certamente serão esses que contribuirão para empresas com futuro.

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    1. Se isto fosse o FB, este comentário levava um valente like!

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  40. eu diria que é um cãozinho daqueles domesticados à imagem do dono, a empresa quis alguém com esse perfil de m++++ e a trabalhadora de 24 anos achou que era a maior porque foi a escolhida. Coitada foi escolhida porque felizmente a maioria das pessoas tem outros ideais. Nem sei como com esta teoria, a trabalhadora chegou aos 24 anos, é que pela lógica (dela) deveria ter morrido por falta de assistência materna/paterna...

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  41. Tenho 25 anos e estou chocada com o que acabei de ler. Neste momento estou a acabar um estágio e ando a procura de trabalho. Felizmente nunca fui descriminada por ser mulher jovem em idade de casar/ter filhos. Aliás, nem tenho no CV o ano de nascimento e nunca ninguém se atreveu a perguntar-me a idade nem questões do foro pessoal. Nojo!

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  42. Acredito que colhemos o que semeamos....portanto "criatura" (porque humana não és de certeza) vais receber toda a estupidez, ganância, poder, mesquinhez, falta de moral e de princípios que "norteam" a tua triste vida. Nem consigo ter pena de ti, só repulsa e desejo que sejas espécie única. Dasse! (desculpa Palmier)

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  43. Mas que responsável de RH é que diz "tira baixa de apoio à família"?
    Toda a gente sabe que as baixas não se tiram, metem-se!
    (isto só a gozar, que é demasiado triste para ser a sério)

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    1. Ando aqui há horas a tentar convencer-vos que este comentário é um "FALSO". Está cheio de disparates, um deles é esse, Xaxia, mas pode ver outros.
      Mas ainda bem que é a gozar.

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  44. Que puta de lata a dessa miúda.
    24 anos.....cresce e aparece, cresce e aparece.

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  45. A a.i. tocou num ponto essencial.
    Aquilo que a jovem chama de poder é apenas uma fraqueza. A empresa contratou-a não pela sua experiência, maturidade, personalidade vincada, o seu caracter forte, os valores inabaláveis, mas porque é fraquinha, submissa, facilmente moldável aos interesses da empressa, e está disposta a usar palas nos olhos enquanto a empresa quiser. No fundo é a velha questão da cenoura à frente do burro. A empresa acena-lhe com um lugar de aparente poder, mas na verdade ela não tem poder nenhum, é um pau mandado que um dia será corrida sem dó nem piedade (a mesma ausência de dó ou piedade que a jovem usa para descartar candidatos a um lugar pelos motivos que invocou no comentário).

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  46. Uma "Miúda a contratar numa empresa????? nem Português sabe escrever"!! Nem comento mais!! NOJO

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    1. Mas a ninguém passa pela cabeça que esse comentário é alguém a gozar, com uma falta de humor incrível, mas a gozar , de qualquer maneira ? Só eu é que acho que aquilo é falso ?

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  47. Eu sou da idade dessa jovem. Sou licenciada há um ano e estou há dez meses a trabalhar na minha área de formação. Acho que sou muito boa naquilo que faço, sou responsável e uma trabalhadora empenhada. Foi por essa razão que a minha empresa me ofereceu um contrato de trabalho quando conclui o estágio que lá fiz (numa daquelas áreas que, dizem, é desemprego garantido...). E, apesar disso, no meu trabalho não tenho qualquer "poder" - muito menos um poder tão grande como o que esta jovem (alegadamente) tem. O que é normal porque, pensemos, que raio de empresa é que encarrega uma miúda tão jovem e com tão pouca experiência de uma tarefa tão importante como contratar pessoas?! Hmmmm...

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  48. o cunhado do acutilante.26 de junho de 2014 às 23:40

    Se eu fosse patrão também discriminava. Homens só casados porque estão habituados a obedecer.
    Mulheres só solteiras porque se empenham a valer para se valorizarem.

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  49. Empatia. Ela nunca ouviu falar desta palavra. O que é estranho pois é uma das bases para qualquer entrevista de Recrutamento e Selecção.

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    1. E da experiência de Hawthorne que foi pioneira nisto de estudar as condições laborais? E de tantas outras onde demonstram que a qualidade de vida, qualidade laboral, entre muitas outras coisas, aumentam a eficiência e a eficácia de uma empresa??

      A miúda tirou-me do sério. Não sei onde estas pessoas estudaram ou que reviravoltas deram ao que aprenderam para saírem assim.

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  50. Cara mulher, trabalhadora de 24 anos.

    Ao contrário dos outros não me apetece bater-lhe. Não acho que seja uma anormal, muito pelo contrário, acho que é o espelho da mentalidade de muitas empresas portuguesas. Por isso obrigado por nos demonstrar isso. Por quebrar a ilusão que parece haver de que as coisas não são assim. Gostava que mais pessoas com a sua mentalidade tivessem a coragem e honestidade de o dizer alto e bom som para se poder ver a realidade.

    Sou filha de patrões. Sei que nem todas as empresas são assim... Mas muitas são...

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  51. Então e nessa empresa tão produtiva não esterilizam os empregados? É que uma pessoa pode estar disposta a não ter vida familiar nem social aos 24 anos, e mudar de ideias aos 30... Já viu se tanto cuidado no critério de selecção depois resultar em nada? E se os funcionários começam a ter filhos? Que tal implementar como justa causa de despedimento o facto de alguém ter relações sexuais sem contraceptivos?

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  52. Grande cab&%... pronto... GRANDE MÉMÉ... com as devidas desculpas aos mémés deste mundo.
    Bolas, como é possível uma cabeça tão reles...
    Margarida

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  53. sem querer bater mais no ceguinho, que é como quem diz acho que vou des-subscrever esta caixa de comentários, vai na volta andamos aqui a puxar cabelos de indignação e esta tal "rapariga de 24" é apenas o que vocês, pessoas info-incluídas nisto da internet, chamam de um troll??

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    1. Mas pode-se subscrever caixas de comentários?! Não sei nada dessas coisas...

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    2. Ahhhhh... agora é que vi lá em baixo! Nunca tinha percebido! :D

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    3. ahahahahahaha (a Palmier é o máximo)
      :D

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  54. Mesmo sendo uma opinião válida, porque nem todos podemos ter as mesma opiniões, é necessário ter coração e empatia!!

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  55. Nunca vou perceber porque é que uma pessoa com filhos poderia representar falta de empenhamento.perante a empresa. É que se formos pensar apenas no factor familiar posso então concluir que: um/a jovem sem filhos/ conjuge a viver em casa dos pais poderá não ter empenho porque até nem precisa de dinheiro para pagar as despesas básicas. Poderá fazer noitadas durante a semana, o que se traduzirá por menor rendimento na manhã seguinte. Começa/acaba romances e vive episódios que irão condicionar o desempenho, de repende esperará um bebé... e por aí fora. Foi mau o que acabei de dizer, não foi? Foi a minha forma de tentar demonstrar como é simplesmente estúpido condicionar a aceitação de um trabalhador com base na sua formação familiar.

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  56. Repararam que ela disse que era a 2ª pergunta? Qual será a 1ª? Segestões, please.

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  57. Eu tenho um filho e, ironia, falto menos que a minha colega que não tem. Simplesmente porque ela teve o azar de ter um acidente de carro, que a pôs de baixa durante 6 meses, e agora tem de fazer fisioterapia, o que a obriga a sair mais cedo 3 vezes por semana. Calculo que na empresa dessa menina tão poderosa, a coitada já teria sido despedida há muito.

    AnaC

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  58. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Apaguei os comentários anteriores porque pensei que estavam duplicados...

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  59. O post é de dia 23 de Junho, o Comentário da Trabalhadora é de 25 , quarta feira, às 16 horas !!!!!!!!!!!!!!
    Acreditem que é uma "brincadeira" de muito mau gosto........mas ainda bem. E ficamos a saber que lá na empresa não se pode ter duartezinhos, mas sempre se pode escrever estas cartinhas às quatro da tarde.

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    1. Pode até ser... mas a arrogância contida nas palavras leva-me a pensar o contrário...

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    2. Há arrogância , mas há também a criação de efeitos muito pensados, a prova é que esta carta valeu um número imenso de respostas. A passagem do primeiro parágrafo ao segundo é de uma grande sofisticação . A omissão da primeira pergunta ( a 2ª pergunta que faço ) é um truque requintado, e por aí fora. Soa a falso, mesmo.
      Quando precisar de um Poirotzinho, chame.
      Ás suas ordens !

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    3. É uma possibilidade... acho que ficaremos sem certezas...

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    4. Até pode ser.... É o mais certo.

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  60. Palmier, aproveito estas dúvidas sobre autenticidade que estão por aqui agora lançadas para uma questão lateral, mas tem a ver com aquela piada do blog a metro. Aviso já que estou a falar de cor, ou melhor com base em testemunho requentado, porque tive de ir perguntar a quem sabe, qual era desta vez o tema quente do momento que foi o mote para esta paródia da Palmier (a que eu confesso, não consigo deixar de achar piada mesmo não tendo visto de onde veio).
    Não será muito rebuscado dizer-se, quanto à indignação sobre a marosca para ficar no top dos blogs nacionais, e o print screen do resultado e envio a várias marcas para ver se conseguia patrocínios, não será rebuscado dizer que a suposta desonestidade dessa pessoa da tal marosca em querer viver às custas do blog fazendo esquemas, sem ter trabalho, não será rebuscado, acho eu, pensar-se que a pessoa que terá feito isso, o terá feito de propósito precisamente para provocar. Ou seja, para demonstrar que qualquer um é capaz de fazer algum tipo de marosca para ficar no primeiro lugar da lista de blogues? Isto é, que o facto de a pipoca e a cocó estarem em primeiro (e pelos vistos cobrarem à custa disso os cachets mais elevados? esta parte sou eu a inventar, que não sei nada dessas coisas) não quer dizer que realmente valham alguma coisa em termos de retorno comercial para as marcas? E daí haver o argumento a puxar a brasa à sardinha desses blogues no topo segundo o qual ""isso é muito mau, que não se consegue chegar a essa posição sem trabalho árduo". Ou seja, quem assim argumenta é para mais uma vez fazer o pagode crer que o blogue é profissão e renhenheu e é muito difícil de gerir como qualquer outra profissão e coitadinha de mim que tenho de puxar pelos neurónios pintados de loiro para fazer com que isto se pareça com uma revista a imitar a vogue mas em pior, se é que isso é possível.
    Porque eu por mim sempre achei que a maior parte das pessoas que lêem esse tipo de blogues que já pouco têm de genuíno e honesto é mesmo só pelo buzz e para poderem criticar e dizer mal.

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    1. Eu, sinceramente, acho que o blog da Pipoca tem mesmo aquelas visitas todas. É uma espécie de instituição blogosférica e que as visitas geram visitas. Faz parte do ritual blogosférioco visitar a Pipoca e saber o que vestiu hoje :) Não me parece que haja qualquer tipo de marosca naqueles números... eu, que a visito todos os dias :), acho que à medida que a publicidade tem vindo a ganhar terreno o blog tem vindo a perder naturalidade e, posso estar enganada... mas a estou em crer que isso, a médio prazo, vai acabar por se reflectir no número de visitas... é que tanta publicidade cansa o mais fervoroso fã...

      Agora que deve ser possível chegar lá acima através de métodos menos transparentes... aí isso deve... :DDDDDD
      Bora lá? :DDDDDDDDDDDDDD

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    2. Não queria de modo algum ter soado no sentido dessa interpretação: era o que mais faltava alguém achar que as visitas da Pipoca são marosca.
      Não foi isso que eu sugeri.
      O que sugeri foram duas coisas simples:
      - A tal marosca com que ela se indignou poderá ser mera provocação;
      - Essa indignação tem o rabo de fora: para mim apenas significa que se sentiu ameaçada precisamente por a marosca poder fazer criar a ideia de que ela própria não tem mérito em ter aquelas visitas todas e daí a necessidade de vir de novo justificar e argumentar que "ter um blogue no top dá muito trabalho" e "isto de ser blogger é profissão tão válida como qualquer outra".

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    3. Ah! Ok! Percebi mal :D

      Acho que foi só uma irritação! :D tipo "olha-m'este a querer gamar a publicidade à malta!" :DDDD

      (e aproveitou para informar as marcas que havia marosca no pedaço! )

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    4. ah sim? pronto, acredito. Não li o que ela escreveu (e antes que pareça estar a falar de alto de algo que desconheço, digo apenas que ouvi resumo, porque esse tipo de posts geram buzz, obviamente, mais não seja para perceber as piadas que a Palmier faz, e que não li porque ando numa dieta de blogues, com que me tenho sentido muito bem desde há largas semanas, e que tem tido excelentes efeitos de emagrecimento no desconforto que certas leituras me andavam a provocar).

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    5. Pensando melhor, acho que foi só mesmo uma forma engenhosa de avisar as marcas...

      (e percebo perfeitamente a dieta! :D ele há dias que... :DDDD)

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    6. :D
      sim, dietas destas justificam-se e sobretudo quando já não se tem paciência para engenhos de certa ordem, como é o caso em questão (mas outros também, daqueles que até estão lá para trás na última prateleira da despensa, mas que de vez em quando uma pessoa não sabe que bicho lhe morde mas dá-lhe para sarafuscar e enfardar coisas de que se arrepende porque afinal sabem a amargo)

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    7. mas esses dias em que por vezes até nos cai mal ao estômago, têm a virtude de se limpar a despensa, e deixar só o que nos faz bem.
      :D

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    8. Mas uma testemunha que argumenta com tanta convicção sobre o que ouviu dizer, como a a.i o faz, sobretudo depois de não obter resposta por parte da Palmier e insistir até a exaustão num assunto que não diz respeito ao post, que credibilidade merece?

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    9. ?

      (então não respondi? Estávamos apenas a trocar impressões...)

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    10. eu bem sabia que estava a cometer o pecado mortal de comentar num post um assunto versado em outro post . mea culpa, mea culpa, tanto mais que até hoje ainda nem me dei ao trabalho de ir ler o tal texto indignado da Pipoca, para confirmar se as impressões da Palmier bateriam certo com as minhas próprias impressões. Lamento, mas não é suficientemente importante.

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  61. Tenho para mim que a pequena trabalhadora de 24 ans é responsável por recrutar uns galitos e pintos lá para o aviário onde cacareja! Olarilas!!!

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  62. Pessoa com ausencia total de conciencia. É triste saber que existem tantas pessoas assim.

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  63. Ao ler este texto só retenho duas coisas:
    1. Aposto que é daquelas "gajas" que acha que tem o "poder" por ser uma mulher independente,auto suficiente, que não precisa de homens para nada, segura de si mesma.......tudo isto para colmatar a frustração dos vários namorados que foram infiéis e trataram abaixo de cão....agora não, agora é uma "mulher" emancipada....
    2. Coitada...a vida haverá de se encarregar o quanto está errada.

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    1. Este comentario é perfeito para descrever gente assim.
      Não diria melhor.

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