sexta-feira, 1 de junho de 2012

Ahhhh… que isto hoje começou tão bem…

Hoje é dia da criança, pelo que a escola de filha organizou uma surpresa matinal que envolvia pais/mães e filhos/filhas. Eu, claro, lá fui. Corri, saltei e brinquei (dei nas vistas, portanto) e correu tudo muito bem. É certo que vi alguns pais (e mães também) a olharem fixamente para mim, mas, pronto, assumi que tais olhares se deviam à minha extraordinária destreza física e vá… à minha beleza. Sem dar importância a essas coisas (às quais já estou, evidentemente, habituada) abandonei o recinto escolar e fui tomar o pequeno-almoço ao local do costume. Também aí reparei nalgumas miradas fora do vulgar. Os meus níveis de auto-confiança atingiram, de imediato, recordes nunca antes vistos. Eu estava gira. Ainda mais gira que o costume. Homens e mulheres olhavam-me com um misto de inveja e… qualquer outra coisa que não sabia bem definir…
Quando cheguei ao local de trabalho ia leve, vaporosa, cheia de estilo e pronta para produzir até mais não. Estava pronta para elevar a minha inteligência ao nível da minha beleza. Também aí reparei nalguma estupefacção por parte dos colegas, mas tal devia-se, certamente, ao meu brilho interior (e exterior também). Avancei, assim, segura, para a minha secretária. Aí sentada, alguém se aproxima com um sorriso extremamente malicioso e pergunta-me:
- O que é ISSO que tens aí no cabelo…
Eu levei, de imediato, as mãos ao meu fino e sedoso cabelo e toquei em algo que não devia estar ali… corri (muito depressa - assim tipo desenho animado) para a casa de banho para me observar ao espelho.
Sim… era verdade… andei, desde de que saí de casa (há duas horas e meia atrás), a passear-me pela rua com uma mola gigante no cabelo (aquela que uso para o prender enquanto me pinto)…


4 comentários:

  1. Olha que não me parece assim tão mal. Para quem costuma relinchar...

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  2. Deixa lá a mim hoje a coisa também não correu muito bem;
    Fui, finalmente, cortar o cabelo!
    Saída do cabeleireiro (3 horas depois!!!!) sentindo-me giiiiiiira e cheia de fome fui a uma daquelas pastelarias antigas e benzocas de Lisboa.
    Veio o empregado cheio de salamaleques e quando eu me preparava para fazer o pedido, sentindo-me muita gira não se esqueçam, o empregado perdeu a compostura e disse:" ai menina vá lavar a cara que parece que saiu do cabeleireiro! Tá cheinha de cabelinhos na cara toda; até parece doença!"
    Não digo mais nada.

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    Respostas
    1. Devias ter pedido o livro de reclamações... claro que terias de assinar a reclamação como: Abominável Homem das Neves :DDD
      Odeio as três horas de cabeleireiro (pintar, nuances e cortar, certo?)... sofro imenso... já estive mais longe de sair com as pratas na cabeça... aí é que eu queria ver o que o senhor da pastelaria me ia dizer :DDD

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