sábado, 22 de agosto de 2015

A cassete

Sempre que se fala de uma empregada doméstica num blog, como se isto de ter uma empregada doméstica fosse para o empregador o pináculo do luxo, e para a empregada uma coisa praticamente a roçar a escravatura, há sempre uma alma que é levada pelo reflexo pavloviano a fazer um comentário daqueles, digamos assim, parvos. Imagino eu que essas pessoas activem o google alert para, sempre que surja um texto novo na net que refira "empregadas domésticas", largarem o aspirador (porque estas pessoas, como é óbvio, não exploram o seu semelhante no que a limpezas diz respeito) e saltarem para o computador para virem deixar o seu "comentário libertador dos oprimidos". Como é evidente, o texto abaixo teve direito ao seu próprio comentário pavloviano: 

"Realmente isto da criadagem que não sabe o seu lugar..."


Ora, apesar do texto abaixo não ser - de todo - um texto contra a Cilinha, a empregada doméstica - é, aliás, um texto que, julgo eu, encerra algum carinho - de facto, a Cilinha extravasou e em muito o seu lugar - ou melhor dizendo os seus direitos. Em primeiro porque faltou ao respeito a todos nós, sobretudo à minha mãe, em segundo porque o fez mais do que uma vez (não foi um acto isolado), em terceiro porque  faltou ao respeito às suas diversas colegas, agredindo fisicamente uma delas e, por último, porque se encontra a faltar ao trabalho sem dar qualquer justificação. E já nem vou referir o assédio (que levámos como uma brincadeira) que fez ao seu patrão. Isto para dizer que, independentemente da função e do trabalho de cada um, a par dos direitos existem deveres e tenho-me deparado muitas vezes (vezes demais) com pessoas que empunham a bandeira dos direitos, dos coitadinhos, dos oprimidos, como se aos que estão numa relação de trabalho subordinada fosse permitido tudo, e que se esquecem, ou fazem por esquecer, que seja-se empregada doméstica ou director de uma multinacional, a cada direito corresponde um dever, e que é do equilíbrio de ambos que se compõe a vida em sociedade.

E pronto, cara/o anónima/o, é só isto... é que esta visão do explorador mauzão e do explorado coitadinho causa-me urticária...


50 comentários:

  1. Os defensores dos "pobres e oprimidos" esquecem-se é que com esse discurso estão a diminuir aqueles que supostamente querem defender (digo supostamente porque na verdade não querem defender ninguém, querem apenas atacar essa corja exploradora e sem escrúpulos que são as entidades patronais).
    Gosto de ti (e da Cilinha).

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  2. Sabia que ias levar com um comentário desses, caga e anda, como se diz na minha terra, que a inveja é coisa que dói.

    A Cilinha que mande CV para cá, que eu prometo que a deixo fazer tudo sozinha :b

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  3. Não deixa de ser revelador que alguém que tanto critica a sobre-exposição da vida privada das matchy matchy e afins, não se aperceba da falha ética que é expor ao ridículo a vida de alguém que trabalhou para a sua família durante 25 anos e que, pelo descrito, obviamente não se encontra bem e nem no seu perfeito juízo, mas se acha de facto que aquele texto é muito decente, muito bem, força, continue. Espero ansiosamente pelos desvarios menopausicos da cozinheira e dos namoricos da criadita de fora.

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    1. Hum, hum... até porque tem forma de identificar a "Cilinha", não é?

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    2. Pois claro. Vamos ver quantos xodotoreees (é assim que se escreve?) têm uma empregada roliça e com uma certa idade. De certeza que haverá dois casais, no máximo três, nessas condições. Depois é só ver qual delas se chama Cilinha. É canja!

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    3. Não deixa de ser verdade o que o anónimo diz... Um texto destes publicado por qualquer uma das "Matchy-Matchy" e era um rebuliço pelas sátiras desta blogosfera.
      Seja como for... Gosto muito de a ler Palmier. :)

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  4. Não podia concordar mais com a Palmier. Sou de esquerda, sempre tive empregadas e sempre lhes paguei justamente.

    Lamento, não vejo nada de fascinante em aspirar e limpar o pó. Seria fantástico se todos pudessem pagar a uma empregada, mas também ninguém deixa de comer porque há pessoas a morrer de fome.

    Quando disse que já teria despedido a Cilinha, referia-me ao facto de ela não ter desrespeitado a sua mãe, como ao facto de ela "lixar" outras colegas, também precisadas do dinheiro.

    Prejudicar outras pessoas devido a algo tão mesquinho como ciúmes é que me parece baixo.

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  5. É tão básico quanto isto: "Empregador" não é sinónimo de "explorador".

    (Mas isto é uma coisa muito difícil de perceber para muito boa gente.)

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  6. Ai Palmier, não se mace!!! Ter uma empregada doméstica é uma coisa que faz muita impressão (para não dizer outra coisa) a muitas pessoas. Acho que esse comentário nem está relacionado com a defesa dos oprimidos e explorados. É outra coisa. Eu, que tenho uma vida normalíssima, tenho também um "luxo": uma empregada que me trata da casa uma vez por semana. Quer acredite ou não, tenho algum pudor em falar disso, até com amigos e familiares porque tenho a certeza de que seria alvo de comentários, que isto de não pegar em aspiradores durante anos a fio, já se sabe, é quase um crime e faz de mim, provavelmente, uma pessoa menos respeitável. Enfim. Não se mace!! A Cilinha se calhar está boa para se reformar e ir à vidinha dela, não? Digo eu.

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  7. Na blogosfera como na vida, ninguém pode ser bom, que aparecem logo os miares.
    Ruge-lhes, que tu és maior, Palmy. :)

    (O post da Cilinha está excelente, independentemente de a Cilinha ser um personagem sui generis, designadamente em termos laborais, como tão bem explicas aqui.)

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  8. A primeira coisa que pensei quando li foi que vocês permitiram muito, demasiado. O nome "empregada" tem uma conotação negativa. Eu própria, que tenho uma pessoa apenas 3 horas por semana a limpar, por norma não utilizo esse nome. Às vezes dou por mim a dizer "a senhora que vai lá a casa limpar a casa isto ou aquilo", o que é ridículo :) Isto mostra que me deixei influenciar por essa ideia de que os empregados são necessariamente um grande luxo, uma ofensa quase. Quando a nossa filha nascer, vamos optar por contratar uma pessoa para tomar conta dos dois cá em casa e para ajudar nas limpezas até eles irem para a escola e já sinto um certo estigma dessa escolha quando perguntam como vamos fazer. Já ouvi "ena, vão ter uma empregada!", quando na verdade vamo-nos esfolar para a pagar e não pagaríamos menos se ambos fossem para um infantário. Nem tudo o que parece é e mesmo que fosse, é sempre dentro das possibilidades de cada um e não da moral de cada um.

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  9. O post anterior é só fraco e só isso. E o requinte do "algum carinho" hem? Ups...anônimo mau!

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    1. Mas não se deixe enganar... quando ela se porta mal, bato-lhe!

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  10. Tenho andado atenta a um blog que me causa uma estranheza incrível. Não tem interesse absolutamente algum, diga-se, mas o que me tem intrigado é que os comentários a essa blogger ultrapassa a centena quando a senhora decide começar com mexeriquices e intriguices acerca da vida dos outros. Portanto Palmier, provavelmente será a próxima vitima. Vivam as empregadas domésticas e, já agora, os patrões que lhes dão trabalho. A menina Palmier é uma "desmiolada" porque também tem empregada, os seus pais ainda mais porque além de terem a Cilinha na casa do Algarve que por acaso até tem piscina e e e e ........., também devem ter em Lisboa, blá, blá, blá, tem um bom carro, ui ui, que dor.
    Até gosto da Cilinha, por acaso, faz-me lembrar os amores não correspondidos das donzelas de outros seculos. Julieta sem Romeu, que sofrimento senhores.

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    1. Em tempos, também necessitei de contratar uma pessoa para me ajudar nas tarefas domésticas e referia-me a ela assim mesmo " a pessoa que me ajuda com a lida da casa".
      Quando a alguém utiliza o termo "empregada doméstica" soa-me a cagança, parece que se está a colocar num patamar acima. No caso da Palmier, não me parece que seja o caso, pois parece-me que é lhe é normal ter esse elemento "na familia".

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    2. Eu chamo de empregada e não vejo cagança nenhuma, ATÉ PORQUE onde trabalho, o meu patrão também diz empregados e nunca achei que fosse cagança. O temo é esse, empregador/ empregado. Agora com as manias dos COLABORADORES...

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  11. Doce Palmier,
    É evidente que a cada direito (meu) corresponde um dever (do outro).
    Boa noite,
    Outro Ente.

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  12. Ó mulher, achas que ofendia a anónima mazona, o meu comentário?.... ou foi por causa do massajador?

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    1. Eu achei graça mas achei que a anónima era capaz de se enxonfrar com o massajador :D

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    2. Mas aquilo diz (na caixa) que não enxofra nada, até alisa :D

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  13. Gostei da Cilinha e fez-me lembrar uma empregada que eu tive há muitos anos quando saí de casa dos meus pais e fui morar sozinha. Era do norte e senhora do seu nariz. Trazia-me couves e outros mimos, mas quando eu perguntava por que tinha saído mais cedo dizia que trabalhava muito bem e depressa e tinha feito o trabalho de 5 horas em apenas 4 e por isso essa hora era dela, tinha-a ganho. Uma lógica fantástica e eu achava que sim!

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  14. Por acaso, näo gostei de ler o post sobre a Cilinha; achei que expunha demasiadamente os intervenientes. Eu não poderei identificar nenhum deles, mas certamente que muitos, externos à família, poderão fazê-lo. A chacota está ali mesmo, ao virar da esquina.
    Sejamos honestos, as empregadas domésticas são aquelas que menos vêem os seus direitos respeitados, tanto como pessoa, como trabalhadora.
    O link que aqui deixo é do ponto de vista brasileiro, mas não me parece que em Portugal seja muito diferente - e vou só rdferir a notícia que falava sobre as empregadas do "super agente" Jorge Mendes, esse magnânimo.
    http://www.usp.br/aun/exibir.php?id=5148

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    1. Depois de ver o link, acho que o melhor é despedir as empregadas domésticas todas e tornar a profussão ilegal...
      (se há pessoas que maltratam as suas empregadas? Pois há com toda a certeza, mas generalizar desta forma... Oh pahhhh!)

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    2. "Sejamos honestos, as empregadas domésticas são aquelas que menos vêem os seus direitos respeitados, tanto como pessoa, como trabalhadora."
      Deixo uma pergunta:
      - Quantas empregadas domésticas fazem por ver os seus direitos respeitados? Quantas declaram o seu trabalho e o seu rendimento?

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    3. "as empregadas do "super agente" Jorge Mendes, esse magnânimo."
      Uma notícia do CM, esse jornal tão fidedigno!

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    4. "Sejamos honestos, as empregadas domésticas são aquelas que menos vêem os seus direitos respeitados, tanto como pessoa, como trabalhadora."

      Eu sou arquitecta, já com 10 anos de "carreira", ganho pouco mais que o ordenado mínimo num atelier e nunca tive um contrato na vida, nunca. Foi sempre recibos verdes.
      Não conheço nenhum colega meu (nunca conheci) que tivesse direito a contrato, subsideos de ferias, baixa de doença, e os que trabalham por conta de outrem ganham mais ou menos o mesmo que eu. Menos do que qualquer empregada domestica.

      Isto é a normalidade da minha area .

      Já que falou no exemplo do Jorge Mendes posso também falar de um exemplo que conheço, a empregada dos meus tios, tem os direitos do trabalhador normal , contrato, seguro, subsideos, etc (como deve ser) ....mas tem também direito , comer lá (não leva marmita como as pessoas das outras profissões)e levar comida para casa para a família toda, tem direito a prendinhas, aproveita também para lavar a roupa da sua família própria família na maquina dos patrões (para não gastar a sua agua e detergente), esta sempre atenta se gosta de alguma peça de roupa da minha tia para fazer olhinhos e dizer que gostaria muito daquela peça (acabam sempre por lhe dar), isto é o pao nosso de cada dia naquela casa..

      Coitadinhas, coitadinhas....isso não é verdade.
      Acho que há uma grande ignorância de como é a vida das pessoas das outras profissões "banais" , os enfermeiros, policias, arquitectos , etc, para a anon 22 de agosto de 2015 às 22:26 fazer uma afirmação como a que acabou de fazer.

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  15. Palmier, vá de férias outra vez para o hotel assombrado.

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  16. Só num país de parolos é que os serviços domésticos são vistos de forma preconceituosa, o que depois faz com que se possa dizer mal de tudo menos das coitadinhas das empregadas domésticas. Na categoria dos explorados parece-me que a malta dos serviços domésticos está longe dos lugares de topo.
    O post está excelente, by the way...
    E o comentário não deixa de estar certo. É mesmo uma grande chatice quando qualquer profissional não sabe o seu lugar.

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    1. Eu não gostei muito do post para ser sincera. E não gostei precisamente porque em minha casa vi comportamento semelhante de paternalismo à coitadinha da empregada, que é sempre uma coitada. Coitada porque tem um trabalho honesto, porque lhe é pago um ordenado justo, porque é tratada com respeito, dignidade e até carinho e depois, e depois dá nisto. Demasiada familiaridade, uma dinâmica disfuncional entre empregado e empregador. Acaba sempre muito mal, acaba com a minha Avó e a minha Mãe a chorar porque nunca pensaram ser atraiçoadas por uma miúda que viram crescer, que viram casar e ter filhos e depois ainda roubar à minha família.
      Eu sei que não foi este o tema do post Palmier, mas em tantas coisas achei semelhante com o que se passou com a minha família que trouxe de volta todas essas memórias. Espero mesmo que o desfecho desta história da Cilinha (que certamente não está bem, porque esse comportamento não, é normal) seja feliz.
      Deculpe lá o desabafo, this one hit home.

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  17. Ah, e é claro que a ver verdadeira a estória (não tem de o ser, isso nada importa) nenhum dos acérrimos defensores da intocabilidade da "criadagem" teria atirado um décimo daquilo que aturou Manam!

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  18. Achei a história da Cilinha se poderia equiparar aos melhores romances de amor do século XIX. Daqueles que nos levam às lágrimas... pobre empregadinha, mala de cartão, patroa má e tal.... mas isto são produtos de imaginações férteis ao passo que o que se passou com a vossa empregada, e note que uso a palavra EMPREGADA, que surge no dicionário como " Pessoa que exerce funções em estabelecimento público ou particular " foi real e ao mesmo tempo surreal. Acredito que depois de tantos anos relevem um pouco a situação, porque aí está , depois de tanto tempo, há sempre algo que nos deixam todos os que com quem convivemos.
    Quanto a direitos e deveres, dava para um livro maior que o Ulysses; refiro-me à parte dos direitos, claro, se forem os empregados a enunciá-los. Já os capítulos sobre deveres ... um ou dois seriam suficiente.
    Continuação de boas férias.

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  19. O maior problema do post é ser fraco, a história não ter interesse algum e fugir bastante da linha deste blog. Acho natural que quem gosta deste blog pelo que ele é não goste deste texto.

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    1. Hum... ser fraco aceito... acontece. O interesse é relativo, a uns há-de interessar, a outros não, como em tudo. Mas agora fiquei curiosa: qual é a linha deste blog?

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    2. A linha habitual deste blog é uma critica muito inteligente e mordaz da blogoesfera. Os posts sobre a sua vida privada, exceptuando aqueles que têm realmente piada como por exemplo os que envolvem a Cutxi, são fracos e não têm o rasgo de originalidade do restante. Mas admito que deve ser muito complicado manter sempre aquele registo habitual.

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    3. Ah... ok... não sabia... pensava que a linha deste blog era escrever o que me apetecesse...)

      (a questão é: será que todas as pessoas que aqui vêm são da mesma opinião?)

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    4. A linha Palmy, a linha! LOL

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    5. Provavelmente não são todas da mesma opinião. Opiniões cada um tem a sua, esta é a minha. Vale o que vale. É evidente que pode escrever o que lhe apetecer.

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  20. Não percebo porque não despedem a empregada. Cá em casa foi o mesmo. A empregada de há anos e anos, que me viu crescer a mim e à minha irmã, a certa altura achou que já tinha o título de 'família' e esqueceu-se de que o que vinha cá fazer era trabalhar. Chegava atrasada, saía mais cedo, sentava-se horas a ver televisão connosco à tarde, usava o telefone cá de casa para telefonar para todos os jogos dos programas da tarde e da manhã da televisão, metia-se em tudo tudo tudo sem qualquer pudor! E o mais engraçado é que a minha mãe até hoje morre de vergonha por a ter despedido porque acha que lhe devia ter sido leal. Enfim, não entendo. A mulher não é nenhuma coitadinha. Era nossa amiga mas deixou de ser boa na sua profissão. Só isso.

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    1. Bem... agora, mesmo que quiséssemos, está desaparecida em combate...

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  21. Isto é tudo muito ridículo. Eu tenho uma empregada doméstica e a minha mãe é empregada doméstica. Já tive imensas profissões e já critiquei vários tipos de profissionais por me prestarem um mau serviço. Mas porque é que não podemos falar de uma empregada doméstica e criticar alguma atitude "menos louvável dela" se criticamos médicos, professores, funcionários públicos em geral, funcionários das finanças em particular, políticos, funcionárias de lojas, cabeleireiras, operadores de contact center, etc, etc, etc. Existem profissões intocáveis?! Haja paciência! E humor. :)

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  22. Eu devo ser um tanto ou quanto lerda. É que, após a leitura do post, não deixei de ver um certo carinho nas palavras.
    Mas, após alguns comentários, devo ter de começar a analisar correctamente os textos.

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  23. Eu já teria despedido a Cilinha há anos, não interessa se ela trabalhava como empregada domestica , como contabilista ou como advogada. Revelou abuso de confiança sucessivas vezes , tentou destruir o casamento (vida pessoal) da entidade empregadora, foi uma má colega para todas as outras que trabalharam ai, fez com que as outras todas funcionarias perdessem o trabalho e ainda se recusou a trabalhar por diversas vezes.
    É quase uma caricatura de como ser um funcionário do inferno, que ninguem quereria para a sua empresa.

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  24. Paciência de santa, foi o que a Palmier teve.

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  25. Oh Palmier, esses defensores de "oprimidos" se calhar precisavam era de uma empregada para lhes limpar o pó à cabeça!!
    Quando me falam em empregadas domésticas ou "senhoras-a-dias" ou etc e tal como se fossem umas pobres desgraçadas até se me dão comichões. Não são mais do que trabalhadores que (a maioria não tem qualquer contrato de trabalho e tudo o que isso acarreta) são pagas (e bem porque 6€/hora limpos de impostos é bem mais do que aquilo que muita gente ganha e com tudo o que isso acarreta também) para fazer o trabalho a que se propuseram fazer, logo, é o trabalho delas, como o do mecânico é trabalhar com carros, o médico atender doentes, etc etc etc... por isso incomoda-me o discurso das pobres coitadas e que ainda por cima os bloggers vêm p´ra praça pública com "maledicências". Há empregos melhores? Há de certeza, mas este é um como outro qualquer. Assim como me causa confusão a ideia de que todos os patrões são uns fdp. Não são, há muitos que são efectivamente, mas muitos outros não o são e ninguém pode partir do pressuposto que são todos.
    Quanto à Cilinha haja paciência, eu no vosso lugar já lhe tinha dado uns tabefes! E com certeza já não trabalharia para mim há muito muito tempo. É que faltou ao respeito a tudo e todos.
    Quanto aos azedos que por aí andam, botem açúcar que isso passa e prós ácidos resulta bicarbonato de sódio.

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