domingo, 23 de junho de 2013

Palmier também fala sobre filmes

Palmier foi ao cinema ver a Universidade dos Monstros. Para quem não está a par destas coisas mais intelectuais, Palmier explica que se trata de um filme sobre monstros que, tcharan!, vão para a universidade tirar um curso de "Assustadores". Palmier, seu consorte e prole, visualizaram toda a trama com muita atenção e, quando saíram do cinema, puseram os ensinamentos em prática. Tudo começou no acesso à garagem do Centro Comercial em que Palmier e prole saíram do elevador no piso da garagem com um salto de ninja, gritando um sonoro BRAAAAAAAGHHH. Infelizmente não se encontrava ninguém à espera do elevador e, como tal, todo o nosso esforço foi desperdiçado. Ficámos, obviamente, extremamente frustrados e ainda mais determinados em encontrar umas boas vítimas para assustar devidamente. A situação perfeita aconteceu no Largo do Rato em que, parados num sinal vermelho, vislumbrámos uns turistas entretidos às voltas com um mapa. Mal o sinal ficou verde, Palmier arrancou com as janelas todas abertas em grande estilo e, ao passar pela dupla de turistas, todos gritámos um sonoro BRAAAAAAAAAGHHHH! O efeito foi muito bom, os turistas deram um enorme salto no passeio, os olhinhos saíram ligeiramente das órbitas e ainda devem estar a tentar perceber o que raio lhes aconteceu. Ficámos, claro, muito contentes e quisemos mais! Umas ruas à frente, nova vítima perfeita, um senhor debruçado para dentro do seu carro, com o rabiosque de fora, virado para a estrada. Palmier e prole afinaram as gargantas e... no preciso momento em que começaram a soltar um potente BRAAAAAAAAAAAAGH o dito senhor retirou a cabeça de dentro do carro, olhou para nós, consorte gritou: "Nãoooooo! A este nãooooooooo!" mas a confusão estava instalada, o BRAAAAAAAAaAAGHH já estava em movimento e não podia ser travado, Palmier e prole debruçados nas janelas gritavam BRAAAAAAAAAAAAGHHHHH... ao mesmo tempo que consorte fazia um educado aceno de mão e com um sorriso dizia "Olá, como está!". A nossa vítima perfeita era, apenas e só, um colega de consorte... agora quero ver como é que ele vai explicar o comportamento da sua própria família... 

19 comentários:

  1. Ahahahahahahahahaah... imagino o que o colega não terá ficado a pensar a respeito da família Palmier... :D

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  2. Se fosse o chefe era pior!... Sim, senhora, dessas coisas não aprendi eu na universidade...

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    1. Era um colega de um escritório rival... o que também é bastante mau! :DDDDDDD

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  3. Receio que a famosa frase: "isto não é o que parece e eu posso explicar" não se encaixe aqui...

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  4. epa os monstros e companhia (o primeiro)
    era dos meus favoritos, espero que a saga não desiluda

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  5. ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah eu fazia isso quando andava na universidade, ah ah ah ah ah ah ah as pessoas davam saltos e quase caiam de rabo no passeio, o que a menina agora me lembrou, ah ah ah ah aha ah

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  6. Bem Palmier, pelo sim pelo não, não vejam nada com zombies, sim? ;-)

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  7. Explica muito bem.
    Antes de ser olhado com naturais suspeitas pelo ofendido, e por todos que quando chegar já a notícia da duvidosa sanidade mental do consorte patrulhou mundo, ele entra logo a matar e desata a falar que a base bem-estruturada para o desenvolvimento de uma sociedade democrática é o conceito de culpa e responsabilidade mental dos seus cidadãos, podendo porém, se bem que a todos sirva o frutuoso procedimento responsável, não ser da mesma maneira por todos compreendido e daí, como na sociedade em geral, a sua mulher e prole, democraticamente, optarem pelo lado mais lamentável.
    E pronto: Fica explicadinho o comportamento da sua (dele) família.

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  8. ahahahahahahah, imagino a cena e o pânico do consorte!!! ahahahaha

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  9. depois da violência com cobras e osgas, palmier atira-se à violência psicológica com pessoas. qualquer dia começas a apertar pescoços aos amigos, consortes e demais familiares em restaurantes finos

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