segunda-feira, 25 de novembro de 2013

E quando chega a época do Natal...

A blogosfera transforma-se numa gigantesca feira popular, em todas portas há alguém de ementa na mão a ver se convence uns clientes a entrar, usam-se todas as armas, olhá pulseirinha linda, olhó kit de biberões, olhá massagem de chiclate e azeite, ólh'ó bilhete grates para a roda gigante, é entrar freguês, é entrar! E a pessoa a fazer um gesto de recusa com a mão, olhos fixos lá à frente, no horizonte, ao mesmo tempo que muda de passeio, o receio estampado no rosto, o temor de se raptada para dentro de um destes estabelecimentos e obrigada a comer uma cavala grelhada com uma saladinha de pimento a agudizar-se a cada segundo. A sério... às vezes quase me apetecia expor na minha vitrina frigorífica um belo de um cherne fresquinho, um peixe em bom... só para ver se criava alguma blogo-instabilidade, para ver qual era a reacção dos mercados às iniciativas de um blog emergente, quais as contra-iniciativas de defesa a que lançariam mão os blogs instalados, quais as blogo-yields que subiam e as que desciam, como é que as blogo-acções se comportavam nas blogo-bolsas. No fim e para termos noção das consequências fazíamos um stress test ao blogo-mundo no sentido de determinar a estabilidade das várias entidades perante este cenário adverso. Isto sim, isto era serviço público, uma iniciativa de valor, a concorrência a funcionar, empreendedorismo ao mais alto nível...





8 comentários:

  1. Não desiluda a sua legião de fãs.

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    1. eu disse "quase me apetecia" e, em parecendo que não, o quase faz toda a diferença... :DDDDD

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    2. (O quê?! Eu tenho uma legião de fãs?! Yeaaaaaaah!!!! :DDD)

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    3. Dúvidas? Bem, vou acreditar que esse quase faz mesmo a diferença. :)

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  2. Na minha família tínhamos os Natais mais incríveis em casa da minha avó na Serra. Uma casa sólida de granito, feita para durar séculos aquecida pelas madeira de pinho nas lareiras, onde os mais novos queimavam carumas e faziam pequenos pontos de luz que voavam nas nossas mão. Casa quente e acolhedora com toda a família reunida, aquecida com os cozinhados da minha avó e das irmãs solteironas. As duas manas que nos mimavam à exaustão.
    Como era linda a noite da consoada, com o nosso pinheiro de natal enfeitado de maças vermelhas pequeninas e doces e com os enfeites guardados como tesouros o resto do ano e com velas verdadeiras que nos enchiam os olhos com brilhos e promessas.
    Que saudades desses Natais. Quando o importante era festejarmos o facto de estarmos juntos em família.
    Depois, crescemos uns, desapareceram outros e eu zanguei-me com o Natal.
    Este ano em memória dos Natais da minha infância, em memória da minha avó, das minhas tias-avós, do meu pai e do meu irmão decidi fazer as pazes com o Natal.

    Este ano vou voltar à casa da Serra.

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  3. E o pior, é que assim que acaba o Natal, começa logo o ataque com dietas e tudo o que tem a ver com as férias que se aproximam a galope....

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  4. Não!! Ainda nem chegou o Natal e já estou farta. Gente! Ainda falta 1 mês! 30 dias, 4 semanas...

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