quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Telefonema de pai ao final da tarde

Anunciou-me que queria falar com meu consorte para resolver um assunto extremamente urgente - o corte de uns eucaliptos que, aparentemente, poderiam, caso não se tomasse uma decisão imediata, evadir-se do terreno em questão - ao que lhe expliquei que ele não estava em casa e que, só a partir de amanhã, é que terminava um trabalho que tinha em curso e que regressaria, então, aos horários normais. Acrescentei, inadvertidamente, que consorte, nos últimos dias, tem chegado por volta das duas da manhã.
Pai: Então, vou ligar-lhe para o telemóvel.
Eu: Não vale a pena, pai... ele está numa reunião...
Pai: Mas não tem cinco minutos? (pai não concebe que não se possa interromper tudo para falar com ele)
Eu: Amanhã, pai! Amanhã! Já não falta assim tanto tempo...
Pai: Já percebi... então telefono logo!
Eu: Logo?! Mas ele não vai estar em casa. Só deve chegar lá pelas duas da manhã... 
Pai: Então!? Qual é o problema? Telefono às duas!

Presumo que existam fundados receios de debandada geral das árvores ainda no decorrer da noite de hoje...

2 comentários:

  1. :D:D:D:D ...e então, e então ? Depois de vendaval as árvores ainda lá estão ? Telefonou às duas ?

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