sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Pós-Verdade

O novo ranking das escolas...



25 comentários:

  1. No meu caso, ou melhor no caso da escola da minha filha, fiquei bastante feliz com os resultados.

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    1. Ana, não é questão de ficar ou não feliz com os resultados (pessoalmente, e no que respeita à escola dos meus, também não tenho qualquer razão de queixa), a questão é que os critérios não são objectivos e são redutores: "alunos que obtêm positiva nos exames nacionais"? Positiva? Que espécie de positiva? 10? 15, 20? É importante ter estes dados...

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    2. http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ranking-do-ministerio-coloca-escolas-publicas-no-topo-92537

      (parecem-me estas alterações súbitas ligeiramente estranhas...)

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    3. Não querendo defender ninguém, e muito menos o ME, acho que as estatísticas são sempre redutoras.

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    4. Mas se forem objectivas e claras, meio caminho andado para terem alguma utilidade...

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  2. Pah. Estou estupefacta. Se aquilo é um raking eu não percebo nada de rankings

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    1. Dá-me ideia que é um ranking que não é bem um ranking - sabes bem que é muito feio classificar e avaliar desempenhos... - se bem que as escolas que aparecem na primeira página - por ordem alfabética (?) - são muitas das que normalmente estavam nos primeiros lugares. Por isso é basicamente uma coisa incompreensível que diz a percentagem dos meninos que tiveram - ou não - positiva nos exames, sendo que está fora de questão quantificar o tipo de positiva (depois podia haver meninos que ficassem melindrados com positivas melhores do que as suas...)...




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    2. http://observador.pt/2016/11/22/avaliacao-das-escolas-ha-vida-para-alem-das-notas-dos-exames/

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    3. Vai lá ao portal ver a escola Secundária de Santo António, no Barreiro (que é a referida no artigo do Observador) e diz-me que conclusão tiras...

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    4. Mas Alguém lê o Observador??? ahahahhahaha

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    5. Minha boa Anónima, eu leio o Observador mas a boa Anónima, se preferir, pode antes ler o site do Bloco de Esquerda...

      Ainda assim, se tudo o que tem a dizer sobre estes novos "rankings" é isso, acho que não é preciso acrescentar mais nada...

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    6. Palmier, mas está correto analisar de acordo com o contexto socio-económico em que a escola está inserida.

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    7. Está? Não sei, não tenho assim tanta certeza. A escola não é um universo estanque, quando os alunos terminam o secundário têm de ter determinadas médias para entrar para a universidade. Nesse caso, o contexto sócio-económico deixa de ter qualquer relevância, os alunos têm de ter uma média X. Ou, se não forem para a universidade e passarem para o mercado de trabalho, não estou a ver os potenciais empregadores a tentar saber qual o contexto sócio-cultural da escola... daí que ache que este tipo de análise é enganadora (pode ser útil para determinadas coisas, mas não para ser apresentada como um novo ranking), acho que mascara uma verdade com que os alunos, mais tarde ou mais cedo, vão acabar por se confrontar.

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    8. Concedo. Estava a posicionar-me do lado da escola, lá dentro. Na briga constante em tornar iguais o aluno que não come uma refeição se não for a (miserável) que é oferecida no refeitório, e o que até é capaz de saber manter uma conversa sobre quase tudo porque tem suporte familiar. E não, isto que escrevo não é um discurso político. A Palmier, ao falar como mãe/encarregada de educação que observa o ensino como o resultado final do secundário, tem toda a razão.

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    9. No fundo acho um bocado estranho/inútil que se diga que, dentro das escolas com um contexto sócio-económico desfavorecido, a escola A é muito boa. E que essa escola seja apresentada como uma boa escola quando, comparativamente com a escola B (com um contexto sócio-cultural mais favorecido), a escola A está muitos furos abaixo. É um bocadinho a satisfação de ser o melhor dos piores... e tentar mascarar isso é injusto, sobretudo, com os alunos.

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    10. Estamos a opinar de zonas diferentes. A Palmier como mãe. Eu como professora. É muito bom saber que a "minha" escola terá, eventualmente, conseguido uma progressão de resultados impensável há três ou quatro anos. Falo no campo das hipóteses. Não trabalho no Barreiro. Mas podia.

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    11. (tinha feito o acrescento ao comentário antes de ver a sua resposta)

      Só para dizer que tenho a certeza que há excelentes alunos nas escolas menos favorecidas, e com muito mérito - sobretudo tendo em conta essas mesma situação, e que quando um professor conseguir puxar por um grupo que, à partida, pode eventualmente estar menos interessado, e vê que alguns alunos correspondem, esse esforço - dos professores e alunos -deve ser reconhecido. Só acho que não devem ser iludidos :)

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    12. Estamos com os comentários desencontrados, tenho estado a responder antes de ver as suas respostas :D

      Fico, honestamente, muito contente por si e pelos seus alunos. Estão de parabéns :)

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    13. Só para sublinhar: eu escrevi "eventualmente". Não me aconteceu aquilo a mim. Mas também fico contente pelos frutos de esforço alheio.

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  3. Percebo bem o que quer dizer com isto.

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  4. tem dois ou três dados interessantes novos, mas chamar ranking é completamente errado, mas ambos sabemos que o observador tem cor partidária e não é isento (e nem vamos falar dos colunistas, que seria comparar ao BE ou ao jornal avante, mas cada um com a sua cor) mas neste caso até acho um bom artigo, mas sem dúvida que já não se sabe as posições e isso é que é um ranking, este governo foi mais além e acho que fez bem, mas tirou o que dantes também se fazia bem e acho que não tinha mal nenhum.

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    1. A referência ao ranking também está aqui:

      http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ranking-do-ministerio-coloca-escolas-publicas-no-topo-92537

      Também acho que tem interesse, sobretudo para ver como progride uma determinada escola por comparação a anos anteriores, mas dar a ideia que isto é umranking é iludir os alunos. No fundo esta ideia está mais desenvolvida acima, nos comentários que troquei com a Anónima.

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