sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Quid iuris

E vocês, se tivessem conhecimento de uma página na internet que pudesse prejudicar um trabalhador no seu dia a dia, uma coisa de teor sexual alternativo, uma página relativamente à qual vocês não têm qualquer direito a dizer seja o que for, uma vez que, fora do horário e local de trabalho, cada um tem direito a fazer da sua intimidade o que bem entende, mas se de repente a página tivesse chegado ao vosso conhecimento e vocês tivessem a percepção que, num fósforo, os restantes funcionários iam acabar por saber, se vocês soubessem que isso o iria prejudicar gravemente do ponto de vista relacional e entre os seus colegas, que há pessoas bem menos tolerantes e até bastante preconceituosas que, seguramente, o irão massacrar até à medula, falariam com ele? Não para tecer juízos de valor, evidentemente, mas para o avisarem que a coisa estava presa por um fio, que se ele estivesse preparado para enfrentar o furacão, tudo bem, mas, se não estivesse, ainda ir a tempo de, por exemplo, apagar a dita página...

É que, enquanto eu acho que o devia avisar, há quem considere a minha ideia enfim... paternalista.


60 comentários:

  1. "Não para tecer juízos de valor, evidentemente, mas para o avisarem que a coisa estava presa por um fio, que se ele estivesse preparado para enfrentar o furacão, tudo bem, mas, se não estivesse, ainda ir a tempo de, por exemplo, apagar a dita página..."

    Eu falaria, sem dúvida.

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  2. bem, quando nos expomos na internet, seja sob que avatar for, temos de partir desse principio: qualquer pessoa poderá chegar a nós (e quase todas elas irão avaliar/julgar/criticar o que foi exposto. é para fugir deste processo, que muitos de nós (se não a maioria) construímos personagens. queremos a liberdade que a realidade dificilmente nos permite.

    assim sendo e sem mais demoras com conversas de lapalisse, eu falaria com a pessoa, apenas para ela não ser apanhada de surpresa. mal também não fará e ficas mais tranquila.

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    1. olha lá... tu não me digas que esse caramelo plagiou alguma página extra do nosso Pipoco?!... é que tu não me digas, Palmy!!!

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    2. Ahahahhahahhahhahahhahahhahahhahahhahahahahaahhahhahahahha
      Só agora vi o post do Pipoco! :DDDDDDDDDDDDDDD


      (será? aquela coisa da conversa junto à máquina do café, a popularidade entre a rapaziada lá do trabalho... :DDDDDDDDDDDDD)

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    3. nem mais! :) e repara como ele te incita à exposição do dito caramelo. quer que desmascares o plagiador (e assim se meça a qualidade das ditas coisas plagiadas...)

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    4. Nunca imaginei que este mercado fosse tão concorrencial! :DDDDDDDDDDD

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    5. ahahahahaahahahahhahahahaahahahhahahaha!

      (onde já vai o Rocco Siffredi!!!)

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  3. Eu acho que há situações em que não faz mal nenhum sermos paternalistas.

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  4. Avise, Palmier. Depois que faça o que entender. Mas pelo menos fica de consciência tranquila.

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  5. Eu avisaria. Os furacões não costumam ser bons.

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  6. Avise Palmier!
    Não acho nada paternalista, acho que se preocupa e ainda vai a tempo de evitar o caos.

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  7. E se um belo dia alguém de fora reconhece o funcionário e o ridiculariza em frente aos colegas e etc.?
    Uma conversa informal não é de modo algum uma lição de moral.

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  8. Vamos imaginar que a página era um blog porno que a dita pessoa mantinha. Com fotos dele. Sim, deverias falar com ele. E não, não és paternalista. És boa colega/chefe.

    Vamos imaginar que em vez de um blog era um fórum PÚBLICO. Evacua nisso e ele que se desencanite.

    Vamos imaginar que em vez de um blog era um fórum PRIVADO. Estás no mesmo barco que ele por isso deves falar para ter a certeza que nenhum dos dois se entala.

    Qualquer outra situação, depende do bom senso. É ver qual dos meus exemplos anteriores se aplica.

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    1. Silent, a página é pública se bem que, se não me dissessem especificamente quem era, eu dificilmente reconheceria a pessoa em causa. O que acontece é que as pessoas por vezes têm páginas públicas e, de alguma forma, esquecem-se que podem cair "nas mãos erradas"... é basicamente essa a minha preocupação, que seja um caso deste tipo e que a pessoa não esteja preparada para lidar com o conhecimento generalizado dos colegas de trabalho no que concerne à sua vida privada (porém pública).

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    2. Se for página e não fórum, acho que deverás falar. Se for fórum e não página, a pessoa que se desenrasque... Num fórum não se pode dizer "não sabia"...

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    3. É uma página, mas honestamente nunca frequentei qualquer forum, pelo que nem sequer percebo a distinção :)

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    4. Fórum é para partilha. Logo a pessoa não pode dizer "não sabia que era partilhar". É o mesmo que ser visto no cinema e dizer "não sabia que era para ver filmes"...

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  9. (curiosamente as mulheres tendem a achar que sim, que devo falar com ele, enquanto os homens tendem a achar que ele é adulto, sabe o que faz e como deve lidar com a situação)

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    1. Mas os homens acham que não precisam de ninguém para se desenvencilharem. Muito menos se essa ajuda vier em forma de mulher. Ok, não são todos mas há ainda muitos e os resquícios são tramados.
      Sendo uma pessoa frágil, apesar de adulta deve ser alertada para uma possível situação futura desagradável. Imagine que os colegas descobrem e a vergonha é tanta que a pessoa deprime e se despede ou qualquer coisa do género? Este tipo de situações pode acabar com uma pessoa.

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    2. E eu, sendo mulher, concordo com as restantes. Porque, de facto, isso tem tudo para acabar mal. Em podendo ajudar, ajuda.

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    3. Os homens querem ver o circo a arder...

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  10. Eu avisaria, claro. Não é ser paternalista, mas sim lembrar à pessoa que não há verdadeira privacidade na Internet e que todo o cuidado é pouco.

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  11. Por outro lado, essa tal pessoa pode passar a ser mais popular entre a rapaziada lá do trabalho. E isso pode contribuir para aumentar a auto-estima. E a pessoa vai passar a ter mais amigos. Desinteressados.

    Resumindo, eu fazia um reply all da página com o assunto a dizer "Pessoal, vocês não vão acreditar mas é o Mendes da reprografia!!! Quem diria, não é?" E com muitos sinais de piscadela de olho, claro...

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    1. É bem verdade, quem sabe se com a minha conversinha não vou arruinar uma possível carreira internacional na área do divertimento para adultos! :D

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  12. Pode ser adulto Palmier mas não ter a noção de quão más podem ser certas pessoas ou de quanto essa exposição pode prejudicar. Acontece também a pessoas adultas. É de falar sim :)

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  13. Precisamente, lá está. Imagine o Mendes a pegar ao trabalho e as pessoas a querer saber como acabou a situação de ontem (o Mendes é esperto e sabe criar suspense), as pessoas a dar palpites ao Mendes junto à máquina do café em vez de ser só falar de bola e de como parece que vai chover outra vez.

    (as pessoas não sabem pensar fora da caixa e depois isto está como está...)

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    1. Agora já estou aqui a pensar se o melhor não é mandar imprimir uma fotografia de dez por quatro metros para forrar a parede da zona dos cafezinhos... :D

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    2. Como não amar Tio Pipoco?

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  14. Eu falava com ele, olhos nos olhos, acertivamente, sem rogriguinhos nem mimimis, para não haver cá dúvidas de espécie nenhuma. (Maternalismos, falta de pulso, preferências, preconceitos, etc.)
    (Depois, era capaz de andar o resto da vida a fugir do contacto visual com ele, mas isso sou eu, que tenho uma teen-parva incorporada em mim, da qual não me desembaraço tão cedo.)
    :)

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    1. * assertivamente (isto foram nervos, derivados da sit que colocas) :)

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  15. Não nos devemos meter na vida dos outros.
    Cheio de boas intenções está o inferno cheio e às vezes sobra para quem quer ajudar.
    Imagine que o avisa mas outra alminha também descobre e mete a boca no trombone e depois a pessoa em causa pode achar que foi você e está o caldo entornado.
    A pessoa é adulta não é? Então sabe onde se está a meter.

    É a minha opinião.

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    1. É adulta, sim. Porém, daquilo que sei, é uma pessoa frágil...

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    2. As pessoas não são assim tão mentalmente retardadas. Palmier, faça o que diz a sua consciência. Eu numa situação dessas queria ser alertada, ao menos poderia preparar-me mentalmente e não ser apanhada de surpresa. Quanto a ela pensar que foi a Palmi ou não, isso passa a ser um problema dela. As acções ficam para quem as pratica. Quem não deve, não teme (já posso escrever um livro motivacional!)

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  16. Sem dúvida que é de falar e avisar para o que pode acontecer.Não aguentaria ficar de braços cruzados à espera do desastre.
    E não me parece que tal possa ser considerado paternalista.

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  17. Se é sem paternalismos, nem julgamento, considero que seria de avisar. Mal não fará e até poderá ajudar.

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  18. Não será mais eficaz, ou melhor, a nossa atitude quando nos dão a conhecer uma situação desse tipo não pode ser logo uma grande ajuda para começar a cortar "o mal pela raiz"? Precisamente se formos logo as primeiras a relativizar, a não dar importância nenhuma a isso e a fazer com que, os outros funcionários, caso venham a saber e passem a ter atitudes menos corretas por uma coisa que nada tem que ver com o que se passa no local de trabalho, sintam-se envergonhados por estarem a meter-se onde não são chamados? O fundamental não é isto "...uma página relativamente à qual vocês não têm qualquer direito a dizer seja o que for, uma vez que, fora do horário e local de trabalho, cada um tem direito a fazer da sua intimidade o que bem entende..." desde que não seja nenhum crime? Não são os abelhudos, os diz que disse, que devem passar pelo constrangimento da sua abelhudice?

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    1. Os abelhudos conseguem ser muito maus, Cláudia. E normalmente não se sentem minimamente constrangidos...

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    2. Pois conseguem, Palmier, mas penso que só o fazem por arranjarem sempre plateia que se lhes junta pronta a pregar moral na vida alheia, conseguem ser muito maus e não se constrangem por sentirem-se com força, mas o que penso e faço sempre que vêm com bisbilhotices maldosas sobre seja quem for, seja em que contexto for, é que sejam eles a sentirem-se palermas, ridículos por serem uns bisbilhoteiros inconvenientes, o que penso é que é a conduta deles que tem de ser apontada e censurada não são as outras pessoas que têm de andar a apagar, a esconder, todos os vestígios da sua vida que possa dar "azo a falatório". Eu sei que a primeira vontade que sentimos é a de proteger, tentar salvar a pessoa do que presumimos que pode acontecer, mas para além de podermos estar a constranger a pessoa com esse tipo de conversa, a própria pessoa pode pensar que, no fundo, também nós estamos a condená-lo por essa parte da sua vida privada e depois, lá está, de uma maneira ou de outra são os abelhudos a vencer.
      (apoiar a pessoa, ficar do lado dele se o que teme se verificar, acho que é uma muito boa maneira de ajudar)

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    3. Cláudia, num mundo ideal seria assim que as coisas se passariam. No mundo real, e tendo em conta que os abelhudos bisbilhoteiros continuam em maioria, são normalmente um bocadinho mais complicadas...

      (mas de qualquer forma não irei falar com ele. A explicação mais detalhada está no post anterior, em resposta à pergunta do Pipoco)

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    4. Faço copy-paste, que faz mais sentido que esteja nesta caixa de comentários:

      A história é a seguinte: depois de -infelizmente, porque efectivamente não me interessa rigorosamente nada o que cada um faz da sua intimidade- nos darem conhecimento da dita situação, e de ter percebido que, para chegar até mim já havia certamente outras pessoas a saber, para mim era evidente que se teria de dar conta à dita pessoa do que se estava a passar, mas, e há sempre um mas, os dois homens que decidem coisas comigo, acharam que não, que o problema era dele e mais nada. Eu então, muito perplexa, cheguei a casa e perguntei ao meu consorte se, numa situação daquele tipo, ele falaria com a pessoa e ele disse-me que a ideia era altamente paternalista e que não tinha nada que me meter. Ora, eu não fiquei nada convencida e fiz o post, um bocadinho para perceber se era eu a única a achar que a única coisa decente a fazer era avisar a pessoa, para não ser apanhada de surpresa. Infelizmente não vou falar com ele - continuo a achar que era o que devia ser feito - porque a irmandade masculina ganha-me dois para um. Espero que tenham razão.

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  19. A sua consciência claramente lhe diz que deve falar...eu acho que devemos sempre seguir a nossa consciência (mesmo com o risco de correr para o torto)

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  20. Eu avisava... (E não acho que seja uma questão de ser paternalista. Acho que no fundo até é defender o negócio que, certamente, não beneficiará com questiúnculas entre funcionários ainda que estas sejam de foro extra laboral.)

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    1. Concordo. Estas questões nunca ficam contidas nem são esquecidas, podendo vir a ser usadas como arma mais tarde ou mais cedo.

      Essa pessoa precisa de umas aulas sobre Internet. É que me parece um pouco inocente demais.

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  21. Palmier,
    Como se diz na terra que me acolhe, mind your own business. A pessoa não pediu opinião para abrir a página ou sobre o seu conteúdo, por isso faça como os Beatles e let it be. Porém, e já que é pessoa com empatia e claro cuidado com o próximo, estenda a mão quando é se o visado precisar.
    São os dois cêntimos de alguém que é toda coração mas vai apreendendo umas coisas.
    Um abraço e boa sorte.

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  22. Eu divido-me. Por um lado acho que deve avisar, por outro, é verdade que é adulto e desenrasque-se. O argumento de que é frágil não me convence. Só é fragil para enfrentar as consequências, para se meter nesse caldo já não é frágil? Talvez seja por isso que a Palmier esteja a ser acusada de paternalista por quem conhece a situação, que provavelmente não conseguirá ver fragilidade alguma no caso (não sei, estou a atirar papeis para o ar).

    Posto isto, acho que deve seguir o seu instinto, se acha que deve falar, fale. A Palmier é que conhece a envolvência da situação. Deixo só um alerta: não descure o facto de afinal não haver fragilidade alguma e a pessoa em causa entender as suas palavras, não como um cuidado, mas como uma intromissão. Pode a pessoa em causa, verbalizando ou não, dizer-lhe "o que é que tu tens a ver com isso, ó caramela?". Pode a Palmier, com a melhor das intenções, arriscar-se a fazer figura de parva (passo a expressão) e de metediça e ainda passar a Palmier pela má da fita (por assim dizer) sem lhe vir a ser reconhecida a sua preocupação desinteressada. Mais uma vez, só a Palmier poderá fazer esta avaliação perante a situação/pessoa em concreto.

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  23. Se achas que ele não se vai despedir imediatamente, com a vergonha de o teres descoberto, avisa. A razão para avisar é simples. É o que queres fazer e, nessas coisas, é sempre preferível fazermos o que achamos melhor.

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  24. Eu há uns (muitos) anos trabalhei numa empresa cuja recepcionista tinha uma vida paralela no sector do ócio nocturno. Latex by night, algodão e seda de dia. O melhor que ela fez foi gastar o tema nos primeiros dias. Houve um certo zumzum mas como foi ela que avançou a informação, a coisa caiu no esquecimento e duas semanas depois já não era tema de conversa. A internet é pública e por muito que uma página seja apagada, isso não significa que seja o fim da história.

    Isto para dizer que apoio a ideia de falar com a pessoa em causa.

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  25. E então essa página? Só formulo opinião após aferição de qualidade do desempenho.

    Imagine-se que é:
    - snuff: caso de PJ após espanco-decepamento
    - gonzo ou bdsm: divulgar, entretenimento imperdível, motivacional
    - homo/hetero: avisar

    "E se fosse consigo?"

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  26. Quem te disse que é uma atitude paternalista, tem razão: estás a dar uma de paternalista!
    Não te metas nisso. A tal pessoa não é maior de idade e responsável pelo seus actos? Então, deixa-te disso. Mete-te na tua vida; seria algo que te diria se me viesses cá com paninhos quentes sobre a minha página pessoal ou então perguntava-te: "Gostaste da página? Os teus gostos são iguais aos meus?" :D
    Escuta o meu conselho: não te metas nisso.

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  27. Sou sua leitora (quase sempre) silenciosa, mas assim que li este post corri à caixa de comentários numa reacção muito visceral para lhe pedir: por favor, diga alguma coisa!

    (isto sou eu a imaginar-me na situação desse seu conhecido e a morrer por dentro e a lamentar que ninguém tenha falado comigo... é claro que a Palmier não ter obrigação nenhuma de o fazer, mas também penso que saberia evitar ser paternalista e que talvez a pessoa em questão lhe ficasse eternamente grata.)

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  28. Muito complicado, mas acho que o deveria avisar.

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  29. Avise. Sobre um caso semelhante, acabou com um cliente da empresa a pressionar o despedimento da pessoa em causa, o que acabou por conseguir.

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  30. Eu avisaria. Mais que não fosse por descargo de consciência. Sendo uma pessoa frágil imagine que começa a ser gozado pelos colegas e ainda faz algum disparate...:(
    No seu lugar, eu avisaria. Se se sente constrangida por abordar o assunto directamente à pessoa poderá sempre fazê-lo de uma qualquer forma anónima... ;)
    Assim, nem a Palmier nem a pessoa em causa se sentiriam desconfortáveis! Boa?

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  31. Eu, que sou tudo menos douta no que toca a relações interpessoais, arrisco-me a avançar com um "e se fosse connosco?". Para mim tem sido uma premissa que me tem servido bem. Não nos impede de errar, mas ajuda a garantir uma consciência tranquila, o que já é muito.
    Eu pertenço à equipa que defende uma conversa com o tal senhor. Frisaria que o objectivo não era uma intromissão de privacidade, mas precisamente um alerta para ajudar a salvaguardar a mesma. Mesmo que seja percepcionada como um gesto paternalista, eu dormiria melhor com esse resultado do que o ver no futuro apanhado desprevenido, desavisado, e enxovalhado pelos colegas.

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  32. Como quem tem de viver com isso és tu a decisão deve ser tua. O que os outros pensam não interessa, se achas que tens de dizer diz, se achas que não então não digas...

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