quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Encontramo-nos no próximo Sábado, às 16h00, na Praça Luís de Camões


55 comentários:

  1. E das quinhentas ignições, não falam?????

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    1. Mau. Outra vez?!
      Mas ainda bem que apareceu, porque eu, por curiosidade e porque já estou muito cansada das cassetes e da permanente desinformação que nos atiram aos olhos, fui ver o número de ignições durante o mês de Agosto, para perceber se quinhentas são muitas ou poucas e encontrei esta curiosidade:

      As estatísticas da ANPC indicam também que 8 de Agosto foi o dia com maior número de ignições este ano, ao terem deflagrado 501 fogos, seguido do dia 7 de Agosto, quando se registaram 477.
      Aqui: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/incendios/mais-de-9300-fogos-no-mes-de-agosto

      ou aqui:
      https://www.publico.pt/2016/09/06/sociedade/noticia/area-ardida-em-agosto-foi-duas-vezes-e-meia-superior-a-media-1743352/amp

      ou seja, basta fazer uma busca para perceber que esses número não são propriamente inéditos e não constituem uma desculpa para o que se passou...

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    2. Aliás, ainda aqui venho acrescentar que a diferença está, isso sim, no facto de em Agosto estarmos na tal fase Charlie, em que os meios de combate foram todos reforçados e, em Outubro... lá está... metade já tinham sido dispensados.

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    3. Oh pá... Todos os santos verões há dias e dias com centenas de fogos activos em simultâneo. Todos os verões!!
      Como se tenta desculpar uma tragédia destas com o que quer que seja... COM O QUE QUER QUE SEJA?? Como???
      E as estradas não foram cortadas porquê?! Também não temos meios para isso, é?!

      Eh pá se não temos meios, se o povo acha aceitável que isto pode ter acontecido (e nao foi uma tragedia maior por pura - PURA, sorte) por falta de meios, e, enfim, paciência, é o que é, temos mais é que aceitar, então que deixe que se aumentem ainda mais os impostos para termos os tais meios...

      Ah... Mas isso já não, né?! Pois é...

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    4. Essa pessoa escreveu o mesmo em imensos blogs. Imensos.
      Será cegueira ou doença?
      Que horror.

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    5. Isso e ir plantar árvores à maluca.
      Pois claro que não estão contra o governo. Como poderiam estar?!
      Santa paciência, Palmier.
      Lá estarei no sábado.
      Espero que sejamos muitos.

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    6. É. Todos a plantar árvores lá para as aldeias de Gouveia e a reconstruir casas. Tudo ao som de uma orquestra de violinos...

      (No Porto é as 16h nos Aliados.)

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    7. É tão giro poder dizer barbaridades e não dar a cara...
      Anónimo, anónimo, quem és tu? ... Ninguém...

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    8. mas há alguém não-anónimo aqui?! há alguém a "dar a cara"?!

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    9. Os meus familiares e alguns amigos sabem do meu blogue e desta minha conta do google, por isso sim. Há "não-anonimos" aqui.

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    10. não. isso são amigos e familiares, esses já conhecem a nossa cara.

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    11. Anónima, os blogs funcionam assim. As pessoas acabam por nos conhecer através de um nick que associam sempre à mesma pessoa e, portanto, podem formar uma opinião sobre quem está por detrás do teclado. Nos anónimos-anónimos, isso é, evidentemente, impossível. Nem percebo qual é o seu problema agora... discutir o sexo dos anjos?!

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    12. Oh anónimo, os seus, que também lhe conhecem a cara, sabem o que anda a dizer pelas internetes fora?! Podem confrontá-lo com isso à hora de jantar?

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    13. anónima, já lhe expliquei qual é a diferença. Se não quer perceber, é um problema seu. Lamento mas não vai continuar a alimentar essa discussão estéril aqui.

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  2. Encontramo-nos pois.
    Olarilas.

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  3. Bom dia,não sei se leu o meu pedido de desculpas ontem,eu sou a "Anónima" que bloqueou,se leu eu disse que continuava a seguir o seu blog,mas o meu ultimo comentário, foi ontem antes das 20h.Como tive a humildade de pedir desculpa,tenho palavra,o comentário de cima não é meu!Obrigada

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  4. Estou a acabar de ouvir na TV algo que muito me confunde: os fogos em Outubro foram ateados por mão criminosa ( até aqui de acordo - quase todos os grandes incêndios o são, não só os de Outubro) por terroristas, de modo a atingir o governo por ter saído vitorioso das eleições autárquicas. Isto quer dizer que eles andam aí, os terroristas, há uma data de anos, a atear fogos no verão, para atingir e fragilizar governos vencedores.
    É certo é sabido que não há verão sem combustão, mas nunca se chegou a um relaxo destes,a 107 mortes, sem que os responsáveis governamentais ( porque o primeiríssimo dever de um governo é proteger o país e os seus habitantes) tenham mostrado , não pesar, não promessas vãs, mas aquilo que queima as pessoas porcento de tão sequiosas : respeito.

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    1. É uma teoria da conspiração que vem desde o Verão... os jotinhas e os seus jerricans de gasolina... enfim, vale tudo para atirar areia para os olhos do pessoal...

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    2. A meu ver Maria, o mais grave no meio disto tudo nem foram as mais de 100 mortes... O mais grave é terem sido >60 + >40 mortes, separadas de quatro meses!!! Não foi uma desgraça, foram duas tiradas a papel químico. Não foram em dias consecutivos. Foram separadas de quatro meses.
      Se este fim de semana voltasse a ser tórrido, corríamos o risco de haver outras dezenas de mortes e auto estradas (auto estradas!!) com portagens a arder e automóveis a passar em simultâneo??

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  5. Gostaria de vê-la com a mesma disponibilidade para ir a essa manifestação caso ela tivesse sido organizada entre 2011 e 2015. Podia ter ocorrido durante esse período também, visto que os erros que conduziram a estas tragédias não são pecados exclusivos deste executivo. Haja paciência para tanta hipocrisia.

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    1. Lembra-se da manifestação da TSU? Curiosamente estive lá...

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    2. Oh Lápis... Foda-se!!! Cem almas!!!! Cem pessoas!!! CEM!!!!!!!

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    3. Alguma vez se viram estradas principais em lume??? Estradas abertas à população civil??? Não, não viu... Nunca, nunca se viu...

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    4. Então, o Lápis Roído sugere o quê que nos deixemos estar sentados à espera da próxima tragédia de braços cruzados?
      A sério, gostaria de saber o que propõe.

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  6. Auto estradas em chamas Lápis!!!! Autoestradas!!!!!! Como é possível...

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  7. Como é possível defender esta merda com os erros dos.outros????? Como??? Até tremo dos dedos a escrever isto...

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    1. Mesmo! Até fico mal disposta com esta merda toda... Como é possível tentar desculpar o indesculpável, seja para que partido for, quando mais de cem pessoas morreram?!?!
      Não consigo defender um partido com esta cegueira toda, não consigo, mesmo!

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    2. Parece coisa de miúdos... "Entao, ele também fez..."
      Não há pachorra, caramba!!!

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    3. E esta gente vota(!!!) e supostamente educa crianças.
      Impossível de entender.

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  8. (depois de ler os comentários)

    como é que é possível que se esteja com um partido, como se fosse um clube de futebol?
    como se defende o indefensável?

    todos os partidos, da direita à esquerda, defendem coisas positivas e negativas, aos olhos de cada um de nós, mas isto? tapar os olhos e ainda vir falar nos antecessores, dois anos depois de lá estarem? (já nem vou falar dos 16/23 últimos anos!) sendo que nenhum dos anteriores teve tal dimensão de tragédia!

    vergonha alheia! é o que sinto quando vejo alguém defender estes incompetentes!

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  9. A secretária da secretária do Senhor Ministro19 de outubro de 2017 às 12:00

    "O Fogo que arde em Lisboa"
    "Arde na capital uma fogueira que projeta focos de incêndio país fora. Cresce desde a tragédia de Pedrógão Grande e ganhou fulgor este fim de semana.
    Os incendiários espalham teses. De que há uma máfia terrorista do fogo no país. De que o Governo deixa. De que a classe política ganha com isso. De que há interesses.
    Quer-se sacrificar alguém. A Ministra? O Governo todo, se possível!
    Só não se quer pensar.
    O fogo que arde em Lisboa só arde em Lisboa porque só Lisboa é que não ardeu.
    Aproveita-se da ignorância e da impotência. Do choque. Do horror.
    O fogo que arde em Lisboa, nas redações dos principais jornais, revistas e televisões do país, propaga-se na voz de gente que já não sai de Lisboa. Que não conhece o país. Que não tem qualquer ligação ou empatia com o modo de vida rural, com as suas práticas. Mas que dirige os principais meios de comunicação do país.
    E tem a ajuda dos idiotas úteis que se vieram embora das terras, do campo e hoje vivem nas capitais ou nas periferias, desprezando a vida que os seus pais e avós tiveram. Que lhes permitiu estudar, viajar, ver outros mundos e ter, hoje, uma vida com qualidade, mas em contexto urbano.
    Por isso alinham nas manifestações silenciosas contra nada. Nas partilhas de vídeos virais. Por isso clamam que se faça algo, quando não querem fazer coisa nenhuma. Nem eles, nem os incendiários que eles respeitam, cujas palavras disseminam aos quatro ventos.
    Os incendiários, claro, querem cabeças a rolar. São os mesmo que defenderam a entrada da Troika, as privatizações, a estabilidade do BES ou do BPN, o benefício das autoestradas, o fim do Estado Gordo, os cortes no número de funcionários públicos em escolas, hospitais, repartições de finanças ou segurança social, que viveram a expensas das PTs e hoje passeiam à conta das EDPs.
    São os mesmos que escarnecem das lutas de ambientalistas e ativistas. Que se riem de quem tenta falar contra os esquemas das barragens inúteis que vão destruir os nossos rios e encarecer a fatura da eletricidade; que se riram quando houve oposição ao fecho de linhas de caminho de ferro no Tua, no Corgo, no Tâmega, por esse Alentejo fora; que se riem quando se fala em Proteção da Natureza; que acham bem que se tenha acabado com Guardas Florestais e Guarda Rios; que ignoram as lutas contra a exploração de gás natural e petróleo; que propagam os mitos da agricultura intensiva, de um Alqueva em cada esquina ou de um fábrica de pasta de papel em cada região.
    São os mesmos que bloqueiam ou censuram os poucos jornalistas que se especializaram em questões de Ambiente. Que não lhes dão espaço, nem tempo para escrever. Que se riem das suas propostas e, quando os deixam trabalhar, lhes dizem que o ângulo tem de ser mais apelativo, falar de casos de sucesso, de empreendedorismo, de mudar de vida, de famílias vintage.

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  10. A secretária da secretária do Senhor Ministro19 de outubro de 2017 às 12:02

    (Continuação)
    Por isso, ignoram os ciclos naturais, as dinâmicas agro-pastorícias e florestais. Não sabem que o fogo faz parte da vida do campo. Não sabem que o país que ainda não ardeu anda por estes dias a apanhar azeitona. E que desse ritual faz parte, muitas vezes, podar ramas e pernadas das oliveiras. E queimá-las. Ali mesmo, nos terrenos. Porque o pão já não se faz todas as semanas no forna a lenha. Porque já não há camas de animais para fazer com essas sobras. Porque muitos desses terrenos continuam a ser semi-cultivados por gente que já não mora nessas terras e lá vai apenas aos fins de semana. Ou por gente velha, abandonada ou simplesmente entregue ao seu dia-a-dia e ao que há para se fazer. E há que limpar os terrenos. Há que queimar.
    Os incendiários que hoje projetam as suas farpas incandescentes pelos ecrãs não querem discutir o país.
    Não querem saber se a gestão dos Parques Naturais vais ser desmantelada e entregue às Câmaras e aos mais paroquiais caciques; fazem por ignorar que todos os dias os gabinetes dos Ministérios da Agricultura e do Ambiente abrem exceções à integridade da Reserva Agrícola Nacional e da Reserva Ecológica Nacional, permitindo que se construa em todo o lado; não fiscalizam, nem investigam o trabalho da Agência Portuguesa do Ambiente ou das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional – onde mora o verdadeiro Poder do país, o que molda o território, que autoriza ou chumba todo e qualquer investimento e atividade económica fora dos núcleos urbanos, toda e qualquer exploração de recursos; não querem saber se o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas há anos que não tem vigilantes, meios ou orçamento para tratar das Áreas Protegidas; estão-se marimbando para as alterações climáticas, que não explicam, não querem explicar, nem entendem.
    Os incendiários o que não querem é os seus Turismos Rurais queimados. A suas reservas de caça afetadas. Os seus caminhos para as aldeias e vilas pitorescas – de onde muitos, na verdade, são originários – cobertos de preto e cinza. Porque é desagradável.
    Porque incomoda a narrativa daquelas reportagens bafientas de verão sobre as tradições do Interior: os queijinhos, os enchidinhos, o cabritinho, as senhoras de bigode, os velhos bêbedos barrigudos de samarra.

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  11. A secretária da secretária do Senhor Ministro19 de outubro de 2017 às 12:03

    (Continuação)
    E, acima de tudo, porque obrigava a ir conhecer o país, as suas contradições, o seu analfabetismo e iliteracia, o seu atraso. Mas também as suas realizações, acima e apesar das falhas do Estado, que há muito não existe para quem vive longe do mar.
    Já os idiotas úteis não querem pensar. Porque os obrigava a calarem-se antes de cuspir tudo e um par de botas nas redes sociais. E porque isso é pouco instagramável.
    Obrigava a pensar se querem mesmo pagar com os seus impostos o Estado que têm exigido ao longo deste verão e outono. Se querem pagar um corpo nacional de bombeiros profissionais – o voluntariado é muito bonito, mas não chega; um Serviço Nacional de Proteção das Florestas e Rios; se aceitam financiar o Estado para que este pague a pessoas para viverem e cuidarem das nossas serras e montes, Interior fora, onde os da cidade não querem viver, nem fazer agricultura, nem cuidar das florestas, nem criar gado; se aceitam que mais Estado é igual a mais funcionários públicos; se aceitam que a propriedade intocável tem de acabar e estão dispostos a abdicar de “ter” ao abandono a sua terra, a sua casa, a courela perdida não se sabe onde, para que alguém – seja o Estado ou o vizinho – cuide dela; se aceitam que o Estado pague a reflorestação de milhares de hectares privados ardidos; se estão dispostos a perceber que este “mais Estado” custa o dinheiro que estamos a torrar numa dívida impagável. E que negar discutir a dívida e o seu pagamento é continuar em dívida. E a arder.
    Acima de tudo, se estão dispostos a meter as mãos na empreitada que é construir este País. Que não poderá ser feito só pelos outros, pelos partidos, pelos políticos profissionais de sempre.
    O fogo que arde em Lisboa é só fogo de vista. Quem dá para esta fogueira, não quer pensar, nem fazer. Quer fogo de artificio.
    E de fogos, está o país farto. E queimado.

    Texto por Pedro Santos

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    1. Secretária da secretária... e então? Claro que podemos sempre cruzar os braços e não ligar pevide ao que se passa lá longe. Afinal, é pouco provável que o fogo chegue até ao centro da cidade...

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    2. Este texto do Pedro Santos é um deslumbre, e em todas as acepções do termo. Obrigada.

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    3. Sem tirar nem por...

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    4. Obrigada pelo texto. Muito bom.

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  12. Lá estarei, Sábado e sempre que se justificar.
    É tempo de a sociedade civil dizer Basta!

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  13. A ler, artigo de Helena Roseta, a quem a "partidarite" não cegou neste campo:

    https://www.publico.pt/2017/10/19/politica/opiniao/e-preciso-merecer-o-poder-que-se-tem-1789366

    Ninguém pode assistir sem dor e sem revolta ao colapso do sistema nacional de protecção civil. Quando as pessoas desamparadas, um pouco por todo o Norte e Centro do país, tentavam apagar as chamas com baldes e enxadas e acabavam a chorar os seus mortos, não se pode dizer-lhes que sejam resilientes. Nem falar em férias sacrificadas. Nem voltar a remeter para relatórios. Não se pode. O Estado falhou e o Governo não foi capaz de perceber a dimensão da tragédia. Como disse o Presidente da República, é preciso “humildade cívica e ruptura com o que não provou ou não convenceu”.

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    Sabemos que há causas estruturais que não se vencem de um dia para o outro e que os problemas mudam de natureza quando mudam de escala. É o que está a acontecer em Portugal com os fogos florestais. Mas a verdade é que não estivemos à altura. Depois de Pedrógão, uma tragédia imensa que nos apanhou de surpresa, tínhamos o dever da vigilância, da previsão e da prontidão para mobilizar os meios que impedissem um novo desastre. Não fomos capazes.

    Sou deputada, faço parte das bancadas que apoiam este Governo, pelo qual me bati e bato. Irei votar contra a moção de censura do CDS. Mas por isso mesmo não posso deixar de dizer ao Governo e ao primeiro-ministro: é preciso merecer o poder que se tem. É preciso coragem para reconhecer os erros e mudar o que tem de ser mudado. Devemos isso aos que morreram pela nossa inépcia.

    Não quero voltar a ouvir notícias sobre os locais de difícil acesso onde os bombeiros não chegam. Não somos capazes de abrir os aceiros que são necessários? Não temos forças militares e autarquias para promover as tarefas de defesa de um território que fomos deixando ao deus-dará? Não conseguimos organizar nas nossas aldeias pontos de refúgio seguros? Isto não podia ter sido feito em quatro meses? Andámos tão empolgados em campanhas eleitorais que nos esquecemos do nosso dever primeiro, cuidar dos nossos concidadãos mais frágeis e esquecidos?
    Sabia-se do clima e da meteorologia, das elevadas temperaturas, do furacão Ophelia e da seca generalizada. E que no Outono as pessoas começam a fazer as suas queimadas. Ninguém se preocupou em alertar o país rural para o perigo dessa prática este ano? O Governo esteve à espera de relatórios independentes, sabemos bem, mas que medidas imediatas tomou? Por que é que o Ministério da Administração Interna não conseguiu sequer programar devidamente a disponibilidade de meios aéreos e no terreno? Desculpem, mas isto tem um nome: incompetência.

    Sei que este é um momento muito difícil para quem tem a responsabilidade de governar. Mas mais difícil é para quem perdeu vidas, bens, animais, culturas, casas, floresta. Não chegam os pêsames e as promessas de solidariedade. Cada um deve avaliar se está à altura do que lhe é pedido. A ministra da Administração Interna percebeu finalmente que tinha de sair pelo seu pé. Teve até ao fim a confiança do primeiro-ministro, faltou-lhe a dos governados. O seu pedido público de demissão, depois de o Presidente o ter praticamente exigido, pode abrir espaço ao governo para rapidamente iniciar um novo ciclo, tomar as decisões que se impõem e fazer a reforma do sistema nacional de protecção civil, garantindo o papel do Estado na defesa do território e das populações, sem os quais Portugal não pode subsistir.

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    1. A Marta desculpe, mas eu não devo estar a perceber... A Marta diz que este discurso desta senhora deputada, Helena Roseta, não é partidário? é isso?

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    2. Não. Não é isso que eu digo.
      Digo que apesar de ser do PS, consegue perceber que houve muita incompetência por parte deste governo. Que apesar de ser da cor política do Governo exige que se faça mais do que foi feito. Ou seja, conseguiu ver para além do partido, não se deixou cegar pela "partidarite".
      Percebe agora?

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    3. https://pt.wikipedia.org/wiki/Helena_Roseta

      (Marta, é uma cor bastante difusa, essa da Roseta, convenhamos.)

      (mas eu vou fechar aqui o meu registo de aspirante a encefálica, Palmier, e voltar ao da parvoíce, não só me assenta melhor como ainda por cima me apazigua.)

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    4. Então em que ficamos, Lady Kina? É um discurso partidário ou não? Primeiro dava-lhe jeito que fosse, agora afinal a senhora tem uma cor difusa?

      (Isto de aspirar a encefálica só quando convém...)

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    5. Ai Marta, Marta, não puxe por mim, vá, não seja assim, respeite o meu direito ao sossego e à parvoíce, boa? Então vamos lá, aspiremos as duas, nós ambas, aspiremos...

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  14. Eu não gosto de multidões, não gosto de grupos grandes, não gosto de confusão e gosto cada vez menos de pessoas mas vou lá estar. Porque estou triste e indignada.
    Um país tão incrível, sei eu que conheço muito Mundo e já vivi noutros países, cheio de corruptos e corruptores, incapazes e incompetentes e cheio de “amigos” é um país lindo cheio de gente medíocre, que sustentamos para tratar tudo e todos de forma insolente e intolerável.
    Nós portugueses podíamos deixar de ser uns parolos que apoiam partidos e clubes de futebol e exigir um governo formado pelos melhores em cada área em vez de um governo de partido e de “amigos”.

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  15. Ó Palmier, francamente ...
    Uma pessoa ausenta-se oito dias e já estás a organizar manifestações???

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  16. Palmier, dada a adesão ao evento, mudaram o local para a Praça do Comércio

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