sexta-feira, 10 de abril de 2015

Na vida, como nos blogs

Aqui há dias tive uma reunião numa Câmara Municipal, fui recebida por um arquitecto que, julgo, é responsável pela aprovação de projectos e com quem já tive inúmeras reuniões anteriores, que sempre decorreram de forma pacífica e profícua. Desta vez foi diferente. Quando, contestando um dos pontos da notificação que recebi, tentei explicar o meu ponto de vista, o arquitecto, sem me deixar sequer terminar, arremessou-me a seguinte frase:

- Se não concorda, tem bom remédio, a porta é ali, vá queixar-se para a Assembleia da República. 

E pronto, foi assim com aquela espécie de "come e cala" que ficámos. E é isto. Fico sempre espantada com a agressividade gratuita.



18 comentários:

  1. Não é agressividade, é falta de respeito.

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  2. Doce Palmier,
    Isso é falta de educação. Configura também a violação de inúmeros princípios administrativos, como sabe. Estaria tentado a dizer "espero que tenha reclamado e participado", mas não. Nem são os inimigos à borla, são os tempos perdidos e as úlceras.
    Quanto ao caso de fundo, a praxe: "inconformado, recorre".
    Boa sorte,
    Outro Ente.

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  3. Por acaso ontem tive aqui a mesma cena.
    Fui pedir um favor banalíssimo do tipo, manda-me um dossier para baixo, coisa que se faz por um elevador interno, ultra sónico, e daí a dois minutos tinha aqui uma maluca no meu gabinete, aos gritos, e a dizer que não podia ser 'tudo eu, tudo eu'.
    Ora tudo ela, tudo ela, não sei se será, mas talvez mandar a porra do dossier no elevador e ficar a gritar lá no seu próprio gabinete.
    Fazem com cada figurinha, credo!

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  4. Olha, é a vida, como dizia o outro.

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  5. A mim já não me espanta(m) o(s) boneco(s)...

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  6. Uma besta, de uma bestialidade bestial.

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  7. Então? Foi O Senhor Arquitecto!
    São coisas técnicas, estéticas e legais.
    Também não discutimos com O Médico,
    especialmente se for neurologista.

    A cara Palmier não nos diga que ainda está enleada naquela coisa do muro reabilitado que as pessoas da zona preferem como estava antes porque não foi pintado de encarnado.

    Saudoso, recordo tempos de adolescente. Nocturna no laboratório informático da faculdade, jantar numa tasquinha (no Porto temos dessas coisas, uma atracção pelas tasquinhas, e o dinheiro também não é coisa que pese no bolso de um estudante - bem, de um trabalhador também não, mas adiante).

    Pede um colega, sem olhar a ementa, "olhe, queria uma francesinha, se faz favor".
    Recolhe a senhora que nos atendeu aos bastidores.
    Entra o cozinheiro (ou segurança, de bata branca mas sem cutelo na mão, que tivéssemos visto, no entanto saído da zona da cozinha):
                 "mas onde é que está aqui no menu uma francesinha?! diga lá!".

    Raios, e não estava.
    Nunca se discute com o homem da carne.

    Aqui no norte tempos houve nos quais alguns senhores arquitectos de autarquias estendiam passadeiras vermelhas aos empreiteiros, e só abriam a boca em absoluta concordância.

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    1. Não, o muro está resolvido. Fica branco e cinzento (yes!)

      Para a próxima levo esse senhor da taca comigo à reunião. E garanto que o cutelo existe e fica bem à vista :DDDDDDDDDDDDD

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  8. Gentinha que tem a mania que é alguém!!!!!

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    1. Pior é que é.
      Porque o resultado final vai ser como ele definiu, a palmier vai fazer o que? queixar-se para a Assembleia da República

      É uma pena esse arquitecto não ter capacidade para atendimento ao publico, nunca deveria estar nessa posição, claramente não o sabe fazer, só ridiculariza o seu departamento..

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  9. Egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos.
    O.W.

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  10. mas, afinal o header sai?

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  11. Que anormal! Realmente há muita gente que não tem a menor aptidão para lidar com pessoas, que mudem de carreira e se dediquem â agricultura, ou à pesca.

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  12. Sabe-se lá o que é que ele já tinha aturado nesse dia e que pressões já tinha sofrido.
    Mas claro que nada desculpa esse ataque de nervos.

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