Uma vez por mês, cruzo-me com um senhor do Séc. XVIII (conservado em naftalina).
O senhor dirige-se a mim com um:
- Como está Cleópatrazinha (meu nome falso das blogadas. Atenção que o meu nome é igualmente longo e, portanto, o diminutivo soa de forma igualmente estranha). De seguida, beija-me a mão. (?!?)
A primeira vez a coisa correu muito mal. Eu estendi-lhe a mão com o objectivo de movimentar o braço para cima e para baixo e ele, que não estava pelos ajustes, torceu-me o pulso para proceder ao seu cumprimento anacrónico. Eu não percebi, ele insistiu e ali ficámos naquela cena durante uns longooooos 30 segundos.
Da segunda vez, já me tinha esquecido e a cena voltou a repetir-se. A partir daí aprendi e agora, que já sei como é, estendo espontaneamente a minha delicada mão com a maior das naturalidades.
Acontece que hoje esta curiosa situação se adensou. Encontrei o referido senhor na rua e, ao mesmo tempo que ele me cumprimentava com o seu beija-mão (e eu correspondia com a maior das naturalidades) cruzou-se connosco um segundo senhor (já nada rococó e perfeitamente actual) que, assistindo à cena, sentiu-se obrigado a cumprimentar-me da mesma forma...
Juro... fui a correr ver-me ao espelho para verificar se não se teria dado o caso de, sem saber, me ter transformado na Maria Antonieta...
Que situação estranha... tens a certeza que o Sr. não está "empalhado"?!... ahahah
ResponderEliminarCuidado, se ainda tinhas a cabeça, a decapitação pode ocorrer a qualquer momento. ahah
Foi um solavanco no tempo...
ResponderEliminarMeu deus, mas com que elegância te andam esses homens a prendar, ahah :p
ResponderEliminarTratamento DeLuxe... ;)
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