Sabem aqueles dias em que toda a roupa me fica extremamente mal?
Pois… hoje foi o dia.
Tudo teve início logo a seguir ao banho quando me sentei a olhar para a roupa sem saber o que vestir. Depois de muita hesitação, decidi-me por um conjunto bastante horripilante (não sei porquê, uma vez que todas as peças que possuo são de alta costura. Mas pronto, a mistura de todas elas – provavelmente pela beleza inerente a cada uma delas- criava um efeito psicadélico tão vigoroso que seria possível provocar um enorme sobressalto a um invisual). Ao constatar tal situação, decidi que era aconselhável fazer uma pausa. Fui então tratar do make up, aproveitando esses minutos para reflectir sobre o acesso de extremo mau gosto que me assolava, bem como para repensar o outfit. Retemperada, regressei ao roupeiro (na realidade um amplo closet, mas eu não gosto de me vangloriar) e troquei de camisa.
Olhando para o relógio verifiquei que já estava em cima da hora, pelo que, era o momento de abandonar a habitação. Corri corredor fora guinchando o nome de filho. Quando já estávamos a sair, olhei (contra a minha própria vontade) para o traje que envergava, e… fui obrigada a voltar para trás.
É nestas alturas que o tempo pára. Nada mais tem importância. Só a busca pela indumentária perfeita interessa. Assim sendo, despi, vesti, despi, vesti até optar por uma farda (é sempre o que devemos fazer nestas alturas) já muitas vezes experimentada.
Agarrando em filho, abandonámos o lar em sprint acelerado e dirigimo-nos para a escola. Para grande espanto nosso e sem que o nosso atraso de trinta minutos o fizesse prever, a carrinha da escola já tinha partido para a praia, pelo que tive de fazer um pequeníssimo desvio até à Costa de Caparica.
Foi muito agradável porque consegui fazer este inesperado passeio matinal, levando assim a minha indumentária perfeita até à praia, enchendo os meus pés de areia e regressando depois no meio do trânsito intenso que se dirigia à cidade de Lisboa, chegando, apenas, duas horas atrasada ao local de trabalho.
Ahahahahahahahah
ResponderEliminarQuase podia ser a minha história no Verão quando o meu filho era "piqueno"; não por causa da indumentária mas por causa do trânsito ( quem é que no seu juízo perfeito mora em S. Pedro de Sintra e tem o filho num colégio na Estrela? Só eu mesmo!!) Passava a vida a correr atrás da carrinha da escola até à praia!
Qual era o colégio na estrela?! Será o mesmo?
EliminarBambi
EliminarOk... o de filho é na mesma rua, mas mais à frente... Foi por pouco :)))
EliminarO Lar; essa foi a primeira escolha mas no ano em que entrou nao havia vagas e foi para o outro e por la ficou. E muito bem!
Eliminar:))) Ainda sofri com o Bambi... Antes de me mudar para a minha actual casa, vivi num prédio na Rua Miguel Lupi, cujas traseiras davam mesmo (MESMO) para o recreio do Bambi... Pois aquelas miniaturas começavam a esforçar a goela logo pelas 8h30 da manhã e só paravam ao fim da tarde... Foi necessário um largo período de habituação :DDD
EliminarAhahahah é uma questão de prioridades! Claro está :D
ResponderEliminarÓbvio! Cada coisa no seu lugar!
EliminarSó falta o "Highway to Hell" a tocar no rádio, com todos os decibéis lá em cima ;D
ResponderEliminarSim... só faltou mesmo isso! :DDD
EliminarEu que sou uma pessoa extremamente (extremamente!) atrasada, cada vez que aqui venho, sinto.me um pouquinho melhor.
ResponderEliminar