quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Só problemas...

Hoje ao fim da tarde há cena festiva no local de trabalho de cônjuge. E eu… bem… eu não pensei na roupa, nas unhas e… não tenho forma de pensar no CABELO (tendo em conta a -já conhecida de todos- ausência de cabeleireiro).
A sério pessoas… vai ser uma humilhação! E aquilo por ali, pessoas, é concorrência da feroz. E eu… bem… era suposto eu chegar e impressionar. Era suposto ser admirada. Era suposto aquelas pessoas dedicarem-se à minha contemplação e agora… agora… vou falhar nesta minha função de mulher-objecto. E isto é triste… é muito triste… é que, reparem, eu não devia descurar estas minhas obrigações. Foi para isto que fui contratada e isto é um trabalho de responsabilidade. É, aliás, para isto que as mulheres são educadas. E agora, tendo em conta a minha falta de brio, amanhã o meu pobre marido será referido junto à máquina do café de forma extremamente negativa. As sua carreira sofrerá um enorme revés e eu serei culpada ad eternum pela situação em que o coloquei. Para além disso, haverá um grupo de elegantes profissionais (que, neste momento e ao contrário de mim, se encontram num SPA) que sentirão pena do meu cônjuge, que perceberão que têm ali uma oportunidade… que ele precisa de mais atenção e carinho…
E eu, em vez de me ausentar do meu próprio local de trabalho para me embelezar e ser melhor do que elas (deixando tudo o resto para segundo plano), como não tenho forma de dar a volta ao estado do cabelo, ponho-me aqui a pensar em alternativas que marquem pela diferença: Entrar no recinto montada numa iguana; levar uma mochila preta e gritar: BOMBA; aparecer com uma galinha pela trela, ir vestida de Noddy… não sei... alguma coisa assim divertida…


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