Já regressada a terras do Algarve para as clássicas férias da Páscoa, dormi muito aninhada na minha caminha, com as minhas almofadas de bolinhas (as saudades que senti delas nestes dias) enquanto a chuva se ouvia lá fora (lírico, não?). Não!
Pelas 8h30 da manhã oiço grito lancinante de filho:
- Mãããããããããããeeeeeeeeeeeeee...
Salto de cama impulsionada por uma mola invisível, o coração explodir no peito, na cabeça, nos ouvidos.
- O que é? Pergunto quase a chorar, tal foi o susto a que fui sujeita.
- Olha... - Filho encontra-se à janela de seu quarto, olhar incrédulo.
Olho e vejo isto:
Depois (uma Palmeira e dois Coqueiros) |
- O que é? Pergunto baralhada, perscrutando o horizonte em busca (no mínimo) de um tsunami.
Filho:
- Não vês? Indignação crescente na voz.
Olho melhor e constato que, efectivamente, há qualquer coisa diferente. Naquele preciso local costumavam estar duas palmeiras e não uma.
Antes (duas palmeiras) |
Constato, entristecida, que mais uma palmeira de papai faleceu, devorada pelo esfomeado escaravelho (toda a história do escaravelho aqui). Verifico que foi substituída por dois ridículos coqueiros.
Filho, no entanto, viu algo diferente... e diz:
- Olha! Olha o que aconteceu àquela palmeira! (horrorizado) Dividiu-se em duas fininhas...!
Tive, portanto, que lhe explicar logo pela madrugada que não..., que não era um fenómeno de multiplicação de palmeiras.
Agora vais ter que lhe explicar muito bem explicadinha aquela história da multiplicação dos pães!
ResponderEliminarParece-me bem que sim... Chegou o momento ;)))
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