sexta-feira, 29 de junho de 2012

Cuidado!

O assunto que vou abordar deve ser encarado com gravidade. É uma situação perigosa na qual deverão evitar cair a todo o custo. É um aviso sério. Esta que vos escreve caiu em tentação e, agora, encontra-se totalmente “agarrada”. Sim… ontem, ao regressar a casa, esta pessoa desviou-se da sua rota para, contra a sua própria vontade, ir adquirir quantidades massivas desta substância. A razão gritava não… mas o corpo… o corpo gritava mais alto e dizia sim, sim, sim (quase como na famosa cena da Meg Ryan à mesa de um restaurante). A verdade é que fui incapaz de me contrariar.
Tudo começou há umas semanas atrás, quando sobrou uma embalagem num acontecimento festivo. Fui instada (provavelmente por pessoas com um conhecimento superior ao meu ou, pensando bem, se calhar, até se tratavam de verdadeiros deelers…) a levar a embalagem para casa. Na altura, não liguei e deixei a embalagem por ali… Acontece que, há uma semana atrás, dei de caras com a dita e… resolvi experimentar. Logo eu, tão avessa a este tipo de substância. Desde então, tem sido o descalabro. Consumi a primeira embalagem com uma voracidade nunca antes vista. O modus operandi repetiu-se durante três dias (o número de dias que durou a embalagem). Deitava uma quantidade socialmente aceitável para um pequeno recipiente mas, como uma qualquer junkie deste mundo, devorava o dobro às escondidas… directamente da embalagem e enchendo a boca como se me encontrasse privada de alimentos há meses. Enganando-me a mim própria, disse que era só uma embalagem… que não tinha mal. Que, quando aquela acabasse, não voltaria a repetir a estimulante experiência. Erro crasso. Ontem lá fui eu… adquiri mais duas… e estamos nisto. Estou em crer que necessito de ingressar numa clínica de reabilitação. O que já não é mau. Aceitar que temos um problema, é meio caminho para o resolver.
Assim, porque sou vossa amiga e não quero que desgracem as vossas vidas como eu desgracei a minha (toda a ginástica deste Inverno desperdiçada assim, sem dó nem piedade...), vos aviso:
- Nunca, por nunca, experimentem as pipocas do Pingo Doce! Estas sim… as mais doces e viciantes de todas…


Adenda: Por exemplo... neste exacto momento, estou a ressacar...

7 comentários:

  1. Não me digas que é a essas que chamam A Pipoca Mais Doce!

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  2. Cá por casa imperam as salgadas!
    As doces comemos no cinema porque há que distinguir cenários.
    Aqui pelo burgo chamamo-lhes "Pinocas"

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    1. Então, NUNCA compres estas... é que eu, nem gosto de pipocas... :s

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  3. Esses pipocas... Essas pipocas são obra do demónio!!! Jerónimo Martins fez um pacto demoníaco para dominar o mundo começando por nós fãs de cinema que gostam de uma ou outra pikena pipoca. JM criou ou mandou criar (as minhas fontes ainda não conseguiram apurar) pipocas ultra-avançadas que enviam mensagens subliminares ao cérebro e nos dominam. E à imagem dos filmes futuristas em que todos vamos viver numa cúpula na Lua e que quando o todo poderoso se quer vingar da população fecha a válvula do oxigénio, JM fará o mesmo mas com muito menos custos: Primeiro não necessita de criar infra-estruturas na Lua e segundo apanhando-nos por uma necessidade básica de toda a gente - comer. Como é que nunca ninguém se tinha lembrado disto antes? Pipocas. Pi-po-ca-s. Era tão simples.
    Se pensarmos um pouco mais vamos perceber que JM é o maior visionário de sempre.
    Hitler criou as camaras de gás. Bastava haver uma fuga na camara ou a Portgás Alemã cortar o abastecimento e o povo não se finava. Falível!
    George Bush? Se tivesse dado tantos tiros em gente como deu no pé talvez tivesse conseguido. Falível!
    Sadam Hussein? Um cabo mal ligado e o homem-bomba já não rebenta, sendo incluso preso. Falível!
    Agora as pipocas não há como falhar. As pipocas serão o equivalente ao oxigénio na Lua. Quando o povo se estiver a rebeliar e demonstrar alguma vontade de fazer umas compras (coisas pequenas) no Continente, tunga! Jerónimo Martins fecha a válvula das pipocas pondo o povo em agonia até que se restabeleça a normal circulação em todos os seus estabelecimentos.

    Pessoalmente, já fiz quatro desintoxicações e finalmente à quarta percebi que estava a gastar fortunas em desintoxicações que me faziam uma falta medonha para comprar pipocas...

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    1. Não.. isto é coisa que vem mais de cima! Isto é um plano da Merkel para nos deixar à sua mercê. Como já não reagimos às medidas de austeridade, não tarda ela vem cá e retira-nos as pipocas. Sem elas, não seremos nada. Repara que este método está disseminado por toda a Europa do sul. Não viste a reacção do Balotelli quando marcou o golo contra a Alemanha? Que ficou assim paradão... sem saber o que fazer? Na realidade, o que ele estava a tentar perceber, era se a Merkel lhe ia cortar as pipocas... do Pingo Doce, claro! :DDD
      Quanto às desintoxicações, fizeste bem em deixares isso para trás... ouvi dizer que a JM prepara uma mega promoção de pipocas e temos de poupar para esse glorioso dia! Tenho algum receio que, até lá, a obesidade mórbida que me irá assolar, me impeça de transpor as portas desse abençoado estabelecimento comercial...

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    2. Faz sentido.
      Primeira medida: Anular as férias e guardar o subsídio (antes que se lembrem que ainda o recebo).
      Segunda medida: Fazer uma sugestão ao PD que alarguem as portas. Se nos querem dominar, ao menos que criem condições!

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