O meu envia-me links do youtube.
sábado, 28 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Algum dia havia de acontecer...
Depois a pessoa tem as fotografias todas desorganizadas, umas num computador, outras noutro, outras que só estão no telefone, deixa cá arrumar isto, uma para aqui, outra para ali, olha, esta está só no telefone, tenho de a passar para o computador, mas não me apetece ir buscar o cabinho, vá de enviar por e-mail, de mim para mim, mas que raio?, o e-mail não chega?, vá de reenviar, e o e-mail não chega, que estranho...?!, vou tentar uma última vez...!, nada! olha quero lá saber disto, que já estou farta de arrumações.
Hoje pergunta-me aqui um colega de trabalho, que tem um endereço de e-mail que está guardado na minha lista de contactos imediatamente antes do meu, com a minha imagem aberta em grande, em enorme, em gigante, no ecrã do computador, a minha imagem com uma dúzia de bananas na cabeça, por que razão lhe enviei esta curiosa fotografia repetidamente.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Nos blogs, como nos negócios, às vezes há surpresas
Vamos imaginar que há um blog que detém o monopólio de um determinado nicho de mercado, uma espécie de elefante dos blogs, aquele que se deixa andar, pesadão, um pé depois do outro, dá dois passinhos, tudo muito devagar, depois deita-se cansado, estica o pescoço, vai comendo uma ervinha aqui, outra ali, sem grande empenho, no fundo já sabe que não tem concorrente à altura, acomoda-se, não se esforça, é assim uma espécie de Caixa Geral dos Blogs, que vive daquela ideia maravilhosa da caderneta, a caderneta com que conquistou as suas velhas leitoras, aquelas que já levam para cima de setenta anos a ler blogs, as que estão de pantufinhas, tapadas com uma mantinha e com um TransAct nas costas, que, lá está, este tempo é muito mau para as cruzes. No fundo as velhas leitoras sabem sempre com o que podem contar, sabem que o Senhor Moreira, que não sendo de grandes conversas, está sempre pronto a aconselhar a constituição de um depósito a prazo com juros de 0,012%, não é muito, mas é um valor seguro, pois com certeza, e, hoje em dia, já se sabe, o melhor é não arriscar. Depois, um dia, quando já nada o fazia prever, quando a Caixa Geral dos Blogs até já tinha posto de parte a ideia da concorrência e estava deitada à sombra da bananeira com as suas velhas leitoras a abanarem folhas de lisonja verdejante, eis que lá longe, junto à linha do horizonte e envolto nas brumas, parece estar um novo blog. De princípio ainda se pensou que era apenas uma miragem, uma ilusão de óptica, que não passava de mais um devaneio inconsequente. Só quando a Caixa Geral dos Blogs se pôs repentinamente de pé com as suas grandes orelhas a perscrutar o ar e acusou o toque, é que sim, aí todos tiveram a certeza que havia ali concorrência à altura.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
...?
Eis que toca o telefone. Do outro lado uma mãe, uma mãe que vem solicitar uma visita à empresa, no âmbito do trabalho escolar da sua filha. Se era possível a visita, se podiam tirar fotografias, fazer umas perguntas. Claro que sim, diga à sua filha para nos ligar a marcar o dia em que pretende cá vir, que nós teremos cá uma pessoa para a receber e, nessa altura, a sua filha pode fazer as perguntas que quiser e esclarecer todas as dúvidas...
- Ah, não, nós é que vamos fazer as perguntas, que a minha filha só tem três anos... (e, perante o meu silêncio, acrescentou) mas a escola gosta muito de envolver os pais.
E depois a pessoa até afasta o telefone do ouvido e fica a olhar para ele, para ter a certeza que não está com alucinações auditivas.
Não te preocupes, isso daqui a setenta anos é capaz de te passar!
Diz-me a minha filha (enquanto olhava, hesitante, para o conteúdo do seu guarda-fatos):
- Não sei o que se passa comigo, mãe...?!
- Então...?
- não sei... eu quero vestir uma roupa, depois quero outra, depois afinal não gosto, e, olha, é uma grande confusão.
Foi então que parei tudo o que estava a fazer, encaminhei-a gentilmente para o escritório, fechei a porta, sentámo-nos frente a frente, respirei fundo e, muito séria, olhos nos olhos, comecei então a explicar-lhe:
- Filha, o problema das mulheres... (...)
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
É que agora parece que não há dia em que o sacana do Estado, qual cobrador do fraque, não nos entre pela porta dentro – e o mais extraordinário é que nunca tem razão.
Por todas as letras publicitárias colocadas na cobertura ou na fachada de um
edifício que dê para a via pública, paga-se uma taxa. Pelo nome de uma loja,
restaurante, de uma empresa, um néon, uma bandeirola, tudo paga taxa. Ora, no
ano passado essa taxa era cobrada pela Câmara Municipal, que, para apurar o seu
valor, pediu aos vários agentes económicos que preenchessem um impresso
indicando a área dos seus dizeres em metros quadrados. Este ano essa
competência passou para as Juntas de Freguesia. Hoje apareceram aqui os fiscais
da Junta de Freguesia, muito bem equipados com os seus caderninhos e fitas métricas e, pelo que percebi, já tinham estado a fiscalizar outras empresas. Era, portanto, suposto que soubessem bem o que estavam a fazer. Mas
não, os fiscais insistiam que a nossa declaração estava incorrecta, que os
nossos dizeres tinham bué de metros e que, portanto, tínhamos de apresentar uma
correcção à declaração, que estávamos a dever uma dinheirama à Junta de
Freguesia, que a declaração que tínhamos feito não tinha nada a ver com a
dimensão real dos nossos dizeres e que éramos, basicamente, uns caloteiros.
Foi muito difícil explicar-lhes a diferença entre metros lineares
e metros quadrados.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Olha, também vou falar dos vestidos!
Oh pah! Amei! É de longe a minha favorita!
Estava ali a lavar o pirex do almoço, que aquilo estava mesmo com a sujidade incrustada, quando a Maria Alzira se assomou à porta da cozinha e me disse "bá, bamos lá, que já estamos atrasadas para apanhar a camineta das 19h48 para os Oscares", e eu, olha, vim mesmo assim, com as luvas de lavar a loiça.
domingo, 22 de fevereiro de 2015
sábado, 21 de fevereiro de 2015
E porque nunca foste particularmente feminista, Palmier?
Porque cresci absolutamente convicta que a generalidade das mulheres são mais capazes que a generalidade dos homens. E, como tal, vamos inevitavelmente tomar conta disto tudo. É apenas uma questão de tempo.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
OMG! OMG! É finalmente a consagração internacional!
Oh mãe, oh mãe, olha nós no Instagram!
Ok, não somos nós... mas para este efeito somos todos Canis, não é verdade?
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Olha, afinal ainda há mais uma!
Tendo em conta que este foi o Carnaval Frida Kahlo, Canis fez de tudo para corresponder às expectativas.
O meu aplauso de pé para a minha própria fotografia!
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Ainda estou a processar o que se passou ontem ao almoço
Antes de virmos para o Algarve, e para despachar, fui com os meus filhos almoçar ao McDonald's de Belém. Tudo muito bem. Na verdade, e peço desde já perdão aos amantes dos hambúrgueres spa-concept-trendy-luxury-gourmet, até que gosto do cheese burguer do McDonald's.
Pois que lá fomos para a fila, trouxemos os nossos tabuleiros, dois Happy Meals e o dito cheese burguer, vá de dar a volta ao local, as mesas todas ocupadas por pessoas que estão simplesmente a marcar mesa. Um clássico. Fomos lá para fora, para a esplanada, sentámo-nos, vá de organizar os tabuleiros, com um pombo nojento a passear-se em cima da mesa do lado, isto é para ti, isto para ti, oh mãe, que impressão, o pombo só tem uma pata!, deixa, não olhes, isto para mim, oh mãe e o ketchup? Olha esqueceram-se, mas agora comes assim que temos de nos despachar, lá dou uma dentada no hambúrguer, oh mãe e a palhinha? está aqui, dou outra dentada, faltam os guardanapos!, lá me levanto, resignada, para ir buscar o raio dos guardanapos e já agora aproveito e trago o ketchup, vou ao balcão, aceno lá de trás, da fila, à menina da caixa, olhe, esqueceu-se do ketchup, ai desculpe, está aqui, pego no ketchup e volto a sair para a esplanada. E quando saio para a esplanada... quando saio para a esplanada... deparo-me com o seguinte cenário:
As pessoas da esplanada todas levantadas, todas em volta da nossa mesa, tudo a esbracejar, nem conseguia ver os meus filhos no meio daquela confusão, coração a gelar, o que raio se está a passar, furo por ali fora em autómato, vejo a minha filha toda encolhida na cadeira, o meu filho a abanar a caixa do Happy Meal selvaticamente e dezenas de pombos, e volto a frisar, dezenas de pombos em cima da mesa a atacarem o meu almoço, a devorarem as minhas batatas, a bicarem o hambúrguer, pombos assassinos sem uma ponta de medo, e eu a enxotá-los e eles nada, não desistiam, e eu a bater os braços, parecia mesmo um abutre assustador, eu, pelo menos, estava com muito medo de mim própria, e eles nada, e eu a dar saltos em volta da mesa, a dar gritos histéricos, xooooo, xooooo, e eles nada, cada vez vinham mais pombos, pombos destemidos, pombos por todo o lado, os miúdos a esconderem as suas Happy Meals, e eu a achar que de happy não tinham nada, até que lá consegui pegar nas minhas ex-batatas e, num golpe de génio, atirei-as para longe, os pombos lá foram atrás das batatas voadoras, vorazes, de seguida atirei o hambúrguer, os poucos que tinham ficado para trás arreganharam os bicos ao hambúrguer, como hienas esfomeadas, e eu, quando finalmente me vi livre do perigo, sentei-me ofegante, com as pernas a tremer, as pessoas todas a olhar para mim, com olhares solidários e lágrimas de pena, uma espoliada sem-almoço, a dar aos braços, tipo espantalho, enquanto os meus filhos acabavam de comer a unhappy meal, tal e qual a Melanie Daniels de Belém Bay. Julgo até que, a páginas tantas, vi o Hitchcock a passar sorrateiramente lá atrás.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Ao senhor com um carro igual ao meu, mas em branco frigorífico e com jantes pretas todas kitadas
Que ia a um ritmo ligeiramente inferior ao meu (e atenção que eu não ia em correrias loucas, que eu nunca ando em correrias loucas) mas que me viu lá ao fundo e veio desembestado, a espreitar pela minha janela "qu'é lá isso de uma mulher com um carro igual ao meu! Pior, qu'é lá isso de uma mulher com um carro igual ao meu a andar aqui pelas autoestradas deste nosso Portugal, mais depressa c'a gente?! Onde é q'isto já se viu, hein?! Já chegámos à Madeira, ou quê?!", e então o senhor do carro branco frigorífico com jantes pretas kitadas, foi o tempo todo a ultrapassar-me, mas daquelas ultrapassagens lentas, que os carros vão lado a lado durante cinco minutos, cinco minutos em que o senhor do carro branco frigorífico com jantes pretas todas kitadas aproveitava para deitar olhares indignados à minha pessoa, creio mesmo que o vi encolher os ombros e abanar a cabeça da direita e para a esquerda, como que diz "pffffffff, olha-m'esta!", e depois punha-se à minha frente mas, sem querer, ia abrandando, porque, lá está, o ritmo dele era mais lento que o meu, o que me obrigava a ter de o voltar a ultrapassar e assim sucessivamente, durante duzentos quilómetros, até que.... hahahahahhaahahhahhahahhahhah.... até que, ali junto à portagem do Algarve, o senhor do carro branco frigorífico com jantes pretas kitadas resolveu mostrar o ar de sua graça, o seu poderio automobilístico, a sua raça ao volante, acelerou num arranque absolutamente espectacular e... foi apanhado pela polícia!
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Facto
Se há coisa que me incomoda, mas incomoda de verdade, muito mais que os erros ortográficos ou de sintaxe, é a falta de sentido estético no uso das palavras.
Por enquanto é só no Carnaval...
Mas é por demais evidente que tenho aqui a próxima Pipoca Mais Doce!
Para a semana voltamos com novidades fresquinhas e com os must-have da Estação!
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Um post que era sobre guerra mas que afinal é sobre amor
E um ano depois a minha mãe foi para a guerra. Nunca percebi como nem porquê, não consigo perceber como é que uma pessoa no seu perfeito juízo vai voluntariamente e pelos seus próprios meios para a guerra, mas, um ano depois, quando acabou o curso, a minha mãe meteu-se num avião e foi ter com o meu pai à guerra. Foi para a guerra apenas e só para estar com ele. Levava como bagagem de mão o seu necessaire com maquilhagem e calmantes, maquilhagem para chegar bonita à guerra e calmantes para chegar serena. Acontece que o voo foi longo e turbulento e a minha mãe foi tomando comprimidos, de meia em meia hora tomava mais um, mas, com vergonha que o passageiro sentado ao seu lado estranhasse aquela abundante medicação, abria o necessaire, tirava o batom, pintava os lábios e, de permeio, aproveitava para, disfarçadamente, tirar mais um calmante. Claro que chegou à guerra com os lábios incrivelmente pintados mas completamente sedada. Mas chegou. E o meu pai estava lá à espera, e há-de ter reparado que sim, que a cor do batom era mesmo bonita.
E se isto de ir para a guerra armada de batom não é amor, então não sei o que poderá ser o amor.
E se isto de ir para a guerra armada de batom não é amor, então não sei o que poderá ser o amor.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Outros tempos - A Senhora Dona Carlota e o Senhor General
Em
1969 o meu pai terminou o curso de medicina. Tinha ficado livre da tropa mas,
mal fez o último exame, ele e todos os outros na mesma situação foram mandados
apresentar-se em Mafra para iniciarem a recruta. A minha Maman, já casada,
continuou o seu curso, que só viria a acabar em 1970. Este último ano de curso,
conta a minha Maman, não poderia ter sido mais surrealista…
O meu pai, depois de um treino breve em Mafra foi então mandado para a guerra,
e ficou combinado entre ambos que a minha Maman só se lhe juntaria quando
terminasse o curso. A minha Maman só foi, portanto, para a guerra um ano depois, em
1970.
Nessa
altura Maman estudava Fourrier e sonhava viver em falanstério.
Nessa altura usavam-se mini- saias e a minha Maman gostava delas bem mini.
Nessa altura Maman pintava sardas na cara para ficar um pouco mais sixtie.
Nessa altura, e para contrabalançar este ímpeto hippie, eram visita de casa da
minha avó a Senhora Dona Carlota e o Senhor General.
O Senhor General, homem alto, calmo e ponderado, cansado de uma vida já vivida,
dava a dianteira à Senhora Dona Carlota, que, não tendo nunca ido à guerra,
estava ainda muito viva e pronta para ordenar tudo aquilo de que o Senhor
General já havia desistido. Dir-se-ia que a Senhora Dona Carlota estava pronta
para subir ao posto de General e a despromover o seu marido a ajudante de
campo.
Ora,
a Senhora Dona Carlota revia-se em Maman, encantava-se com as analogias que
encontrava na história de vida de ambas, pensava mesmo ter sido como ela na sua
juventude e, em tudo o que a Maman dizia respeito, encontrava semelhanças com
aquilo que havia vivido.
Imagine-se, portanto, a exaltação provocada com a ida do meu pai para a guerra.
No tempo em que George V era rei e imperador do Império Britânico, quando o seu
primo Nicolau II era czar da Rússia, e Guilherme II Keiser na
Alemanha, neste país acabado de sair da monarquia, temente pelas aparições de
Fátima e presidido por Bernardino Machado foi a vez do Senhor, ainda não
General, ser chamado a incorporar o Corpo Expedicionário Português para a
guerra das trincheiras em França.
Ora, ninguém melhor do que a Senhora Dona Carlota poderia compreender o estado
de alma de Maman, e, convencida do que afirmava, logo se propôs a envidar todos
os esforços para minorar a angústia que sabia estar a afligi-la. E como se
propunha a fazer tal coisa? Como é que a pobre Maman iria ser aliviada de
tamanha angústia?
Pois bem, já que durante a semana sempre se ocupava com os estudos, o que
seguramente a distraía, durante o fim-de-semana era preciso agir e não deixar
que a desocupação permitisse que a tristeza se lhe infiltrasse na alma. Assim
sendo, ficou determinado pela Senhora Dona Carlota que, no fim-de-semana, Maman
iria almoçar a sua casa e, após o almoço, o casal a levaria para um passeio que
a animasse.
Nesses fim-de-semana, sentindo-se como a velhinha que é ajudada por uma alma
caridosa a atravessar a estrada que não quer atravessar, Maman abria um pouco o
fecho da sua mini-saia para fazê-la descair e torná-la apenas saia, compunha-se,
e lá ia para o almoço. Diz não se lembrar das conversas, mas lembra-se, sim, da
angústia de não ter nada para dizer. O almoço era engolido como se de uma
pílula se tratasse e a seguir vinha o passeio turístico aos museus e afins da
capital. O que mais a impressionou, de tal maneira que já a ouvi contar várias
vezes esta história, eram os momentos da saída para o passeio.
O Senhor General, morava numa avenida que desembocava numa praça, onde, nesse tempo,
o trânsito era dirigido por polícias sinaleiros empoleirados em peanhas.
Chegados ao fim da avenida, na esquina da rua, a Senhora Dona Carlota, numa voz
tonitruante e com um braço no ar, gritava para o sinaleiro:
- O
SENHOOOOOR GENERAAAAAL QUER ATRAVESSAAAAR!
E o polícia desdobrava-se imediatamente em mil gestos, mandava parar o
trânsito vindo de todos os lados, e os três atravessavam, a Senhora Dona
Carlota de cabeça levantada e queixo esticado, ciente da importância do seu posto,
para, então, se dirigirem ir ao seu passeio.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Eh pah... de repente pensei que me estavam a convocar para uma guerra!
À cautela levo o meu capacete Star-Wars! E sempre posso fazer uma dança se o ambiente ficar tenso. Ou cantar. Também posso cantar!
Acho que está na hora de, também nós, nos lançarmos de cabeça num sub-movimento desportivo!
É que o Verão está aí à porta e nós não nos podemos deixar ficar para trás! Assim sendo proponho que nos unamos num movimento dentro de um movimento, um fitness dentro de outro fitness, numa incrível Sporty-Matrioska, uma espiral desportiva com um objectivo comum e sob o hashtag motivacional #atéaoverãoficamostodaspipocasmaisdoces. Vá, vamos juntar-nos num mega-sub-evento-fit e exercitar os nossos corpinhos em conjunto! É que até pequena Cutxi já comprou bilhete! E pela qualidade dos seus burpees nota-se perfeitamente que está super empenhada em definir os seus glúteos para poder desfilar com aquele biquíni espectacular pelas praias portuguesas!
Passatempo #atéaoverãoficamostodaspipocasmaisdoces. Vá, vamos a isso!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
A minha Maman é (muito) pior do que eu!
Já que há por aí um header novo, eu também quero um para mim, que vocês já sabem que eu não posso ver nada! Vai daí que me surgiu uma ideia para uma fotografia mesmo, mesmo, bué dA espectacular. Acontece que depois do flop do novelo de lã, achei mais prudente pedir a opinião da minha minha Maman. No entanto, depois de lhe mandar a mensagem, pus-me a pensar melhor e recuei nas minhas intenções. É que fiquei na dúvida se, para conseguir a almejada fotografia, não ia dar um trambolhão daqueles.
Depois recebo a resposta da mimha Maman...
E percebo que, mais do que eu própria, a minha Maman está disposta a tudo pelo meu blog!
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Já eu...
Torço pelo Sporting para não ouvir o meu filho a chorar.
(são onze da noite e ainda lhe oiço os soluços, lá dentro, na cama)
(são onze da noite e ainda lhe oiço os soluços, lá dentro, na cama)
sábado, 7 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Sexta-feira, dia de dizer mal do Estado
Nunca gostei do Sócrates - é verdade - só a voz me irritava, a
pose, as boquinhas, o peitinho de frango todo esticadinho para a frente, os
bracinhos encolhidos quando aparecia de calções a correr. Era uma coisa um bocado visceral
que me deixava os pêlos dos braços arrepiados. Mas… mas - e agora tapo o nariz e
fecho os olhos - o simplex funcionava! A verdade é que os procedimentos se
simplificaram e a burocracia deixou de ser tão opressiva. E agora, bem, agora
está tudo a voltar para trás. O Estado trata mal as pessoas, singulares e
colectivas, somos todos culpados até prova em contrário, mesmo quando temos
razão. Somos maltratados por essa entidade superior que não existe para servir
os cidadãos, mas sim para se servir deles. Sinto-me de volta ao início dos anos 90.
Pois que vejamos este caso concreto:
a)
A empresa, em Outubro, apresentou a sua
declaração de IVA, referente a Setembro. Vamos supor que a declaração era no
valor de 1000;
b)
Por lapso, identificou-a como sendo referente a
Outubro;
c)
Quando se apercebeu do lapso, entregou uma nova
declaração, igualzinha à primeira, mas identificando-a correctamente como
referente a Setembro;
d)
Pagou os 1000. Dentro de prazo;
e)
Em Novembro, entregou a declaração de IVA –
agora sim - referente a Outubro; Vamos supor que no valor de 800;
f)
Pagou os 800. Dentro de prazo.
Agora as finanças dizem que não, que a empresa tem de pagar
mais 200 (porque não tinha de pagar os 800 da segunda declaração - a correcta, mas sim os 1000 da primeira declaração - a incorrecta), que o que conta é a primeira declaração – a tal do lapso - e que a
carta explicativa que enviámos às finanças não serve, que o assunto foi
remetido para o Tribunal Tributário e que temos de ter mandatário judicial,
pagar taxas de justiça e o raio que os parta. Caramba, o dinheiro está lá, foi pago dentro de prazo e
a segunda declaração devia invalidar a primeira. Mas não. Primeiro toca a sacar
a massa ao cidadão. Depois...? depois logo se vê. Eh pah, já estou como o outro... deixem-nos trabalhar!
Vidago, que agora é Vidago sem Gás
Uma amiga ligou-me ontem à noite a dizer que estava no Vidago a assistir a uma iniciativa maravilhosa: a mudança do nome da terra! Vidago passará a chamar-se Vidago sem Gás para todo o sempre, e os habitantes estão tão, mas tão, contentes, que resolveram compor uma sinfonia com as caricas das garrafas, que vão tocar ininterruptamente durante os próximos sete anos! E eu, depois de ouvir aquela notícia extraordinária, nem a deixei acabar o telefonema, mal ouvi as primeiras palavras tomei uma decisão, senti um apelo, um chamamento, algo mais forte do que eu, e não quis saber de mais nada, peguei na bicicleta e, já noite cerrada, abandonei a casa, os filhos, o marido, o cão e o trabalho e decidi-me a ir tentar a sorte em Vidago sem Gás. Agora, quinhentos quilómetros depois, estou a chegar e a sonhar com o meu futuro! E vocês, estão tão animados como eu? Bute aí arrancar para uma nova vida em Vidago sem Gás?
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Se ao menos me tivesse apercebido antes que era o Super-Homem
Não tinha perdido tanto tempo!
E já tinha começado a sobrevoar o Blogomundo
vigiando os céus atentamente
Escoltando aeronaves em risco
evitando blogo-descarrilamentos
Salvando blogo-pets
Ajudando no serviço de entregas de Lamborghinis roxos
Acudindo a pequenos póneis em apuros
levando copinhos de leite a todo e qualquer lugar (que ainda não fechei a parceria com a Compal)!
Caramba, soubesse eu que era o Super-Homem e já tinha iniciado a minha missão de salvar o blogomundo há mais tempo!
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
É estranho
É estranho isto de ver bloggers que entram para o seu blog, põem o cinto de segurança, portas em armed, descolam cheios de leitores a bordo e, do nada, decidem-se a fazer um voo kamikaze. A pessoa está cá em baixo e vê o blog lá em cima a voar, e ele até vai a voar bem, vai direitinho na sua rota, em velocidade de cruzeiro, e, de repente, sem que se perceba porquê, faz uma volta de noventa graus, aponta para o chão e vem por aí abaixo a alta velocidade, a pessoa ainda acena com aqueles pins encarnados e luminosos, faz aqueles gestos como viu nos filmes, à espera que o blog se recomponha, deve ser turbulência, pensamos nós que estamos ver, mas não, o blog não pára, vem descontrolado, a rodopiar, a pessoa levanta-se da cadeira, olhos fixos no ecrã do computador, e à medida que ele se aproxima do chão, a pessoa leva as mãos à cabeça, abre a boca de espanto e, num segundo, o blog que ia lá em cima a voar tão bem, está todo estilhaçado cá em baixo, letras espalhadas por todo o lado, textos chamuscados, comentários carbonizados, leitores feridos, um cenário dantesco. O pior? O pior é que ainda não instalaram caixas negras nos blogs, para se poder perceber o que raio causa estes acidentes.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Tenho mesmo pouca sorte!
Então uma pessoa arranja uma cadelinha amorosa para rentabilizar o seu blog e fazer as mais variadas parcerias publicitárias e, depois, a pessoa senta-a na cadeira da papa, traz o Compal Essencial Kids, mostra-lhe as embalagens com imensos bonecos amorosos, conta-lhe imensas histórias com bruxas, fadas e sereias e o raio do bicho, em vez de abrir a boca e fazer uma ar deliciado, diz que não, que não quer nada daquilo, que bom, bom, era uma Maçã de Alcobaça?! Pior! Uma Maçã de Alcobaça com casca! E, horror dos horrores, para comer à dentada?!
No fundo, mais vale assumir... e eu sei que poderão ficar chocados com esta informação, mas a verdade é que pequena Cutxi não passa de uma simples cadela rústica!
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
E o que fizeste este fim-de-semana, Palmier?
Então, fui à Feira do Bebé.
Aproveitei e trouxe logo dois, que estavam com 50% de desconto em cartão!
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