segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

domingo, 23 de dezembro de 2018

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

E então, Palmier, como foi ontem o jantar em família?

Então, o meu filho contou-nos que o colega brasileiro da turma dele, só depois de alguns dois meses de aulas é que percebeu que um terceiro colega vivia em Linda-a-Velha e não em Linda Ovelha.

E pronto, foi isto.


(Ri-me tanto que nem consegui acabar de jantar)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Porque sei que estavam desejosos de ver a minha árvore de Natal

Ei-la!


A árvore proscrita. 

A árvore adquirida há uma semana, que esteve toda querida e fofa a enfeitar a sala durante uns bonitos oito dias, até que, de um momento para o outro, começou a deitar bichos! bichos mutantes!, um misto de carraça com aranha, de manhã não havia nenhum e à tarde estavam por todo o lado! Uma aflição! A pessoa viu um e, ah, que grande horror, um bicho!, depois olha melhor e, argh outro bicho, e quando olha mesmo a sério vê cinquenta. Então a pessoa entra em pânico, pega com a pontinha dos dedos num ramo da árvore, arrasta-a para a varanda, atira-a para ali, fecha a porta, cabum! e fica a ver a árvore infestada do outro lado do vidro. E então a pessoa senta-se no sofá a pensar como é que a vai tirar dali... é que, por dentro de casa, a árvore e sua bicheza não passa! 

Resta-me portanto atirá-la pela janela abaixo.

(problema(s): ser avistada pelos vizinhos a atirar uma árvore de Natal pela janela... a oito dias da festividade...)



quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

O casaco 2018



Foi logo em Agosto que despachei o assunto, um casaco sedoso, daqueles que apetece fazer festinhas como a um cão, lindo, fofinho e, claro, branco, branco como a neve, imaculado e puro. Enfim, era o casaco perfeito e teve de ser meu logo ali, a meio do Verão. Trouxe-o num porta-fatos, claro está, para estar bem protegido das poeiras cósmicas até à chegada do frio, altura em que sairia à rua e deslumbraria os transeuntes com a sua alvura. Depois o frio chegou mas nunca era dia de tirar o casaco do seu reduto, ah e tal, é bom demais para ir trabalhar, está frio demais para ele, está quente demais para ele, e havia sempre uma desculpa para recorrer aos meus casacos clássicos e intemporais bastante conhecidos de todos nós. Até que um destes dias disse para mim própria resoluta: não, não pode ser! Isto é uma estupidez, por este andar nunca hei-de vestir "O" casaco. É já hoje que vou quebrar este enguiço!

E assim fiz.



(ainda estou a recuperar do horror de dia que passei… sempre a ver onde me sentava, onde tocava, onde me encostava, com medo das migalhas, com medo que a fruta saltasse da fruteira, com medo do chocolate da colega do lado, a despir o casaco mesmo com frio para o dobrar muito direitinho longe de toda a gente, todo o dia em tensão, apavorada, no temor de o sujar. Depois cheguei a casa, respirei fundo e arrumei-o novamente no porta-fatos. Onde ficará num repouso eterno...)




terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Lamento arruinar-vos o dia de trabalho...

Mas ontem, ao jantar, o meu filho e eu tivemos a seguinte conversa:

- Mãe, lembras-te daquele jogo que às vezes jogávamos naquele computador do Algarve, aquele que tinha um ecrã que parecia um caixote?
- O Prince?...
- Sim, esse! Agora há uma nova versão na app store.




(pronto, é verdade que não tem aquela coisa do factor tempo, que só tínhamos 60 minutos para concluir os 12 níveis e sempre que morríamos três vezes voltávamos ao nível 1, é certo que o Prince já não se esborracha no chão (com aquele som plop) quando cai de muito alto, e também é verdade que já não fica caído numa poça de sanguinho politicamente incorrecto sempre que é fatiado pelas lâminas mas, ainda assim, serve perfeitamente o propósito)