Deixei de ter sentido crítico, para mim está tudo bem, mesmo as coisas mais estranhas, como aquela senhora que ontem passou a hora do treino da minha filha (que agora passo dentro do carro porque deixámos de poder entrar no pavilhão) numa azáfama a roçar o frenesim, rua acima, rua abaixo, com um saco de xadrez daqueles grandes, a chamar os gatos vadios da zona, "riquezas, riquezas, riquezas...", mesmo quando resolveu reuni-los todos e dispor os pratinhos debaixo do meu carro, ou seja, debaixo de mim, ao mesmo tempo que lhes dava instruções sobre a velocidade a que deviam comer, e controlava de um lado, depois de outro, depois à frente, depois atrás, e aparecia-me numa janela, depois noutra, e depois desaparecia lá em baixo e a seguir voltava a aparecer, a chamar riquezas e mais riquezas, que às tantas saltavam do muro para cima do carro, para o tejadilho, para todo o lado. Enfim, foi um bocado estranho, mas a senhora gostou assim e eu, olha, acho bem.
terça-feira, 29 de setembro de 2020
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
Basicamente foi isto que aconteceu
Os que aqui estavam por interesse foram-se todos para as redes que lhes facilitam o serviço, aquelas onde basta tirar o retrato e taggar a marca.
E pronto, nos blogs só ficaram os que cá andavam por amor.
terça-feira, 22 de setembro de 2020
E agora pergunto:
Será que, tal como a Nossa Senhora de Fátima aparece aos meninos campestres que pastoreiam os seus animais, os Lamborghinis roxos aparecem às bloggers citadinas que passeiam pequenas Cutxis?!
Assim como uma espécie de sinal?
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