sábado, 29 de setembro de 2018

Cada um com a sua cruz

Já não basta que o consorte da pessoa esteja ausente e, portanto, incapacitado de tratar deste programa da bola, como, por causa de determinadas e vetustas situações, a pessoa esteja condenada a envergar uma t-shirt do Carlos Mané. 



Devo ser a única no estádio. 

Carlos Mané, aqui em cima! Úuuú! Sou super fã!


sexta-feira, 28 de setembro de 2018

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Rotinas da Rentrée

Porque nós também queremos estar protegidas quando recebermos aqueles mails do Collégyo!




segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Help!


É que, para variar de assunto podia dedicar-me a pensar na decoração da casa nova, mas estou tão baralhada que não sei o que fazer, quais os móveis que devo levar, os que devo deixar, os que vou levar provisoriamente, os que vão para ficar definitivamente, onde raio os vou pôr, o que é mesmo preciso comprar para já (bem, de coisas absolutamente necessárias já comprei tachos e panelas, que os que tenho – fogão com labaredas – não davam para a placa). Mas depois falta iluminação em imensos sítios – só que, como eu e os meus filhos prometemos mutuamente que não iríamos lá à noite e que só veríamos a vista by night no dia em que nos mudássemos – não sei bem onde é que está mesmo, mesmo escuro, e depois como não sei nada disto compro coisas estúpidas e sem nexo de que me arrependo amargamente no minuto seguinte, e os homens das mudanças vão-me fazer o orçamento na próxima quarta-feira e eu ainda não sei exactamente o que é para levar, e pronto, por mais que tente, sou incapaz de organizar as minhas ideias.

Resumindo: isto foi tudo quanto fiz até agora...

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Só para dizer que estou desde terça feira à tarde a tentar falar com o senhor da marca

Está em formação, dizem...

(espero que seja uma formação em gestão de conflitos e reclamações, ou assim...)

(sabem quando uma pessoa está mesmo, mesmo, mesmo zangada? A deitar labaredas pelos olhos e fumaça pelo nariz? pois...)

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Se calhar devia ter-me mantido fiel aos carros alemães...


Sim, tenho alguma vontade de falar sobre um determinado concessionário oficial de uma determinada marca de automóveis, que recebeu um certo sinal para entregar um certo carro numa determinada data e que a adiou um mês (até aí nada de estranho), que nada mais disse e, quando o vendedor é instado para explicar o que se passa, informa a incauta cidadã que a empresa vivência graves dificuldades financeiras, que está impedido de vender mais carros e que todas as viaturas no stand foram penhoradas (!) mas que eu tinha muita sorte (?) porque o meu carro estava a salvo, por desalfandegar, algures em Setúbal, para mandar um e-mail directamente para a marca, para realizar a compra. E então a pessoa, ainda com boa vontade, faz o que a mandam, mas passados dias e dias com e-mails e telefonemas para trás e para a frente, digamos que está assim… bastante irada.

Acabei de receber um mail da marca para classificar a minha experiência com a concessionária e estou aqui a pensar que sou capaz de dar a classificação “filme de gangsters”…

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Assim vão as coisas pelos algarves

Estava eu aqui no meu trabalho, a meio de uma chamada telefónica, quando a minha Maman me manda este vídeo, que tratei logo de ver, e o grito, Senhores!, o grito que dei directamente para o ouvido do meu interlocutor foi de tal forma, que ele ainda deve estar sem audição! 


quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Então vamos lá fazer uma tentativa

Lembram-se porventura da Tia Póli, aquela cuja criada só estava autorizada a ver o televisor sentada debaixo da mesa? A que era acordada diariamente pela mesmíssima criada, com a ternurenta frase "então, ainda está vivinha?"


Pois bem, a Tia Póli e a sua criada viveram o suficiente para assistir ao vinte e cinco de Abril, coisa  incompreensível que, naturalmente, e dado o elevado grau de absurdo que encerrava em si mesma, nunca foi convenientemente processada pela arguta mente da velha Tia; Já Maria, a criada, tomou ares de modernidade e considerou mesmo a possibilidade de vir a votar.
Quando um sobrinho transviado se candidatou à Câmara Municipal pelo Partido Socialista, a Tia deu ao caso a importância que parecia ter: trata-se de um cargo governativo, coisa que sempre assentou bem na família.
A criada Maria tirou de facto outras conclusões e quando o candidato bateu à porta para cumprimentar a Tia Póli, a Maria, radiante, espreitando por detrás do ombro da velha tia, levou a mão ao coração e disse alto e bom som, de forma sentida, solene e compassada:
- Senhor Doutor, eu vou votar em si!
Ultrajada, a Tia Póli gritou-lhe por entre um temível ranger de dentes:

- Maria, ponha-se no seu lugar, o Senhor Doutor não recebe votos de criadas!


quarta-feira, 12 de setembro de 2018

É uma estranha situação



Não tenho nada para dizer, quase como se o que tenho a transmitir se limitasse aos meus bonecos, como se só fosse possível fazer uso de uma forma de comunicação, uma janela de cada vez, e a partir do momento em que se abriu a janela das pinturas se tivesse fechado a janela da escrita.


quinta-feira, 6 de setembro de 2018