segunda-feira, 30 de abril de 2012

Afinal, há mais

Ainda estão relembrados da saga de ontem de pequena-cutxi versus cão-cavalo-extremamente-tarado? Pois é. Tenho mais para contar! Preparem-se!!!
Hoje telefonei a amiga para agradecer o excelente dia passado em sua casa. Amiga aproveitou a ocasião para reiterar o pedido desculpa pelo sucedido com cão-cavalo-extremamente-tarado e pequena cutxi e, depois disto, confessou-me, em jeito de confidência, os problemas que tem tido em mãos devido ao comportamento devasso de cão-cavalo-extremamente-tarado. 
Entre várias histórias, há uma M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A! Sucedeu assim: Há cerca de um mês atrás, amigos quiseram trocar a box da Zon para uma mais recente, pelo que o técnico da Zon se deslocou a casa deles para efectuar a troca. Claro que, assim que o técnico entrou, cão-cavalo-extremamente-tarado tirou-lhe de imediato as medidas. Saltou, lambeu-o, encheu-o de pêlos (um clássico sem história). O senhor que demonstrou um certo receio pela espécie canina, aguentou a coisa estoicamente. Amigos agarraram cão-cavalo-extremamente-tarado com esforço (eu ontem também o tentei agarrar por diversas vezes e ele levava-me num suave deslizar, tipo ski) e entraram para dentro de casa , deixando-o no exterior. Já a salvo, no interior, o técnico mostrou-se bastante mais à vontade e foi discorrendo tranquilamente sobre as vantagens da nova box. 
No momento em que (                                                   desculpem a pausa, mas estava a rir com lágrimas e já sem som...) o senhor se pôs de gatas no chão para garantir que os cabos da box estavam devidamente ligados à televisão, os filhos de amigos, do outro lado da casa e sem terem conhecimento da presença do técnico, deixaram entrar cão-cavalo-extremamente-tarado. Cão-cavalo, animal de faro extremamente apurado para encontrar as vítimas do seu amor, correu desenfreadamente pela casa fora até junto do técnico Zon. Entrando de rompante na sala e observando o apetitoso técnico de gatas no tapete da sala, cão-cavalo-extremamente-tarado, perante  falta de reacção dos seus donos, (ahahahhahahahhahahahhaahahhaahhahahaha, desculpem) saltou para as costas do técnico, atracando-se a ele em movimentos ondulantes e a dar a dar aos joelhos.
Os donos, horrorizados com tal situação, lançaram-se sobre o cão-cavalo-extremamente-tarado, tentando dissuadi-lo de praticar o sexy com o técnico da Zon. Acontece que cão-cavalo-extremamente-tarado estava determinado a praticar o sexy com o técnico da Zon, ali, no tapete da sala. Os donos puxavam-lhe pelo pêlo, pelo rabo, pela coleira e nada, não conseguiam afastar cão-cavalo-extemamente-tarado do técnico da Zon que, por esta altura, já gritava como uma macaca na floresta. Ora, os gritos do técnico, ainda acicatavam mais a devassidão de cão-cavalo-extremamente-tarado, fazendo com que o mesmo ondulasse com ainda mais fervor (se é que isso é possível).
A páginas tantas, tanto a empregada como os filhos de amigos, acorreram à sala, alarmados com os gritos lancinantes do técnico da Zon. Todos juntos conseguiram, finalmete, domar o cão-cavalo-extremamente-tarado. O técnico da Zon, vendo-se livre do seu atacante, levantou-se corado e ainda a tremer, insultou amigos, filhos e empregada, ameaçando-os que iria apresentar queixa à polícia por tentativa de VIOLAÇÃO (já o estou a imaginar na esquadra da polícia a ditar a queixa a um GNR) e abandonou o local para não mais voltar.
E pronto, foi assim que ficámos a saber um pouco sobre o dia-a-dia arriscado de um técnico da Zon e das aventuras dos donos de um cão-cavalo-extremamente-tarado.
Gostaram?

Amazónia Vertical

Há relatos que confirmam que várias pessoas que ousaram aceder a esta wild-life varanda (nomeadamente o Sir David Attenborough), nunca mais voltaram a ser vistas...

domingo, 29 de abril de 2012

Momento Sexy-Hot

Como podem comprovar pelo post anterior, hoje fomos a casa de uns amigos, com filhos e pequena cutxi. Amigos têm um mega-cão que, comparado com pequena cutxi, é, no mínimo, um cavalo. Ei-los:


Para além de se tratar de um cão-cavalo é também um cão-solitário, característica que o transforma num cão-extremamente-tarado. Assim sendo, cão-cavalo-extremamente-tarado ficou alucinado com a presença de cutxi. A loucura foi de tal forma que nada o parava. Começou a persegui-la no momento em que chegámos e só parou quando a atirou para a piscina. Tudo isto se passava à frente de filhos, com manifestações explicitamente sexuais, só aceitáveis para maiores de 18 anos. Deixo-vos com parte dos problemas com que me deparei esta tarde:




Agradeço que me deixem a resposta que deverei dar a filha caso a situação se volte a repetir, porque, eu própria, não sei bem como explicar o que é que é aquilo a dar aos joelhos...

Mergulho acidental

E quando somos possuidores de um cão extremamente urbano (que desconhece o conceito de piscina), temos de mergulhar vestidos (em estilo Pamela Anderson), nas piscinas dos amigos, para proceder ao seu salvamento. O que é bastante agradável, tendo em conta as altas temperaturas que se verificam...

Necessito do vosso apoio psicológico


Peço-vos humildemente que me confirmem se isto é, ou não, normal. É que já estou a duvidar da minha própria sanidade mental...
Consorte tem 94 pantufinhas de hotel guardadas numa gaveta (na fotografia, só podem apreciar 27. Mas eu garanto. Contei-as e são 94. SÃO MESMO 94!). Ora, se ele estreasse um par de pantufinhas novas todos os meses, teria pantufinhas para os próximos oito anos. Acontece que as pantufinhas são trocadas para aí de 6 em 6 meses e depois de muita insistência da minha parte. Assim sendo, consorte é o feliz possuidor de pantufinhas para os próximos 47 anos. Ainda assim, consorte não está satisfeito e continua a trazer pantufinhas para casa.
Eu já o informei que ele chegará a velho submerso em pantufinhas e que essa será, provavelmente, a causa da sua morte. Também já o avisei que não tolero mais pantufinhas no nosso lar. Hoje disse-lhe mesmo que tinha de escolher entre mim e as pantufinhas. Escolheu as pantufinhas, evidentemente.
Aguardo os vossos comentários de apoio ou, caso contrário, ofereçer-vos-ei pares (indeterminados) de pantufinhas como forma de retaliação.


sábado, 28 de abril de 2012

Palmier possuída pelo Demo

Preâmbulo: A vossa Palmier utiliza, normalmente, dois telemóveis. Um é pessoal (de uma rede), o outro da empresa (de outra rede). O telemóvel pessoal de Palmier é um iPhone (Palmier, que nem é uma pessoas dada a gadjets, gosta do seu iPhone). O telemóvel da empresa encontra-se estragado, mas só poderá ser trocado em Julho. Acontece que Palmier prime a tecla do atender, mas não consegue, efectivamente, atender as importantes chamadas que lhe dirigem. O telemóvel fica a tocar, a tocar e Palmier a primir a primir e... nada acontece (para além dos olhares de reprovação de quem está à volta e que não percebe por que raio é que Palmier deixa o seu telefone tocar histericamente). Palmier, pensou, então, num plano alternativo. Palmier pensou que colocaria o SimCard da empresa no seu actual iPhone (desbloqueando-o da rede a que está vinculado) e que, com os pontos que já tem acumulados, compraria um iPhone novo para o seu número pessoal. Congeminado o plano, Palmier dirigiu-se, no fim-de-semana passado, a uma loja da sua rede pessoal, para efectivar o desbloqueio e compra dos respectivos equipamentos. Por razões que compreenderão mais à frente, a compra/desbloqueio da semana passada não se efectuou, pelo que hoje me dirigi à loja do Chiado onde, pela segunda vez na vida, pedi o livro de reclamações. Eis o teor da reclamação:  


No Domingo passado, dirigi-me à V/ loja do Oeiras Parque para comprar um novo iPhone e para desbloquear o que tenho actualmente (que me foi oferecido no Natal de 2010 por uma amiga, Sra. D. XXXX XXXX XXX, também ela V/ cliente). Na V/ loja do Oeiras Parque não me foi levantado qualquer tipo de problema. Fui informada que teria de pagar um valor próximo dos XXX€ ( já não sei precisar o valor exacto) para proceder ao desbloqueio e, só não efectuei a compra e referido desbloqueio do equipamento, porque a V/ loja estava sem sistema (em actualização, segundo me disseram). Hoje dirigi-me à V/ loja do Chiado, onde fui atendida pela V/ funcionária, a Sra. D. XXXXXXX XXXX que, para me desbloquear o referido aparelho, me exigiu a factura de compra do mesmo (que não tenho porque me foi oferecido, coisa que lhe expliquei desde início), emitida há um ano e 4 meses atrás porque, de outra forma, não podia garantir que o equipamento não fosse ROUBADO!

Ora eu sou V/ cliente há 18 anos, nunca deixei de pagar uma factura, proponho-me comprar um equipamento novo, desbloqueando um antigo e, numa das V/ lojas isso não acarreta qualquer tipo de problema, noutra é impossível, porque há o sério risco desta V/ cliente ser uma perigosa criminosa a operar na carreira 28 dos eléctricos de Lisboa, onde se dedica, entre outras coisas, ao furto de iPhones!
Francamente... TMN here I go!

Mais acrescento que a V/ funcionária XXXXX XXXXX me disse que, para me entregar o livro de reclamações, eu teria de tirar uma senha, coisa que fiz, tendo aguardado cerca de 20 minutos pela entrega (que deve ser pronta!) do  referido livro!
Acrescento, ainda, que esta terrível meliante já adquiriu o equipamento que pretendia, na loja ao lado (Fnac) onde foi muitíssimo bem atendida!


De seguida, fui à loja das Amoreiras, onde me desbloquearam a porcaria do telefone em três tempos (não tendo os funcionários desta loja sentido a premente necessidade de me apelidar de ladra), sem levantarem qualquer tipo de problema. Certo é que fiquei o resto do dia a espumar...





sexta-feira, 27 de abril de 2012

Por amor da Nossa Senhora do calçado!

Porque é que não obrigam a Clara de Sousa apresentar os telejornais descalça? É que aqueles sapatos impedem-me de me concentrar nas notícias...


Pump up the volume

E quando estamos a marcar entrevistas de emprego e todos os telefones das candidatas têm uma música bimba, altíssima e fura-tímpanos? É logo um ponto negativo na classificação...

 

Yeahhhh

Hoje de manhã filho saiu de casa a cantar:
- É sexta-feira, Yeahhh, quero ir p'rá brincadeira, Yeahhh...
E aquilo colou-se-me ao cérebro em modo loop.
Quando cheguei à escola de filha (com os clássicos 10 minutos de atraso) a professora estava a dizer para os meninos (já todos sentados e a trabalhar):
- Vá meninos, atenção que ainda têm trabalhos para acabar e hoje é sexta-feira.
E eu, que estava a tirar o casaco a filha com a música a tocar no encéfalo, não me consegui conter e acrescentei (alto e com uma pequena dança a acompanhar):
- É Sexta-feira Yeahhhh, quero ir p'rá brincadeira Yeahhh... 
Os meninos riram-se muito. Já a professora...
E pronto, foi assim que para além de ser conhecida como a mãe que relincha, sou agora a mãe (not so)cool que canta Boss AC...

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Não quero que fiquem prejudicados

Pois que agora, para eu andar satisfeita e não perder o fio condutor dos acontecimentos da realeza, o senhor rasga as páginas das revistas que entende serem do meu interesse, para me oferecer (vide exemplo em anexo).
Assim, caso comprem uma revista à qual falte uma página, saberão que a mesma está em meu poder e deverão contactar-me para para efeitos de devolução.
É só! Muito agradecida






Notícia de última hora

Pois que ontem continuei, muito feliz, a ler a biografia referida no post abaixo, quando, de repente, tchan, tchan, tchan, tchan, chego a esta página:


É certo que só tenho um iphone há, para aí, dois anos e que isso é um espaço de tempo extremamente limitado para explorar todas as suas funcionalidades, bem como para chegar à conclusão que, dentro do meu iphone, reside um ipod à espera de ser descoberto.

Mas, enfim, não foi para exibir o meu grave estado de ignorância que aqui vim. O que me trouxe até vós foi a intensa necessidade que senti de pedir publicamente perdão à Adele (o que farei já de seguida):
- Perdão, Adele. Peço-te humildemente perdão pelas minhas palavras dementes do dia de ontem. Foste tu, querida Adele, que me salvaste de gastar euros (em quantidade significativa) para comprar uma coisa que na realidade não quero e não preciso, mas que, afinal, já tenho.
Eternamente grata pelas tuas canções repetidas ad nauseam nas rádios deste país,

da tua Palmier
(a info-excluída)


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Quero, quero, quero. Não quero, não quero, não quero

Tenho um problema (sim, só um).  Sou uma músico-excluída. Não percebo NADA de música. Situação algo constrangedora que me persegue desde sempre.  Apesar de saber os nomes de alguns cantores, bandas e afins, de saber as letras de cor, nunca sei que músicas é que cantam e quando oiço uma música, raramente identifico o cantor. Este estado de ignorância impediu-me durante anos de comprar CDs (devo ter comprado para aí uns 10 CDs ao longo da minha vida). O referido estado de ignorância também me impediu de comprar um ipod (ou sequer de dar qualquer tipo de importância ao aparecimento de tal aparelho). Pois que se quero música, ligo o  rádio (num verdadeiro estilo anos 50). 
Acontece que estou a acabar de ler a biografia do Steve Jobs e, no decorrer do livro, fala-se do "nascimento" do ipod com tamanha euforia, que eu dei por mim a querer um. De repente necessitava daquele objecto a que nunca liguei nenhuma. Já me via com os fiozinhos brancos a brotar das orelhas.  Senti mesmo a falta de um ipod nano, de um touch e mesmo de um shuffle.
Tendo em conta tal sentimento, acedi ao itunes, pronta a enfrentar as minhas dificuldades. Estava disposta a comprar montes e montes de músicas para o meu futuro ipod (já que, li no livro, que as pessoas gostam de possuir as suas músicas - se é assim, eu também quero - e que só custavam 0,99€ cada). Já no itunes, comecei a vacilar. Não conhecia nenhum cantor, nenhum álbum, nada! Fiz várias buscas e... nada. Aquele velho sentimento que se apoderava de mim na secção de CDs da Fnac voltou em força. Como se fosse uma reclusa fugida da penitenciária. Momentos terríveis em que sofria de afrontamentos e até de  suores frios... Só não me sentia assim na secção de criança onde podia comprar o CD do fantasminha brincalhão sem me sentir uma fraude. Claro que, no dia seguinte, já me tinha arrependido amargamente 245 vezes desse acto tão audacioso, ao perceber que teria de o ouvir no carro, em modo repeat até ao momento em que contratasse uns ladrões maus para o roubarem. 
Bem, voltando ao itunes... Lá estava eu, a ver aquelas músicas todas e a sentir o mesmo que um amnésico deve sentir quando lhe perguntam o nome, quando, de repente, vejo o álbum da Adele. Depois de um momento de alegria por reconhecer algo, veio a cólera (exactamente no mesmo grau). Oh pah... fogoooooooooo, cruz, credo, vade retro satanás, para ouvir a Adele, já me basta as 988899098 vezes por dia que a passam no rádio. Para isso não preciso de gastar 0,99€!

E pronto. Foi assim que no dia em que decidi comprar um ipod, desisti imediatamente de comprar um ipod...

Espelho meu, espelho meu, há alguma bloggo-artista mais fixe do que eu?

E eis que me volto a superar. Desta feita num trabalho de inglês. Não há qualquer espécie de dúvida que vou ter a melhor nota...

P.S. Queridos professores, por favor compreendam esta pequena chamada de atenção. Não mandem trabalhos de casa para grupos de cinco (CINCO!) meninos de 8 anos. Os grupos de CINCO meninos de 8 anos não fazem estes bonitos trabalhos. Os grupos de CINCO meninos de 8 anos entretêm-se a destruir a casa, enquanto as mães (EU!) produzem verdadeiras obras de arte. Mas, queridos professores, convenhamos, eu já fiz a terceira classe há alguns anos e, na realidade, não preciso de a repetir. Ok? 




I love spring

terça-feira, 24 de abril de 2012

Ahahahahahahahahahaha

Filho (muito confuso): Mas, oh mãe, as pessoas que vão às manifestações (do 25 de Abril), têm de levar ESCRAVOS vermelhos?!?!

Deverei esclarecer esta questão?

Filho: Mãe, posso fazer-te uma pergunta?
Eu: Podes, claro!
Filho: Mas, oh mãe, é sobre um palavrão... Só que é em inglês e eu não sei bem como é que se diz...
Eu: Bem... Se não for muito mau, podes dizer...
Filho: É que o João (amigo da escola) diz que se diz FUNK YOU. Mas eu não sei se é assim! É?
Eu: ehhhhh... Mais ou menos... É quase...
Filho: Ahhhhh... Bem me parecia...então não é com U, é com Ó!

FONK YOU, portanto!

Eu adorava ficar aqui a divertir-vos # 2

Acontece que a minha mesa (talvez por ter passado a manhã toda sem fazer nenhum) encontra-se num tal caos, que nem o computador consigo encontrar....



P.S. Entidade patronal, se me estás a ouvir, não desesperes, farei horas extraordinárias para te compensar... Não quero que nada te falte

Eu adorava ficar aqui a divertir-vos...

... acontece que recebi este e-mail a dizer que agora sou um Jedi e, portanto, passei a ter outas prioridades!


Goodbye. May the force be with me!

Ups...

Hoje marido telefonou-me e, entre outras coisas, disse-me que estava na Versailles e que ia trazer um bolo para ele, perguntando-me se eu queria um para mim. Ora eu fiquei quase ofendida... para que é que eu ia querer um bolo? Um bolo?... cheio de açúcar!... para depois ficar gorda!.... Nãããã!... não queria bolo nenhum!
Acontece que agora fui à cozinha e... podia ter dado só uma dentadinha, tirado um cantinho, comido metade... mas não... comi bolo de marido na sua totalidade...  as migalhas e tudo... não deixei mesmo nada (deitei a caixa para o caixote do lixo para ver se ele não se lembra que comprou um bolo... para si próprio...)
Mas, e se ele se lembra? Como vou explicar tal facto?
Talvez culpe filhos pelo sucedido...

domingo, 22 de abril de 2012

Se Maomé não vai à montanha...

Como é do vosso conhecimento, há uns dias atrás, fui expulsa sem misericórdia do Palácio de Belém, não me tendo sido dada oportunidade de entabular a profunda conversa equestre que tinha em mente.
Posso hoje dizer que Deus escreve direito por linhas tortas...
Estava eu em casa de uma amiga, com amiga, seu marido e uns amigos de amiga (que vi umas duas ou três vezes na vida e que cataloguei no primeiro minuto como pessoas extremamente afectadas), todos tranquilamente à conversa e, eis senão quando, oiço ao longe um som que me é bastante familiar.
Fiquei imediatamente num alvoroço interior a tentar perceber se era efectivamente aquilo que estava a pensar. Concentrei-me no som e constatei que sim, que era. O som aumentava e vinha direito a nós toc, toC, tOC, TOC, TOC... Espreitei pela janela e (milagre!) vislumbrei o Regimento de Cavalaria da GNR a passar lá em baixo. Oh pah!
Pois que nem pensei duas vezes ao ver ali a oportunidade de vos provar a minha coragem. Arrisquei assim toda a minha credibilidade e perante o olhar incrédulo dos meus anfitriões e seus amigos (extremamente afectados) que, face à minha atitude, ficaram petrificados nos seus lugares, lancei-me num voo picado na direcção da janela, entreabrindo-a. Deitei-me no chão, camuflada com as portadas, rindo-me freneticamente e... o que se seguiu, podem apreciar neste pequeno vídeo que fiz, pensando única e exclusivamente em vocês.
Devem ter em consideração que, enquanto o filmava, a amiga-anfitriã me puxava por uma perna pedindo-me pelo amor da santa que parasse. Ainda assim, e apesar do desespero de amiga, não parei. A minha cabeça só pensava no vosso bem estar e na importância vital que estas imagens teriam nas vossas vidas. 
Claro que depois disto, a conversa já não voltou ao normal. Amiga e amigos (extremamente afectados) de amiga olhavam-me de forma estranha e cochichavam pelos cantos palavras sussurradas que não consegui decifrar. 
É certo que este programa de Domingo não se voltará a repetir... é certo que me tornarei, muito em breve, numa sem-progama e não voltarei a ser convidada por esta amiga (muito menos pelos amigos de amiga) e, provavelmente por mais ninguém (que estas coisas sabem-se todas) mas, o importante, é que valeu a pena. Por vocês, meus queridos pom-pons, tudo vale a pena! 


P.S. No entanto, sinto-me bastante calma porque sei que vocês me acolherão nas vossas casas, me levarão a passear (aos centros comerciais) nos vossos carros  porque, estarão absolutamente conscientes que, afinal, a culpa de eu me tornar numa sem-amigos é unica e exclusivamente vossa!

Tendo em conta a insistência, deixo-vos com o antes e o depois


Hair update

Queria, apenas, informar-vos que, tendo em conta a excitação com a sessão fotográfica de ontem no cabeleireiro, nem verifiquei o estado do cabelo à saída.
Hoje reparo que cabelo se encontra semi-loiro o que, com os meus genes marroquinos, tem um resultado algo perturbador...
Pronto... Era só isto... Não queria que estivessem na ignorância...

sábado, 21 de abril de 2012

Contratem-me que eu faço melhor!

Acabei de ouvir na televisão um senhor da protecção civil, a propósito de um incêndio na cobertura de um prédio junto da Av. da Liberdade, dizer:
- O fogo está controlado. Neste momento não há perigo para as pessoas! 
E, depois, acrescentou enigmaticamente:
- Nem para as pessoas, nem para os vizinhos!
E eu, lá está... fiquei sem perceber porque raio a jornalista não esmiuçou esta questão convenientemente. É que, segundo o senhor da Protecção Civil, os vizinhos não são pessoas. Ora, este facto é muitíssimo mais relevante que umas telhas e uns barrotes consumidos pelas chamas. Assim sendo, não compreendo como é que a jornalista, que teve nas suas ineptas mãozinhas o furo jornalístico da vida, o deixou escapar com tamanha facilidade... 
Lembro-me logo da minha avó que, com mais de 80 anos, quando via jogos da bola (atenção que ela fingia que não gostava nada mas, a verdade é que, sempre que dava uma futebolada, o comando da televisão desaparecia misteriosamente) e, se a equipa por quem torcia falhava  algum golo, dizia exasperada:
"Se fosse eu, já tinha marcado dois ou três!"
Ora aí está, é este saudável sentimento de superioridade que nos corre nas veias desde há gerações a esta parte, que me permite dizer:
- Se fosse eu que tivesse feito a entrevista, já tinha ganho o prémio Science pela extraordinária descoberta de toda uma comunidade organizada vizinhos, essa recém descoberta espécie de não-pessoas.

Incompetente, é o que é!

Hair status: Departing to the moon

sexta-feira, 20 de abril de 2012

hãããã?!

Toca o telefone.
Segurança: Tenho aqui o Sr. Ricardo Espírito Santo para falar consigo.
Eu: Desculpe?
Segurança (a falar devagarinho): Te-nho a-qui o se-nhor Ri-car-do Es-pí-ri-to San-to pa-ra fa-lar con-si-go.
Eu a pensar: Hããã!? Mas a minha conta do BES é verdadeiramente miserável!
Eu a dizer:Mande subir, mande subir...

Enquanto o senhor não chegava, a minha cabeça, a mil, ia pensando: Eh pah... aquilo lá no banco deve estar mesmo mal... Se até o Ricardo Espírito Santo já anda a visitar clientes. Tu queres ver que agora vai ser ele o meu gerente de conta. Fogo... o que é que ele quer de mim? Vai na volta ainda me vem pedir algum empréstimo...

Chega o segurança com o senhor.
Entra o senhor.
Eu: Ahhhhh... Boa tarde, como está...

Ok.... Era um fornecedor de sacos de plástico...

Há quem durma só com uma. Eu cá, prefiro dormir com cinco...

Apesar da cama ficar um pouco sobrelotada (porque fica), normalmente, corre bem. Elas têm-se mostrado bastante submissas e adaptáveis, moldando-se aos meus desejos e, em geral, correspondem às expectativas.
No entanto, não sei bem dizer o que se passa com uma em concreto. Não sei se é por ser muito nova, se é por ser mais cheinha que as outras mas, a verdade é que, há noites, em que a coisa se transforma num verdadeiro inferno.
Por mais que mude de posição, não há forma de resultar… A sério, dou-lhe umas palmadinhas, uns amassos e nada. Viro-a para um lado, para o ouro e nada.
As outras quatro, mantém-se impassíveis, obedecem-me cegamente, impecáveis mesmo. Agora aquela… Não sei bem o que lhe faça…
E, claro, tenho medo. Tenho medo que as outras se apercebam e que, também elas, comecem com aquelas manhas. É que, depois, ninguém dorme…
Já pensei em trocá-la por outra ainda mais nova mas, entretanto, já criámos alguns laços afectivos…
No entanto e tendo em conta o que se passou esta noite em que só consegui adormecer já passava das 3h00 da manhã, tudo por causa dela, que insistia em deixar-me toda torcida, acho que tem mesmo de ser… Tenho mesmo de ir à Colunex e pedir que me troquem a sacana da almofada!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Foi uma discussão conjugal!

Tive de usar de toda a minha argúcia para deslindar o segredo. Pois o que se passou, foi o seguinte:
Filha e amiguinho estavam a brincar aos pais e às mães (hum... parece-me que tenho de ter uma conversa séria com estas crianças) e... tiveram uma discussão!
Sim mãe (disse-me filha) estávamos a discutir!
Mas discutiam sobre o quê? Pergunto eu assim como quem não quer a coisa...
- Então... O Tomás queria que a trotinete fosse o carro da família e eu não! Eu achava que o triciclo é que devia ser o carro da família! Senão, onde é que púnhamos as cadeirinhas dos bebés? E, depois, discutimos. Quando tu chegaste, estávamos a fazer as pazes...

Ahhh... então está bem... vou só ali tomar um Lexotan e volto já...

Fui buscar filha à escola - Take 2

Cheguei à escola e filha (4 ANOS!) encontrava-se no recreio a falar com um menino da sala dela (o menino favorito, diga-se de passagem). Aproximei-me (novamente muito feliz - não aprendo...) quando filha me despacha com a seguinte frase:
- Oh mãe... não dá para esperar um bocadinho? É que nós estamos aqui a discutir um assunto...
E pronto... estou aqui sentada num cantinho... à espera... enervadíssima... a rezar para que o assunto não seja muito complicado... e que se resolva a contento de ambas as partes...

Fui só eu que reparei nisto?

Digam-me que não... que não fui só eu... please!
Os senhores espanhóis vão ao Largo do Rato. Resolvem dar um passeio bucólico pelos jardins da sede do PS. Pelo caminho a senhora espanhola (mal informada pelo seu protocolo e certamente sofrendo do acentuado jet-lag existente entre Portugal e Espanha), pergunta ao Tó-Zé como é que ele se chama. Ele responde (ligeiramente contrariado e pensando já nas conclusões que Marcelo Rebelo de Sousa tirará desta sua confissão):
- Abrunho.
Senhores... ele respondeu A-b-r-u-n-h-o! Com todas as letras! Ele afirmou chamar-se Abrunho (ele confirmou aquilo que todos nós já suspeitávamos e que só Marcelo afirmava abertamente). A senhora, coitadinha, ficou tão baralhada que voltou a insistir na pergunta... Voltou a perguntar (a medo, é certo...):
- Como é que se chama?
Com muita pena minha não nos mostraram o resto. Mas posso imaginar... se a conversa se iniciou com uma revelação deste calibre, nem imagino como possa ter acabado (certamente com o Tó-Zé - já sem roupa - a pôr tudo a nu)....


Que bem que se está no local de trabalho...

Depois de acordar (já atrasada como é meu apanágio), tomar banho a correr, secar o cabelo às três pancadas (o estado do cabelo é de tal forma absurdo que já só vai à pancada...), vestir, pintar, acordar filhos (que durante a semana saem à mãe e não querem acordar. Claro que, ao fim-de-semana, saem ao pai e a alvorada é às 7h00 da manhã), alimentar filhos, vestir filhos, correr pela casa (já com os braços ao alto e em desespero) à procura das chaves do carro, com uma mão pegar nas mochilas de filhos (duas mochilas de cadernos, uma do judo, outra da ginástica), na minha mala e pasta, com a outra mão segurar filha, com a terceira dar a mão a filho (o quê? só temos duas mãos? ahhhh bem me parecia... a mão de filho já foi agarrada com os dentes...), correr para o carro e deixar cair as mochilas, pasta e mala (espalhando o seu conteúdo pela rua), acondicionar filhos na viatura (colocando cinto a filha e gritando - já esganiçada - para filho colocar o seu próprio cinto), deixar filho na sua escola, dirigir-me à escola de filha, estacionar o carro, tirar filha do carro, ser obrigada por filha a cantar (alto) pela rua o xá-lá-lá-á-lá, life is life (ouvido segundos antes de sair do carro), subir as escadas da escola a correr (e ainda a cantar - sendo olhada de lado pelas outras mães que vinham, claro, a sair - porque são perfeitas e não se atrasam) na esperança de não estar assim tããããoooooo atrasada e de ainda me deixarem entrar, conseguir entrar, levar filha até à sala, sair da escola a correr, dirigir-me ao local de trabalho, chegar ao local de trabalho e... finalmente... sentar-me, tranquila, a descansar e sem fazer nenhum...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sou oficialmente anacrónica

Acabei de ser severamente vexada por ter referido, en passant, que já devia ter pontos suficientes, na TELECEL, para trocar de telemóvel. Pessoas riram-se de forma extremamente grotesca e perguntaram-me se também tinha um daqueles modems que faziam barulhinhos (tiziziizi tizziizi tziiziziziiz) para ligar à internet... 
Fogo, pah... Por (longos) momentos senti-me um homem das cavernas a olhar para um avião...

terça-feira, 17 de abril de 2012

Estaremos perante um padrão?


O neto do Rei de Espanha pegou numa arma e deu um tiro num pé. Uma semana depois, o seu avô, pegou numa arma, matou um elefante e fracturou a anca. Confesso que estou desejosa de saber o que é que a Letizia vai fazer para a semana...

 

É muitaaaaaaaa mau

Quando as pessoas querem dramatizar, complicar e confundir e ficam danadas quando se simplifica...
É de cortar os pulsos...

A pedido de centenas de seguidores (-0-)

Que só não suplicaram por escrito por serem extremamente tímidos, deixo, então, breve relato da minha aventura presidencial.

Ontem há hora marcada, dirigi-me a Belém. Deparei-me com uns guardas muito aprumados, que, desconhecedores dos milagres da tecnologia, não se apreceberam da minha câmera oculta e, displicentes, mandaram-me avançar.


Acedi, então, ao interior du palais. Uma vez lá dentro, corri pela rampa acima em grande velocidade, dando alguns saltos de gazela pelo meio (apenas para confirmar a capacidade de reacção dos referidos guardas). Verifiquei que ficaram imóveis. Senti-me, então, mais segura para prosseguir com os meus intentos.


Cheguei, finalmente, ao palais propriamente dito a arfar (tendo em conta o despropositado esforço físico a que me sujeitei segundos antes) pisando, então, a passadeira vermelha. Chegada ao topo da escada, agradeci com acenos a todos os que assistiam à minha entrada, só me apercebendo depois que, ao contrário do que esperava, eram seguranças que ali se posicionavam e não os meus habituais fãs. 


Passei, então, nesta famosa sala. A conhecida sala do Gnomo do Presidente. O Gnomo, muito perigoso e bem treinado, sai do seu esconderijo a mando do Presidente e pode, ou não, atacar, consoante as ordens que lhe são gritadas pelo seu dono. Como não sabemos se o gnomo vai ou não aparecer, devemos ser muito cautelosos nesta travessia. 




Hoje - Sem Gnomo

Num dia muito menos importante - Com Gnomo

De seguida, passámos à cerimónia. Posicionei-me na retaguarda, de forma a poder observar devidamente o meu campo de batalha e acertar os últimos detalhes do meu plano. Enquanto Marie discursava lá à frente, tive oportunidade de verificar que o casal que se diz pobre e reclama a atribuição do rendimento mínimo, tem a casa repleta de objectos de ouro. Fiquei deveras chocada com tal situação e, como tal, tratarei de passar essa informação à Segurança Social...






















De seguida, cruzei-me com diversos cúmplices do casal. Todos eles sobrevivendo à custa do Estado e claramente à dependentes do Rendimento Social de Inserção...




Terminada a cerimónia, dirigi-me ao exterior. Aí, e para parecer muito à vontade, intrometi-me em várias conversas, sendo que os convivas me olharam de modo estranho. Atribuí esse olhar a uma certa inveja da minha joia bolo-rei. Apesar disso, não me acanhei. Continuei a acercar-me dos vários grupos, num estilo muito profissional. O estilo penetra. Chegava, abanava a cabeça com um ar entendido, dava uma gargalhada mesmo que não viesse nada a propósito e afastava-me, saltitando, para o grupo seguinte. Falei em inglês, francês e mais umas línguas que não conheço. Mas, falei sempre. Estava imparável. Os níveis de autoconfiança encontravam-se ao rubro. Audaciosa como nunca. O olhar de lince sempre à procura do alvo…
E, eis que, de repente, mesmo à minha frente, estava Marie. Impecável no seu moderno saia-casaco. Aí, estuguei o passo e concretizei o meu plano. Subi para uma cadeira e relinchei. Relinchei três vezes com muita convicção.



Não tenho quaisquer recordações do que se passou de seguida. Acordei hoje de manhã neste bonito jardim, com um enorme galo na cabeça. Estou em crer que fui atacada pelo gnomo presidencial com uma vigorosa paulada na nuca. No entanto, sacudi a poeira e fui à minha vida com a extraordinária sensação do dever cumprido.



Presumo que tenham tido conhecimento de tudo isto no Jornal da Noite de ontem...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Sou uma alma caridosa, é o que é...

Acabei de fazer a minha boa acção da semana. Voltei, agora mesmo, da minha visita aos pobrezinhos!
Gostei tanto, tanto, tanto de acompanhar os idosos que estou capaz de me voluntariar para colaborar com a Associação Coração Amarelo e adoptar o meu próprio velhinho...
A ver se, com tempo, faço a reportagem completa...

Começar bem a semana é...

Demorar 1h00 para parar o carro. Estou agora em serial killer mode...

Estou pronta para ir com o Juan para África matar elefantes... Com sorte, pode ser que não parta a anca...

Deve ser muito triste...

Uma pessoa ter os seus 10 segundos de Jornal da Noite para falar de coisas importantíssimas e nós só repararmos NISTO!


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Um dia destes, mudo-me para Belém...

Filho acalenta a secreta esperança de, no futuro, vir a ser COROADO Presidente da República.

Nmua reunniaão nm edifridício da admstração púuujblico

O chiero a éterr {?) é de tal  froma intnenso qwuue jaá newm seiiii benjm o quuqe estrlou aquoi a fazzzxer...
Qureurem-noos drogawr prar despoiis nso enganarg, é o quueé!ºº

Manhã de uma Sexta-feira, 13

Vestir os collants torcidos numa perna. Perceber que os collants estão torcidos numa perna. Despir os collants para os vestir como deve ser. Vestir novamente os collants. Sentir que os collants continuam torcidos na perna. Concluir que é apenas uma impressão. Sair de casa. Verificar que os collants estão, efectivamente, torcidos numa perna. Tentar endireitá-los no carro. Não conseguir alcançar tal objectivo. Estar sentada ao computador com os collants enrolados à perna. Sentir a perna em cornucópia.
Encontro-me, agora, a ganhar coragem para ir despir (e vestir), mais uma vez, os collants no recato da casa de banho do escritório…

Às mulheres: Agradeço, antecipadamente, a vossa extraordinária solidariedade e compreensão num grave momento como este.

Aos homens: Experimentem vestir uns collants torcidos numa perna e, depois, falamos…

Para aplacar o vosso estado de ansiedade,

Deixo-vos com um relincho de classe (agora, imaginem isto na escola...)


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Eu quero satisfazer-vos. A sério que sim...

Na minha ânsia de gravar o solicitado relincho, fechei-me subrepticiamente no quarto. Acontece que empregada já veio por duas vezes bater à porta a perguntar se está tudo bem comigo...
Peço mil desculpas mas terei de tentar noutra oportunidade...

É triste, eu sei…

Lembram-se desta minha estranha e prodigiosa capacidade de relinchar? Pois...
Fui buscar filha à escola e os meninos ainda estavam com a professora, na aula, a lanchar.
Expectativa: Entrei na aula à espera daquele super sorriso e beijinho de filha.
Realidade: Entrei na aula e os meninos pediram, em uníssono, que eu relinchasse.
No mundo ideal: Eu gracejava e dizia que esse boato era falso e saía discretamente.
No mundo real: Eu relinchei…
Facto: Sou, agora, a mãe que relincha.

Oferta de emprego


Necessita-se de colaborador responsável, paciente, dedicado, com capacidade de liderança e carta de condução, que possa levar cabelo e unhas ao cabeleireiro.

Hair Status: Out of control
Nails Status: (almost)  Velociraptor Style


Muito agradecida

Arrumadinho


Se todas as pessoas arrumassem a sua casa como este senhor arruma o seu entulho, Portugal era a Suécia.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Já sei... Vou assim!


É perfeito! Desta forma, vou arranjadinha mas sem intimidar e, ao mesmo tempo, posso alimentar o casal!

O que devo levar, dizer e fazer?

Uma pessoa recebe este convite pela manhã.


Uma pessoa fica imediatamente aflita porque uma pessoa não sabe o que deve levar a este casal.
Uma pessoa sabe, no entanto, que é um casal idoso e que está a passar por sérias dificuldades. Assim, uma pessoa fica dividida entre:

a) prestar auxílio monetário puro e duro, entregando um envelope com Tickets Restaurante (dinheiro não se deve dar... estas pessoas assim em dificuldades ficam malucas com o dinheiro e depois gastam tudo sem qualquer critério) ou,

b) um cabaz do supermercado com produtos básicos. No entanto, uma pessoa não sabe a que seguemento se há-de dedicar. Se à higiene pessoal, se à limpeza e utilidades, se aos alimentos.

Estou tão baralhada... Uma pessoa quer ajudar, mas...

E a roupa?
O que devo levar vestido? Não posso ir demasiado bem vestida. Afinal, vou encontrar-me com pessoas humildes... Deverei deixar de parte os meus Louboutain e, para não destoar, levar umas pantufas? 

E de que devo falar?
Das promoções dos supermercados? Do cartão Continente? Do Pingo Doce, onde sabe bem pagar tão pouco?  Do papel higiénico do Lidl que parece que é muito bom? Deverei referir o Banco Alimentar?

Que assuntos devo evitar?
O preço do combustível? Dos medicamentos? O baixo valor das reformas? A questão do abandono de idosos sem posses nos hospitais? Sim... estes assuntos é melhor deixar de parte... não os quero assustar...

Quero causar boa impressão e mostrar-me querida e solidária com os desfavorecidos (sem dar a entender a minha posição previligiada), mas quero fazê-lo da melhor maneira. Sem tiques de superioridade, sem arrogância e sem soberba. No fundo, quero fazê-lo com a modéstia e simplicidade que sempre me caracterizaram...
Preciso da vossa ajuda. Por favor, ajudem-me a ajudar! 

Só uma perguntinha...

É normal os cães gostarem de tomate crú? Ficarem loucos com o avistamento do tomate? Comerem a salada dos donos quando estes se distraem?

E não... apesar da diminuta dimensão do animal, não é tomate-cereja...