quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Olhem-me só esta maravilha!

Estante da sala


É que isto é muito mais do que uma estante! Isto é uma escultura!


Estante do escritório (ainda em progresso)



(prateleiras amovíveis, para ajustar à altura dos livros) 



E a beleza destes encaixes (que deslizam como veludo)?! 


Caramba, demorou mas valeu mesmo, mesmo a pena! 

Momento de partilha de felicidade

Já tenho estanteeeeeeeees! Estão ma-ra-vi-lho-sas!

domingo, 28 de janeiro de 2018

Caramba, estava a ver que o Janeiro passava e eu não produzia nada


Título: Ambrósio, traga a ratoeira que estou desconfiada que anda aqui um bicho!

Dim: 120 x 120 cm

Acrílico s/ tela

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Situações

E então comprei um bonsai bastante belo, mas hesitei muito porque já sei que eu e as plantas não nos damos particularmente bem e sempre ouvi dizer que os bonsais são muito difíceis de domar, mas a senhora era muito simpática e esteve a explicar-me tudo o que tinha de fazer, como o devia podar, que suplementos tinha de lhe dar, como o devia regar, e o belo bonsai estava ali sempre a olhar para mim com muita atenção, os olhinhos suplicantes, a sussurrar “leva-me contigo, leva-me contigo…” e eu a olhar para ele “oh que bonsai tão fofinho, tem de ser meu!” e pronto, trouxe-o para casa muito confiante.  A senhora tinha-me explicado tudo, tinha-me dito que, para o regar, o devia submergir em água, mas disse-me tantas coisas que eu já não tinha a certeza e então preferi regá-lo de maneira convencional, achei aquela terra um bocado impermeável, com a água a escorrer pelos lados e assim, mas como tenho o hábito de afogar plantas pareceu-me que, à cautela, era melhor deixá-lo assim. Uma semana depois olhei para o meu belo bonsai e vi-lhe as folhas todas murchas, muito caidinho, o meu pobre bonsai, e então, numa grande apoquentação, corri a salvá-lo, levei-o para a cozinha em modo ambulância, que não havia um segundo a perder que o meu bonsai estava completamente desidratado, fechei o ralo do lava-loiça, abri a torneira à força toda e quando vi que a coisa tinha profundidade suficiente para o submergir, mergulhei o meu querido bonsai na água…


quente.



sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Só para avisar que depois depois das botas encarnadas e de saltitar de casaco relvado para camisolas com águias cheias de penas, perfeitas para qualquer benfiquista que se preze...

Aproveitei os saldos para encomendar um vestido que me equipe para qualquer casamento que se venha a verificar este ano.

(temo o pior...)

Oh páaaaaaaaaaa! O que é este casaco com um relvado ao ombro?!

De vez em quando a pessoa vai para a net acarinhar a sua veia consumista e...



(claro que depois de ver estas coisas a pessoa compra as tais botas encarnado-eléctrico como se fossem a coisa mais normal do mundo!)


(se bem que, como as bloggers nos dizem que os outfits para o Natal esgotam com muita facilidade, podia começar já a preparar o kit para os almoços com a família e amigos do mês de Dezembro de 2018... é que isto com umas estrelas e umas bolas penduradas até evitava ter de fazer a árvore de Natal!)

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Uma vez que nem sequer sabia da existência do tal programa, ontem nem me atrevi a comparecer nos blogs!

Hoje, já devidamente informada, posso concluir do que li que, nestas coisas da exposição, as crianças bonitas e bem educadas são públicas, as birrentas e mal comportadas são privadas.

Achei um critério bastante curioso...

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Logo eu, que sou uma espécie de camaleão, que quando vejo encarnado dou logo dois passos atrás, levanto as mãozinhas para me proteger e fico com a respiração entrecortada, foi dar-me para isto...

E depois saí do quarto muito contente e a minha filha deu um grito horrorizado e perguntou olhando-me fixamente para os pés "o que é issoooooooooo?!" e eu - já com a auto-estima a decrescer-, mas porquê, não gostas? E ela, errrrrrr, sinceramente? eu não usava.... e então viro-me para o meu filho, a única salvação que me restava, e pergunto já muito receosa: achas giras?, e ele parou durante uns segundos, os olhos a ficarem muito abertos e falou-me em portuguêis do brasiu, um sótaqui qui só é utjilizado prá situação muito grávi, i, djisse apenas dji forma lácónica,: qui loucurá!.




Mininá, o contorcionismo qui umá blogueira tem dji fázer prá moistrá seu looki intégrau!



quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Eu também ando a ensinar os meus amigos a reciclar

Nem imaginam, às vezes convido-os para jantar em minha casa só numa de fazer uma sessão de coaching, eles chegam, sentam-se e eu trato logo de lhes dar uma aula teórica cheia de dossiers e power points com as cores das tampas dos caixotes e o tipo de lixo que se deve colocar em cada um, normalmente a sessão dura cerca de sete horas, porque este é um assunto que me deixa bastante empolgada, uma coisa cheia de perguntas e casos práticos, e depois, já se sabe, um lixo orgânico puxa um plástico e quando a pessoa dá por isso são quatro e meia da manhã e ainda não jantámos. Nada que me desanime, evidentemente, que, depois da aula teórica, temos de passar à prática! É nessa altura que vou para a cozinha dar azo à minha criatividade e ponho os meus amigos a tratar do lixo, para verificar se eles adquiriram os conhecimentos que lhes transmiti com todo o afinco. Tu aí, de camisola verde, põe estas cascas de ovo no caixote, e se o tipo da camisola se engana eu uso logo o cutelo para lhe decepar uma mão, que eu sou muito rigorosa nestes assuntos, e também sinto que tenho de dar o exemplo às novas gerações, para que se apercebam da importância da reciclagem. O último jantar que fiz estava óptimo, infelizmente sobrou imenso, porque tive de assassinar os incompetentes dos meus amigos um por um, já que eles insistiram em deitar as embalagens de plástico no caixote azul, as de cartão no amarelo -  enfim, uma vergonha! Depois do que fiz por eles, trocaram-me aquilo tudo...-, de tal forma os trucidei que já nem tiveram oportunidade de saborear o excelente jantar que lhes fiz. Mas nada que me preocupe, no fim, depois da loiça lavada e arrumada, tratei de acondicionar os meus falecidos amigos em sacos plásticos biodegradáveis e fui com os meus filhos ao ecoponto deitá-los no caixote do lixo orgânico, evidentemente. Nestas coisas não se pode facilitar, há que dar o exemplo!

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

E então, Palmier, por que razão não tens blogado?

Porque estou com muito receio de também eu ser atingida pelo agressivo vírus que se propaga a um ritmo alucinante na blogosfera: o Vírus Regium, que provoca a grave maleita da blogger um dia acordar, olhar para o espelho e verificar que, também ela, está a ficar igualzinha à Letizia de Espanha.




segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Burro que é burro não tropeça duas vezes na mesma pedra (tropeça numa diferente)

E então, depois da primeira saga da tela do chinês, o que fiz eu? Atirei-me à segunda saga da tela do chinês, obviamente. Agora já com todo o know how da experiência adquirida, desloquei-me à loja, desmontei logo o carro todo por dentro para adiantar serviço, depois trouxe a tela, lutando contra o vento Norte - só quem já andou com uma tela ao vento perceberá o que estou a dizer - e voilá!, tela de 120x120 encaixada impecavelmente no porta-bagagem. Depois passaram-se os quatro dias de animadas pinturas e o problema do transporte da tela para Lisboa voltou a colocar-se. Mas desta vez, ah não, desta vez não ía esperar uma eternidade que a transportadora ma entregasse em casa, ainda por cima partida, depois mais uma semana para a arranjarem, e mais não sei quanto tempo para voltarem a entregar! Não, nem pensar, que isto uma artista tem de produzir! O melhor era desengradar a tela eu própria. Isso mesmo, Palmier, tu és forte, tu consegues! E então muni-me de ferramentas várias e vá de tirar os agrafos, mas, meus bons amigos, só vos digo que os chineses são peritos na arte de agrafar, aquilo estava agrafado que era uma categoria, demorei uma hora a tirar os agrafos de três dos lados e mais outra hora para tirar os agrafos do quarto lado, que aquele quarto lado só pode ter sido agrafado pelo cinturão negro dos agrafadores, o mestre Ichidan lá da fábrica,  com o agrafador mais potente com agrafos à prova de intrusão, duas horas inteirinhas a lutar contra a tela. Depois numerei os cantos da grade e desmontei-a. Tudo impecável. Claro que fiquei com as mãos mutiladas e não estou a ver bem como é que vou conseguir conduzir amanhã, nem mesmo como é que vou conseguir pintar na próxima semana, mas olha, o que interessa é que consegui!

(agora estou para ver como que vou engradar aquilo tudo outra vez...)

Dia 1 de Janeiro



Pirilampo