Nunca li um livro do José Saramago. Acho que nunca li uma linha sequer. Os livros que comprei de Saramago estão numa eterna fila de espera, constantemente ultrapassados pela esquerda e pela direita por outros autores. Havia qualquer coisa na pessoa de José Saramago que, até hoje, me afasta dos seus livros. Uma espécie daqueles ímans que, em vez de se atraírem, se repelem.
Dos livros que trouxe para férias, sobra-me o "Memorial do Convento" mas, como sempre, forças ocultas levaram-me às estantes do meu pai. Ainda não comecei nenhum e fico sempre a pensar que devia dar o benefício da dúvida...
Começa e acaba pelo "Todos os Nomes". A sério, não precisas ler mais nenhum.
ResponderEliminarBem... uma vez que não o tenho aqui em casa, lá terei de reler o "Admirável Mundo Novo" :)))))
Eliminartambém aconselho o 'todos os nomes' para se iniciar a leitura de José Saramago;
Eliminar(e) gostei (mesmo) do 'admirável mundo novo'; bem mais do que o 'regresso ao admirável mundo novo',
continuação-de-bom-domingo, éme.
Concordo com Todos os Nomes para quem se quer iniciar em Saramago. Ou As Intermitências da Morte. Mas O Memorial é, sem duvida! o melhor livro dele. A anos-luz do Ensaio sobre a Cegueira.
Eliminar(na minha opinião, claro.)
Comece por "levantados do chão" e vai chegar lá...
ResponderEliminarUi... já estou a ver que não vai existir unanimidade... :DDDD
EliminarEu gostei do Memorial do Convento e também gostei do Admirável mundo novo que também tirei da estante do meu pai.
ResponderEliminarEntre esses dois e se tivesse pouco tempo para os dois acho que lia o Admirável mundo novo
Palmier, só agora li os comentários, se já leste o admirável mundo novo arrisca o memorial do convento!
ResponderEliminarJá tens duas sugestões aí em cima (que penso serem boas, mas nenhum desses li ainda), e eu também vinha com uma: As Pequenas Memórias, para começar. Acho que dá para tirar essa impressão estranha que muita gente tem com o Saramago e que a mim me parece impossível manter-se, após se ler um dos seus livros. A ideia que tenho dele, vê lá tu, é de que era uma pessoa doce, para além de muitíssimo inteligente.
ResponderEliminarBoas leituras, Palmier ,e boa continuação de férias animadas! :-)
Um dos meus livros favoritos!!!
EliminarTambém gostei muito de As Pequenas Memórias!
EliminarO mais fácil de ler é a Jangada de Pedra. O Todos os Nomes não consegui acabar, achei cansativo. O Memorial do Convento, para mim, é o melhor de todos...
ResponderEliminarSem qualquer dúvida, Palmier. Não se fez muito melhor em português nas últimas décadas.
ResponderEliminarEu não consigo ler Saramago. Foram várias as vezes que tentei ler o Memorial do Convento e acabava sempre sempre por desistir a meio do livro. Não é que achasse o livro desinteressante mas a falta de pontuação,nomeadamente o facto de os diálogos não estarem devidamente assinalados, irritava-me demasiado.
ResponderEliminarEu também não e quando disse isso todos se riram de mim e chamaram-me ignorante.
ResponderEliminarA verdade é que com muito esforço consegui ler 37 páginas da viagem do elefante, mas preferi continuar ignorante à estafa de ler o que não me agradava.
Provavelmente serei crucificado, mas ainda assim prefiro, e por margem muito dilatada, a Margarida a ele. Para ser mesmo sincero até o livro do Cláudio Ramos, "geneticamente fúteis" me deu mais prazer.
Mas insista, como lhe aconselham, que com esforço chegará ao topo da elite portuguesa que para quem não leu Saramago, ou não o suporta, nem merece viver, quanto mais almejar a uma blogger fashionista que se preze.
Continuação de boas férias em boa companhia, que é como quem diz bem mergulhada em planta com sabor a manteiga.
:)
Memorial do convento!
ResponderEliminarAs intermitências da morte!!! a viagem do elefante é dos piores dele. Mas as intermitências está genial, ele tem uma forma de escrever muito ironica e um humor muito particular, eu acho que dando o benefício da dúvida e com o livro certo vai gostar.
ResponderEliminar"Primeiro estranha-se e depois entranha-se"
Cada um à sua maneira, são dois grandes livros :)
ResponderEliminarTenho 4 livros do Saramago, comecei a ler 2, mas não acabei nenhum!! Os que comecei," Zangada de Pedra" e Ensaio sobre a Cegueira" os que nem abri, "Memorial do Convento" e "Levantados do Chão".
ResponderEliminarMemorial do convento!
ResponderEliminarPor duas razões: os teus filhos, muito provavelmente, terão de o ler e se lesses, poderias ajudá-los (entendes-me, certo?); é fartar de rir com as descrições que que ele faz (duvido que os miúdos de 17 anos entendam uma boa parte do humor), simplesmente, magnífico!
O ensaio sobre a cegueira e o todos os nomes são mto bons p inicio. P memorial do convento n apreciei (aliás, nem acabei...)
ResponderEliminarComecei dois. Não acabei nenhum. Jangada de Pedra e Memorial do Convento. Estou farta de dizer que não faço fretes, e é bem verdade.
ResponderEliminarO Memorial. Já li três vezes... A sério.
ResponderEliminarAntes do Memorial, tinha lido o Evangelho, deve ser por isso que tanto me encantou. Não se vai arrepender! :):):)
Deixe lá o preconceito de lado e leia um livro do Saramago! Depois ou não lê mais nenhum ou lê todos de seguida!
ResponderEliminarLí por esta ordem: Memoria do Convento, Ensaio sobre a cegueira. Abandonei a meio o Ensaio sobre a lucidez. Foi frustrante pois nunca tinha abandonado nenhum livro a meio.
ResponderEliminarNa minha muito modesta opinião tem uma escrita muito densa e pesada. É muito difícil lê-lo. Gosto de ler e não gosto de fazer sacrifícios. Para mim já chega de Saramago. Acho que não merece o "endeusamento" que lhe fazem, nem mereceu o Nobel.
Boas leituras.:)
Bjnhs, VW
Começa por onde quiseres, mas se procuras algo inesquecível (acompanhado de um murro no estômago), começa pel'O Ensaio sobre a Cegueira. Para rir (humor caustico como o teu :), As Intermitências da Morte.
ResponderEliminarSou apaixonada por Saramago, mas respeito quem não o é, pois a sua escrita é densa e rica em subleituras e o seu estilo de pouca pontuação também exige uma entrega do leitor muito maior, o que muitas vezes se pode tornar cansativo, é verdade. Mas lamento é quem alguém diga (como a VW) que ele não mereceu o Nobel. O Nobel (felizmente) não se atribui (ou deixa de atribuir) porque nós gostamos ou não de um escritor. Tem que ver com a sua riqueza na produção literária.
EliminarConcordo com a opinião do Anónimo (das 11:53), o Ensaio sobre a Cegueira não se consegue parar de ler, e As Intermitências da Morte é mesmo para rir. Saramago era genial. Só não consigo perceber porque dizem as pessoas que ele não faz pontuação, fá-la é de forma diferente, simplifica-a. Uma vez apanhado o jeito até acho mais fácil de ler.
EliminarUm beijo, Palmier (desculpa lá o bombardeamento, mas Saramago é Saramago).
Já comecei a ler o Memorial... :)))))))
EliminarSão os dois muito bons. Não posso dizer que gosto de Saramago porque em boa verdade só gostei ( adorei mesmo) o Memorial do Convento. Deixei tantos livros de Saramago a meio ( isto é boa vontade, deixei mesmo no início) que até me espanta que o Memorial seja do mesmo autor. Tenho uma teoria para a falta de pontuação, é como no Tetris, o cérebro habitua-se e a leitura segue corrida, é preciso e fazer o click. Boas leituras
ResponderEliminarSaramago era um génio literário. Chamasse-se ele Joseph Saramay e os tuguinhas todos adoravam-no. Assim ainda há uns iluminados (nunca devem ter lido nada dele, sequer) que têm o desplante de o desvalorizar.
ResponderEliminarObrigatório ler Saramago. Pode começar por qualquer um.
Sou o anónimo das 18:46 do dia 10.
EliminarChamasse-se ele como se chamasse, este tuguinha não o lia seguramente.
Não se trata de uma questão de nome nem nacionalidade, que bem vistas as coisas era mais espanhol que português, pelo menos em ideologia, mas porque para mim o homem escrevia mesmo mal.
Leio por prazer e não por obrigação. Por dever só pago impostos.
Sabe Silva, o seu comentário demonstra o mal de muito português, não é achar que o que é estrangeiro é que é bom, é essa condescendência e arrogância de achar que as pessoas não têm opinião e que são umas "fáceis" e se rendem a qualquer nome estrangeiro só porque acham pomposo.
ResponderEliminarPor acaso gosto bastante do Saramago, por outro lado (e não estou a compará-los) detesto Gabriel Garcia Marquez, há quem adore e ache uma referência, são gostos e opiniões, ficava bem saber aceitar uma diferente da sua, sem tentar passar um atestado de estupidez.
Deveria, sim senhora. Pegue no "memorial", sem pressa, e entranhe-se pela escrita adentro que vai valer a pena.
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