sábado, 15 de outubro de 2016

Minhas queridas, não se apoquentem, no fundo é natural que as clientelas do Estado se afadiguem a defender qualquer aumento de impostos praticado por este governo

Afinal já vimos isso acontecer com o PSD, quando os eleitores gritavam "va-len-tim-lou-rei-ro" com o microondas no regaço...

54 comentários:

  1. Pois, a diferença é que agora ninguém precisa de receber micro-ondas para ver a justiça social aparecer neste OE. Está tão à vista, mas tão à vista que até o Stevie Wonder, se fosse português e se chateasse com estas coisas, conseguia vê-la.

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    1. Oh, meu querido, está cheio dela! Sobretudo para as pessoas que recebem pensões de 263€ que têm um aumento de 1,3 € (um euro e três cêntimos) por mês...

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    2. É o que é possível fazer. Ainda assim, substancialmente melhor do que a direita fez durante quatro anos: congelar pensões, inventar contribuições extraordinárias para essas mesmas pensões. Tudo sob a capa da intervenção "troikista", quando, na verdade, não passou de uma opção ideológica. Mas, diga-me lá, vossa senhoria não está muito chateada com o aumento residual das baixas pensões, pois não? Está mais aborrecida com a sobretaxa no IMI que incide sobre o património imobiliário acima de 1,2 milhões de euros, não é? Ou será só embirrância política com a esquerda que quer pôr isto um bocadinho mais equilibrado? Tenha a bondade de esclarecer-me doutora Palmier

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    3. Oh, meu querido, eu estou preocupada porque este nosso reino continua sem resolver os problemas estruturais, porque tiramos daqui para tapar ali, mas os problemas continuam lá, meu bom amigo, e porque assim, todos nós acabaremos por ter de pagar, seja na coca-cola, seja no IMI...

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    4. Estou razoavelmente satisfeito com o seu esclarecimento. Concordamos no ponto da necessidade de mudanças estruturais em detrimento dos ajustes conjunturais. Teremos de esperar por medidas que sejam relevantes a nível estrutural. Sejamos pacientes. Quem esperou quatro anos pelo fim do Governo mais parecido com um Caterpillar que alguma vez vi também pode esperar a duração desta legislatura para ver alterações profundas. Muito obrigado pela simpatia dispensada, querida doutora Palmier.

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    5. Palmier, Palmier...4 anos de Passos e nunca vi tanto post sobre as politicas erradas da Maria Luis e da Cristas.
      O miserável não passa de uma poia de cão, daquela que pisamos e fica colada à sola.
      Se a esquerda faz asneira? Então não faz? Mas pelo menos deixei de pagar sobretaxa, devolveram feriados...olha até vou ganhar mais 5€ no subs de almoço.
      Mas isso não importa nada,pois importante é bater no Costa e da Mortágua.
      Já aqui falei no fel que por aqui vai.
      O poias resolveu algum dos problemas estruturais?

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    6. Oh, meu querido, veja como afinal nos entendemos tão bem, vamos então esperar pelo fim da legislatura deste Governo profundamente reformista para apreciarmos o resultado, meu bom amigo.

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    7. Crocdundee, que susto, o menino é extremamente maroto, sempre aí à coca, como uma assombração, a saltar de trás do cortinado sempre que se fala na nossa querida Mortágua!

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    8. (há-de ver isso do subsídio de refeição, meu querido, é que não são cinco euros a mais, meu bom amigo, são só mesmo vinte e cinco cêntimos...)

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    9. Caro crocodilo para o ano falamos depois do srº pagar mais do que vai receber pelas suas cervejolas, mas analisemos o problema à Passos isto é uma oportunidade, v. exa. tem agora a oportunidade de crescer como ser humano e produzir a sua própria cerveja de caminho produz também tremoços coloridos e se não souber ao fel que destila temos negócio, é o verdadeiro incentivo ao investimento privado esta medida do Costa. (a mim não me incomoda mas o gin chateia-me)

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    10. :DDDDD

      - '... blá blá a Justiça Fiscal'
      + "... mas os pobres mais pobres..."
      - '... é o que se pode fazer'
      + "... ah, bom, Deus escreve direito pelas suas linhas tortas?"
      - '... glória ao Secretário Geral nas alturas'

      e ainda não chegamos à reforma agrária.
      bom trabalho Sr 1.º e Sr. Presidente dos Afectos. um abraço a cada pobre para aquecer a lareira do coração.

      ainda bem que a campanha eleitoral nunca chegou a terminar.

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    11. Como é fácil calar um povo ignorante. Como é fácil contentá-los, aos ignóbeis. Difícil mesmo é fazer o que tem de ser feito.

      Quando as coisas azedarem o Costa vira as costas e deixa o país em ruínas como o seu antecessor, o Sócrates, o fez.
      Não, o Passos não foi um santo ou milagreiro mas qualquer um que saiba qualquer coisa sobre economia e sobre o nosso sistema sabe que o que está a ser feito agora vai ser pago e com juros no futuro.

      O problema é que depois vão culpar aquele que tem de dizer que afinal não se pode dar tudo e se tem que trabalhar com cautela. Mas é maravilhoso podemos regozijar com uns trocos no bolso, nem que daqui a uns anos nos faltem a todos as reformas no banco.
      Que interessa isso agora?!

      Somos um povo tão fácil de contentar...

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  2. Disse clientelas, minha querida? Proteja-se, que começo a temer pela sua segurança.

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    1. Não se pode dizer "clientelas", minha querida? Oh, lá disse outra vez. Que aborrecido, minha amiga...

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    2. Conte-me, minha amiga, foi libertador? Sentiu os níveis de adrenalina a subir? Como foi?

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    3. Querida, senti-me uma autêntica revolucionária!

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  3. (as damas de falas delicadas nunca tiveram muito jeito para números poe extenso...)

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    1. Oh, meu querido, tem toda a razão, e olhe que vinte e sete cêntimos ainda é dinheiro!

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    2. Acho que o Pipoco se referia ao 1,30€ que a Palmier disse serem um euro e três cêntimos...

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    3. Por isso disse que me estavam a faltar vinte e sete cêntimos, meu bom amigo!

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    4. Oh Oh Oh Oh
      Que tonta sou!
      Queira desculpar-me, minha boa amiga.

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  4. Mas a minha amiga paga impostos?! Caramba, não fazia ideia que as coisas estavam assim tão mal... Mas tenha fé, minha querida, logo logo aquelas madrinhas vão entregar a alma ao criador e verá que tudo se reporá a nível patrimonial.

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    1. Sabe lá, minha amiga, estes gandulos levam-me tudo! Há-de chegar o dia em que me levam as criadas e depois sempre quero ver quem me faz as camas!

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    2. Um drama, minha vos amiga, onde é que já se viu querer que as famílias abastadas paguem impostos? Mas esses gatunos querem o quê? Que sejam os ricos a sustentar pobrezinhos que não escolheram, pobrezinhos sem cara e sem nome?! Que cada rico tenha o seu pobrezinho acho muito bem, é um ato de caridade cristã, mas um pobrezinho que escolheu, ora essa!

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    3. Tem toda a razão no que diz, minha cara amiga, é que assim nem nós sabemos qual o pobrezinho que estamos a ajudar, nem os pobrezinhos sabem a que devem agradecer! E isto, parecendo que não, é uma autêntica balbúrdia!

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    4. Com certeza, minha querida. A ingratidão é das piores atitudes que um pobrezinho pode ter, é bom que agradeçam às pessoas certas. Sem falar na violência que seria vermo-nos assim privados de lhes ver as carinhas patuscas e encardidas.

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    5. É que assim nem sabemos bem a quem havemos de oferecer meias este Natal, minha boa amiga!

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  5. Minhas queridas, porque nos estamos a aborrecer com estas coisas? Aqui, nos as do burgo, temos problemas que temos (vide o problema de NM e Eng Pipoco) mas dinheiro nao é problema! Voltemos a temas que dominamos e nos interessam...sugeria passarmos á sala do piano...acompanham-me?

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    1. Minha querida, isto dá-me uma certa emoção, sinto-me como uma personagem da Rrrrrrresistance, do Allo-Allo. Mas se a minha amiga insiste, podemos conspirar enquanto tocamos piano a quatro mãos...

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  6. eu vi mais acontecer foi a sobretaxa (3% que nestes anos já me foi ao bolso em pelo uns 1000€, não sou fã de exageros) e todos os IVA subiram, que maçada não foi, e quem tem valor patrimonial acima de 600k€, coitados como vão sobreviver, epah uma chatice, vamos nos abespinhar quando a esquerda faz alguma coisa, que a direita é genial no que à economia diz respeito
    Bocejo

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    1. Oh, minha querida, está com sono? Venha minha amiga, deite-se aqui um bocadinho a descansar, isso mesmo!, que não é nada bonito uma senhora andar por aí a bocejar dessa forma.

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    2. Minhas boas amigas, vamos dar um passeio junto ao lago...talvez olhar os cisnes vos acalme e o vento na face vos refresque! Vamos ser discretas quanto ao bocejo...

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    3. isso, isso com a sobretaxa em mente e outras 70 medidas que o PSD tomou para agravar a minha vida e da de outros, mas estou mesmo é preocupado com o IMi pah, tenho VP de 600K€ e tenho que pagar algo mais do que pagava, coitada de mim, àh espera se calhar não, coitados dos outros...

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    4. Oh, minha querida, tenha calma, vai ver que isto tudo se compõe e que no fim vamos ficar todos ricos e a pagar imenso IMI. Vai ser super divertido, minha boa amiga!

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    5. Vejo um futuro de riqueza, mas daquela riqueza á seria! Vejo investimento estrangeiro, postos de trabalho. Vejo todo um pais no seu esplendor...e no fim vamos todas agradecer á MM e convida la para um cha! Porque nesse momento saberemos a razao da existencia da esquerda caviar! Amigas, nesse momento quero estar com o meu melhor outfit, ou para deixar MM supé feliz levarei meus all star!

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    6. Minha boa amiga, que ideia tão maravilhosa! Vamos deixar os nossos stilettos de lado e aderir aos all-star imediatamente! Pode ser que nos façam um desconto no IMI!

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    7. All-star isso não é americano feito não sei onde as minhas amigas não estão a ver bem a coisa ainda hoje aquela moça pequena (coitada não apanhou sol) com os olhos azuis, não disse que éramos a direita coca-cola, se vamos de all-star é capaz de ser ainda pior, melhor usarmos os stilletos mas só os made in Portugal, quero dizer fabricados em Portugal, oh meu Deus preciso de ter mais cuidado com as palavras!

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  7. Ai, ai, ai sua marota querida!
    Agora a falar de dinheiro! Coisa feia!
    Esse tema não tem cabimento entre mini sanduiches de pepino e petit fours...
    Vamos antes para o jardim aproveitar este tempo maravilhoso e jogar uma partida de lacrosse!
    Ta ta!

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    1. Minha querida, vamos lá a isso então, já sabe, a minha amiga, que sempre tive esta veia subversiva...

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  8. minha querida, tanta voz à solta

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    1. Oh, minha querida, onde, onde? Fechem as grandes portas que se abrem para o jardim e não as deixem fugir!

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  9. Pipocante Irrelevante Delirante15 de outubro de 2016 às 18:16

    Ide para o campo, que lá é que se está bem.
    Quando aparecem ladrões, não são daqueles de falinhas mansas que usam gravata e fato, mas sim dos abrutalhados que levam a coisa à naifada.
    É todo um outro país

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    1. Oh, meu querido, a sério que essas pessoas existem mesmo? Deve ser extremamente emocionante, essa vida do campo!

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  10. Minha querida Palmier, deixemos os pobrezinhos da tribo Mortágua em paz, ainda que tenhamos de pagar os ramos de oliveira. Eles que só são socialfundamentalistas num mundo de pobres e têm aquela utopia de substituir a porcelana do chá vespertino por plástico ou pirex. O horror minha amiga.

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  11. Vi esta maison e lembrei-me de ti. Toma para te inspirar e calares, por favor.
    Seis andares. Tens mais ou menos? http://www.shootfactory.co.uk/uk-locations/northside-london-sw4/
    Um bom domingo, fofa querida.

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    1. Minha boa amiga, que bom vê-la por aqui! Bem sei que as pessoas que constroem prédios estão coarctadas da sua liberdade de expressão - assim o diz a Constituição da República Portuguesa - ainda para mais se resolverem pronunciar-se sobre medidas dos Governos de Esquerda - caso em que comentem um crime - também ele previsto no Código Penal e com pena de muitos anos de cadeia - mas, minha boa amiga, acontece que, para construir este prédio, andei a poupar - ou a acumular como agora se diz - durante onze anos, onze anos em que podia ter usado o que poupei a brincar na bolsa - parece que dá grandes lucros e se paga poucos impostos-, a viajar para a Polinésia Francesa ou a comprar Ferraris, mas não, veja lá a minha boa amiga, que decidi investir em Portugal, ter novelas com a Câmara Municipal, pagar a empreiteiros portugueses que dão trabalho a trabalhadores também eles portugueses, pagar IVAs e essas coisas que só as pessoas parvas fazem. Mais, minha boa amiga, nesses onze anos em que poupei, também dei trabalho (ou explorei, se preferir) a cento e setenta pessoas, e veja lá que não só lhes paguei ordenados - e não são dos mínimos - sempre a tempo e horas, como lhes paguei a Segurança Social, como paguei IRC, IVA, IRS, Taxas diversas, Retenções na fonte, e essas coisas todas que manda a Lei. E o meu marido, minha boa amiga, fez por sua vez a mesma coisa, pagou ordenados a muita gente e trabalha muitas vezes mais de doze horas por dia, passando muito tempo fora do país, com prejuízo da nossa vida pessoal e familiar. Mas foi a nossa opção. Não me queixo. Por último, minha boa amiga, e só para a tranquilizar, a mansão que tanto a aflige - e tal como já tive oportunidade de dizer várias vezes em diversas caixas de comentários - não vai conter apenas a minha casa… vão ser quatro apartamentos, um deles o meu. Como vê, minha grande querida, as coisas nem sempre são o que parecem…

      E a cara anónima, conte-me, o que fez nos últimos onze anos?

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    2. Muito revelador da mentalidade mesquinha daqueles que neste país inho imaginam uma fogueira por cada indivíduo que tenha alguma coisa.

      Que os ricos pagem a crise. Não lhes interessa que paguemos mais de metade do nosso pecúlio a um estado tentacular que pouco se interessa pelos pobres.

      Eles próprios, cínicos como são, apesar da aparente comiseração do discurso, sonham ainda com a antiga união soviética e com o fim dos ricos. Pouco lhe interessam os pobres, excepto no sentido da sua sociopata utopia do socialismo da pobreza - pedintes mas todos iguais nos mesmos andrajos.

      Diria que a querida anónima terá sido sindicalista da função publica.
      Mas é sabido que, muito esporadicamente, também me engano.

      ---

      e a propósito dos pobres assalariados, uma narrativa real: há umas semanas, em auditoria a uma grande empresa exportadora, passo inesperadamente por um atalho entre unidades de produção, e não é que me deparo com cinco idiotas a criticar indecorosamente a patroa, senhora de setenta anos que dedicou a sua vida à empresa, porque não sei quem teve maior aumento, que é afinal aquilo que preocupa tanta gente, a ofensa por comparação, aqueles pobres sabujos sem coragem que ganham 1200 euros por mês mais prémio anual para operarem empilhadores como loucos.
      garanto que se tivesse sido comigo estariam no olho da rua até ao final do dia.

      Abraço cara Palmier. Há muita gente com os cotovelos mentais todos partidos neste pobre país.

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    3. É curioso que, muitas vezes, fazer aumentos -que devia ser uma coisa boa- se torna num verdadeiro inferno exactamente por isso, porque passa pela avaliação do desempenho de cada um e os bons são mais aumentados que os menos bons e, meu bom amigo, os menos bons nunca, mas nunca, reconhecem as suas falhas...

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    4. Querida e doce Palmier, as pessoas de bem, que acompanham o seu magnifico blog, espaço prazeroso e divertido, sabem de tudo o que teve que narrar á iluminda anónima! A diferença é que nos,as pessoas de bem, mesmo nao tendo igual, ficamos muitissimo felizes com quem tenha! Deve ser por ser feliz pelos outros tambem serem felizes, que a felicidade nunca me faltou!
      Espero e desejo que a Palmier e a sua doce familia sejam muito felizes na sua nova casa! E que sejam muito ricos e tudo e tudo...e que tenham muitas estantes de livros...e que saibam que 99% dos que aqui vaem a este blog "tao boa onda" se divertem e gostam e admiram muito a autora! Aos azedos desejo que sigam a estrada iluminada, nao escolham sempre aquela que nada se ve!
      Vim so expessar o meu sentimento e agora retiro-me com delicadesa e volto á sala do piano que estamos nuns ensaios de Bob Dylan!

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    5. Oh, minha querida, vamos, vamos! Nada como espairecer ao som do Nobel da Literatura!

      <3

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    6. Ah, caro omónino, a União Sobietica, paradigma perfeito, Lembro com emoção o espartano GUM da praça vermelha... Que exemplo de distribuição de riqueza!

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    7. Em resposta ao anónimo fofinho de 16/10, 12:58, digo-lhe o que diz o bêbedo: toda a gente fala do vinho que eu bebo mas ninguém fala dos tombos que dou...
      E perdoe-me a querida Palmy, minha boa amiga, por deixado os salões dos anos cinquenta para adoptar um estilo rude mas já não dá para aguentar tanta inveja mascarada de pretensões igualitárias.

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    8. A resposta anterior vai assinada por ptc.

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