quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Estou contente

Estou contente pelo meu menino-rapaz que aqui há uns dias foi fazer exames para ver se entrava para o 5º ano, numa escola onde não é fácil entrar para o 5º ano. E, no dia do exame, senti-lhe a ansiedade, o medo do desconhecido, a aflição da avaliação. Quando fizeram a chamada, o meu menino-rapaz acusou o toque. O meu bebé-menino que nunca chora e que mete tudo lá para dentro, para o fundo do baú, que passa pelas coisas como se elas nunca o afectassem, chorou. Chorou e disse-me que não queria ir. As lágrimas bailavam-lhe nos olhos e, naquele momento, fraquejou. “Não quero ir, mãe… por favor não me obrigues…” E eu, chorei por dentro e desvalorizei por fora. Então o que era aquilo?! Não era ele um menino tão inteligente? Era só estar com atenção e fazer o melhor que sabia! E ele lá foi, com a sua caneta, o lápis e a borracha e a consciência de que estava nas suas mãos. Nas mãos pequeninas de um menino de nove anos a retorcer o estojo.
E hoje, veio a recompensa. As mãozinhas pequeninas deram conta do recado :)

25 comentários:

  1. :) Parabéns!

    Comigo foi diferente: disseram que eu não iria ser capaz.

    Também não é filho de gente burra, né?! O sarcasmo, a hironia, o sentido critico e o humor hilariante são reflexos de muita inteligencia! :P

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  2. Parabéns ao tu menino-rapaz Palmier :)

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  3. Parabéns, parabéns querida!
    Sei tão bem o que isso é!
    Muitos parabéns da tia para o besnico!

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  4. Parabéns, menino-rapaz! Uma nova aventura começa! :)
    E parabéns à mãe-palmier. Por tudo.

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  5. Que bom :) Muitos parabéns ao menino-rapaz e à sua mãe que lhe ensina a não desistir!

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  6. ooh Palmier, por vezes quase fico em lágrimas de tanto me rir do que é aqui escrito... mas desta vez, elas assomaram mesmo aqui no olho, mas o sorriso que também me arrancaste, conteve-as.

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  7. Sobre isso.

    No Estado, o absurdo não paga imposto?
    por FJV, em 14.02.13

    Caro Paulo Núncio: queria apenas avisar que, se por acaso, algum senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira tentar «fiscalizar-me» à saída de uma loja, um café, um restaurante ou um bordel (quando forem legalizados) com o simpático objectivo de ver se eu pedi factura das despesas realizadas, lhe responderei que, com pena minha pela evidente má criação, terei de lhe pedir para ir tomar no cu, ou, em alternativa, que peça a minha detenção por desobediência. Ele, pobre funcionário, não tem culpa nenhuma; mas se a Autoridade Tributária e Aduaneira quiser cruzar informações sobre a vida dos cidadãos, primeiro que verifique se a C. N. de Proteção de Dados já deu o aval, depois que pague pela informação a quem quiser dá-la.
    (FJV) Ex; secretário de Estado da Cultura

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  8. Raios! Isto era para lá em baixo sobre essa coisa das facturas,
    Para aqui era:
    Os filhos, independentemente dos seus próprios caracteres e personalidade, espelham sempre nas suas accções, o reflexo do comportamento dos pais.
    Muitos parabéns.

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  9. Muitos parabéns! Não sou mãe mas, pelas tuas palavras, consegui perceber toda a emoção e alegria que uma mãe deve sentir pelas conquistas (difíceis) dos filhos! :)

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  10. É um pequeno fantástico, é o que é. Parabéns para ele !

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  11. Muitos parabéns!
    A ambos.
    Confesso que me comovi um bocadinho.
    (só um bocadinho)


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  12. Personalidade Ansiosa! Quando não é em demasia, a ansiedade é boa. Personalidades ansiosas esforçam-se mais! Tens um menino inteligente, parabéns! :)

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  13. Mais um a dar conta do recado... Parabéns à mamã babada, e ao pimpolho!

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  14. Não me parece muito saúdavel pressionar uma criança ao ponto de desatar a chorar antes de fazer um exame. Tem a vida toda para ser pressionado.

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    1. Caro anónimo,
      Pode acreditar que não foi o caso. Acontece que, com 9 anos, as crianças já têm noção da responsabilidade. Para além disso, era o seu primeiro exame (na vida) e passava-se num ambiente estranho (outra escola). Julgo que foi essa a razão que o levou a chorar. Julgo, ainda, que basta a palavra "exame" para os assustar. E isso, podemos agradecer ao Ministério da Educação que achou por bem reintroduzi-los no 4o ano, fazendo com que as escolas passem o ano inteiro a "treinar" os meninos para esse dia. Julgo que isto é pressão suficiente...

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